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Manual de processos chave - Socialgest

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Introdução1. ENQUADRAMENTO DA RESPOSTA SOCIAL CRECHEA Creche constitui uma das primeiras experiências da criança num sistema organizado,exterior ao seu círculo familiar, on<strong>de</strong> irá ser integrada e no qual se preten<strong>de</strong> que venha a<strong>de</strong>senvolver <strong>de</strong>terminadas competências e capacida<strong>de</strong>s.Por diferentes motivos inerentes à socieda<strong>de</strong> actual, a família já não consegue realizarsozinha a tarefa <strong>de</strong> educar uma criança, como tradicionalmente acontecia. Numa socieda<strong>de</strong>,on<strong>de</strong> cada vez é maior o número <strong>de</strong> mulheres que trabalham a tempo inteiro, a efectivapartilha das tarefas do universo público e privado convida a que mulheres e homens dividamresponsabilida<strong>de</strong>s em matéria <strong>de</strong> educação dos filhos, competindo ainda, ao Estado e àsocieda<strong>de</strong> civil proporcionar apoio e suporte às famílias.Ao instituir-se legalmente a assistência social à criança como direito <strong>de</strong> cidadania, aConstituição Portuguesa reconhece o status <strong>de</strong> política social, colocando na agenda públicaa necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> directrizes, normas, regras e princípios que <strong>de</strong>vem estruturara sua implementação.Esta preocupação crescente com os primeiros anos <strong>de</strong> vida da criança e com a qualida<strong>de</strong>dos contextos em que esta é enquadrada, é algo que está patente em diferentes socieda<strong>de</strong>sem geral <strong>de</strong>vido, essencialmente, ao reconhecimento da importância <strong>de</strong>sta fase do<strong>de</strong>senvolvimento da criança enquanto indivíduo.Todas as crianças possuem o seu próprio padrão <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento. Apesar <strong>de</strong> diferentesinvestigações terem i<strong>de</strong>ntificado “normas” ou “estádios” <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, bebés ecrianças muito pequenas necessitam que lhes seja dado espaço, tempo e apoio que lhespermita realizar o seu próprio <strong>de</strong>senvolvimento.Todas as crianças são diferentes e utilizam um conjunto <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>s para investigar eapropriar-se do mundo que a ro<strong>de</strong>ia, para comunicar com os outros, para se ajustar àsdiferentes pessoas com as quais vai estabelecendo inter-relações. É no <strong>de</strong>curso dos 3primeiros anos que uma criança vai apren<strong>de</strong>r as principais regras <strong>de</strong> relacionamento com osoutros, a andar a falar e a resolver problemas.É então num contexto relacional que o <strong>de</strong>senvolvimento das crianças muito pequenasocorre. Através da relação com o outro, do que lhe é permitido ou não, das respostas


Introdução• Criar um ambiente flexível e responsivo que possa ser adaptado imediatamente aosinteresses e necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada criança, promovendo o acesso a um leque <strong>de</strong>oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> escolhas e que lhe permita crescer confiante e com iniciativa;• Estabelecer relações que encorajem a criança a participar <strong>de</strong> forma activa. Criançasmuito novas apren<strong>de</strong>m melhor através <strong>de</strong> aprendizagens activas em que seencontrem envolvidas e que possuam significado para elas, pelo que a brincar será omelhor contexto em que estas crianças apren<strong>de</strong>rão;• Procurar conhecer o grupo <strong>de</strong> crianças pelo qual se encontra responsável,apren<strong>de</strong>ndo a observar o seu comportamento e interacções;• Estabelecer uma rotina diária consistente que reforce e valorize a continuida<strong>de</strong>s.Desta forma, as crianças <strong>de</strong>senvolverão um sentimento <strong>de</strong> pertença a um ambienteque po<strong>de</strong>m prever no seu quotidiano;• Dinamizar oportunida<strong>de</strong>s para que a criança possa comunicar os seus sentimentos epensamentos (p.e. através da possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estar sozinha com o adulto <strong>de</strong>referência);• Dispor <strong>de</strong> adultos que estão interessados e envolvidos na prestação dos cuidados àcriança.Em síntese, os objectivos da resposta social Creche visam proporcionar o bem estar e<strong>de</strong>senvolvimento das crianças dos 3 meses aos 3 anos, num clima <strong>de</strong> segurança afectiva efísica, durante o afastamento parcial do seu meio familiar, através <strong>de</strong> um atendimentoindividualizado e da colaboração estreita com a família numa partilha <strong>de</strong> cuidados eresponsabilida<strong>de</strong>s em todo o processo evolutivo das crianças.2 . ENQUADRAMENTO AO MANUAL DOS PROCESSOS-CHAVEA gestão da qualida<strong>de</strong> é, actualmente, um elemento-<strong>chave</strong> <strong>de</strong> qualquer organização, querno sector privado quer no sector público, envolvendo todas os colaboradores daorganização, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do nível hierárquico em que se encontrem.Num cenário <strong>de</strong> crescente competitivida<strong>de</strong> global, rápida inovação tecnológica, alteração <strong>de</strong><strong>processos</strong> e constantes mudanças nos panoramas económico e social, as organizaçõesten<strong>de</strong>m actualmente a procurar a implementação <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> gestão da qualida<strong>de</strong>, tendocomo objectivo principal a melhoria permanente da qualida<strong>de</strong> do serviço prestado e dasustentabilida<strong>de</strong> da própria organização.Um sistema <strong>de</strong> gestão da qualida<strong>de</strong> permite criar o enquadramento certo para a melhoriacontínua, <strong>de</strong> modo a aumentar a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conseguir a satisfação dos clientes,colaboradores, parceiros e outras partes interessadas, transmitindo ainda confiança àorganização e aos seus clientes da sua capacida<strong>de</strong> para fornecer produtos que cumpram <strong>de</strong>forma consistente os respectivos requisitos.


IntroduçãoTendo por base as diferentes tipologias das entida<strong>de</strong>s e organizações que prestam o serviço<strong>de</strong> creche, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do número <strong>de</strong> crianças e da natureza da activida<strong>de</strong>,consi<strong>de</strong>ra-se ao nível do mo<strong>de</strong>lo organizacional a existência dos seguintes serviços:• Administrativos;• Educativos;• Produção alimentar;• Higiene, Segurança e Limpeza.DIRECÇÃOProvedor, Presi<strong>de</strong>nte da Direcção, GerenteDirecção TécnicaResponsávelQualida<strong>de</strong>ServiçosHigiene e LimpezaServiçosProdução AlimentarServiçosEducativosServiçosAdministrativosEducador <strong>de</strong> InfânciaNutricionistaAdministrativoCozinheiroEmpregada <strong>de</strong> LimpezaAjudante <strong>de</strong> AcçãoEducativaAjudante <strong>de</strong> CozinhaQuadro 1 - Mo<strong>de</strong>lo Organizacional Tipo para a Resposta Social CrecheNo que respeita ao quadro <strong>de</strong> pessoal da creche tipo, são i<strong>de</strong>ntificadas as principaiscategorias profissionais, existentes em qualquer tipo <strong>de</strong> organização in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente dadimensão, na medida em que a legislação do sector <strong>de</strong>fine <strong>de</strong> forma objectiva as categorias.Para que uma organização funcione <strong>de</strong> forma eficaz, necessita <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar e gerirnumerosas activida<strong>de</strong>s interligadas.Neste contexto, sendo o âmbito <strong>de</strong> intervenção o sector da acção social, na área da infânciajuventu<strong>de</strong> e em concreto a resposta Creche, o presente <strong>Manual</strong> preten<strong>de</strong> apresentar algunselementos para a implementação <strong>de</strong> um Sistema <strong>de</strong> Gestão da Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acordo com o


Introduçãoestabelecido no Critério 4 – Processos, do Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Avaliação da Qualida<strong>de</strong>.Para <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ste Mo<strong>de</strong>lo, foram i<strong>de</strong>ntificados 7 <strong>processos</strong> <strong>chave</strong> <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong>serviço, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da sua natureza e dimensão:1. Candidatura;2. Admissão;3. Desenvolvimento Individual da Criança;4. Recepção e Entrega diária da Criança;5. Planeamento e Acompanhamento das Activida<strong>de</strong>s;6. Cuidados Pessoais;7. Nutrição e Alimentação.Para cada um <strong>de</strong>stes <strong>processos</strong>-<strong>chave</strong> foram <strong>de</strong>finidos:• Objectivo, campo <strong>de</strong> aplicação, fluxograma das activida<strong>de</strong>s/modo operatório, indicadores,dados <strong>de</strong> entrada e saída e responsabilida<strong>de</strong>s;• Instruções <strong>de</strong> trabalho que <strong>de</strong>screvem as activida<strong>de</strong>s associadas a cada processobaseadas num conjunto <strong>de</strong> boas práticas que se preten<strong>de</strong>m facilitadoras para aimplementação dos respectivos <strong>processos</strong>;• Impressos com o duplo objectivo <strong>de</strong> serem por vezes instrumentos <strong>de</strong> trabalho eregistos das acções realizadas (foram elaborados os consi<strong>de</strong>rados mais relevantes).Para implementação do seu sistema <strong>de</strong> gestão da qualida<strong>de</strong> compete à entida<strong>de</strong> prestadorado serviço, adoptar/a<strong>de</strong>quar o conjunto <strong>de</strong> sugestões aqui apresentadas à missão eobjectivos da organização que gere. Isto não invalida que a organização <strong>de</strong>senvolva o seupróprio sistema documental, recorrendo a outras soluções, tais como:• Definição <strong>de</strong> outros <strong>processos</strong>-<strong>chave</strong> que consi<strong>de</strong>rem mais a<strong>de</strong>quados ao seufuncionamento• Outras instruções <strong>de</strong> trabalho e outros impressos que consi<strong>de</strong>rem mais a<strong>de</strong>quados aoseu funcionamento.In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente das soluções adoptadas, o objectivo final <strong>de</strong> melhorar os serviços <strong>de</strong>staresposta social <strong>de</strong>ve estar presente na <strong>de</strong>finição do sistema <strong>de</strong> gestão da qualida<strong>de</strong> aimplementar.


<strong>Manual</strong> dos Processos-ChaveApresentação Global da DocumentaçãoPROCESSOS-CHAVE INSTRUÇÕES DE TRABALHO IMPRESSOSIT01.PC01AtendimentoIMP01.IT01.PC01Informação disponibilizada àsfamíliasIMP02.IT01.PC01Ficha <strong>de</strong> inscrição (Parte A, B e C)PC01CANDIDATURAIT02.PC01Selecção e Priorização dasCandidaturasIMP03.IT02.PC01Carta <strong>de</strong> aceitação da inscriçãoIMP04.IT02.PC01Carta <strong>de</strong> não aceitaçãoda inscriçãoIMP05.PC01Lista <strong>de</strong> esperaIT01.PC02Contrato e Processo Individualda CriançaPC02ADMISSÃOIT02.PC02Entrevista <strong>de</strong> DiagnósticoIMP01.IT02.PC02Ficha <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> DiagnósticoIT03.PC02Programa <strong>de</strong> Acolhimento InicialIMP02.IT03.PC02Lista <strong>de</strong> pertences da criançaIMP03.IT03.PC02Programa e acolhimento inicialPC03PLANO DEDESENVOLVIMENTOINDIVIDUALIT01.PC03Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento IndividualIMP01.IT01.PC03Plano <strong>de</strong> DesenvolvimentoIndividual da CriançaIMP02.IT01.PC03Avaliação do Plano <strong>de</strong>Desenvolvimento IndividualPC04RECEPÇÃO E ENTREGADIÁRIA DA CRIANÇAIMP01.PC04Registo das entradas noestabelecimentoIMP02.PC04Registo das saídas doestabelecimento


<strong>Manual</strong> dos Processos-ChaveApresentação Global da DocumentaçãoPROCESSOS-CHAVE INSTRUÇÃO DE TRABALHO IMPRESSOSIMP01.IT01.PC05Projecto PedagógicoPC05PLANEAMENTO EACOMPANHAMENTODAS ACTIVIDADESIT01.PC05Projecto PedagógicoIMP02.IT01.PC05Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> SalaIMP03.IT01.PC05Relatório <strong>de</strong> Avaliação do ProjectoPedagógicoIT01.PC06Cuidados <strong>de</strong> higienePC06CUIDADOS PESSOAISIT02.PC06Cuidados <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>IT03.PC06Apoio na alimentaçãoIT04.PC06Momentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scansoIT01.PC07Elaboração da EmentaPC07NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃOIT02.PC07Recepção, Armazenamento eConservação dos produtos alimentaresIT03.PC07Preparação e confecção dos alimentosIMP01.IT02.PC07Controlo <strong>de</strong> recepção <strong>de</strong> matériasprimasIMP02.IT02.PC07Controlo da valida<strong>de</strong> dos produtosMP03.IT03.PC07Registo <strong>de</strong> equipamentoentregue/recebidoIMP04.IT03.PC07Controlo <strong>de</strong> óleos <strong>de</strong> frituraIT04.PC07Distribuição das refeiçõesIMP05.IT04.PC07Recolha <strong>de</strong> amostras testemunha


PC01.DocumentaçãoIT01.PC01AtendimentoIMP01.IT01.PC01Informação disponibilizada àsfamíliasIMP02.IT01.PC01Ficha <strong>de</strong> inscrição (Parte A, B e C)PC01CANDIDATURAIT02.PC01Selecção e Priorização dasCandidaturasIMP03.IT02.PC01Carta <strong>de</strong> aceitação da inscriçãoIMP04.IT02.PC01Carta <strong>de</strong> não aceitaçãoda inscriçãoIMP05.PC01Lista <strong>de</strong> espera


PC01 Candidatura


PC01. Processo <strong>de</strong> CandidaturaPC01Processo <strong>de</strong> Candidaturaelaborado:data:aprovado:data:1. OBJECTIVOEstabelecer regras gerais para as activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> atendimento, análise e selecção dascandidaturas e gestão da lista <strong>de</strong> espera das crianças candidatas à frequência dacreche.2. CAMPO DE APLICAÇÃOAplica-se a todos aos colaboradores que <strong>de</strong>sempenham funções nos serviçosresponsáveis pelas candidaturas/renovações <strong>de</strong> inscrição na creche - atendimento,análise, selecção e priorização e gestão da lista <strong>de</strong> espera.3. INDICADORES DO PROCESSOSão ferramentas essenciais para medir o <strong>de</strong>sempenho dos Processos.A monitorização do processo será realizada através do controlo dos indicadores que <strong>de</strong>vemser <strong>de</strong>finidos pela Direcção do estabelecimento, em função do mo<strong>de</strong>lo organizacional e osobjectivos estratégicos da instituição.Os indicadores apresentados na matriz do processo são exemplos possíveis.2


Processo <strong>de</strong> Candidatura .PC014. MODO OPERATÓRIOInício1.Recepção do clienteAtendimento1. Recepção do ClienteA família e a criança são recebidas pelo responsável <strong>de</strong> atendimento (RA):• O atendimento é sequencial por or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> chegada;• A família e a criança são encaminhadas para um espaço <strong>de</strong> espera on<strong>de</strong>estão afixados os documentos previstos no ponto 1 da instrução <strong>de</strong>trabalho IT01.PC01- Atendimento.2. Prestação da InformaçãoNo atendimento das famílias são prestadas informações sobre ofuncionamento da Creche e que constam no ponto 2 da instrução <strong>de</strong>trabalho IT01.PC01- Atendimento.2.Prestação da informação3. Visita às InstalaçõesQuando solicitado, é proporcionada à família e criança uma visita geral àsinstalações do estabelecimento, sem perturbar o regular funcionamento domesmo, cumprindo as normas <strong>de</strong> higiene e segurança dos diferentesespaços.3.Visita às instalações4. Recepção e análise do pedido <strong>de</strong> inscrição/renovaçãoA inscrição da criança po<strong>de</strong> ocorrer em qualquer momento do ano.A recepção e análise do pedido <strong>de</strong> inscrição/renovação efectuada <strong>de</strong>acordo com o estabelecido no ponto 3 instrução <strong>de</strong> trabalho IT01.PC01-Atendimento.4.Recepção e análise dopedido <strong>de</strong> inscrição/renovaçãoSelecção e priorização das candidaturas5. Avaliação inicial dos requisitosÉ realizada uma primeira selecção dos candidatos (triagem administrativa)<strong>de</strong> acordo com os critérios <strong>de</strong> Selecção e Priorização <strong>de</strong> Candidaturasestabelecidos internamente no ponto 1 da instrução <strong>de</strong> trabalho IT02.PC02- Selecção e Priorização <strong>de</strong> Candidaturas.5.Avaliação inicial dosrequisitos6.Informação da <strong>de</strong>cisãoA6. Informação da <strong>de</strong>cisãoApós a avaliação inicial dos requisitos é verificado o número <strong>de</strong> vagasexistentes.• SE a criança for seleccionada e:• SE existir vaga, o RA informa a família utilizando para o efeito oimpresso IMP03.IT01.PC01 – Carta <strong>de</strong> aceitação <strong>de</strong> Inscrição on<strong>de</strong>consta a data da Entrevista <strong>de</strong> Pré-Diagnóstico e os documentos aapresentar (Cópia do boletim <strong>de</strong> nascimento, cópia do boletim <strong>de</strong>vacinas, <strong>de</strong>claração médica <strong>de</strong> como a criança po<strong>de</strong> frequentar oestabelecimento) e proce<strong>de</strong> tal como estabelecido em 7.• SE não existir vaga é inscrita na lista <strong>de</strong> espera tal como estabelecidoem 9.• SE a criança não for seleccionada a família é informada sendo utilizadopara o efeito o impresso IMP04.IT01.PC01 – Carta <strong>de</strong> não-aceitação <strong>de</strong>Inscrição.As famílias das crianças seleccionadas são informadas da situação <strong>de</strong>selecção, no prazo máximo <strong>de</strong> 30 dias após termino do período <strong>de</strong>inscrição.3


PC01. Processo <strong>de</strong> CandidaturaA7. Entrevista <strong>de</strong> Pré-DiagnósticoAo(s) candidato(s) seleccionado(s) é realizada uma entrevista com oobjectivo <strong>de</strong> fazer o levantamento das suas necessida<strong>de</strong>s e expectativasÉseleccionado?da(s) família(s), <strong>de</strong> acordo com o estabelecido no ponto 2 da instrução <strong>de</strong>trabalho IT02.PC02 - Selecção e Priorização <strong>de</strong> Candidaturas.8. Apresentação da criança ao futuro educador <strong>de</strong> infância, equipa <strong>de</strong>sala e futuro espaço:10.Gestão da Lista<strong>de</strong> esperaSimÀ família e à criança seleccionada, são apresentados os colaboradores queirão permanecer mais tempo com elas, nomeadamente o educador <strong>de</strong>infância responsável pela sala e respectivo pessoal auxiliar.É sempre facultado à família e sua criança o acesso ao estabelecimento,com especial incidência às áreas que serão frequentadas pela criança.9.Integração/ actualização naLista <strong>de</strong> EsperaNãoExiste vaga?• SE existe acordo entre o estabelecimento e a família na admissão, estaé informada <strong>de</strong> que é permitido à criança frequentar o estabelecimentopor um período experimental e proce<strong>de</strong> como em 11.• SE a criança não é admitida, a ficha <strong>de</strong> inscrição é arquivada na áreaadministrativa por um período mínimo <strong>de</strong> um ano.Sim9. Integração/actualização da lista <strong>de</strong> esperaAs crianças que satisfazem as condições <strong>de</strong> selecção e priorização maspara as quais não existe vaga (avaliada em função da ida<strong>de</strong>), são inscritas7.Entrevista <strong>de</strong> Pré--Diagnósticono estabelecimento através do preenchimento do impresso IMP05.PC01 –Lista <strong>de</strong> espera.A inscrição da criança na lista respeita a pontuação obtida na avaliaçãodos critérios <strong>de</strong> selecção e priorização.O responsável pelo atendimento informa a família da integração da criança8.Apresentação da criança aoeducador <strong>de</strong> infância, equipa<strong>de</strong> sala e futuro espaçona lista.Gestão da lista <strong>de</strong> espera10. Gestão da lista <strong>de</strong> esperaNão• Informação à familiaO responsável pela gestão da lista <strong>de</strong> espera informa a famíliaperiodicamente (no mínimo semestralmente), ou sempre que solicitado,da posição da criança na lista.Existe acordo <strong>de</strong>admissão?• Retirada da lista <strong>de</strong> esperaQuando a família informa que não está interessada nainscrição/manutenção da criança na lista, o estabelecimento arquiva oprocesso na área administrativa por um período mínimo <strong>de</strong> um ano eactualiza a lista <strong>de</strong> espera.NãoSim• Gestão das vagasQuando a família comunica que foram alteradas as condições em que foiinicialmente seleccionado proce<strong>de</strong>-se à avaliação dos requisitos tal com11.Envio do processo para oresponsável pela admissãoestabelecido em 5.Quando existe uma vaga, o responsável pela gestão da lista selecciona acriança (a primeira da lista para uma <strong>de</strong>terminada ida<strong>de</strong>) e informa a família.• SE a família está interessada proce<strong>de</strong>-se à entrevista <strong>de</strong> pré-diagnósticotal como estabelecido em 7.12.Arquivo• SE não está interessada arquiva-se o processo na área administrativapor um período mínimo <strong>de</strong> um ano e actualiza a lista <strong>de</strong> espera.11. Envio do processo <strong>de</strong> candidatura para o responsável pelaadmissãoO responsável do atendimento envia o processo <strong>de</strong> candidatura para oFimresponsável da admissão12. Arquivo4


