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Condutividade hidráulica e outras propriedades ... - Editora DUNAS

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9Teoria e Prática na Engenharia Civil, n.19, p.1-11, Maio, 2012Fig. 14 – Mistura solo + 14% de bentonita nográfico de classificação MCT.A tab. 6 apresenta os parâmetros médios,referentes às <strong>propriedades</strong> tecnológicas da misturasolo + 14% de bentonita, obtidos nos ensaiospropostos pela Metodologia MCT para as duasenergias de compactação estudadas.Tab. 6 – Propriedades tecnológicas da mistura solo+ 14% de bentonita para as energias decompactação estudadas.PropriedadestecnológicasProctorNormalEnergia decompactaçãoProctorIntermediárioSemMini-CBR imersão23 46(%) Comimersão11 22Expansão (%) 2,78 0,25Contração (%) 0,33 0,494. CONCLUSÕESCom a realização desta pesquisa pode-seconcluir que o solo local trata-se de um soloessencialmente arenoso e, consequentemente, nãoplástico(NP). Com o acréscimo no teor de aditivoao solo, observa-se uma tendência de aumento noteor de umidade ótimo até 12% de bentonita. Já atendência de redução no peso específico aparenteseco máximo com o teor de bentonita é observadaaté 10% do aditivo. Tal comportamento eraesperado, visto a textura da mistura vir se tornandogradualmente mais fina com o aumento na adição.Entretanto, para ambos os parâmetros e energias decompactação, houve uma inversão na tendênciapara os maiores teores de bentonita estudados.Através dos ensaios de condutividadehidráulica, constatou-se que, com a crescenteadição de bentonita, houve uma reduçãosignificativa na ordem de grandeza do coeficientede permeabilidade obtido em até 10.000 vezes (de10 -6 a 10 -10 m/s). No teor de 14% de bentonitaconseguiu-se atingir um valor inferior a 10 -9 m/s,indicando a aptidão do material para a construçãode barreiras minerais em obras como aterrossanitários e bacias para contenção de resíduosindustriais. Pode-se verificar, também, que nãoocorreu variação significativa na condutividadehidráulica quando empregada maior energia decompactação.Com a realização da caracterização química dosmateriais, constatou-se que o material original(solo local) é considerado pobre em elementosquímicos trocáveis e moderadamente ácido.Entretanto, com o acréscimo de bentonita, asituação se modifica e a mistura torna-se altamentealcalina, satisfazendo um dos requisitosestabelecidos pela CETESB [12] para materiaisempregados como barreira mineral, e rica emsódio, visto a caracterização sódica do aditivo.A classificação MCT da mistura com 14% deaditivo resultou em solo NS’ (solo decomportamento não-laterítico siltoso). Logo,prevê-se um comportamento equivalente àqueledos solos saprolíticos silto-arenosos. Entretanto,segundo Nogami e Villibor [19], se ricos em areiaquartzosa (como é o caso em questão), ascaracterísticas mecânicas aproximam-se maisàquelas dos solos NA’ (solos arenosos nãolateríticos).De acordo com os critérios propostos porNogami e Villibor [19], as misturas de solo localcom 14% de bentonita, compactadas na energiaequivalente ao Proctor Normal, apresentam índicesMini-CBR que indicam elevada a medianacapacidade de suporte, sem e com imersão,respectivamente. A expansão é de média a elevada,decorrente do comportamento expansivo dabentonita. Entretanto, a contração é consideradabaixa. Esta última propriedade é muito importanteno que se refere ao uso da mistura como barreiramineral, pois a abertura de fissuras por contraçãoresulta em falhas na estanqueidade da barreira.

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