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a constituição de um modelo associativista familiar como ... - SOBER

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do salário mínimo; 31,25% das famílias têm comprometido <strong>um</strong> percentual entre 26% a34% sob o salário mínimo com o pagamento <strong>de</strong> dívidas. Aliás, este é o percentual máximo<strong>de</strong> endividamento <strong>familiar</strong> indicado por analistas financeiros. Consi<strong>de</strong>rando as duas faixascitadas, observa-se que 43% das famílias estão com <strong>um</strong> bom grau <strong>de</strong> endividamento,consi<strong>de</strong>rando o seu nível <strong>de</strong> renda não ser elevado.Na faixa <strong>de</strong> 35% a 44% <strong>de</strong> comprometimento do salário mínimo com dívidas,temos 6,25% das famílias. Entre 45% a 50%, são 18,75% dos associados. Acima <strong>de</strong> 51% asituação da família passa a ser preocupante, pois certamente ela não conseguirá todo ovalor da sua dívida, em função dos gastos mensais, e passam pagar juros que tornam adívida ainda mais onerosa. Nesta situação tem-se 31,25% das famílias, sendo assimdistribuídas: na faixa <strong>de</strong> 51% a 65% são 12,5% das famílias; entre 66% a 85%, representa6,25% dos associados e acima <strong>de</strong> 90%, <strong>um</strong> alto percentual <strong>de</strong> 12,5% das famílias.As dívidas das <strong>de</strong>zesseis famílias também são apresentadas através <strong>de</strong> <strong>um</strong>a análiseda sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pagamento em forma salarial. Assim, apresentam-se os cálculos <strong>de</strong>quantos salários são necessários para quitar as mesmas em relação aos investimentosrealizados, entre eles: financiamentos <strong>de</strong> casa, motos, financiamentos pessoais paraquitação <strong>de</strong> contas, para pagamento hospitalar, construção e reforma; compra <strong>de</strong>eletrodomésticos e/ou microcomputadores. Verifica-se que 25% das famílias conseguemquitar suas dívidas com valores entre 1,0 a 1,5 salários mínimos; 18,75% com dívidas <strong>um</strong>pouco mais elevadas conseguem quitá-las com valores estipulados entre dois a três saláriosmínimos e meio. Este grupo correspon<strong>de</strong> às famílias que possuem 34% <strong>de</strong> seu saláriocomprometido com o pagamento <strong>de</strong> dívidas e que estão <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> <strong>um</strong> limite seguro, complenas condições <strong>de</strong> quitar as mesmas no curto prazo.Outros 18,75% necessitam <strong>de</strong> 6 a 8 salários; e as situações mais preocupantes37,5% das famílias tem dívidas que vão <strong>de</strong> 14 a 35 salários mínimos. Essas dívidas tomamtal proporção, principalmente, porque geram novos financiamentos para quitação <strong>de</strong>dívidas antigas e o pagamento <strong>de</strong> vol<strong>um</strong>es cada vez maiores <strong>de</strong> juros. Esta última situaçãoexige das famílias <strong>um</strong>a ação imediata, no sentido <strong>de</strong> renegociar as parcelas, tornando-ascompatíveis com a renda <strong>familiar</strong> e o controle orçamentário para evitar novas prestações.Confrontando os dados dos gastos mensais e nível <strong>de</strong> endividamento, percebe-se quemuitas famílias necessitam <strong>de</strong> <strong>um</strong>a fonte <strong>de</strong> renda adicional para manter todos os gastos<strong>familiar</strong>es. Pela análise da renda, percebe-se que o recurso arrecadado através daassociação vem somar <strong>de</strong> maneira relevante na capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pagamento das famílias. Orecebimento máximo mensal <strong>de</strong> R$ 286,00, correspon<strong>de</strong>, praticamente, a 0,5 saláriomensal que aten<strong>de</strong> ao financiamento da dívida, em salário mínimo (tabela 11), <strong>de</strong> 50% dasfamílias associadas.Ainda, neste estudo foram entrevistadas 11 famílias da região, que não participamda associação, ou seja, não recebem a renda do projeto Borboletário, e que possuemdispêndios superiores a sua renda, a fim <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar quanto seria necessário agregar a suarenda, para que as mesmas pu<strong>de</strong>ssem equilibrar o orçamento <strong>familiar</strong>. Obteve-se o seguinteresultado:Campo Gran<strong>de</strong>, 25 a 28 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2009,Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> Economia, Administração e Sociologia Rural16

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