Processo <strong>de</strong> Candidatura .PC01Entrada(Input)• Capacida<strong>de</strong> do estabelecimento para o período em questão (Número <strong>de</strong> vagas disponíveisface ao número <strong>de</strong> renovações)• Critérios <strong>de</strong> selecção dos candidatos• Lista <strong>de</strong> Espera• Renovações <strong>de</strong> inscrição• Necessida<strong>de</strong>s e expectativas das famílias/crianças• Legislação aplicávelActivida<strong>de</strong>sResponsáveisDoc. ReferênciaD DT CP AD AJ Instruções <strong>de</strong> trabalho ImpressosAtendimento•• IT01.PC01 –Atendimento• Informação disponibilizada aocliente (IMP01.IT01.PC01)• Ficha <strong>de</strong> Inscrição - Parte A eC (IMP02.IT01.PC01)Selecção ePriorização dasCandidaturas• • • • •• IT02.PC01 – Selecçãoe priorização dascandidaturas• Carta <strong>de</strong> aceitação dainscrição (IMP03.IT02.PC01)• Carta <strong>de</strong> não aceitação dainscrição (IMP04.IT02.PC01)• Ficha <strong>de</strong> inscrição - Parte B eC (IMP02.IT01.PC01)Gestão da Lista <strong>de</strong>Esperal• • •• Lista <strong>de</strong> espera (IMP05.PC01)Saída(Output)• Nº <strong>de</strong> crianças a<strong>de</strong>quado à capacida<strong>de</strong> e vocação do Estabelecimento• Gestão <strong>de</strong> Lista <strong>de</strong> Espera• Necessida<strong>de</strong>s e expectativas das famílias/crianças satisfeitas• Cumprimento da legislaçãoIndicadores• % <strong>de</strong> respostas a pedidos <strong>de</strong> candidatura analizados acima <strong>de</strong> 30 dias (número <strong>de</strong> respostasa pedidos <strong>de</strong> candidaturas analisados acima <strong>de</strong> 30 dias/número total <strong>de</strong> candidaturas);• % <strong>de</strong> inscrições aceites (número <strong>de</strong> pedidos <strong>de</strong> inscrição/número <strong>de</strong> inscrições aceites);• número <strong>de</strong> crianças em lista <strong>de</strong> espera crianças admitidas);• % <strong>de</strong> reclamações relativas ao processo selecção e priorização das candidaturas (número<strong>de</strong> reclamações relativas ao processo <strong>de</strong> selecção e priorização/número total <strong>de</strong>reclamações).Gestor do processoDirecção Técnica● Gestor do processo / ● Intervenientes no processo / D - Director / DT - Director Técnico / CP - Coord. Pedagógico / AD - Administrativo / AJ - Auxiliar <strong>de</strong> Acção Educativa5


PC01. Processo <strong>de</strong> CandidaturaIT01.PC01Instrução <strong>de</strong> Trabalho –Atendimentoelaborado:data:aprovado:data:1. DOCUMENTAÇÃO A AFIXAR NA RECEPÇÃO DOS CLIENTES• Cópia do alvará <strong>de</strong> licenciamento ou da autorização provisória <strong>de</strong> funcionamento (casose trate <strong>de</strong> um estabelecimento privado lucrativo);• Mapa das ementas;• Regulamento interno do estabelecimento;• Declaração <strong>de</strong> remunerações emitida pela Segurança Social, mapa do pessoal,respectivos horários e mapa <strong>de</strong> férias;• Nome do director(a) técnico(a) do estabelecimento;• Horário <strong>de</strong> funcionamento do estabelecimento;• Informação sobre a existência <strong>de</strong> livro <strong>de</strong> reclamações.2. PRESTAÇÃO DA INFORMAÇÃO2.1 Contacto presencial2.1.1 Novas inscriçõesA informação e documentos disponibilizados ou dados a conhecer pelo responsável peloatendimento (RA) são:• Regulamento Interno:Informar dos Critérios <strong>de</strong> Admissão e Priorização das candidaturas e da gestão da lista<strong>de</strong> espera. A informação prestada segue o previsto na instrução <strong>de</strong> trabalho IT02.PC01 –Selecção e Priorização das candidaturas e no modo operatório do processo PC01,candidatura;• Projecto Educativo:Informar da existência <strong>de</strong> um plano que norteia a intervenção e acompanhamento dacriança;6


Processo <strong>de</strong> Candidatura .PC01IT01.PC01 / Instruções <strong>de</strong> trabalho – Atendimento• Seguro escolarInformar valor e abrangência;• Confi<strong>de</strong>ncialida<strong>de</strong> das informações;• Período <strong>de</strong> inscrição e admissão das crianças;• Encargos da família:• Estabelecimentos da re<strong>de</strong> solidária e pública: existência <strong>de</strong> fórmula <strong>de</strong> cálculo dacomparticipação da família, conforme Legislação;• Para os estabelecimentos da re<strong>de</strong> privada lucrativa: informar sobre o valor damensalida<strong>de</strong>.• Existência <strong>de</strong> lista <strong>de</strong> espera;• Formas <strong>de</strong> pagamento da mensalida<strong>de</strong>;• Valor da inscrição e do seguro escolar;• Boletim informativo do estabelecimento (quando aplicável): Horários <strong>de</strong> funcionamentoe período <strong>de</strong> férias e <strong>de</strong> encerramento;• Activida<strong>de</strong>s complementares, serviços prestados e respectivo preçário.Neste primeiro contacto com a família e sua criança, o RA disponibiliza o impressoIMP02.IT01.PC01 - Ficha <strong>de</strong> Inscrição – Parte A, dando as informações para o seupreenchimento, e referindo a documentação necessária para formalizar a inscrição dacriança no estabelecimento:• Estabelecimentos da re<strong>de</strong> solidária e pública:• Cópia dos encargos com a habitação;• Cópia da <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> IRS e respectivo comprovativo <strong>de</strong>• Liquidação;• Cópia dos vencimentos dos Familiares.2.1.2 - Renovação <strong>de</strong> inscriçãoO RA disponibiliza o impresso IMP02.IT01.PC01 - Ficha <strong>de</strong> Inscrição – Parte C, terceiraparte da ficha <strong>de</strong> inscrição que diz respeito à actualização dos dados fornecidos na ficha <strong>de</strong>inscrição - Parte A.2.2 - Contacto telefónico2.2.1 Novas inscriçõesA família e sua criança são informadas da existência <strong>de</strong>:• Critérios <strong>de</strong> admissão e priorização;• Encargos da família e a existência fórmula <strong>de</strong> cálculo;• Vagas e regras na gestão da Lista <strong>de</strong> Espera;• Ficha <strong>de</strong> inscrição e <strong>de</strong> documentação a apresentar no acto da inscrição da criança,informando a família da vantagem <strong>de</strong> uma visita ao estabelecimento para conhecer omodo <strong>de</strong> funcionamento do mesmo;• Período <strong>de</strong> inscrição e admissão das crianças.7


PC01. Processo <strong>de</strong> CandidaturaInstruções <strong>de</strong> trabalho – Atendimento / IT01.PC012.2.2 Renovação <strong>de</strong> inscriçãoTendo já a família conhecimento do funcionamento da instituição, a informação a prestarpo<strong>de</strong> ser simplificada, tendo fundamentalmente em conta as novas situações.3. RECEPÇÃO E ANÁLISE DO PEDIDO DE INSCRIÇÃO:3.1 Novas inscriçõesNa recepção do pedido <strong>de</strong> inscrição, o RA <strong>de</strong>ve verificar se o impresso IMP02.IT01.PC01Ficha <strong>de</strong> Inscrição – Parte A se encontra <strong>de</strong>vidamente preenchido e se tem em anexo osdocumentos necessários à inscrição:• Caso a Ficha <strong>de</strong> Inscrição não se encontre <strong>de</strong>vidamente preenchida, o responsável peloatendimento <strong>de</strong>ve ajudar a família no seu preenchimento;• Caso a documentação não se encontre toda em anexo, o RA recepciona a ficha <strong>de</strong>inscrição, mantendo-a pen<strong>de</strong>nte até à recepção total dos documentos necessários àselecção e priorização das candidaturas.Após recepção <strong>de</strong> todos os elementos solicitados, é atribuída à Ficha <strong>de</strong> Inscrição o númeroprovisório <strong>de</strong> entrada, sequencial por or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> chegada (número provisório do ProcessoIndividual da Criança).O RA entrega à família um comprovativo em como foi recepcionado um pedido <strong>de</strong> inscrição,i<strong>de</strong>ntificando a data e o colaborador do estabelecimento que realizou a recepção da Ficha<strong>de</strong> Inscrição – Parte A.A família é informada <strong>de</strong> que o seu pedido vai ser analisado pela direcção técnica e queserá contactada, no prazo máximo <strong>de</strong> 30 dias úteis após terminar o período <strong>de</strong> inscrição,para informação da <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> selecção e priorização das candidaturas.3.2 Renovação <strong>de</strong> inscriçãoO RA verifica se os dados constantes no impresso IMP02.IT01.PC01 - Ficha <strong>de</strong> Inscrição –Parte C estão actualizados, e verifica se tem em anexo os documentos necessários para aactualização da comparticipação familiar/mensalida<strong>de</strong>.É mantido o número <strong>de</strong> inscrição atribuído na admissão da criança (número <strong>de</strong>finitivo doProcesso Individual da Criança).É entregue o recibo a comprovar a entrega da renovação <strong>de</strong> inscrição.8


Processo <strong>de</strong> Candidatura .PC01IT02.PC01Instrução <strong>de</strong> Trabalho –Selecção e Priorização das Candidaturaselaborado:data:aprovado:data:1.AVALIAÇÃO INICIAL DOS REQUISITOSPara realizar a primeira selecção e priorização das candidaturas (triagem administrativa) énecessário ter em conta:• Análise aos dados inscritos na Ficha <strong>de</strong> Inscrição – Parte A (IMP02.IT01.PC01) edocumentos anexos;• Capacida<strong>de</strong> do estabelecimento (número <strong>de</strong> vagas disponível, em função da ida<strong>de</strong>);• Critérios <strong>de</strong> selecção e priorização das candidaturas:• Para os estabelecimentos da re<strong>de</strong> pública e solidária, fazem parte dos critérios <strong>de</strong>priorida<strong>de</strong> os exigidos no enquadramento jurídico em vigor, nomeadamente:• Ida<strong>de</strong>;• Agregados <strong>de</strong> mais fracos recursos económicos;• Crianças em situação <strong>de</strong> risco. Por criança em risco enten<strong>de</strong>-se a criança que,pelas suas características psicológicas, biológicas e/ou pelas características da suafamília e do meio envolvente, está sujeita a elevadas probabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> vir a sofrer<strong>de</strong> omissões e privações que comprometam a satisfação das suas necessida<strong>de</strong>sbásicas <strong>de</strong> natureza material ou afectiva, comprometendo assim o seu processo <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento e <strong>de</strong> crescimento po<strong>de</strong> estar condicionado ao ponto <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminarum atraso <strong>de</strong> maior ou menor amplitu<strong>de</strong>;• Ausência ou indisponibilida<strong>de</strong> dos pais em assegurar aos filhos os cuidadosnecessários;• Crianças <strong>de</strong> famílias monoparentais ou famílias numerosas;• Crianças com irmãos a frequentarem o estabelecimento;• Crianças cujos pais trabalhem na área do estabelecimento;• Crianças órfãs <strong>de</strong> pais bombeiros;• Crianças com necessida<strong>de</strong>s educativas especiais;9


PC01. Processo <strong>de</strong> CandidaturaInstruções <strong>de</strong> trabalho – Selecção e priorização das candidaturas / IT02.PC01• Outros <strong>de</strong>finidos directamente pela Direcção (p.e. data <strong>de</strong> inscrição; criançasencaminhadas pela Segurança Social).Os estabelecimentos da re<strong>de</strong> privada lucrativa, para além da ida<strong>de</strong> da criança, po<strong>de</strong>madoptar os critérios <strong>de</strong> selecção e priorização estabelecidos para os estabelecimentosnão lucrativos.• Definição dos pesos a atribuir a cada um dos critérios <strong>de</strong> forma a estabelecer umapriorização das inscrições e das situações em lista <strong>de</strong> espera;• Lista <strong>de</strong> espera.• Capacida<strong>de</strong> do estabelecimento em dar resposta às necessida<strong>de</strong>s e expectativas dacriança e sua família.Para uma melhor apreciação da Candidatura e, sempre que necessário, são realizadoscontactos com a família para obtenção <strong>de</strong> esclarecimentos sobre os dados facultados naFicha <strong>de</strong> Inscrição – Parte A.O responsável por realizar a apreciação das candidaturas <strong>de</strong>ve pon<strong>de</strong>rar os critérios <strong>de</strong>selecção e priorização, bem como registar a respectiva pontuação alcançada por cadacandidatura no local próprio da Ficha <strong>de</strong> Inscrição – Parte A.102. ENTREVISTA DE PRÉ-DIAGNÓSTICOA entrevista entre o responsável por esta activida<strong>de</strong> do processo <strong>de</strong> candidatura e asfamílias seleccionadas para esta fase do processo <strong>de</strong> selecção e priorização, <strong>de</strong>corre numespaço específico que garante a privacida<strong>de</strong> e confi<strong>de</strong>ncialida<strong>de</strong> da informaçãodisponibilizada.Esta entrevista tem como principal objectivo:• Clarificar/aprofundar as informações facultadas no preenchimento da Ficha <strong>de</strong>Inscrição – Parte A;• Efectuar o levantamento das necessida<strong>de</strong>s da criança e expectativas das famílias,para avaliar se o estabelecimento tem capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> as satisfazer;• Esclarecer eventuais dúvidas das famílias nos passos seguintes do processo <strong>de</strong>admissão;• Recepcionar a documentação necessária ao processo <strong>de</strong> admissão:• Cópia do boletim <strong>de</strong> nascimento;• Cópia do boletim <strong>de</strong> vacinas;• Declaração médica <strong>de</strong> como a criança po<strong>de</strong> frequentar o estabelecimento.A família é informada dos encargos que po<strong>de</strong>rá vir a ter, caso a criança seja admitida:• Estabelecimentos da re<strong>de</strong> pública: fórmula <strong>de</strong> cálculo da comparticipação familiar <strong>de</strong>acordo com a legislação em vigor.• Estabelecimentos da re<strong>de</strong> solidária: po<strong>de</strong>rão aplicar o mesmo sistema da re<strong>de</strong> pública.• Estabelecimentos da re<strong>de</strong> privada lucrativa: mensalida<strong>de</strong> e respectivos serviços nelaintegrados.São esclarecidas as eventuais dúvidas sobre o regulamento interno junto das famílias.As informações a obter são <strong>de</strong>vidamente registadas no impresso IMP01.IT01.PC01 - Ficha<strong>de</strong> Inscrição – Parte B.No caso <strong>de</strong> se tratar <strong>de</strong> uma renovação <strong>de</strong> inscrição, o responsável disponibiliza o impressoIMP02.IT01.PC01- Ficha <strong>de</strong> Inscrição - Parte C.


IMP01.IT01.PC01Atendimento – Prestação <strong>de</strong> informaçãoI<strong>de</strong>ntificação do EstabelecimentoInformação a disponibilizarInformaçãodisponibilizadaDocumentodisponibilizadoRegulamento InternoCritérios <strong>de</strong> Admissão e PriorizaçãoProjecto Educativo e PedagógicoEncargos da FamíliaComparticipação Familiar / Mensalida<strong>de</strong>Activida<strong>de</strong>s, serviços prestados e preçárioSeguroBoletim informativoRegras <strong>de</strong> Gestão da Lista <strong>de</strong> EsperaHorário <strong>de</strong> funcionamentoPeríodos <strong>de</strong> encerramento e <strong>de</strong> fériasFicha <strong>de</strong> Inscrição e respectiva documentaçãoPeríodo <strong>de</strong> inscriçãoConfi<strong>de</strong>ncialida<strong>de</strong> da InformaçãoNota: Assinala com X a situação verificadaData:I<strong>de</strong>ntificação da Criança:


IMP02.IT01.PC01 / pág. 1 <strong>de</strong> 9Ficha <strong>de</strong> inscriçãoI<strong>de</strong>ntificação do EstabelecimentoData <strong>de</strong> Entrada:Nº <strong>de</strong> Inscrição Provisório:Ponto <strong>de</strong> Situação da Inscrição:Ponto <strong>de</strong> Situação● Admitida● Não admitida mas interessada em ingressar (lista <strong>de</strong> espera)● Não admitida e anulada incrição pela família● Não admitida e anulada incrição por não respeitar requisitosNº PI:Sala:A.DADOS A PREENCHER PARA A INSCRIÇÃO DA CRIANÇA NO ESTABELECIMENTODados <strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntificação da CriançaNome:Nome porque é tratado:Data <strong>de</strong> Nascimento: Ida<strong>de</strong>: Anos MesesMorada:Código Postal:Localida<strong>de</strong>:Telefone:Grupo Sanguínio:(Facultativo)RHFiliaçãoNome da Mãe:Profissão: Local <strong>de</strong> Emprego: TelefoneMorada:Código Postal:Localida<strong>de</strong>:Telefone: Telemóvel: Ida<strong>de</strong>: AnosNome do Pai:Profissão: Local <strong>de</strong> Emprego: TelefoneMorada:Código Postal:Localida<strong>de</strong>:Telefone: Telemóvel: Ida<strong>de</strong>: AnosIrmãos a Frequentar o Estabelecimento:Irmãos no Estabelecimento● Sim● NãoSe sim, qual a resposta:Criança familiar <strong>de</strong> Bombeiro Voluntário:familiar <strong>de</strong> Bombeiro Voluntário:● Sim● NãoCriança que necessita <strong>de</strong> algum apoio especial:necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apoio especial● Sim● NãoEspecifique


¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤IMP02.IT01.PC01 – Ficha <strong>de</strong> inscrição / pág. 2 <strong>de</strong> 9Composição do Agregado Familiar(I<strong>de</strong>ntificação das pessoas que resi<strong>de</strong>m com a criança habitualmente)Nome Parentesco Ida<strong>de</strong> ProfissãoRendimento Mensal Líquido(Aplicável a estabelecimentos da re<strong>de</strong>solidária e da re<strong>de</strong> pública)Sub-TotalOutros rendimentosTotalLocal <strong>de</strong> residência do Agregado FamiliarAgregado Familiar Beneficiário <strong>de</strong> RSI(Aplicável a estabelecimentos da re<strong>de</strong> solidária e da re<strong>de</strong> pública)● Sim● NãoDados do Agregado Familiar(Aplicável a estabelecimentos da re<strong>de</strong> solidária e da re<strong>de</strong> pública)Tipo <strong>de</strong> HabitaçãoProprieda<strong>de</strong>Encargos:Habitação:● Vivenda● Andar● Própria● AlugadaSaú<strong>de</strong>:Educação:● Parte da casaTransportes:● Quarto● BarracaOutros: (p.e. Água, Luz)Total:Visita às InstalaçõesVisita às Instalações● Sim● Não, família assim o enten<strong>de</strong>u● Não, estabelecimento não tinha disponibilida<strong>de</strong>Data <strong>de</strong> Inscrição:Pela Família: (VER NOTA 1) Pelo Estabelecimento:B.I. nº:Emitido em:A. I. <strong>de</strong>:


