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a constituição de um modelo associativista familiar como ... - SOBER

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pouco confortáveis, sendo que a renda é provida apenas pelos chefes da família. Ainda, noque se refere à geração <strong>de</strong> renda, o projeto constitui para todos <strong>um</strong>a fonte complementar,<strong>um</strong>a vez que nenh<strong>um</strong>a família vive apenas com os recursos do projeto. No entanto,analisando as <strong>de</strong>spesas das mesmas, observa-se que se não houver esta fonte <strong>de</strong> recurso, oganho das famílias serviria apenas para o custeio das <strong>de</strong>spesas mensais, sem permitir queas mesmas fizessem investimentos ou pagassem seus empréstimos.Para famílias que não participam do projeto, o saldo negativo do orçamento<strong>familiar</strong> seria facilmente coberto com 0,5 salário mínimo, valor da renda gerada no projeto.Desta forma, po<strong>de</strong>-se perceber que o recurso recebido do projeto, mesmo sem permitir queas famílias ac<strong>um</strong>ulem capital ou façam poupança, serve para equilibrar o orçamento e darmais dignida<strong>de</strong> aos associados.Além dos ganhos financeiros, outro importante benefício para as famíliasassociadas é a educação ambiental que estão recebendo da equipe coor<strong>de</strong>nadora do projeto,através <strong>de</strong> reuniões, grupos <strong>de</strong> estudo no Borboletário, conhecimento sobre plantas nativasque prepara essa comunida<strong>de</strong> para receber turistas e cuidar ainda mais e melhor do se<strong>um</strong>aior patrimônio que é a vegetação nativa. Observa-se também que <strong>um</strong> novo cenáriocomeça a se <strong>de</strong>senhar neste local, pois praticamente todas as famílias com filhos em ida<strong>de</strong>escolar, mantêm o estudo e não exige que os mesmos comecem a trabalhar ainda jovem,mudando a sua realida<strong>de</strong>. Este trabalho tem resultado positivo, haja vista que a associaçãopreten<strong>de</strong> ampliar, em 2010, o número <strong>de</strong> famílias integrantes da associação. A alternativa<strong>de</strong> associativida<strong>de</strong> colabora para o fortalecimento <strong>de</strong> empreendimentos, à medida que seestrutura para a in<strong>de</strong>pendência, além <strong>de</strong> estimular o grupo para entrada no mercado <strong>de</strong>trabalho e aten<strong>de</strong>r a novas <strong>de</strong>mandas com consciência e lucrativida<strong>de</strong>. Vale ressaltar que aanálise sobre o tema não se esgota, havendo a necessida<strong>de</strong> implantar muitas ações, <strong>como</strong> asque foram sugeridas no <strong>de</strong>correr do estudo e avaliar seu impacto sobre a comunida<strong>de</strong>.6 Referencial BibliográficoALBUQUERQUE, Paulo. Autogestão. In CATTANI, Antonio David (Org). A outraeconomia. Porto Alegre: Veraz Editores, 2003. p. 20-25.BACSFALUSI. J. Asas do Desejo. Disponível emhttp://www.apasfa.org/silvestres/borbo.shtml, publicado em 2008, acessado em 15/02/2010DAVIDOVICH, F. A Propósito da Eco-Urbs 92: a temática urbana na questão ambiental.In: MESQUITA, O. V.; SILVA, S. T. (Coords.). Geografia e questão ambiental. Rio <strong>de</strong>Janeiro: IBGE, 1993FERREIRA.J.C.V. Mato Grosso e seus Municípios. Cuiab-a-MT, Secretaria daEducação, 2001Campo Gran<strong>de</strong>, 25 a 28 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2009,Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> Economia, Administração e Sociologia Rural19

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