IMP02.IT01.PC01 – Ficha <strong>de</strong> inscrição / pág. 3 <strong>de</strong> 9Síntese relativamente aos critérios <strong>de</strong> selecção e priorização:Dados a preencher pelo estabelecimento - na re<strong>de</strong> solidária e pública - na selecção e priorização das candidatuas por forma a i<strong>de</strong>ntificar os candidatospara a entrevista inicialCritérios <strong>de</strong> selecção e priorizaçãoPon<strong>de</strong>ração:Pontuação: Ida<strong>de</strong> da criança Baixos recursos económicos do agregado familiar Criança em situação <strong>de</strong> risco Ausência ou indisponibilida<strong>de</strong> dos pais em assegurar cuidados básicos Família monoparental ou numerosa Irmãos a frequentar estabelecimento Pais a trabalhar na área do estabelecimento Pais Bombeiros Voluntários e já falecidos Criança com Necessida<strong>de</strong>s Educativas Especiais Situação encaminhada pelos Serviços da Segurança Social OutrosApreciação Final da candidatura● Cumpre os critérios e está <strong>de</strong>ntro do limite <strong>de</strong> vagas do estabelecimentoData da Entrevista <strong>de</strong> Pré-Diagnóstico:● Cumpre critérios mas não está <strong>de</strong>ntro do limite <strong>de</strong> vagas do estabelecimentoLista <strong>de</strong> Espera:● Não cumpre os critériosEncerramento do Processo:Nota 1:1. A assinatura da presente ficha <strong>de</strong> inscrição implica o conhecimento e concordância prévia com as normas e regulamento interno doestabelecimento.2. Junto da ficha <strong>de</strong> inscrição, colocar os seguintes documentos: caso se trate <strong>de</strong> um estabelecimento da re<strong>de</strong> pública ou solidária, <strong>de</strong>ve serapresentado cópia dos encargos com a habitação; cópia da <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> IRS e respectivo comprovativo <strong>de</strong> liquidação; cópia dos recibos <strong>de</strong>vencimento dos familiares.3. Todas as informações disponibilizadas nesta ficha são confi<strong>de</strong>nciais, não po<strong>de</strong>ndo ser utilizadas sem a autorizaçãoprévia da famíliaArquivar área administrativaA entregar aquando da inscrição <strong>de</strong> novos candidatos


IMP02.IT01.PC01 – Ficha <strong>de</strong> inscrição / pág. 4 <strong>de</strong> 9B.DADOS A PREENCHER NA ENTREVISTA DE PRÉ-DIAGNÓSTICOData da Entrevista Pré-Diagnóstico:Nº <strong>de</strong> Inscrição:Nº <strong>de</strong> Processo Individual:(A atribuir caso se verifique a admissão)• Outros elementos relativos à criançaCriança a cargo <strong>de</strong>:● Pais● Pai● Mãe● OutrosSe está a cargo <strong>de</strong> outra pessoa:Motivo:I<strong>de</strong>ntificação da pessoa a quem a criança está a cargo (quando não os pais):Nome:Profissão:Local <strong>de</strong> Emprego:Telefone:Morada:Código Postal:Telefone:Localida<strong>de</strong>:Telemóvel:Ida<strong>de</strong>:AnosNome da Pessoa Responsável pela Criança:• Situação <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>:Doenças que já teve até à data:SarampoVaricelaPapeira● Sim● Não● Sim● Não● Sim● NãoOutrasEspecifique:● Sim● NãoSofre <strong>de</strong> alguma doença:AlergiasEspecifique:● Sim● NãoDoençasEspecifique:● Sim● NãoNEESe simEspecifique:● Sim● Não● Def. Auditiva● Def. Visual● Def. Motora● Multi<strong>de</strong>feciência


¤¤¤¤IMP02.IT01.PC01 – Ficha <strong>de</strong> inscrição / pág. 5 <strong>de</strong> 9Cartão <strong>de</strong> vacinas actualizado:Cartão vacinasEspecifique:● Sim● NãoFrequência <strong>de</strong> outros estabelecimentos ou respostas sociais:Frequência <strong>de</strong> outras respostas● Sim● NãoSe sim:● Creche● Ama Privada● Ama● Família (p.e. Avó, Tia)Especifique:Encaminhamento <strong>de</strong> outros Serviços (p.e. Segurança Social):EncaminhamentoEspecifique:● Sim● NãoHorário previsto <strong>de</strong> frequência do estabelecimento:Entrada: horas minutosSaída: horas minutosElementos a quem a criança po<strong>de</strong> ser entregue:Nome:Telefone:Nome:Telefone:Pessoa a contactar em situação <strong>de</strong> emergência:Pessoa a contactar:Parentesco: Telemóvel: Telefone Serviço:Local <strong>de</strong> Emprego:TelefonePessoa a contactar:Parentesco: Telemóvel: Telefone Serviço:Local <strong>de</strong> Emprego:Telefone:Outras activida<strong>de</strong>s/serviços (p.e. transporte):Activida<strong>de</strong> AActivida<strong>de</strong> BActivida<strong>de</strong> CQual:Qual:Qual:TOTAL


IMP02.IT01.PC01 – Ficha <strong>de</strong> inscrição / pág. 6 <strong>de</strong> 9Cálculo da Comparticipação Familiar: (Ver Nota 2)R=(RF-D)/NR: rendimento "per capita"RF: rendimento mensal ilíquido do agregado familiarD: <strong>de</strong>spesas fixasN: nº <strong>de</strong> elementos do agregado familiarExplicite à família o cálculo da sua comparticipação familiar:Escalões <strong>de</strong> Rendimento <strong>de</strong> acordo com a Remuneração Mínima Mensal1º - até 30% daRMN2º entre 30% a50% da RMM3º entre 50% e70% da RMM4º entre 70% e100% da RMM5º entre 100% e150% da RMM6º mais <strong>de</strong> 150%da RMMPercentagem paraCálculo daComparticipaçãoFamiliar (Circular nº 3)15% 22.50% 27.50% 30% 32.50% 35%Percentagem paraCálculo daComparticipaçãoFamiliar(estabelecimento)Mensalida<strong>de</strong> / Comparticipação Familiar: ¤Decisão:Decisão● Admissão● Não admissão por <strong>de</strong>cisão da família● Em condições <strong>de</strong> admissão mas, <strong>de</strong>vido à priorização, tem que ficar em lista <strong>de</strong> esperaSe a inscrição foi admitida:Admitido em:Sala:Nº <strong>de</strong> Processo Individual:I<strong>de</strong>ntificação do Educador <strong>de</strong> Infância:Visita às instalações e futuro espaço:Contacto com colaboradores● Sim● Não, a família assim o enten<strong>de</strong>u● Não, o estabelecimento não teve disponibilida<strong>de</strong>Contacto com o futuro Educador <strong>de</strong> Infância e Auxiliares:Contacto com colaboradores● Sim● Não, a família assim o enten<strong>de</strong>u● Não, o estabelecimento não teve disponibilida<strong>de</strong>Contrato já celebrado: (Ver Nota 2)ContratoCópia entregue á famíliaExplique os motivos:● Sim● Não● Sim● Não


IMP02.IT01.PC01 – Ficha <strong>de</strong> inscrição / pág. 7 <strong>de</strong> 9Observações:Data da Entrevista <strong>de</strong> Pré-diagnóstico:Pela Família:Pelo Estabelecimento:Nota 1:1. A assinatura da presente ficha <strong>de</strong> inscrição implica o conhecimento e concordância prévia com as normas e regulamento interno doestabelecimento.2. Todas as informações disponibilizadas nesta ficha são confi<strong>de</strong>nciais, não po<strong>de</strong>ndo ser utilizadas sem a autorização prévia da família


¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤IMP02.IT01.PC01 – Ficha <strong>de</strong> inscrição / pág. 8 <strong>de</strong> 9C.RENOVAÇÃO DA INSCRIÇÃOAno:Agregado FamiliarNa renovação da inscrição pelas famílias, i<strong>de</strong>ntifique, se necessário, as alterações à constituição do agregado familiar:Nome Parentesco Ida<strong>de</strong> ProfissãoRendimento Mensal Líquido(Aplicável a estabelecimentos da re<strong>de</strong>solidária e da re<strong>de</strong> pública)Sub-TotalOutros rendimentosTotalDados da Situação Familiar(Aplicável a estabelecimentos da re<strong>de</strong> solidária e da re<strong>de</strong> pública)Tipo <strong>de</strong> Habitação● Vivenda● AndarProprieda<strong>de</strong>● Própria● AlugadaEncargos:Habitação:Saú<strong>de</strong>:Educação:● Parte da casa● Quarto● BarracaTransportes:Outros: (p.e. Água, Luz)Total:Outras activida<strong>de</strong>s/serviços:Na renovação da inscrição pelas famílias, i<strong>de</strong>ntifique, se necessário, as alterações às activida<strong>de</strong>s:Activida<strong>de</strong> AQual:Activida<strong>de</strong> BQual:Activida<strong>de</strong> CQual:TOTALCálculo da Comparticipação Familiar: (Ver Nota 2)R=(RF-D)/NR: rendimento "per capita"RF: rendimento mensal ilíquido do agregado familiarD: <strong>de</strong>spesas fixasN: nº <strong>de</strong> elementos do agregado familiarExplicite à família o cálculo da sua comparticipação familiar:


IMP02.IT01.PC01 – Ficha <strong>de</strong> inscrição / pág. 9 <strong>de</strong> 9Escalões <strong>de</strong> Rendimento <strong>de</strong> acordo com a Remuneração Mínima Mensal1º - até 30% daRMN2º entre 30% a50% da RMM3º entre 50% e70% da RMM4º entre 70% e100% da RMM5º entre 100% e150% da RMM6º mais <strong>de</strong> 150%da RMMPercentagem paraCálculo daComparticipaçãoFamiliar (Circular nº 3)15% 22.50% 27.50% 30% 32.50% 35%Percentagem paraCálculo daComparticipaçãoFamiliar(estabelecimento)Mensalida<strong>de</strong> / Comparticipação Familiar: ¤Data da Entrevista:Pela Família:Pelo Estabelecimento:Nota 2:3. Caso se trate <strong>de</strong> um estabelecimento da re<strong>de</strong> solidária ou da re<strong>de</strong> pública, para cálculo da comparticipação familiar <strong>de</strong>ve ser preenchido o Mod.13.0.2378.4. Por forma a se po<strong>de</strong>r celebrar contrato com a família, <strong>de</strong>ve ainda ser apresentado por esta cópia do Boletim <strong>de</strong> Nascimento, cópia do Boletim<strong>de</strong> Vacinas, <strong>de</strong>claração médica <strong>de</strong> como a criança po<strong>de</strong> frequentar este tipo <strong>de</strong> equipamentos.Nota 3:Caso se trate <strong>de</strong> um estabelecimento da re<strong>de</strong> solidária ou da re<strong>de</strong> pública, para cálculo da comparticipação familiar <strong>de</strong>ve ser preenchido o Mod.13.0.2378, em que a família <strong>de</strong>ve apresentar cópia dos encargos com a habitação; cópia da <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> IRS e respectivo comprovativo <strong>de</strong>liquidação; cópia dos recibos <strong>de</strong> vencimento dos familiares.Arquivar área administrativaA entregar aquando da renovação inscrição


IMP03.IT02.PC01Carta <strong>de</strong> Aceitação da InscriçãoLocalida<strong>de</strong>:Data por extenso:Exmo (a). Sr(a).Serve o presente para informar V. Exa. que o seu filho(a)se encontra em situação <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r vir a frequentar este estabelecimento.Nesse sentido, encontra-se marcada uma entrevista com o(a) Educador(a) <strong>de</strong> Infância / Director(a)Técnico(a) do Estabelecimento (apagar o que não interessa), no próximo dia / /pelas horas e minutos.Para qualquer eventualida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>rá entrar em contacto com:I<strong>de</strong>ntificação do colaborador:Telefone nº:Aguardando pelo nosso próximo encontro, gratos pela preferência pelos nossos ServiçosAtenciosamenteO(A) Director(a) Técnico(a)(Nome)Nota: Para que o Processo <strong>de</strong> Admissão da sua criança possa ser finalizado, quando comparecer à entrevista faça-seacompa-nhar do Boletim <strong>de</strong> Vacinas, do Boletim <strong>de</strong> Nascimento e da <strong>de</strong>claração Médica em como a criança po<strong>de</strong>frequentar a Creche.


IMP04.IT02.PC01Carta <strong>de</strong> Não Aceitação da InscriçãoLocalida<strong>de</strong>:Data por extenso:Exmo (a). Sr(a).Serve o presente para informar V. Exa. que o(a) seu(sua) filho(a)não se encontra em situação <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r vir a frequentar este estabelecimento por motivo <strong>de</strong>(apagar o que não interessa):• Não se encontrar <strong>de</strong>ntro dos critérios <strong>de</strong> admissão <strong>de</strong>ste estabelecimento.• Não se verificar a existência <strong>de</strong> vaga, encontrando-se em lista <strong>de</strong> espera na posição nºSe não estiver interessado(a) que o(a) seu(sua) filho(a) venha a frequentar este estabelecimento,agra<strong>de</strong>cemos que nos informe a fim <strong>de</strong> o(a) retirarmos da referida lista <strong>de</strong> espera.Para qualquer eventualida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>rá entrar em contacto com:I<strong>de</strong>ntificação do colaborador:Telefone nº:Gratos pela preferência pelos Nossos ServiçosAtenciosamenteO(A) Director(a) Técnico(a)(Nome)


IMP05.IT03.PC01Lista <strong>de</strong> EsperaFICHA DE INSCRIÇÃO RESPONSÁVEL PELA CRIANÇANº InscriçãoProvisórioData <strong>de</strong>Entrada naLista <strong>de</strong>EsperaNome da Criança Nome MoradaTelefone TelemóvelI<strong>de</strong>ntificação do EstabelecimentoI<strong>de</strong>ntificação do Grupo / Sala da CriançaPontuação dosCritérios <strong>de</strong>SelecçãoPonto Situaçãoda Ficha <strong>de</strong>Inscrição


PC02.DocumentaçãoIT01.PC02Contrato e Processo Individualda CriançaPC02ADMISSÃOIT02.PC02Entrevista <strong>de</strong> DiagnósticoIMP01.IT02.PC02Ficha <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> DiagnósticoIT03.PC02Programa <strong>de</strong> Acolhimento InicialIMP02.IT03.PC02Lista <strong>de</strong> pertences da criançaIMP03.IT03.PC02Programa e acolhimento inicial


PC02 Admissão


PC02. Processo <strong>de</strong> AdmissãoPC02Processo <strong>de</strong> Admissãoelaborado:data:aprovado:data:1. OBJECTIVOEstabelecer regras gerais para a elaboração do Contrato, para a realização da Entrevista <strong>de</strong>Diagnóstico e <strong>de</strong>finição do Programa <strong>de</strong> Acolhimento Inicial.2. CAMPO DE APLICAÇÃOAplica-se aos serviços e aos colaboradores responsáveis pelas activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>estabelecimento do Contrato, <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação das necessida<strong>de</strong>s da criança e expectativasda família e <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição do Programa <strong>de</strong> Acolhimento Inicial.3. INDICADORES DO PROCESSOSão ferramentas essenciais para medir o <strong>de</strong>sempenho dos Processos.A monitorização do processo será realizada através do controlo dos indicadores que <strong>de</strong>vemser <strong>de</strong>finidos pela Direcção do estabelecimento, em função do mo<strong>de</strong>lo organizacional e osobjectivos estratégicos da instituição.Os indicadores apresentados na matriz do processo são exemplos possíveis.2


Processo <strong>de</strong> Admissão .PC02Início4. MODO OPERATÓRIO1. ContratoApós <strong>de</strong>cisão favorável sobre a admissão da criança, éestabelecido um contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços entre oestabelecimento e a família da criança.1.ContratoAs regras <strong>de</strong> elaboração, alteração, suspensão e rescisão docontrato estão previstas no ponto 1 da instrução <strong>de</strong> trabalhoIT01.PC02 - Contrato.2. Elaboração do Processo Individual da Criança2.Elaboração do ProcessoIndividual da CriançaApós a elaboração do contrato é constituído um processoindividual, para cada criança. A este processo é atribuído umnúmero sequencial, que substituí o número provisório <strong>de</strong>inscrição.Os documentos a constar no Processo Individual encontram-seprevistos no ponto 2 da instrução <strong>de</strong> trabalho IT01.PC02 -Contrato.3. Entrevista <strong>de</strong> diagnóstico3.Entrevista <strong>de</strong>diagnósticoAtravés <strong>de</strong> entrevista realizada pelo educador <strong>de</strong> infância à família,são recolhidas informações <strong>de</strong>stinadas à análise e avaliação maispormenorizada das necessida<strong>de</strong>s da criança, bem como asexpectativas da sua família, e que segue o estabelecido nainstrução <strong>de</strong> trabalho IT02.PC02 - Entrevista <strong>de</strong> diagnóstico.4. Programa <strong>de</strong> Acolhimento Inicial4.Programa <strong>de</strong>acolhimento inicialO acolhimento inicial é efectuado pelo colaborador responsável pelaintegração da criança no estabelecimento <strong>de</strong> acordo com ainstrução <strong>de</strong> trabalho IT03.PC02 – Programa <strong>de</strong> Acolhimento Inicial:• SE for necessário a alteração dos objectivos <strong>de</strong> intervenção,proce<strong>de</strong>-se à negociação das alterações com a família <strong>de</strong>acordo com o estabelecido em 5.A• SE os objectivos <strong>de</strong> intervenção não são alterados entãoproce<strong>de</strong>-se à elaboração do relatório tal como estabelecido em 6.3


PC02. Processo <strong>de</strong> AdmissãoANão5.Alteração <strong>de</strong>objectivos <strong>de</strong>intervenção?SimHá acordo com afamília?5. Negociação da alteraçãoO responsável pelo programa <strong>de</strong> acolhimento dá conhecimento àfamília da alteração dos objectivos <strong>de</strong> intervenção:• SE não houver acordo com a família relativamente à alteraçãodos objectivos proce<strong>de</strong>-se à rescisão do contrato, tal comoestabelecido em 7;• SE a família concordar com a alteração dos objectivos então oresponsável do programa <strong>de</strong>fine as acções a implementar e nofinal trinta dias após o início do programa, proce<strong>de</strong> à elaboraçãodo Relatório <strong>de</strong> avaliação do Programa <strong>de</strong> Acolhimento Inicial.6. Relatório <strong>de</strong> avaliação do Programa <strong>de</strong> acolhimentoÉ elaborado um relatório final sobre o processo <strong>de</strong> integração eadaptação da criança, utilizando para o efeito o impressoSimNãoIMP03.IT03.PC02 – Programa <strong>de</strong> Acolhimento Inicial:• SE a criança se adaptou, o relatório é arquivado no processoindividual;• SE persistir a inadaptação é dada a possibilida<strong>de</strong> da família6.Relatório <strong>de</strong> avaliação doPrograma <strong>de</strong> acolhimentoinicialrescindir o contrato, tal como estabelecido em 7.7. Rescisão do contratoA rescisão do Contrato é efectuado <strong>de</strong> acordo com as regrasestabelecidas no Regulamento Interno. Exemplos <strong>de</strong> situações <strong>de</strong>rescisão são apresentadas no ponto 1.4 da instrução <strong>de</strong> trabalhoIT01.PC02 - Contrato.Criançaadaptada?Não7.Rescisão do contrato8. ArquivoO relatório final sobre o processo <strong>de</strong> integração é arquivado noProcesso Individual da Criança.Sim8.ArquivoFim4


Processo <strong>de</strong> Admissão .PC02Entrada(Input)• Necessida<strong>de</strong>s da criança (incluir a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> eventuais necessida<strong>de</strong>s educativasespeciais)• Expectativas dos responsáveis pela criança• Cláusulas do contratoActivida<strong>de</strong>sResponsáveisDoc. ReferênciaD DT ED AD AJ Instruções <strong>de</strong> trabalho ImpressosContrato• •IT01.PC02 –ContratoContacto com oeducador <strong>de</strong> infância• •IT02.PC02 – Entrevista <strong>de</strong>Diagnóstico• IMP02.IT01.PC01 - Ficha <strong>de</strong>Inscrição;• IMP01.IT02.PC02 - Ficha <strong>de</strong>Avaliação <strong>de</strong> DiagnósticoPrograma <strong>de</strong>Acolhimento inicial• •IT03.PC02 – Programa <strong>de</strong>Acolhimento Inicial• IMP03.IT03.PC02 - Programa<strong>de</strong> Acolhimento InicialSaída(Output)• Necessida<strong>de</strong>s e expectativas i<strong>de</strong>ntificadas• Contrato• Relatórios e informações provenientes <strong>de</strong> outras instituições• Programa <strong>de</strong> acolhimento inicial – período <strong>de</strong> adaptaçãoIndicadores• % <strong>de</strong> rescisão <strong>de</strong> contratos (número <strong>de</strong> rescisão <strong>de</strong> contratos / número <strong>de</strong> contratos estabelecidos)• % <strong>de</strong> serviços solicitados a que o estabelecimento não <strong>de</strong>u resposta (número serviçossolicitados a que o estabelecimento não <strong>de</strong>u resposta/número total <strong>de</strong> serviços disponibilizados)• Número <strong>de</strong> alterações aos contratos (por motivos)• % <strong>de</strong> <strong>de</strong>sistências anuais (número <strong>de</strong> <strong>de</strong>sistências <strong>de</strong> crianças durante o ano lectivo / número <strong>de</strong>contratos estabelecidos para o mesmo período)Gestor do processoDirecção Técnica● Gestor do processo / ● Intervenientes no processo / D - Director / DT - Director Técnico / ED - Educador <strong>de</strong> Infância / AD - Administrativo / AJ - Auxiliar <strong>de</strong> Acção Educativa5


PC02. Processo <strong>de</strong> AdmissãoIT01.PC02Instrução <strong>de</strong> Trabalho –Contrato e Processo Individual da Criançaelaborado:data:aprovado:data:1.CONTRATO1.1. ElaboraçãoApós a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> admissão da criança, é estabelecido um contrato escrito entre a gestão doestabelecimento e a família.Para a promoção do contrato é obrigatória a entrega:• Cópia do boletim <strong>de</strong> nascimento;• Cópia do boletim <strong>de</strong> vacinas;• Declaração médica atestando que a criança po<strong>de</strong> frequentar o estabelecimento.No contrato encontram-se reflectidas as expectativas <strong>de</strong> ambas as partes, sendo discriminadostodos os direitos e <strong>de</strong>veres inerentes à prestação do serviço, indicando:• I<strong>de</strong>ntificação da criança e da pessoa responsável por ela;• Período <strong>de</strong> vigência do contrato;• Necessida<strong>de</strong>s dietéticas especiais da criança;• Administração <strong>de</strong> medicamentos;• Condições <strong>de</strong> alteração, <strong>de</strong> suspensão e/ou <strong>de</strong> rescisão do contrato;• Contactos para situações <strong>de</strong> emergência;• Serviços e activida<strong>de</strong>s incluídas na mensalida<strong>de</strong>, distinguir as activida<strong>de</strong>s regulares dascomplementares;• Mensalida<strong>de</strong>, período (p.e. o pagamento po<strong>de</strong> ser efectuado até ao dia oito <strong>de</strong> cada mês) eforma <strong>de</strong> pagamento;• O mês a que se reporta o início da primeira mensalida<strong>de</strong> e o número <strong>de</strong> mensalida<strong>de</strong>s que seirão efectuar ao longo do ano;• Formas <strong>de</strong> actuação do estabelecimento face a incumprimentos no pagamento damensalida<strong>de</strong>;6


Processo <strong>de</strong> Admissão .PC02IT01.PC02 / Instrução <strong>de</strong> trabalho – Contrato e Processo Individual da Criança• A tomada <strong>de</strong> conhecimento por parte das famílias do regulamento interno, em que ambas aspartes se comprometem ao seu cumprimento;• Outros.Aquando da celebração do contrato:• É acordado com a família a lista do material a entregar no estabelecimento, <strong>de</strong>vendo serregistado no impresso IMP02.IT03.PC02 – Lista <strong>de</strong> pertences da criança, nomeadamente:• Artigos <strong>de</strong> higiene pessoal (p.e. fraldas, muda <strong>de</strong> roupa);• Material <strong>de</strong> apoio ao <strong>de</strong>senvolvimento das activida<strong>de</strong>s/ brinca<strong>de</strong>iras (p.e. plasticina,cartolina).1.2. AssinaturaO contrato é assinado em duplicado pelo representante do estabelecimento e pela família dacriança e fará parte integrante do processo individual da criança.1.3. Alterações ao contratoSempre que se verifiquem alterações ao contrato, o mesmo é sujeito à aprovação <strong>de</strong> ambas aspartes.1.4. Suspensão e/ou rescisãoSão <strong>de</strong>finidas, pelo estabelecimento, regras para a suspensão e/ou rescisão do contrato, quepo<strong>de</strong>m ter origem em várias situações:• Não adaptação da criança;• Insatisfação das necessida<strong>de</strong>s das crianças ou das suas famílias;• Mudança <strong>de</strong> residência;• Mudança <strong>de</strong> resposta social;• Incumprimento das cláusulas contratuais.• OutrasSempre que se verifique a não adaptação da criança ou a insatisfação das necessida<strong>de</strong>s ou dasua família, o estabelecimento proce<strong>de</strong> a uma avaliação da situação com as diferentes partesenvolvidas e procura ultrapassar as dificulda<strong>de</strong>s evidênciadas.Caso a situação se mantenha, proce<strong>de</strong>-se à rescisão do contrato.2. PROCESSO INDIVIDUAL DA CRIANÇAO Processo Individual da Criança é constituído por um conjunto <strong>de</strong> documentos <strong>de</strong> cada criançaque se inicia com a aceitação da Ficha <strong>de</strong> Inscrição – Parte A, sendo atribuído um númeroprovisório que é alterado para um número <strong>de</strong>finitivo após a celebração do contrato.Fazem parte <strong>de</strong>ste processo:A constar na área administrativa:• Ficha <strong>de</strong> Inscrição com os dados <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação da criança e sua família e respectivoscontactos (IMP02.IT01.PC01 – Ficha <strong>de</strong> Inscrição);• Contrato celebrado entre o estabelecimento e a família;• Informação sobre a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> das pessoas autorizadas a retirar a criança da creche;7


PC02. Processo <strong>de</strong> AdmissãoIT01.PC02 / Instrução <strong>de</strong> trabalho – Contrato e Processo Individual da CriançaA constar na área da direcção técnica:• Dados facultados no processo <strong>de</strong> candidatura, nomeadamente cópia do boletim <strong>de</strong>nascimento, cópia do boletim <strong>de</strong> vacinas, <strong>de</strong>claração médica <strong>de</strong> como a criança po<strong>de</strong>frequentar o estabelecimento.Caso se trate <strong>de</strong> um estabelecimento da re<strong>de</strong> pública ou solidária <strong>de</strong>ve ser aindaapresentado cópia dos encargos com a habitação, cópia da <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> IRS erespectivo comprovativo <strong>de</strong> liquidação e cópia dos recibos <strong>de</strong> vencimento dos familiares;• I<strong>de</strong>ntificação dos responsáveis pela entrega diária da criança e das pessoas autorizadaspara retirar a criança da creche;• Informação médica (dieta, medicação, alergias e outros);• Registos da formação e resultados da avaliação da eficácia da formação junto dasfamílias/crianças.A constar em área que ofereça privacida<strong>de</strong> e confi<strong>de</strong>ncialida<strong>de</strong> da informação e <strong>de</strong>acesso exclusivo ao educador <strong>de</strong> infância responsável pela criança:• Ficha <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Diagnóstico (IMP01.IT02.PC02 – Ficha <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong>diagnóstico);• Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Individual com o registo da avaliação das necessida<strong>de</strong>s dacriança (IMP01.IT01.PC03 – Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Individual);• Relatório(s) <strong>de</strong> avaliação da implementação do PDI (IMP02.IT01.PC03 – Avaliação doPDI);• Relatórios <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, realizados em articulação com entida<strong>de</strong>s externas, nocaso <strong>de</strong> crianças com necessida<strong>de</strong>s educativas especiais;• Informação médica (dieta, medicação, alergias e outros);• Registos <strong>de</strong> integração da criança;• Resultados do(s) Relatório(s) <strong>de</strong> Avaliação da Projecto Pedagógico (IMP03.IT01.PC05 -Relatório <strong>de</strong> Avaliação do Projecto Pedagógico);A constar na sala da criança, e com acesso do educador <strong>de</strong> infância e do auxiliar <strong>de</strong> acçãoeducativa responsáveis por esta:• I<strong>de</strong>ntificação dos responsáveis pela entrega diária da criança;• Pessoas autorizadas para retirar a criança da creche;• Informação médica (dieta, medicação, alergias e outros);• Registos da realização dos <strong>processos</strong>;• Registos dos trabalhos da criança e da entrega periódica à família;• Registos <strong>de</strong> permanência na creche.O Processo Individual da Criança é guardado em condições que garantem a privacida<strong>de</strong> e aconfi<strong>de</strong>ncialida<strong>de</strong>, sendo actualizado e revisto <strong>de</strong> acordo com os resultados da sua avaliação.Deverá ser arquivado num local <strong>de</strong> fácil acesso aos serviços administrativos e Direcção Técnica.As famílias têm conhecimento da informação constante no Processo Individual da sua criança.No final do período e sempre que solicitado pelas famílias, será entregue uma cópia do ProcessoIndividual da Criança.8


Processo <strong>de</strong> Admissão .PC02IT02.PC02Instrução <strong>de</strong> Trabalho –Entrevista <strong>de</strong> Diagnósticoelaborado:data:aprovado:data:1. ENTREVISTA DE DIAGNÓSTICOApós assinatura do contrato é marcado uma entrevista com o colaborador responsável pela salaem que a criança vai ser integrada (educador <strong>de</strong> infância).Deve ocorrer num espaço que garanta as condições <strong>de</strong> confi<strong>de</strong>ncialida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> bem-estar, quer dacriança quer da família, permitindo uma melhor observação do <strong>de</strong>senvolvimento da criança.Nesta entrevista <strong>de</strong>vem estar presentes elementos da família responsáveis pela criança e que<strong>de</strong>tenham conhecimentos relevantes sobre ela (p.e. a mãe / pai) e a própria criança.O colaborador <strong>de</strong>ve registar as informações obtidas no impresso IMP01.IT02.PC02 - Ficha <strong>de</strong>Avaliação <strong>de</strong> Diagnóstico.Esta entrevista, que tem como objectivo proce<strong>de</strong>r à clarificação <strong>de</strong> informação pertinente sobre asnecessida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong>senvolvimento da criança e expectativas da família, baseia-se numa entrevistasemi-estruturada à família e observação do comportamento da criança (e) que possibilita:• O conhecimento da pessoa <strong>de</strong> referência da criança e sua família;• I<strong>de</strong>ntificação das pessoas a quem a criança po<strong>de</strong> ser entregue diariamente;• Contactos para eventuais emergências/ocorrências;• A clarificação das necessida<strong>de</strong>s da criança (Preferências alimentares, Interesses e jogospreferidos) e expectativas da família;• A integração da criança no seu grupo e espaço (IMP03.IT03.PC02 – Programa <strong>de</strong> AcolhimentoInicial);• A realização do plano <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento individual da criança – (IMP01.IT01.PC03 - Plano<strong>de</strong> Desenvolvimento Individual);• A realização do Projecto Pedagógico (IMP01.IT01.PC05 – Projecto Pedagógico).Para obtenção <strong>de</strong> um melhor resultado, a parte C - Perfil <strong>de</strong> Desenvolvimento da Ficha <strong>de</strong>Avaliação <strong>de</strong> Diagnóstico, po<strong>de</strong>rá ser completada durante o período <strong>de</strong> acolhimento inicial, numa9


PC02. Processo <strong>de</strong> AdmissãoIT02.PC02 / Instrução <strong>de</strong> trabalho – Entrevista <strong>de</strong> Diagnósticoaltura em que o educador <strong>de</strong> infância disponha <strong>de</strong> um maior conhecimento da criança em causa,e <strong>de</strong> uma relação <strong>de</strong> maior confiança com ela.Quando o colaborador responsável por esta avaliação i<strong>de</strong>ntifica eventuais necessida<strong>de</strong>seducativas especiais, proce<strong>de</strong> da seguinte forma:• Informa a família da pertinência <strong>de</strong> uma avaliação <strong>de</strong> diagnóstico sobre o <strong>de</strong>senvolvimentoglobal da criança por técnicos especialistas (p.e. psicólogo, terapeuta da fala, fisioterapeuta);São disponibilizados contactos <strong>de</strong> eventuais técnicos especialistas à família, ou caso existamno estabelecimento, estes são colocados à sua disposição para a avaliação da criança;• Promove a participação dos serviços externos contratualizados pela família, na avaliação dacriança em contexto <strong>de</strong> sala.Caso a criança provenha <strong>de</strong> outros serviços ou respostas <strong>de</strong> 1ª infância, a avaliação <strong>de</strong>diagnóstico <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s tem em consi<strong>de</strong>ração as informações provenientes <strong>de</strong>sses serviços,especialmente quando se tratem <strong>de</strong> crianças com necessida<strong>de</strong>s educativas especiais (p.e.serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, hospital).Esta informação <strong>de</strong>ve constar no Processo Individual da Criança.10


Processo <strong>de</strong> Admissão .PC02IT03.PC02Instrução <strong>de</strong> Trabalho –Programa <strong>de</strong> Acolhimento Inicialelaborado:data:aprovado:data:4. PROGRAMA DE ACOLHIMENTO INICIALEste Programa <strong>de</strong> Acolhimento Inicial diz respeito ao período <strong>de</strong> adaptação acordado com afamília <strong>de</strong> cada criança.No primeiro dia da criança no estabelecimento, existe um educador responsável (educador <strong>de</strong>infância ou auxiliar <strong>de</strong> acção educativa) por a acolher e a família, indicando o caminho para a salae facultando informações sobre os procedimentos ao nível do acolhimento diário da criança (p.e.on<strong>de</strong> a família <strong>de</strong>verá entregar a criança e colocar os objectos pessoais, a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>registar hora <strong>de</strong> entrada, <strong>de</strong> informar sobre eventuais problemas da criança ocorridos navéspera).De forma a prestar um acompanhamento <strong>de</strong> maior proximida<strong>de</strong> e atenção a cada criança, a suarecepção é realizada com base numa calendarização pré-estabelecida, previamente acordadocom as famílias e que <strong>de</strong>termina:• Cadência do número <strong>de</strong> crianças a serem recebidas por dia em cada sala;• Tempo <strong>de</strong> permanência no estabelecimento (p.e. nos primeiros dias a criança permaneceduas/três horas aumentando-se progressivamente o tempo <strong>de</strong> permanência noestabelecimento);• Cuidados iniciais a prestar, <strong>de</strong> acordo com o levantamento <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s e expectativas;• Outros aspectos relevantes para o acompanhamento da criança.No período <strong>de</strong> adaptação que não <strong>de</strong>ve ultrapassar os 30 dias, a família é encorajada apermanecer na sala com a criança durante um período <strong>de</strong> tempo que consi<strong>de</strong>re necessário paradiminuir o impacto da separação.Durante o período <strong>de</strong> tempo que a família permanece na sala, esta é envolvida nas activida<strong>de</strong>sque as crianças estão a realizar.11


PC02. Processo <strong>de</strong> AdmissãoIT03.PC02 / Instrução <strong>de</strong> trabalho – Programa <strong>de</strong> Acolhimento InicialAinda durante este período, os colaboradores responsáveis pelo acolhimento da criança po<strong>de</strong>maprofundar aspectos relativos à caracterização da criança e suas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> intervenção,nomeadamente através do impresso IMP01.IT02.PC02 - Ficha <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Diagnóstico naparte C - Perfil <strong>de</strong> Desenvolvimento, por forma a <strong>de</strong>linear o Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento da criança.É feito o inventário dos bens da criança (p.e. objectos <strong>de</strong> higiene pessoal, objectos para<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s), acordados na contratualização (IMP02.IT03.PC02 – Lista <strong>de</strong>Pertences da Criança).São prestadas informações à família sobre a forma como está a <strong>de</strong>correr a integração da criançano estabelecimento. Estas informações passam a constar do seu processo individual.É elaborado um relatório final sobre o processo <strong>de</strong> integração e adaptação da criança, utilizandopara o efeito o impresso IMP03.IT03.PC02 – Programa <strong>de</strong> Acolhimento Inicial.Este relatório é arquivado no processo individual da criança.O estabelecimento presta apoio às famílias e crianças com dificulda<strong>de</strong>s em se adaptar à situação<strong>de</strong> separação e ingresso no estabelecimento, encaminhando as situações mais complexas paraapoio especializado.12


IMP01.IT02.PC02 / pág. 1 <strong>de</strong> 23pág. 1 <strong>de</strong> 23Ficha <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> DiagnósticoI<strong>de</strong>ntificação do EstabelecimentoI<strong>de</strong>ntificação do Grupo / Sala da CriançaA. DADOS RETIRADOS DA FICHA DE INSCRIÇÃO(Quando o educador <strong>de</strong> infância comparece perante a família para proce<strong>de</strong>r à i<strong>de</strong>ntificação das necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> acompanhamento da criança, faz-seacompanhar da Ficha <strong>de</strong> Inscrição e, se necessário, proce<strong>de</strong> à sua validação conjuntamente com a família. Importa não se proce<strong>de</strong>r à duplicação <strong>de</strong> dados nemcolocar questões à família sobre dados que a mesma já disponibilizou em anteriores momentos.)Dados <strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntificação da Criança:Nome:B. CARACTERIZAÇÃO GERAL DA CRIANÇA(Dados recolhidos pelo educador <strong>de</strong> infância, em articulação com a família, durante a entrevista <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação das necessida<strong>de</strong>s da criança)1. Frequência <strong>de</strong> outra resposta socialFrequênciaAdaptação:● Sim● Não2. Características gerais da criançaCaracterísticas Gerais Agiatada Apática Chora muito Dorme pouco Sono agitadoObservações:3. Hábitos alimentares:Nos primeiros meses Peito BiberãoEspecifique: Dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sucção Anorexia Dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>glutiçãoActualmente:Come <strong>de</strong> tudoEspecifique:● Sim● NãoCome sozinhoEspecifique:● Sim● NãoTem dietaEspecifique:● Sim● NãoAlergias alimentaresEspecifique:● Sim● NãoA sua criança gosta <strong>de</strong> comer?E come com facilida<strong>de</strong>?


IMP01.IT02.PC02 / Ficha <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Diagnóstico / pág. 2 <strong>de</strong> 23Come com As mãos A colher O garfo A faca e o garfo Ajuda SózinhoPassagem para alimentação sólida e semi-sólida:Comidas favoritas da sua criança:Comidas para a sua criança:Não comerComerPreocupações com a alimentação da sua criança:4. Hábitos <strong>de</strong> sono:Posição para dormirEspecifique:● Sim● NãoAdormecerEspecifique:● Adormece com facilida<strong>de</strong>● Não adormece com facilida<strong>de</strong>Objecto para dormirEspecifique:● Sim● NãoDorme durante o diaEspecifique: (nº <strong>de</strong> horas e <strong>de</strong> vezes)● Sim● NãoDorme no escuroEspecifique:● Sim● NãoComo sabe que a sua criança quer dormir?5. Hábitos <strong>de</strong> higiene:Controle das:Micções● Sim● NãoDejecções● Sim● NãoEspecifique:


IMP01.IT02.PC02 / Ficha <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Diagnóstico / pág. 3 <strong>de</strong> 23Usa fralda Durante todo o dia Só para dormir Não usa fraldaPreocupações relacionadas com os hábitos <strong>de</strong> higiene:6. Situação <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>:Nome do Médico Assistente:TelefoneDoenças que já teve até à data:SarampoVaricelaPapeira● Sim● Não● Sim● Não● Sim● NãoOutrasEspecifique:● Sim● NãoSofre <strong>de</strong> alguma doença:AlergiasEspecifique:● Sim● NãoDoençasEspecifique:● Sim● NãoNEESe simEspecifique:● Sim● Não● Def. Auditiva● Def. Visual● Def. Motora● Multi<strong>de</strong>feciênciaMedicamentos <strong>de</strong> uso frequente:MedicamentosEspecifique:● Sim● NãoMedicamentos que po<strong>de</strong>m ser administrados em situação <strong>de</strong> emergência:(Não esquecer <strong>de</strong> solictar o termo <strong>de</strong> responsbilida<strong>de</strong> para realizar esta medicação)Cartão <strong>de</strong> vacinas actualizado:Cartão <strong>de</strong> vacinasEspecifique:● Sim● Não


IMP01.IT02.PC02 / Ficha <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Diagnóstico / pág. 4 <strong>de</strong> 237. Brinca<strong>de</strong>iras Preferidas:Brinca<strong>de</strong>iras preferidas Brinquedo Canção Brincar sózinho Brincar com o outroActivida<strong>de</strong>s ou brinquedos preferidos:8. Principais Preocupações:Principais preocupações Audição e/ou visão Desenvolvimento da linguagem e da fala Capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> locomoção Desenvolvimento social e emocional Desenvolvimento globalDesenvolvimento social e emocionalComo é que a sua criança respon<strong>de</strong> a situações <strong>de</strong> grupo:O que fazer para promover a adaptação da sua criança à creche:Como a sua criança comunica as suas necessida<strong>de</strong>s:Em situações <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconforto, como é que a sua criança é consolada:Como disciplina a sua criança:Outras aspectos que gostaria <strong>de</strong> salientar na sua criança:


IMP01.IT02.PC02 / Ficha <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Diagnóstico / pág. 5 <strong>de</strong> 239. Outras informações:Qual os motivos que o levaram a escolher esta Creche:O que espera da Creche:Consi<strong>de</strong>ra importante haver reuniões <strong>de</strong> pais:● Sim● NãoQue outros serviços gostaria <strong>de</strong> ter na Creche:Como pensa que po<strong>de</strong>ria colaborar no funcionamento da Creche:Que assuntos gostaria <strong>de</strong> ver falados na Creche:Preocupações relativamente a: Educação parental Outros Noções <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento infantil Aspectos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e higiene do bebé Prevenção <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes Educar pela emoçãoEm que horário lhe é mais a<strong>de</strong>quada a realização <strong>de</strong> reuniões:I<strong>de</strong>ntifique outras informações que consi<strong>de</strong>re relevantes:(Se necessário, e for disponibilizado pela família, po<strong>de</strong>m ser anexadosrelatórios <strong>de</strong> outros serviços como p.e. Relatórios Médicos.)


IMP01.IT02.PC02 / Ficha <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Diagnóstico / pág. 6 <strong>de</strong> 23IMP01.IT02.PC02Perfil <strong>de</strong> DesenvolvimentoI<strong>de</strong>ntificação do EstabelecimentoC. PERFIL DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA (DO NASCIMENTO AOS 7 MESES)(Nesta fase da entrevista, o educador <strong>de</strong> infância responsável pelo acolhimento da criança, em articulação com a sua família, preenche a coluna "Dados da Entrevista" assinalando o estado <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentoda criança (ainda não; emergente/quase alcançado; totalmente alcançado) em função do perfil <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>sejado para cada criança indicado na coluna ("resultado <strong>de</strong>sejável/comportamentoobservável"). Esta recolha <strong>de</strong> informação po<strong>de</strong> ser completada durante o período em que <strong>de</strong>corre o Programa <strong>de</strong> Acolhimento Inicial. Na coluna "Acompanhamento" regista-se as aquisições da criança durante operíodo <strong>de</strong> acompanhamento.RESULTADO DESEJÁVEL 1:A criança é competente ao nível pessoal e socialDados da Entrevista AcompanhamentoTemaComportamento ObservávelObservaçõesData <strong>de</strong>Observação daAquisição doComportamentoObservaçõesAinda nãoEmergente/QuasealcançadoTotalmentealcançadoAuto--conhecimento1. A criança <strong>de</strong>monstra auto-conhecimento e um auto-conceito positivo• Explora o próprio corpo (i.e. observa as mãos, bate palmas, explora uma mãocom a outra)●n ●n ●nInteracção comadultosInteracção compares2. A criança <strong>de</strong>monstra competências sociais e interpessoais efectivas• Emite sinais a solicitar apoio aos prestadores <strong>de</strong> cuidados (i.e. chora, grita, sorri,mexe-se para iniciar contacto)• Mantêm contacto ocular com a pessoa que está a prestar-lhe cuidados• Demonstra preferência por estabelecer interacção com pessoas familiares (i.e.olha ou escuta em direcção a pessoas que lhe são familiares, usualmenteacalma perante uma pessoa familiar, adormece nos braços <strong>de</strong> uma pessoafamiliar)• Demonstra interesse por outras crianças (i.e. olha ou vira a cabeça em direcçãoa outros bebés, toca no cabelo dos pares, na face ou em outras partes do corpo●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n3. A criança <strong>de</strong>monstra uma efectiva auto-regulação sobre o seucomportamento• Quando está cansada ou em situação <strong>de</strong> stress, promove o seu auto confortoatravés do agitar, chuchar ou abanar (i.e. acalma enquanto segura ou abanauma fralda ou brinquedo)●n ●n ●nAuto-regulação• Olha, faz gestos, sorri e/ou faz sons <strong>de</strong> forma intencional quando começa,mantêm ou interrompe um contacto social (i.e. grita, <strong>de</strong>svia o olhar ou choraquando está <strong>de</strong>sconfortável, empurra o objecto in<strong>de</strong>sejado para longe)●n ●n ●n• Antecipa quando está prestes a ser agarrada ao colo ou a ser alimentada emexe o corpo para participar (i.e. fica quieta quando está prestes a ser agarradaao colo, mexe o corpo para se adaptar ao adulto)• Quando está a ser alimentada dá sinal <strong>de</strong> quando se sente satisfeita (i.e. vira acabeça para o outro lado, empurra com a mão)●n ●n ●n●n ●n ●nParte do instrumento só aplicável às crianças até aos 7 meses


IMP01.IT02.PC02IMP01.IT02.PC02//PerfilFicha<strong>de</strong><strong>de</strong>DesenvolvimentoAvaliação <strong>de</strong> Diagnóstico / pág. 7 <strong>de</strong> 23RESULTADO DESEJÁVEL 1:A criança é competente ao nível pessoal e socialDados da Entrevista AcompanhamentoTemaData <strong>de</strong>Observação daAquisição doComportamentoComportamento Observável ObservaçõesObservaçõesAinda nãoEmergente/QuasealcançadoTotalmentealcançado4. A criança <strong>de</strong>monstra capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aceitação, compreensão e apreçopelas necessida<strong>de</strong>s dos outros, pela estrutura familiar, diferenças <strong>de</strong> género,étnicas, culturais ou linguisticasNão aplicávela esta faixa etáriaCompreensãoda Linguagem5. A criança <strong>de</strong>monstra uma capacida<strong>de</strong> crescente para estabelecercomunicação com os outros ou em usar a linguagem• Reage à voz humana (i.e. vira a cabeça em direcção da conversa, parece estar àescuta ou a ver o que se passa à sua volta)• Distingue vozes familiares <strong>de</strong> outros sons (i.e. vira a cabeça em direcção a sonsfamiliares)• Faz uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> sons e gestos repetitivos (i.e. balbuciar, arrulhar ou usa asmãos para se expressar)• Expressa claramente sentimentos através <strong>de</strong> diferentes tipos <strong>de</strong> choro (i.e.através do choro expressa raiva, angústia)●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●nExpressão daLinguagem• Utiliza os gestos ou outros sinais para i<strong>de</strong>ntificar as suas necessida<strong>de</strong>s ousentimentos ao seu prestador <strong>de</strong> cuidados (i.e. bate com os pés, levanta os braços,<strong>de</strong>monstra prazer ou ansieda<strong>de</strong> através dos sons ou do riso, ri alto, dá gragalhadase gritos <strong>de</strong> parzer)• Vocaliza sons novos e dissilábicos• Vocaliza muito, imitando sons ou gestos feitos pelo seu prestador <strong>de</strong> cuidados(i.e. respon<strong>de</strong> "ba" quando lhe dizem "ba", sorri em resposta a um sorriso)●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●nRESULTADO DESEJÁVEL 2:A criança é um aprendiz efectivoDados da Entrevista AcompanhamentoTemaData <strong>de</strong>Observação daAquisição doComportamentoComportamento Observável ObservaçõesObservaçõesAinda nãoEmergente/QuasealcançadoTotalmentealcançado1. A criança está interessada em fazer novas aprendizagensInteresse emApren<strong>de</strong>r• Dirige a sua atenção para a face ou som da voz do prestador <strong>de</strong> cuidados (i.e.foca a sua atenção na face <strong>de</strong> quem lhe está a prestar cuidados, reage face àcara ou voz)• Dirige a sua atenção para os objectos procurando alcança-los, agarrá-los oufocando o seu olhar neles●n ●n ●n●n ●n ●nParte do instrumento só aplicável às crianças até aos 7 meses


IMP01.IT02.PC02 / Ficha <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Diagnóstico / pág. 8 <strong>de</strong> 23IMP01.IT02.PC02 / Perfil <strong>de</strong> DesenvolvimentoRESULTADO DESEJÁVEL 2:A criança é efectivamente um aprendizDados da Entrevista AcompanhamentoTemaData <strong>de</strong>Observação daAquisição doComportamentoComportamento Observável ObservaçõesObservaçõesAinda nãoEmergente/QuasealcançadoTotalmentealcançado• Mostra agrado ou <strong>de</strong>sagrado ao que a ro<strong>de</strong>ia (i.e. chora quando está numcontexto que lhe é estranho)• Reage a novos objectos, vozes, sons, etc. ficando ou mais quieta ou mais activa●n ●n ●n●n ●n ●nCompetênciascognitivas2. A criança <strong>de</strong>monstra competências cognitivas e capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resolução<strong>de</strong> problemas através das brinca<strong>de</strong>iras e das activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> vida diária• Procura ou dirige-se em direcção a um objecto caido• Utiliza mais do que um dos sentidos <strong>de</strong> cada vez para explorar o meio que a ro<strong>de</strong>ia(i.e. Usa a visão, o toque, a audição para examinar eum brinquedo ou abana-o paraprovocar som, agarra nos objectos e leva-os à boca)●n ●n ●n●n ●n ●n• Manupula os objectos para obter sinais, sons ou movimentos repetitivos econtínuos e que lhe dão prazer (i.e. Dá pontapés ou empurra mobies, bate <strong>de</strong>forma repetida nos objectivos para obter <strong>de</strong> novo um som)●n ●n ●nMedida, or<strong>de</strong>me tempo3. A criança <strong>de</strong>monstra um interesse genuino em conceitos matemáticos davida quotidiana• Cria padrões próprios<strong>de</strong> auto-regulação para dormir, comer e brincar●n ●n ●nInteresse emlivros e outrosmateriais escritos4. A criança <strong>de</strong>monstra capacda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> literacia emergentes• Explora livros (i.e. Aponta ou olha para s livros e imagens)●n ●n ●nRESULTADO DESEJÁVEL 3:A criança <strong>de</strong>monstra competências físicas e motorasDados da Entrevista AcompanhamentoTemaData <strong>de</strong>Observação daAquisição doComportamentoComportamento Observável ObservaçõesObservaçõesAinda nãoEmergente/QuasealcançadoTotalmentealcançadoCapacida<strong>de</strong>smotorasgrossas1. A criança <strong>de</strong>monstra uma crescente competência nas capacida<strong>de</strong>smotoras• Levanta a cabeça• Segura a cabeça no ar• Rola sobre si• Gatinha ou rasteja para a frente ou para trás sobre o estomago ou sobre otraseiro●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●nParte do instrumento só aplicável às crianças até aos 7 meses


IMP01.IT02.PC02 IMP01.IT02.PC02 / / Perfil Ficha <strong>de</strong> <strong>de</strong> DesenvolvimentoAvaliação <strong>de</strong> Diagnóstico / pág. 9 <strong>de</strong> 23RESULTADO DESEJÁVEL 3:A criança <strong>de</strong>monstra competências físicas e motorasDados da Entrevista AcompanhamentoTemaMotricida<strong>de</strong>globalCapacida<strong>de</strong>smotoras finasData <strong>de</strong>Observação daAquisição doComportamentoComportamento Observável ObservaçõesObservaçõesAinda nãoEmergente/QuasealcançadoTotalmentealcançado• Bate palmas• Bate nas coisas com as mãos• Dá pontapés nos objectos• Tem controlo perfeito da cabeça• Fica sentado com apoio por breves instantes• Deitada <strong>de</strong> costas, levanta a cabeça por breves instantes• Deitada <strong>de</strong> costas, brinca com os pés• Na posição <strong>de</strong> barriga para baixo, apoia-se nas mãos com os braços em extensão• Levanta os braços para que um casaco ou camisola possa ser <strong>de</strong>spida• Leva os objectos à boca• Faz preensão palmar dos objectos• Agarra, solta, volta a agarrar e solta novamente os objectos• Demonstra alguma coor<strong>de</strong>nação óculo-manual (i.e. transfere os objectos <strong>de</strong> umamão para a outra, manipula os objectos com as mãos)• Segue um movimento suave e lento <strong>de</strong> um objecto com os olhos●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●nParte do instrumento só aplicável às crianças até aos 7 mesesObservações:(Não esquecer <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar os principais interesses da criança e as principais preocupações da família acerca do seu <strong>de</strong>senvolvimento, por forma a po<strong>de</strong>r ser elaborado o Plano Individual <strong>de</strong> Desenvolvimento e oProjecto Pedagógico do grupo / sala em que ela irá ficar integrada.)Data da Entrevista: Pela Família: Pelo Estabelecimento:Mo<strong>de</strong>lo nº....................................., Arquivar na área da responsabilida<strong>de</strong> do educador <strong>de</strong> infância responsável pela criança


IMP01.IT02.PC02Perfil <strong>de</strong> DesenvolvimentoI<strong>de</strong>ntificação do EstabelecimentoC. PERFIL DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA (DOS 8 ATÉ AOS 17 MESES)(Nesta fase da entrevista, o educador <strong>de</strong> infância responsável pelo acolhimento da criança, em articulação com a sua família, preenche a coluna "Dados da Entrevista" assinalando o estado <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentoda criança (ainda não; emergente/quase alcançado; totalmente alcançado) em função do perfil <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>sejado para cada criança indicado na coluna ("resultado <strong>de</strong>sejável/comportamentoobservável"). Esta recolha <strong>de</strong> informação po<strong>de</strong> ser completada durante o período em que <strong>de</strong>corre o Programa <strong>de</strong> Acolhimento Inicial. Na coluna "Acompanhamento" regista-se as aquisições da criança durante operíodo <strong>de</strong> acompanhamento.RESULTADO DESEJÁVEL 1:A criança é competente ao nível pessoal e socialDados da EntrevistaAcompanhamentoTemaData <strong>de</strong>Observação daAquisição doComportamentoComportamento Observável ObservaçõesObservaçõesAinda nãoEmergente/ QuasealcançadoTotalmentealcançadoAutoconhecimento1. A criança <strong>de</strong>monstra auto-conhecimento e um auto-conceito positivo• Respon<strong>de</strong> com gestos ou sinais vocais quando dizem o seu nome• I<strong>de</strong>ntifica objectos familiares (i.e. i<strong>de</strong>ntifica partes do corpo, apontando eencontra roupas, o cobertor ou o brinquedo apontando-os ou indo buscá-los)●n ●n ●n●n ●n ●nAuto-conceito• Demonstra preferências por objectos ou pessoas (i.e. brinca com um brinquedomais do que com os outros, agarra ou aponta ou move a cabeça emdirecção a um objecto ou pessoa que quer)• Demonstra as emoções a<strong>de</strong>quadas perante <strong>de</strong>terminada situação ou acontecimento(i.e. sorri, agita-se, bate palmas quando termina uma activida<strong>de</strong>com sucesso, <strong>de</strong>monstra frustração quando é interrompido ou verifica quenão é capaz <strong>de</strong> fazer algo)●n ●n ●n●n ●n ●n2. A criança <strong>de</strong>monstra competências sociais e interpessoais efectivas• Procura no adulto que este lhe i<strong>de</strong>ntifique qual o comportamento ina<strong>de</strong>quadoou apropriado para cada situação, verificando com frequência a presença doseu prestador <strong>de</strong> cuidados quando perante situações que não lhe são familiares(i.e. leva os brinquedos da caixa para o prestador <strong>de</strong> cuidados, segueopelo espaço em que se encontra)●n ●n ●nInteracção comadultos• Distingue os adultos familiares dos não familiares (i.e. está á vonta<strong>de</strong> quandose encontra junto <strong>de</strong> adultos familiares, <strong>de</strong>monstra prazer ou alívio quandoo prestador <strong>de</strong> cuidados principal (figura <strong>de</strong> referência) ou um dos pais seaproxima, <strong>de</strong>monstra preferência por ser confortado por um adulto que lhe éfamiliar)●n ●n ●n• Usa gestos físicos ou sons para obter ajuda dos adultos que lhe são familiares(i.e.toca no adulto familiar, aponta ou move-se em direcção a umobjecto que se encontra fora do seu alcance)●n ●n ●nParte do instrumento só aplicável às crianças entre os 8 e os 17 Meses


IMP01.IT02.PC02 / / Perfil Ficha <strong>de</strong> <strong>de</strong> DesenvolvimentoAvaliação <strong>de</strong> Diagnóstico / pág. 11 <strong>de</strong> 23RESULTADO DESEJÁVEL 1:A criança é competente ao nível pessoal e socialDados da EntrevistaAcompanhamentoTemaData <strong>de</strong>Observação daAquisição doComportamentoComportamento Observável ObservaçõesObservaçõesAinda nãoEmergente/QuasealcançadoTotalmentealcançadoInteracção compares• Demonstra preferência por <strong>de</strong>terminados parcerios <strong>de</strong> brinca<strong>de</strong>iras (i.e.Reconhece ou <strong>de</strong>monstra afecto por pares que lhe são familiares através doabraço, correr em direcção a ele)• Brinca lado a lado com outra criança usando o mesmo ou um brinquedo similar(i.e. brinca próximo <strong>de</strong> outra(s) criança(s) quando está com carros ou bonecasna mão ou ambas se encontram na areia)• Participa <strong>de</strong> forma espontanea em interacções com pares (i.e. faz carinhas,imita acções "tontas" ou sons)●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●nAuto-regulação3. A criança <strong>de</strong>monstra uma efectiva auto-regulação sobre o seu comportamento• Procura auto-confortar-se através <strong>de</strong> objectos familiares ou iniciando umarotina (i.e. segura o cobertura ou brinquedo preferido, canta ou balbucia paraadormecer)• Expressa as suas necessida<strong>de</strong>s tais como estar com fome ou que quer oobjecto preferito●n ●n ●n●n ●n ●n• Anticipa ou participa nas activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> rotina (i.e levanta os armas emdirecção ao prestador <strong>de</strong> cuidados para ser agarrado ao colo, coopera noacto <strong>de</strong> vestir)●n ●n ●nRESULTADO DESEJÁVEL 1:A criança é competente ao nível pessoal e socialDados da EntrevistaAcompanhamentoTemaData <strong>de</strong>Observação daAquisição doComportamentoComportamento Observável ObservaçõesObservaçõesAinda nãoEmergente/QuasealcançadoTotalmentealcançado4. A criança <strong>de</strong>monstra capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aceitação, compreensão e apreçopelas necessida<strong>de</strong>s dos outros, pela estrutura familiar, diferenças <strong>de</strong>género, étnicas, culturais ou linguisticas●n ●n ●nCompreensãoda Linguagem5. A criança <strong>de</strong>monstra uma capacida<strong>de</strong> crescente para estabelecercomunicação com os outros ou em usar a linguagem• Vira a cabeça em direcção a um objecto (i.e. bola ou pessoa) quando se dizo seu nome• Compreen<strong>de</strong> pedidos ou or<strong>de</strong>ns simples que impliquem uma tarefa ouinstrução (i.e. Quando está a ser alimentada "por favor, abre a boca",quando está a brincar "po<strong>de</strong>s trazer a bola?")●n ●n ●n●n ●n ●nParte do instrumento só aplicável às crianças entre os 8 e os 17 Meses


IMP01.IT02.PC02 IMP01.IT02.PC02 / / Perfil Ficha <strong>de</strong> <strong>de</strong> DesenvolvimentoAvaliação <strong>de</strong> Diagnóstico / pág. 12 <strong>de</strong> 23RESULTADO DESEJÁVEL 2:A criança é um aprendiz efectivoDados da EntrevistaAcompanhamentoTemaData <strong>de</strong>Observação daAquisição doComportamentoComportamento Observável ObservaçõesObservaçõesAinda nãoEmergente/QuasealcançadoTotalmentealcançado• Expressa duas ou três palavras compreensíveis (i.e. "mama", "papa", "não","dada"●n ●n ●nExpressão daLinguagem• Faz gestos, sons, movimentos ou <strong>de</strong>monstra o que quer ou sente através <strong>de</strong>entoação ou expressões faciais (i.e. abana a cabeça para dizer "não" ou"sim", usa gestos personalizados que quem lhe está próximo reconhece)●n ●n ●n• Participa com o prestador <strong>de</strong> cuidados em brinca<strong>de</strong>iras ou activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>mimica ou <strong>de</strong> conversaçã (i.e. respon<strong>de</strong> à conversa reproduzindo alguns dossons ou palavras ou balbuciando sons em resposta ao prestador <strong>de</strong> cuidados)●n ●n ●nInteresse emApren<strong>de</strong>r1. A criança está interessada em fazer novas aprendizagens• Manipula coisas no contexto que a ro<strong>de</strong>ia (i.e. move-se em direcção às coisas,coloca objectos na boca e com as mãos, observa o movimento dos <strong>de</strong>dos)• Investiga os novos acontecimentos ou fenómenos que assiste (i.e. tentaapanhar a chuva, pára <strong>de</strong> brincar para ver a sombra que se mexe)●n ●n ●n●n ●n ●n2. A criança <strong>de</strong>monstra competências cognitivas e capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resolução<strong>de</strong> problemas através das brinca<strong>de</strong>iras e das activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> vidadiáriaCompetênciascognitivas• Recorda a localização dos objectos favoritos (i.e. procura pelos objectos quenão se encontra à vista, é persistente na sua procura do objecto que querquando este se encontra escondido)• Demonstra uma consciência básica <strong>de</strong> causalida<strong>de</strong> ou <strong>de</strong> efeito imediato(i.e. abrir e fechar, pressionar botões para fazer barulho)●n ●n ●n●n ●n ●n• Usa objectos ou uma pessoa como estratégia para conseguir algo (i.e. pe<strong>de</strong>para ser agarrada ao colo para chegar a algo, usa um brinquedo paraalcançar outro que está muito alto ou distante, puxa a toalha para alcançarum brinquedo)●n ●n ●nConceito donúmeroMedida, or<strong>de</strong>me tempo3. A criança <strong>de</strong>monstra um interesse genuino em conceitos matemáticosda vida quotidiana• Compreeen<strong>de</strong> o conceito <strong>de</strong> "mais" em relaçao à comida ou à brinca<strong>de</strong>ira(i.e. usa "mais" ou respon<strong>de</strong> a<strong>de</strong>quadamente quando lhe perguntam se quermais comida, mais música, mais brinca<strong>de</strong>ira)• Usa brinquedos simples <strong>de</strong> empilhamento ou <strong>de</strong> encaixe (i.e. empilha ouencaixa 3 ou 4 copos ou blocos <strong>de</strong> tamanhos graduados)• Ente<strong>de</strong> palavras relacionadas com o tempo tais como "<strong>de</strong>pois", "antes" (i.e.enten<strong>de</strong> coisas como "<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> mudar a fralda vamos ler uma história","antes <strong>de</strong> ir á rua temos que vestir o casaco")●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●nParte do instrumento só aplicável às crianças entre os 8 e os 17 Meses


IMP01.IT02.PC02 / / Perfil Ficha <strong>de</strong> <strong>de</strong> DesenvolvimentoAvaliação <strong>de</strong> Diagnóstico / pág. 13 <strong>de</strong> 23RESULTADO DESEJÁVEL 2:A criança é efectivamente um aprendizDados da EntrevistaAcompanhamentoTemaData <strong>de</strong>Observação daAquisição doComportamentoComportamento Observável ObservaçõesObservaçõesAinda nãoEmergente/QuasealcançadoTotalmentealcançadoConceitos damatemática3. A criança <strong>de</strong>monstra um interesse genuino em conceitos matemáticosda vida quotidiana• Explora reações espaciais (i.e. tenta colocar o corpo <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> caixas ouunéis, coloca os <strong>de</strong>dos <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um brinquedo/quadro <strong>de</strong> pinos ou furos,enche e esvazia caixas <strong>de</strong> brinquedos)• Agrupa alguns objectos pelo tamanho, cor ou forma (i.e. encontra 2 ou 3objectos que possuem a mesma cor, forma ou tamanho)●n ●n ●n●n ●n ●nCompetências<strong>de</strong> leituraInteresse emlivros e outrosmateriaisescritos4. A criança <strong>de</strong>monstra capacda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> literacia emergentes• Aponta ou faz sons quando olha para as pinturas <strong>de</strong> um livro• Gosta <strong>de</strong> tocar, andar e <strong>de</strong> olhar para livros• Leva livros para o seu prestador <strong>de</strong> cuidados lhe mostrar• Demonstra prazer quando alguém lê para ela (i.e. vocaliza, sorri, mantêm oolhar <strong>de</strong>monstrando intereese na activida<strong>de</strong>)• Segura marcadores ou lápis e faz marcas ou riscos no papel●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●nRESULTADO DESEJÁVEL 3:A criança <strong>de</strong>monstra competências físicas e motorasDados da EntrevistaAcompanhamentoTemaData <strong>de</strong>Observação daAquisição doComportamentoComportamento Observável ObservaçõesObservaçõesAinda nãoEmergente/QuasealcançadoTotalmentealcançadoMotricida<strong>de</strong>global1. A criança <strong>de</strong>monstra uma crescente competência nas capacida<strong>de</strong>smotoras• Fica sentada• Rasteja ou gatinha sobre as mãos e os joelhos• Agarra-se às coisas para se puxar e manter <strong>de</strong> pé• Fica <strong>de</strong> pé e anda à volta <strong>de</strong> algo enquanto se agarra aos objectos ou mobília• Consegue andar sózinho• Corre• Pára e anda para trás alguns passos●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●nParte do instrumento só aplicável às crianças entre os 8 e os 17 Meses


IMP01.IT02.PC02 / / Perfil Ficha <strong>de</strong> <strong>de</strong> DesenvolvimentoAvaliação <strong>de</strong> Diagnóstico / pág. 14 <strong>de</strong> 23RESULTADO DESEJÁVEL 3:A criança <strong>de</strong>monstra competências físicas e motorasDados da EntrevistaAcompanhamentoTemaMotricida<strong>de</strong>globalCapacida<strong>de</strong>smotoras finasData <strong>de</strong>Observação daAquisição doComportamentoComportamento Observável ObservaçõesObservaçõesAinda nãoEmergente/QuasealcançadoTotalmentealcançado• Sobe a pequenas estructuras (i.e. escorrega, estruturas <strong>de</strong> parque infantil)• Atira pequenos objectos• Carrega pequenos objectos• Empurra os objectos• Puxa os objectos• Anda <strong>de</strong> triciclo ou outros brinquedos <strong>de</strong> rodas sem pedais• Retira os objectos <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma caixa ou contentor• Deita os objectos para <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma caixa ou contentor• Usa as mãos para remexer e agarrar ou manipular objectos, areia, comida, etc• Usa o sistema <strong>de</strong> pinça (<strong>de</strong>do polegar com o 4º <strong>de</strong>do) para agarrarpequenas coisas (i.e. objectos, comida)• Consegue comer sozinha (i.e. segura o copo para beber não <strong>de</strong>rramandomuito do seu conteúdo, segura na colher para comer sozinha)●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●nRESULTADO DESEJÁVEL 3:A criança <strong>de</strong>monstra competências físicas e motorasDados da EntrevistaAcompanhamentoTemaData <strong>de</strong>Observação daAquisição doComportamentoComportamento Observável ObservaçõesObservaçõesAinda nãoEmergente/QuasealcançadoTotalmentealcançadoHábitossaudáveis1. A criança <strong>de</strong>monstra uma crescente consciência e comportamentossaudáveis e em segurança• Lava e seca as mãos com o apoio do prestado <strong>de</strong> cuidados●n ●n ●nComportamentos <strong>de</strong> segurança• Consegue ser distraida <strong>de</strong> um comportamento que está a fazer e que sejapouco seguro para si através <strong>de</strong> instruções verbais, <strong>de</strong> indicações físicas ououtros sinais por parte do prestador <strong>de</strong> cuidados (i.e. evita <strong>de</strong>terminadosobjectos se alguém lhe dizer para o fazer, po<strong>de</strong> ser redireccionada <strong>de</strong> umaactivida<strong>de</strong> potencialmente perigosa para outra)●n ●n ●nParte do instrumento só aplicável às crianças entre os 8 e os 17 Meses


IMP01.IT02.PC02 / / Perfil Ficha <strong>de</strong> <strong>de</strong> DesenvolvimentoAvaliação <strong>de</strong> Diagnóstico / pág. 15 <strong>de</strong> 23Observações:(Não esquecer <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar os principais interesses da criança e as principais preocupações da família acerca do seu <strong>de</strong>senvolvimento, por forma a po<strong>de</strong>r ser elaborado o Plano Individual <strong>de</strong> Desenvolvimento e oProjecto Pedagógico do grupo / sala em que ela irá ficar integrada.)Data da Entrevista: Pela Família: Pelo Estabelecimento:Mo<strong>de</strong>lo nº....................................., Arquivar na área da responsabilida<strong>de</strong> do educador <strong>de</strong> infância responsável pela criança


IMP01.IT02.PC02 / Ficha <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Diagnóstico / pág. 16 <strong>de</strong> 23IMP01.IT02.PC02Perfil <strong>de</strong> DesenvolvimentoI<strong>de</strong>ntificação do EstabelecimentoC. PERFIL DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA (DOS 18 ATÉ AOS 35 MESES)(Nesta fase da entrevista, o educador <strong>de</strong> infância responsável pelo acolhimento da criança, em articulação com a sua família, preenche a coluna "Dados da Entrevista" assinalando o estado <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentoda criança (ainda não; emergente/quase alcançado; totalmente alcançado) em função do perfil <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>sejado para cada criança indicado na coluna ("resultado <strong>de</strong>sejável/comportamentoobservável"). Esta recolha <strong>de</strong> informação po<strong>de</strong> ser completada durante o período em que <strong>de</strong>corre o Programa <strong>de</strong> Acolhimento Inicial. Na coluna "Acompanhamento" regista-se as aquisições da criança durante operíodo <strong>de</strong> acompanhamento.RESULTADO DESEJÁVEL 1:A criança é competente ao nível pessoal e socialDados da EntrevistaAcompanhamentoTemaData <strong>de</strong>Observação daAquisição doComportamentoComportamento Observável ObservaçõesObservaçõesAinda nãoEmergente/ QuasealcançadoTotalmentealcançado1. A criança <strong>de</strong>monstra auto-conhecimento e um auto-conceito positivoAutoconhecimentoAuto-conceito• Reconhece a sua cara quando se encontra diante <strong>de</strong> um espelho ou numafotografia (i.e. aponta ou diz o seu nome quando vê uma fotografia on<strong>de</strong>está, separando-a <strong>de</strong> outras fotografias)• Usa o seu nome e o <strong>de</strong> outras pessoas familiares (i.e. "eu sou o João")• Demonstra ter consciência <strong>de</strong> estar a ser observada pelos outros (i.e.exagera ou repete um comportamento quando nota que alguém a está a ver)• Age <strong>de</strong> forma como se pensasse que é capaz <strong>de</strong> fazer tudo (i.e. limpa ochão com uma vassoura gran<strong>de</strong>, "eu faço isso sozinho")●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n2. A criança <strong>de</strong>monstra competências sociais e interpessoais efectivasInteracção comadultos• Quando se encontra a brincar sozinho ou com os pares, verificaperioridicamente se o prestador <strong>de</strong> cuidados se encontra por perto parapedir ajuda ou por segurança (i.e. chama ou olha em redor para verificar aproximida<strong>de</strong> do prestador <strong>de</strong> cuidados)• Usa palavras ou gestos para pedir a ajuda dos adultos que lhe sãofamiliares (i.e. pe<strong>de</strong> aos adultos que lhe são familiares para a ajudarem aalcançar um brinquedo ou para resolver um conflito)●n ●n ●n●n ●n ●nInteracção compares• Sob a orientação dos adultos, encontra coisas que são necessárias pararealizar uma <strong>de</strong>terminada tarefa (i.e. usa as sugestões do adulto paraencontrar peças que faltam num brinquedo ou para realizar uma activida<strong>de</strong>)• Aproxima-se ou procura por um <strong>de</strong>terminado par para estar perto ou brincarcom ele• Envolve-se em activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> exploração com os pares e em algumasbrinca<strong>de</strong>iras com pares (i.e. Brinca com outras crianças numa caixa <strong>de</strong> areia,junta-se, <strong>de</strong> forma espontânea, em pequenas activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> grupo comobrincar às escondidas, andar à volta <strong>de</strong> outro par)●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●nParte do instrumento só aplicável às crianças entre os 18 e os 35 Meses


IMP01.IT02.PC02 / / Perfil Ficha <strong>de</strong> <strong>de</strong> DesenvolvimentoAvaliação <strong>de</strong> Diagnóstico / pág. 17 <strong>de</strong> 23RESULTADO DESEJÁVEL 1:A criança é competente ao nível pessoal e socialDados da EntrevistaAcompanhamentoTemaData <strong>de</strong>Observação daAquisição doComportamentoComportamento Observável ObservaçõesObservaçõesAinda nãoEmergente/QuasealcançadoTotalmentealcançado• Demonstra preocupação por outra criança que se encontre a chorar ou muitoagitada (i.e. pára <strong>de</strong> brincar <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ver outra criança que se magoou)• Começa a partilhar os brinquedos com os pares●n ●n ●n●n ●n ●n• Cria activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> brincar que imitam as activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> vida diária dosadultos que lhe são familiares (i.e. brinca ao papel <strong>de</strong> "ser amama/papa/outra criança", a varrer, a falar ao telefone, a limpar o pó)●n ●n ●n3. A criança <strong>de</strong>monstra uma efectiva auto-regulação sobre o seucomportamentoAuto-regulação• Começar a exibir o impulso <strong>de</strong> se auto-controlar e auto-regular (i.e. diz "não"quando olha para um objecto que sabe que não po<strong>de</strong> mexer, refreia-se <strong>de</strong>pisar um livro que está caído no chão)●n ●n ●n• Quando se lhe pe<strong>de</strong>, antecipa e segue uma sequência <strong>de</strong> passos pararealizar uma tarefa ou activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> vida diária (i.e. lava as mãos e ajuda acolocar a mesa para as refeições, ajuda a agarrar e arrumar os brinquedosque estão espalhados na hora da arrumação)●n ●n ●nAceitação dadiferença4. A criança <strong>de</strong>monstra capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aceitação, compreensão e apreçopelas necessida<strong>de</strong>s dos outros, pela estrutura familiar, diferenças <strong>de</strong>género, étnicas, culturais ou linguisticas• Dá-se conta da existência da diferença (i.e. pára quando encontra alguémque é diferente (<strong>de</strong> outra raça ou etnia))●n ●n ●nCompreensãoda LinguagemExpressão daLinguagem5. A criança <strong>de</strong>monstra uma capacida<strong>de</strong> crescente para estabelecercomunicação com os outros ou em usar a linguagem• Compreen<strong>de</strong> uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> pedidos que impliquem a realização <strong>de</strong> 2passos ou tarefas simples e consecutivas (i.e. "agarra no livro e traz aqui)• Compreen<strong>de</strong> os nomes <strong>de</strong> objectos comuns, pessoas familiares, acções ouexpressões (i.e. I<strong>de</strong>ntifica ou aponta para pessoas, objectos, roupa, brinquedosou acções quando se diz o nome das mesmas)• Apren<strong>de</strong> e usa novo vocabulário nas activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> todos os dias• Combina palavras para fazer sequências simples (i.e. "vou bacio", "querobrincar", "João tem carro")• Pergunta e respon<strong>de</strong> a questões simples (i.e. "vou ao parque?", on<strong>de</strong> estámama?"●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●nParte do instrumento só aplicável às crianças entre os 8 e os 17 Meses


IMP01.IT02.PC02 / / Perfil Ficha <strong>de</strong> <strong>de</strong> DesenvolvimentoAvaliação <strong>de</strong> Diagnóstico / pág. 18 <strong>de</strong> 23RESULTADO DESEJÁVEL 2:A criança é um aprendiz efectivoDados da EntrevistaAcompanhamentoTemaData <strong>de</strong>Observação daAquisição doComportamentoComportamento Observável ObservaçõesObservaçõesAinda nãoEmergente/QuasealcançadoTotalmentealcançadoInteresse emApren<strong>de</strong>r1. A criança está interessada em fazer novas aprendizagens• Explora, <strong>de</strong> forma in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, o meio ambiente que a ro<strong>de</strong>ia (i.e. procurapor um novo brinquedo, vai à caixa dos brinquedos e procura um<strong>de</strong>terminado carro)• Tenta realzilar novas activida<strong>de</strong>s, materiais ou equipamento (i.e. <strong>de</strong>monstravonta<strong>de</strong> e interesse em experimentar material <strong>de</strong> arte novo e pouco familair,novos brinquedos ou instrumentos musiciais)●n ●n ●n●n ●n ●nCompetênciascognitivas2. A criança <strong>de</strong>monstra competências cognitivas e capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>resolução <strong>de</strong> problemas através das brinca<strong>de</strong>iras e das activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>vida diária• Usa objectos que lhe são familiares <strong>de</strong> forma combinada (i.e. boneca nacama, pessoa no carro, colher no prato, come com colher e garfo)• Realiza pequenas peças teatrais com os outros (i.e. "eu sou o bebé e tu amama", finge que é um animal)• Constroi pequenos puzzles (i.e. completa puzzles <strong>de</strong> 3 peças simples, usacaixas simples <strong>de</strong> formas)●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●nConceito donúmeroMedida, or<strong>de</strong>me tempoConceitos damatemática3. A criança <strong>de</strong>monstra um interesse genuíno em conceitos matemáticosda vida quotidiana• Conta até 2 ou 3 (i.e. Recita "um, dois, três)• Imita os outros a cantar pequenas canções ou rítmos• Usa alhumas palavras que i<strong>de</strong>ntificam o número (i.e. pergunta pelo "dois",diz que há "três formigas")• Enche e esvazia o conteúdo <strong>de</strong> um contentor (i.e. enche e svazia um copo<strong>de</strong> água, uma caixa <strong>de</strong> areia)• Demonstra interesse em padrões e sequências (i.e. tenta usar ou seguir um<strong>de</strong>terminado padrão com material magnético, botões)• Demonstra compreen<strong>de</strong>r a sequência <strong>de</strong> rotinas diárias (i.e. hora <strong>de</strong> comer,hora <strong>de</strong> ir para casa, tempo <strong>de</strong> estar em grupo, hora <strong>de</strong> dormir)• Combina formas simples em quadros ou jogos <strong>de</strong> sequências ou puzzles(i.e.círculos, quadrados, triângulos)• Classifica e organiza por grupo os objectos (i.e. duro - mole, grand -pequeno, pesado - leve, por cores, por tamanhos)• Arranja os objectos em linha (i.e. faz uma linha <strong>de</strong> blocos, <strong>de</strong> legos)●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●nParte do instrumento só aplicável às crianças entre os 8 e os 17 Meses


IMP01.IT02.PC02 / / Perfil Ficha <strong>de</strong> <strong>de</strong> DesenvolvimentoAvaliação <strong>de</strong> Diagnóstico / pág. 19 <strong>de</strong> 23RESULTADO DESEJÁVEL 2:A criança é um aprendiz efectivoDados da EntrevistaAcompanhamentoTemaData <strong>de</strong>Observação daAquisição doComportamentoComportamento Observável ObservaçõesObservaçõesAinda nãoEmergente/QuasealcançadoTotalmentealcançadoCompetências<strong>de</strong> leituraInteresse emlivros e outrosmateriaisescritosEscrita4. A criança <strong>de</strong>monstra capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> literacia emergentes• I<strong>de</strong>ntifica pelo nome os objectos ou acções <strong>de</strong> um livro• Reconhece sinais e simbolos no contexto (i.e. i<strong>de</strong>ntifica o sinal <strong>de</strong> stop,i<strong>de</strong>ntifica o logotipo ou simbolo da caixa <strong>de</strong> cereais preferida)• Memoriza frases• Realiza uma activida<strong>de</strong> direccionada e a<strong>de</strong>quada quando explora os livros<strong>de</strong> imagens, as revistas, os catálogos (i.e. vira as páginas no momentoa<strong>de</strong>quado, faz sons relacionados com a imagem que está a ver)• Faz rabiscos e escrivinha com lápis e marcadores• I<strong>de</strong>ntifica os rabiscos que fez (i.e. diz aos outros o que aqueles rabiscossignificam)●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●nRESULTADO DESEJÁVEL 3:A criança <strong>de</strong>monstra competências físicas e motorasDados da EntrevistaAcompanhamentoTemaData <strong>de</strong>Observação daAquisição doComportamentoComportamento Observável ObservaçõesObservaçõesAinda nãoEmergente/QuasealcançadoTotalmentealcançadoMotricida<strong>de</strong>global1. A criança <strong>de</strong>monstra uma crescente competência nas capacida<strong>de</strong>smotoras• Anda e permanece na ponta dos <strong>de</strong>dos dos pés• Anda para trás <strong>de</strong> costas• Sobe escadas segurando-se no corrimão ou com a mão na pare<strong>de</strong>• Apanha uma bola segurando-a com os braços e as mãos• Dá pancadas fortes com intenção e precisão (i.e. Martela objectos, pinoscom precisão)• Sobe escadas com alternância• Coloca os pés nos sapatos• Tira os sapatos dos pés●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●nParte do instrumento só aplicável às crianças entre os 8 e os 17 Meses


IMP01.IT02.PC02 / / Perfil Ficha <strong>de</strong> <strong>de</strong> DesenvolvimentoAvaliação <strong>de</strong> Diagnóstico / pág. 20 <strong>de</strong> 23RESULTADO DESEJÁVEL 3:A criança <strong>de</strong>monstra competências físicas e motorasDados da EntrevistaAcompanhamentoTemaCapacida<strong>de</strong>smotoras finas• Anda <strong>de</strong> triciclo ou outro brinquedo com rodas e pedais, usando os pedaisdurante a maior parte do tempo• Usa pincéis• Segura objectos com uma mão e manipula-os com a outra (i.e. toca a caixa<strong>de</strong> música enquanto a segura com a outra, segura a boneca enquanto apenteia, faz rodar a hélice do helicoptero enquanto o segura)• Dobra o cobertor, a fralda <strong>de</strong> pano ou o papel ou rasga papel• Cria estruturas com blocos ou outros objectos simples (i.e. torres com 9cubos)• Apanha uma bola em movimento• Derrama o líquido <strong>de</strong> um jarro ou copo pequenoData <strong>de</strong>Observação daAquisição doComportamentoComportamento Observável ObservaçõesObservaçõesAinda nãoEmergente/QuasealcançadoTotalmentealcançado●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●nRESULTADO DESEJÁVEL 4:A criança está em segurança e com saú<strong>de</strong>Dados da EntrevistaAcompanhamentoTemaData <strong>de</strong>Observação daAquisição doComportamentoComportamento Observável ObservaçõesObservaçõesAinda nãoEmergente/QuasealcançadoTotalmentealcançadoHábitossaudáveisComportamentos <strong>de</strong> segurança1. A criança <strong>de</strong>monstra uma crescente consciência e comportamentossaudáveis e em segurança• Lava e seca as mãos sem qualquer apoio do adulto• Usa lenços, <strong>de</strong> papel ou pano, para limpar o nariz com ajuda do adulto• Tenta novos alimentos que lhe são <strong>de</strong>sconhecidos• Presta atenção a instruções <strong>de</strong> segurança (i.e. coopera quando se lhe pe<strong>de</strong>para o fazer, "eu preciso <strong>de</strong> te segurar a mão enquanto atravesso aestrada")●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●n●n ●n ●nParte do instrumento só aplicável às crianças entre os 8 e os 17 Meses


IMP01.IT02.PC02//PerfilFicha<strong>de</strong><strong>de</strong>DesenvolvimentoAvaliação <strong>de</strong> Diagnóstico / pág. 21 <strong>de</strong> 23Observações:(Não esquecer <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar os principais interesses da criança e as principais preocupações da família acerca do seu <strong>de</strong>senvolvimento, por forma a po<strong>de</strong>r ser elaborado o Plano Individual <strong>de</strong> Desenvolvimento e oProjecto Pedagógico do grupo / sala em que ela irá ficar integrada.)Data da Entrevista: Pela Família: Pelo Estabelecimento:Mo<strong>de</strong>lo nº....................................., Arquivar na área da responsabilida<strong>de</strong> do educador <strong>de</strong> infância responsável pela criança


IMP01.IT02.PC02 / pág. 22 <strong>de</strong> 23Ficha <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> DiagnósticoInstruções <strong>de</strong> Preenchimento1. A Ficha <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Diagnóstico é um instrumento <strong>de</strong> trabalho a preencher pelo educador<strong>de</strong> infância responsável por prestar o acompanhamento à criança durante o seu período <strong>de</strong>permanência no estabelecimento.2. O seu preenchimento é iniciado com o registo das informações disponibilizadas pela família naentrevista <strong>de</strong> diagnóstico em que se procura aprofundar aspectos particulares relativos ao levantamentodas necessida<strong>de</strong>s da criança, já efectuado, bem como das suas competências e potencialida<strong>de</strong>s e dasexpectativas da família. Este aspecto permitirá ao educador <strong>de</strong> infância ficar a conhecer osresponsáveis pela criança que se encontra aos seus cuidados, bem como a própria criança.No final do preenchimento <strong>de</strong>sta Ficha <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Diagnóstico, o educador <strong>de</strong> infânciaresponsável pelo acompanhamento da criança encontra-se com as informações necessárias paraelaborar o Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Individual.3. Esta Ficha é composta por 3 partes:A. Dados Retirados da Ficha <strong>de</strong> Inscrição, documento que serve <strong>de</strong> apoio ao educador <strong>de</strong>infância para preparar este momento <strong>de</strong> contacto com a família e com a criança;Esta Ficha <strong>de</strong> Inscrição, que <strong>de</strong>ve constar do Processo Individual da Criança, po<strong>de</strong>rá ser anexadaà ficha <strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s por forma a que o educador <strong>de</strong> infância disponha <strong>de</strong>toda a informação necessária ao acompanhamento da criança em causa;B. Caracterização Geral da Criança, em que o educador <strong>de</strong> infância procura ficar a conhecer asnecessida<strong>de</strong>s da criança e expectativas da família face aos cuidados que o estabelecimentopo<strong>de</strong>rá disponibilizar. De forma a não duplicar a informação, ter em atenção os dados fornecidospela família na Ficha <strong>de</strong> Inscrição - Parte B;Tendo em consi<strong>de</strong>ração a complexida<strong>de</strong> da informação a solicitar à família, por forma a que estecontacto <strong>de</strong>corra <strong>de</strong>ntro das condições necessárias, po<strong>de</strong>rá ser necessário a criança permanecernoutro espaço, aspecto que o estabelecimento <strong>de</strong>verá salvaguardar;C. Perfil <strong>de</strong> Desenvolvimento, em que o educador po<strong>de</strong>rá solicitar à família que o aju<strong>de</strong> ai<strong>de</strong>ntificar as competências da criança em <strong>de</strong>terminadas áreas do <strong>de</strong>senvolvimento (tema);O Perfil <strong>de</strong> Desenvolvimento encontra-se dividido em três gran<strong>de</strong>s períodos: do Nascimento aos7 meses; dos 8 aos 17 meses e dos 18 aos 35 meses, on<strong>de</strong> são evidênciadas ascompetências que, <strong>de</strong> acordo com o <strong>de</strong>senvolvimento normal, uma criança <strong>de</strong>ssa faixa etária<strong>de</strong>verá ter.Cada uma <strong>de</strong>stas partes po<strong>de</strong>rá ser aplicada individualmente, não necessitando o Perfil <strong>de</strong>Desenvolvimento ser aplicado na integra a uma criança. P.e., a uma criança que tenha 6 meses<strong>de</strong> ida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve aplicar-se o perfil do nascimento aos 7 meses e, eventualmente, algunsindicadores do perfil seguinte;


IMP01.IT02.PC02 / Ficha <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Diagnóstico / pág. 23 <strong>de</strong> 23Dada a complexida<strong>de</strong> da informação solicitada em cada um dos perfis <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, énecessário que o educador <strong>de</strong> infância disponha <strong>de</strong> algum conhecimento da criança em causa,bem como <strong>de</strong> alguma confiança com ela, pelo que a aplicação <strong>de</strong>sta parte da Ficha <strong>de</strong>Avaliação <strong>de</strong> Diagnóstico po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>correr durante o período <strong>de</strong> acolhimento inicial - Programa<strong>de</strong> Acolhimento Inicial;No Perfil <strong>de</strong> Desenvolvimento, on<strong>de</strong> se i<strong>de</strong>ntifica:Tema: está-se a referir a áreas do <strong>de</strong>senvolvimento da criança;Resultado <strong>de</strong>sejável para a criança, o indicador estabelece como é que se po<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificaresse resultado para uma <strong>de</strong>terminada criança que se encontre na faixa etária limite do Perfil <strong>de</strong>Desenvolvimento em causa;Dados da entrevista, está a referir-se à informação recolhida pelo educador <strong>de</strong> infância durante aentrevista <strong>de</strong> contacto com a família ou durante o período em que <strong>de</strong>corre o Programa <strong>de</strong>Acolhimento Inicial. Neste ponto, aquilo que se preten<strong>de</strong> é que o educador <strong>de</strong> infância observe ocomportamento da criança e i<strong>de</strong>ntifique as suas competências e habilida<strong>de</strong>s, tendo em consi<strong>de</strong>raçãoo que Ainda não surgiu, aquilo que se encontra Emergente ou Quase Alcançado e aquilo que seencontra Totalmente Alcançado pela criança.Nesta coluna o colaborador, na sequência da implementação do PDI, regista a aquisição <strong>de</strong> umacompetência da criança.Sempre que a criança não atinja o resultado <strong>de</strong>sejável no período <strong>de</strong> tempo estipulado, areformulação do PDI <strong>de</strong>ve ser equacionada em articulação com a família e os restantesintervenientes na sua implementação.


IMP02.IT03.PC02Lista <strong>de</strong> Pertences da CriançaI<strong>de</strong>ntificação do EstabelecimentoI<strong>de</strong>ntificação do Grupo / Sala da CriançaNome da Criança:I<strong>de</strong>ntificação Quantida<strong>de</strong> ObservaçõesLençóis <strong>de</strong> berço/camaManta <strong>de</strong> berço/camaMuda <strong>de</strong> roupa a<strong>de</strong>quada à épocaChupetaPenteBrinquedo preferido para o berçoBiberonOutrosOutrosData:Pela FamíliaPelo Estabelecimento:


IMP02.IT03.PC02 / pág. 1 <strong>de</strong> 2IMP03.IT03.PC02Programa <strong>de</strong> Acolhimento InicialI<strong>de</strong>ntificação do EstabelecimentoI<strong>de</strong>ntificação do Grupo / Sala da CriançaNome: Período <strong>de</strong> vigência: <strong>de</strong> aProcesso <strong>de</strong> Adaptação daCriançaData 1 Situação I<strong>de</strong>ntificada 2 Medidas Tomadas 3 A<strong>de</strong>quação da Medida TomadaEficaz 4 DataRelacionamento com os paresRelacionamento com adultos <strong>de</strong>referência - Educador <strong>de</strong> InfânciaRelacionamento com adultos <strong>de</strong>referência - Auxiliar <strong>de</strong> AcçãoEducativaRelacionamento com outrosadultosAdaptação ao espaçoComportamento à chegada aoestabelecimentoComportamento à saída doestabelecimentoAcompanhamento dos objectivose indicadores inicialmentecontratualizadosNotas: Esta folha po<strong>de</strong> ser fotocopiada tantas vezes quantas as necessárias e ampliada para A3Pelo Estabelecimento: Data: Tomada <strong>de</strong> Conhecimento Pela Família: Data:


IMP03.IT03.PC02 / Programa <strong>de</strong> Acolhimento Inicial / pág. 2 <strong>de</strong> 2INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTOO Programa <strong>de</strong> Acolhimento Inicial reporta-se ao período <strong>de</strong> tempo estabelecido no contrato com asfamílias como o período experimental em que, <strong>de</strong> acordo com a ficha <strong>de</strong> avaliação diagnóstica, aequipa responsável pela criança assegura a sua integração e os cuidados pessoais, procurando<strong>de</strong>linear o seu PDI e o Projecto Pedagógico do grupo das crianças. É objectivo <strong>de</strong>ste instrumentoavaliar a adaptação da criança a esta nova etapa da sua vida.No final do período <strong>de</strong> integração a que se reporta o Programa <strong>de</strong> Acolhimento Inicial é feita aavaliação <strong>de</strong>ste período por parte dos responsáveis pelo acompanhamento da criança em articulaçãocom a sua família, bem como <strong>de</strong> outros intervenientes consi<strong>de</strong>rados pertinentes para oacompanhamento da criança po<strong>de</strong>ndo, se necessário, existir uma alteração face ao estipulado noPlano <strong>de</strong> Desenvolvimento Individual da criança.Notas:1. DataÉ possível organizar semanalmente a informação recolhida.2. Situação i<strong>de</strong>ntificadaNa i<strong>de</strong>ntificação das situações <strong>de</strong> adaptação, importa referir essencialmente aquelas em que severificou uma maior ina<strong>de</strong>quação face ao conjunto <strong>de</strong> estratégias implementadas peloscolaboradores que acompanham a criança e os comportamentos <strong>de</strong>sta, evi<strong>de</strong>nciadores <strong>de</strong>alguma não adaptação. Neste contexto, e especialmente no <strong>de</strong>curso da primeira semana, importater especial atenção ao 1º dia <strong>de</strong> integração da criança neste novo contexto.3. Medidas tomadasRegistar as acções a implementar <strong>de</strong>finidas como as mais a<strong>de</strong>quadas para ultrapassar assituações <strong>de</strong> inadaptação.(Nota: po<strong>de</strong> implicar a reformulação do PDI, renegociação/cessação do contrato…).4. A<strong>de</strong>quação da medida tomadaNa i<strong>de</strong>ntificação da eficácia das medidas, importa sinalizar se estas ajudaram a criança no seuprocesso <strong>de</strong> adaptação ou não. Caso não a tenham ajudado, qual a situação i<strong>de</strong>ntificada comoconstrangedora e respectivas medidas tomadas.


PC03.DocumentaçãoPC03PLANO DEDESENVOLVIMENTOINDIVIDUALIT01.PC03Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento IndividualIMP01.IT01.PC03Plano <strong>de</strong> DesenvolvimentoIndividual da CriançaIMP02.IT01.PC03Avaliação do Plano <strong>de</strong>Desenvolvimento Individual


PC03 Plano <strong>de</strong>DesenvolvimentoIndividual (PDI)


PC03. Processo Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento IndividualPC03Processo Plano<strong>de</strong> Desenvolvimento Individualelaborado:data:aprovado:data:1. OBJECTIVOEstabelecer regras gerais a observar na elaboração, avaliação, implementação e revisão doPlano <strong>de</strong> Desenvolvimento Individual da criança.2. CAMPO DE APLICAÇÃOEste processo aplica-se a todos os colaboradores dos serviços intervenientes naelaboração, avaliação, implementação e revisão do Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Individual dacriança.3. INDICADORES DO PROCESSOSão ferramentas essenciais para medir o <strong>de</strong>sempenho dos Processos.A monitorização do processo será realizada através do controlo dos indicadores que <strong>de</strong>vemser <strong>de</strong>finidos pela Direcção do estabelecimento, em função do mo<strong>de</strong>lo organizacional e osobjectivos estratégicos da instituição.Os indicadores apresentados na matriz do processo são exemplos possíveis.2


Processo Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Individual .PC03Início4. MODO OPERATÓRIOFicha <strong>de</strong>Avaliação <strong>de</strong>diagonóstico1.I<strong>de</strong>ntificação dascompetências epotencialida<strong>de</strong>s da criança.1. I<strong>de</strong>ntificação das competências e potencialida<strong>de</strong>s dacriançaNo início <strong>de</strong> cada novo período <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s a i<strong>de</strong>ntificaçãodas competências e potencialida<strong>de</strong>s da criança é realizadaatravés da informação disponibilizada pela família na entrevista<strong>de</strong> diagnóstico, complementada com observação do<strong>de</strong>senvolvimento da criança e registada no impressoIMP01.IT02.PC02 - Ficha <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Diagnóstico.2.Definição dos Objectivos<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento2. Definição dos objectivos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentoTendo por base as competências e potencialida<strong>de</strong>s da criança eexpectativas da família, o educador <strong>de</strong> infância estabelece osobjectivos <strong>de</strong> intervenção da criança e os serviços a prestar, <strong>de</strong>acordo com o ponto 1. da instrução <strong>de</strong> trabalho IT01.PC03 –Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Individual.• SE internamente são garantidos os recursos necessários(humanos e materiais) para a elaboração do PDI, proce<strong>de</strong>-se3.Recorrer a Entida<strong>de</strong>s /colaboradores externos ea aquisição <strong>de</strong> materialNãoExistem recursosnecessários?como estabelecido em 4;• SE internamente não são garantidos os recursos necessários,proce<strong>de</strong>-se como previsto em 3.3. Recorrer a entida<strong>de</strong>s/colaboradores externos e/ouaquisição <strong>de</strong> materialSimSempre que necessário, o estabelecimento recorre a outrosserviços e respectivos colaboradores (internos ou externos), paradar resposta a necessida<strong>de</strong>s específicas das crianças, assimcomo a aquisição <strong>de</strong> material.PDI4.Elaboração do PDI4. Elaboração do Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Individual (PDI)Para a elaboração do PDI são <strong>de</strong>finidos os responsáveis pela suacoor<strong>de</strong>nação, elaboração, análise, implementação e revisão.A elaboração do PDI é realizada <strong>de</strong> acordo com o ponto 2. dainstrução <strong>de</strong> trabalho IT01.PC03 – Plano <strong>de</strong> DesenvolvimentoAIndividual.3


PC03. Processo Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento IndividualA5.Avaliação do PDI com afamília5. Avaliação do PDI com a famíliaO PDI é analisado pela família e restantes colaboradores externosenvolvidos na sua implementação com vista à sua aprovação.• SE a família e outros serviços envolvidos na intervençãoconcordarem com o PDI apresentado, o mesmo é validado eassinado por todas as partes envolvidas;• SE a família ou outros serviços envolvidos na intervenção nãoconcordarem com o PDI, o mesmo é alvo <strong>de</strong> alteração e sujeito7.Reformulação do PDISimÉ necessário revero PDIa posterior aprovação.6. Implementação do PDIO PDI é operacionalizado através do Projecto PedagógicoNãopromovido e <strong>de</strong>senvolvido com o grupo no qual a criança seencontra inserida.7. Avaliação e revisão do PDIPDI validado6.Validação do PDISempre que necessário o PDI é avaliado e revisto, com todos osinterlocutores envolvidos (p.e. educadores <strong>de</strong> infância, ajudantes<strong>de</strong> acção educativa, famílias, outros colaboradores tais comopsicólogo, educadora <strong>de</strong> apoio) <strong>de</strong> acordo com o estabelecido oponto 3. da instrução <strong>de</strong> trabalho IT01.PC03 – Plano <strong>de</strong>Desenvolvimento Individual.Fim4


Processo Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Individual .PC03Entrada(Input)• Objectivos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento individuais• Ficha <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Diagnóstico• Programa <strong>de</strong> Acolhimento Inicial• Resultados das avaliações da implementação do Projecto Pedagógico e do Plano <strong>de</strong>Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sala• Relatórios e informações provenientes <strong>de</strong> outras instituições• Resultados da avaliação da satisfação e da supervisão• Informações diárias do responsável pela criançaActivida<strong>de</strong>sResponsáveisDoc. ReferênciaD DT ED CP AJ Instruções <strong>de</strong> trabalho ImpressosPlano <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimentoindividual• • • • •IT01.PC03 – Plano <strong>de</strong>Desenvolvimento Individual• Plano <strong>de</strong> DesenvolvimentoIndividual (IMP01.IT01.PC03)• Relatório <strong>de</strong> Avaliação doPlano <strong>de</strong> DesenvolvimentoIndividual (IMP02.IT01.PC03)Saída(Output)• Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Individual da Criança avaliado• Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Individual da Criança revisto• Projecto Pedagógico e Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sala revistosIndicadores• Tempo médio <strong>de</strong> elaboração do PDI após <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> admissão da criança• % <strong>de</strong> crianças que atingiram os objectivos <strong>de</strong>finidos• Nº <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s i<strong>de</strong>ntificadas como ina<strong>de</strong>quadas para o cumprimento dos objectivos• Nº <strong>de</strong> revisões do Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Individual da criança• Nº <strong>de</strong> novas activida<strong>de</strong>s não previstas e <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>adas no <strong>de</strong>curso da implementaçãodo Projecto Pedagógico• % <strong>de</strong> crianças que necessitam <strong>de</strong> acompanhamento especializado durante o ano lectivopor área <strong>de</strong> intervençãoGestor do processoEducador <strong>de</strong> infância responsável pelo acompanhamento da criança● Gestor do processo / ● Intervenientes no processo / D - Director / DT - Director Técnico / ED - Educador <strong>de</strong> Infância / CP - Coord. Pedagógico / AJ - Auxiliar <strong>de</strong> Acção Educativa5


PC03. Processo Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento IndividualIT01.PC03Instrução <strong>de</strong> Trabalho –Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Individualelaborado:data:aprovado:data:1. Definição dos objectivos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentoTendo por base as competências e potencialida<strong>de</strong>s da criança e expectativas da família, o educador<strong>de</strong> infância estabelece os objectivos <strong>de</strong> intervenção da criança.Estes objectivos são priorizados com a família e <strong>de</strong>vem ser estabelecidos em função dos “Temas”ou áreas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento (ver Ficha <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Diagnóstico - IMP01.IT02.PC02), para osquais a criança revelou comportamentos “Emergentes” ou “Quase Alcançados”Através do “Comportamento observável” são i<strong>de</strong>ntificados os estado actual e o estado <strong>de</strong>sejável <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento da criança.O “Objectivo” ou “Resultado <strong>de</strong>sejável” <strong>de</strong>ve ser estabelecido <strong>de</strong> forma clara e operacional tendopor base promover o <strong>de</strong>senvolvimento global da criança i.e., procurando estabelecer um equilíbrioentre os comportamentos on<strong>de</strong> a criança, revela algumas dificulda<strong>de</strong>s e as competências/aprendizagensque ela já alcançou até ao momento.Fazem parte ainda <strong>de</strong>stes objectivos os cuidados a ter na área da saú<strong>de</strong>, da promoção da autonomiae da higiene.2. Elaboração do PDIPara cada Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Individual são <strong>de</strong>finidos os responsáveis pela sua coor<strong>de</strong>nação,elaboração, implementação e avaliação;O Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Individual tem como principais objectivos promover:• A aquisição <strong>de</strong> competências que a criança ainda não adquiriu face à sua faixa etária;• A manutenção das competências já adquiridas.O Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Individual é elaborado tendo por base o conjunto <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s dacriança e <strong>de</strong> expectativas da sua família, recolhidos através <strong>de</strong>:• Ficha <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Diagnóstico;6


Processo Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Individual .PC03IT01.PC04 / Instrução <strong>de</strong> trabalho – Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento individual• Programa <strong>de</strong> Acolhimento Inicial (IMP03.IT03.PC02);• Relatórios e informações provenientes <strong>de</strong> outras instituições;• Outros.Este Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Individual contém, nomeadamente, os seguintes elementos:• I<strong>de</strong>ntificação da criança e sua família constantes no PDI <strong>de</strong> cada criança;• I<strong>de</strong>ntificação do colaborador <strong>de</strong> referência da criança e da família (este colaborador po<strong>de</strong> nãocorrespon<strong>de</strong>r ao colaborador responsável pela sala em que a criança está inserida);• Explicitação dos objectivos <strong>de</strong> intervenção individual com base nas competências epotencialida<strong>de</strong>s da criança (Ficha <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Diagnóstico - IMP01.IT02.PC02), focandoessencialmente os níveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e resultados <strong>de</strong>sejáveis que se preten<strong>de</strong>malcançar e que foram consensualizados com a família;• Cuidados pessoais específicos (p.e. higiene, alimentação) a prestarem à criança noestabelecimento;• Actuação <strong>de</strong> cada elemento colaborador na implementação do PDI. No caso <strong>de</strong> crianças comnecessida<strong>de</strong>s educativas especiais incluir colaboradores das entida<strong>de</strong>s e serviços externoscom relevo para o referido plano;• I<strong>de</strong>ntificação dos modos <strong>de</strong> participação da família na intervenção educativa;• I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> intervenção multiidisciplinar da criança e <strong>de</strong> apoio emocionalà família (p.e. acompanhamento psicoterapeutico, terapia da fala).3. Avaliação e Revisão do PDIO PDI é avaliado e revisto, sempre que necessário e no mínimo, duas vezes por cada período aque se reporta, através do envolvimento <strong>de</strong> todos os interlocutores (educadores <strong>de</strong> infância, ajudantes<strong>de</strong> acção educativa, família, outros colaboradores (internos ou externos) tais como psicólogo,educadora <strong>de</strong> apoio tendo em consi<strong>de</strong>ração a faixa etária e o respectivo ritmo individual do<strong>de</strong>senvolvimento da criança.Para esta avaliação são tidos em consi<strong>de</strong>ração:• Os resultados da implementação do Projecto pedagógico (Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sala -IMP02.IT01.PC05);• Os resultados da avaliação do Projecto Pedagógico (Relatório <strong>de</strong> Avaliação do ProjectoPedagógico - IMP03.IT01.PC05);• Relatórios e informações provenientes <strong>de</strong> outras instituições;• Informações diárias do responsável pela criança;• Os resultados da avaliação da satisfação (clientes, colaboradores e parceiros), bem como osresultados da supervisão dos serviços prestados. Esta supervisão é relizada pelosresponsáveis pelo estabelecimento e, sempre que necessário, entida<strong>de</strong>s ou serviços externos.Deve ser realizada com uma periodicida<strong>de</strong> regular (p.e. trimestralmente), estabelecida <strong>de</strong>acordo com os resultados alcançados na implementação do PDI i.e., caso se registemdificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> funcionamento ou <strong>de</strong> adaptação da criança ou sua família, a supervisão <strong>de</strong>veser realizada com uma periodicida<strong>de</strong> menor, po<strong>de</strong>ndo esta ser aumentada caso não seregistem situações anómalas.São efectuados, sempre que necessário e no mínimo no final do <strong>de</strong> cada período <strong>de</strong> funcionamento,registos da avaliação e revisão do PDI evi<strong>de</strong>nciando os progressos das crianças (Relatório <strong>de</strong>7


PC03. Processo Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento IndividualIT01.PC04 / Instruções <strong>de</strong> trabalho – Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento individualAvaliação do Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Individual - IMP02.IT01.PC05).Os dados relativos à avaliação são tomados em consi<strong>de</strong>ração na planificação das activida<strong>de</strong>sdiárias da sala.Os registos, <strong>de</strong>vidamente datados e assinados, relativos à avaliação e revisão do PDI fazem parteintegrante do Processo Individual <strong>de</strong> cada criança.O PDI e respectivas avaliações e revisões são do conhecimento da família, disponibilizando-se asinformações sobre as aquisições e progressos da criança.Sempre que são envolvidos outros serviços e intervenientes (externos ou internos) com responsabilida<strong>de</strong>na prestação directa ou indirecta na implementação do PDI, estes têm conhecimento, emtempo útil do Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Individual e das respectivas revisões.Sempre que as alterações e revisões do Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Individual justifiquem alteraçõesaos serviços prestados e contratualizados com a família no âmbito do contrato, este é alvo<strong>de</strong> revisão.8


IMP01.IT01.PC03Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Individual da CriançaI<strong>de</strong>ntificação do EstabelecimentoI<strong>de</strong>ntificação do Grupo / Sala da CriançaNome: Ida<strong>de</strong>: Anos Meses Período <strong>de</strong> vigência: <strong>de</strong> aPDI nº 6Tema 1 Objectivo /Resultado Desejável 2 Acções a Implementar 3 CalendarizaçãoRecursos a EnvolverRecursos RecursosHumano 4 MateriaisRecursosLogísticosAcompanhamento do PDI 5Pessoa <strong>de</strong> referência:Notas:Esta folha po<strong>de</strong> ser fotocopiada tantas vezes quantas as necessárias1 Colocar nesta coluna o tema do Perfil <strong>de</strong> Desenvolvimento da Ficha <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong>Diagnóstico priorizado, quer pela família quer pelo educador <strong>de</strong> infância responsável ,principalmente aqueles que revelem indicadores comportamentos Emergentes ou QuaseAlcançados. Não esquecer <strong>de</strong> colocar ainda os cuidados a ter na área da saú<strong>de</strong>, dapromoção da autonomia, da higiene, das necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> intervenção multidisciplinar e<strong>de</strong> apoio emocional à família (p.e. acompanhamento psicoterapeutico e terapia da fala).Deverá verificar-se um equilíbrio entre as competências emergentes i<strong>de</strong>ntificas e as que acriança ainda não realiza mas já <strong>de</strong>via realizar, procurando que o PDI <strong>de</strong>finido permita oseu <strong>de</strong>senvolvimento global.2 Colocar nesta coluna os objectivos <strong>de</strong> intervenção, quer pela família quer pelo educadorresponsável. Estes <strong>de</strong>vem procurar estabelecer um equílibrio entre os comportamentoson<strong>de</strong> a criança revela algumas dificulda<strong>de</strong>s, <strong>de</strong> acordo com a sua faixa etária(comportamentos Emergentes ou Quase Alcançados e Ainda não alcançados) e ascompetências / aprendizagens que ela já alcançou (Totalmente alcançado) , por forma aque estas últimas não sejam esquecidas pela criança, colocando em risco o seu<strong>de</strong>senvolvimento global. Procure estabelecer um equilíbrio entre as competências jáadquiridas e as que a criança tem que adquirir, por forma a que esta estabilize as suasaprendizagens. Não esquecer <strong>de</strong> colocar ainda os indicadores ao nível dos cuidados ater na área da saú<strong>de</strong>, da promoção da autonomia e da higiene. Estes indicadores <strong>de</strong>vemser colocados <strong>de</strong> forma clara e que permitam o estabelecer metas para a intervenção.3 Colocar nesta coluna as activida<strong>de</strong>s/brinca<strong>de</strong>iras que se preten<strong>de</strong>m implementar e quepossibilitam à criança alcançar as áreas priorizadas. Estas activida<strong>de</strong>s / brinca<strong>de</strong>iras<strong>de</strong>vem procurar promover o <strong>de</strong>senvolvimento global das crianças, por forma a que asaprendizagens já adquiridas sejam sedimentadas e não sejam esquecidas pelacriança. Não esquecer <strong>de</strong> colocar ainda os objectivos e acções promotores doscuidados pessoais a ter na área da saú<strong>de</strong> e da promoção da autonomia e da higiene,bem como treinos específicos que se verifiquem como necessários.4 Colocar nesta coluna os recursos necessários á implementação daactivida<strong>de</strong>/brinca<strong>de</strong>ira, não esquecendo a colaboração das famílias e <strong>de</strong>entervenientes exteriores, i<strong>de</strong>ntificando-os como sendo responsáveis por essaimplementação ou como intervenientes.5 Colocar nesta coluna os resultados que a criança vai alcançando no <strong>de</strong>curso daimplementação do Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Individual, bem como quaisqueralterações que se vão verificando como necessárias no <strong>de</strong>curso da implementação domesmo e que po<strong>de</strong>m conduzir à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma avaliação e revisão do PDI.Po<strong>de</strong> ser feita uma articulação com a parte do acmpanhamento do Perfil <strong>de</strong>Desenvolvimento existente na Ficha <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Diagnóstico (IMP01IT02PC02)6 PDI nº - i<strong>de</strong>ntifica o número <strong>de</strong> revisões ao PDI <strong>de</strong> cada criança já realizado até aomomento.Pela Família: Por outros Serviços: Data:


IMP02.IT01.PC03 / pág. 1 <strong>de</strong> 2IMP02.IT01.PC03Relatório <strong>de</strong> Avaliação do Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento IndividualI<strong>de</strong>ntificação do Grupo / Sala da CriançaNome: Ida<strong>de</strong>: Anos Meses Período <strong>de</strong> vigência: <strong>de</strong> aTemaObjectivo /Resultado DesejávelAcçõesAvaliação daExecução 1 Principais CompetênciasAdquiridasNão Adquiridase que <strong>de</strong>viamter ocorridoI<strong>de</strong>ntificação do EstabelecimentoRecursos Envolvidos 3Avaliação daCalendarizaçãoPrevista 2Recursos RecursosHumanos 4 MateriaisRecursosLogísticos


IMP02.IT01.PC03 / / Relatório <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Avaliação do Plano do Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento <strong>de</strong> Desenvolvimento Individual Individual/ pág. 2 <strong>de</strong> 2I<strong>de</strong>ntifique os principais indicadores da acomodação / adaptação da criança aos cuidados disponibilizados pelo estabelecimento:I<strong>de</strong>ntifique os principais resultados da avaliação da satisfação das famílias e dos colaboradores (Fontes possíveis: Questionários <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Satisfação do Cliente e do Colaborador, registos dasObservações <strong>de</strong> Recepção Diária da Criança, Programa <strong>de</strong> Acolhimento Inicial, entre outros):I<strong>de</strong>ntifique as principais dificulda<strong>de</strong>s/constrangimentos encontrados na implementação do PDI:Propostas <strong>de</strong> Intervenção FuturaRefira quais as principais propostas <strong>de</strong> intervenção futura com aquela criança, a implementar em articulação com a sua família, procurando evi<strong>de</strong>nciar as suas competências e potencialida<strong>de</strong>s, pararevisão do PDI.Data: Pelo Estabelecimento: Por Outros Serviços: Por Outros Serviços:(Quando o Estabelecimento e os outros Serviços elaboraram o Relatório)Data: Pela Família:(Quando a Família tomou conhecimento do Relatório)Notas:Esta folha po<strong>de</strong> ser fotocopiada tantas vezes quantas as necessáriasDe acordo com a abrangência das conclusões da avaliação do PDI em vigor po<strong>de</strong> senecessário proce<strong>de</strong>r à sua revisão.1 I<strong>de</strong>ntificar nesta coluna o grau <strong>de</strong> execução das acções previstas no PDI, referindose foi uma acção:A = Planeada e executada com sucesso; B = Planeada e executada sem sucesso;C = Replaneada; D = AbandonadaJustificando o grau <strong>de</strong> execução apresentado: com Sucesso/objectivo atingido ousem sucesso/objectivo não atingido, i<strong>de</strong>ntificando as principais dificulda<strong>de</strong>s encontradasna implementação ou não das acções previstas.I<strong>de</strong>ntificar as acções não planeadas no PDI; i.e. que ocorreram <strong>de</strong>vido a activida<strong>de</strong>sexpontaneas e respectiva avaliação <strong>de</strong> execução (sucesso/sem sucesso)2 I<strong>de</strong>ntificar o grau <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação da calendarização prevista no PDI (a<strong>de</strong>quada,implementada mais cedo, implementada mais tar<strong>de</strong>, não implementada) face aoperíodo <strong>de</strong> tempo em que a mesma foi implementada e justificar o <strong>de</strong>svio à calendarização3 I<strong>de</strong>ntificar a a<strong>de</strong>quação dos recursos afectados á implementação <strong>de</strong> cada acção(a<strong>de</strong>quada/não a<strong>de</strong>quado, participou/não participou) e justifique-a . I<strong>de</strong>ntifique asprincipais dificulda<strong>de</strong>s no envolvimento dos diferentes recursos e justifique-as.


PC04.DocumentaçãoPC04RECEPÇÃO E ENTREGADIÁRIA DA CRIANÇAIMP01.PC04Registo das entradas noestabelecimentoIMP02.PC04Registo das saídas doestabelecimento


PC04 Recepçãoe entrega diáriada criança


PC04. Processo <strong>de</strong> Recepção e Entrega Diária da CriançaPC04Processo <strong>de</strong> Recepçãoe Entrega Diária da Criançaelaborado:data:aprovado:data:1. OBJECTIVOEstabelecer as regras gerais para a recepção e entrega diária da criança.2. CAMPO DE APLICAÇÃOAplica-se aos colaboradores e serviços responsáveis pela recepção da criança na Creche epela sua entrega às famílias.3. INDICADORES DO PROCESSOSão ferramentas essenciais para medir o <strong>de</strong>sempenho dos Processos.A monitorização do processo será realizada através do controlo dos indicadores que <strong>de</strong>vemser <strong>de</strong>finidos pela Direcção do estabelecimento, em função do mo<strong>de</strong>lo organizacional e osobjectivos estratégicos da instituição.Os indicadores apresentados na matriz do processo são exemplos possíveis.2


Processo <strong>de</strong> Recepção e Entrega Diária da Criança .PC04Início4. MODO OPERATÓRIO1. Recepção da criançaA recepção da criança é feita por um colaborador <strong>de</strong>signado, que:1.Recepção da criançaRegisto“entradas noestabelecimento”• regista a hora <strong>de</strong> entrada no impresso IMP01.PC04 – Registo<strong>de</strong> Entradas no estabelecimento;• i<strong>de</strong>ntifica os pertences da criança entregues pela família (p.e.vestuário, brinquedos, fraldas).SE a família presta informações relevantes que alteram oplaneamento das activida<strong>de</strong>s (p.e saú<strong>de</strong> da criança,alimentação alterada) o colaborador regista-as no campo“observações” do impresso IMP01.PC04 – Registo <strong>de</strong> EntradasA famíliadisponibilizainformaçãoadicional?Sim2.A<strong>de</strong>quação da intervençãoeducativano Estabelecimento. É entregue uma cópia ao responsável pelacoor<strong>de</strong>nação das activida<strong>de</strong>s da sala que proce<strong>de</strong> à a<strong>de</strong>quaçãoda intervenção educativa tal como <strong>de</strong>finido em 2.SE a família não presta informações relevantes a criança éencaminhada para a sala respectiva e proce<strong>de</strong>-se como em 3.NãoRegisto PlanoActivida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> Sala2. A<strong>de</strong>quação da intervenção educativaÀ medida que as crianças vão entrando na sala, as informaçõesfacultadas pelas famílias são inscritas no impressoIMP02.IT01.PC05 - Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sala <strong>de</strong> forma aserem consi<strong>de</strong>radas nas rotinas e activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sse dia.3. Implementação das “Activida<strong>de</strong>s” e “Cuidados Pessoais”3.Implementação dasactivida<strong>de</strong>s e cuidadospessoaisEntre a activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recepção e entrega da criança aos cuidadosdo estabelecimento <strong>de</strong>corre a implementação do ProjectoPedagógico (IMP01.IT01.PC05), operacionalizado através dosPlanos <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sala on<strong>de</strong> estão inscritas as activida<strong>de</strong>se cuidados pessoais das crianças, conforme previsto nosProcessos-Chave PC05 – Planeamento e acompanhamento dasAactivida<strong>de</strong>s e PC06 – Cuidados Pessoais, respectivamente.3


PC04. Processo <strong>de</strong> Recepção e Entrega Diária da CriançaA4.Preparação da Criança paraentrega4. Preparação da criança para entregaA preparação da criança é realizada pelo colaborador responsávelao nível físico (p.e os pertences da criança encontram-se<strong>de</strong>vidamente arrumados no seu saco ou mala e o seu casaco ebrinquedo preferido encontram-se preparados para serementregues à família), higiénico (p.e. a criança encontra-se <strong>de</strong> mãoslavadas, fralda trocada e com roupa limpa) e emocional (p.e. ocolaborador fala com a criança avisando-a da chegada da família).5. Entrega da criança5.Entrega da criança• SE o colaborador estiver em presença <strong>de</strong> uma pessoaautorizada a criança é-lhe entregue e proce<strong>de</strong>-se como em 6;• SE o colaborador estiver em presença <strong>de</strong> uma pessoa nãoautorizada, proce<strong>de</strong>-se com em 7.6. Colaborador presta informação sobre as aquisições daPessoaautorizada?SimNãoSim7.Contacto com a(s)pessoa(s) autorizada(s)Concedidaautorização?criançaNa entrega da criança, o colaborador presta informação sobre assituações relevantes ocorridas durante o dia (p.e. comportamentodurante a refeições, aspectos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>) e encontra-se disponívelpara consulta, o registo das activida<strong>de</strong>s realizadas durante o dia(IMP02.IT01.PC03 - Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sala).7. Contacto com a(s) pessoa(s) autorizadasO estabelecimento contacta com as pessoas autorizadas para6.Colaborador prestainformação sobre asaquisições da criançaNãoobtenção <strong>de</strong> autorização da entrega da criança.• SE for concedida autorização, proce<strong>de</strong>-se como em 6;• SE não for concedida autorização proce<strong>de</strong>-se como em 8.9.Registo da hora <strong>de</strong> saída eda pessoa a qual foientregue a criança8.A criança fica à guarda doestabelecimento atéresoluçãoregisto “saídas doestabelecimento”8. A criança fica à guarda do estabelecimento até resoluçãoA criança fica à guarda do estabelecimento até ser obtida a<strong>de</strong>vida autorização ou a chegada da pessoa autorizada.9. Registo da hora <strong>de</strong> saída e da pessoa a qual foi entregue acriançaO colaborador regista no impresso IMP02.PC04 - Registo <strong>de</strong>FimSaídas do Estabelecimento a hora <strong>de</strong> saída da criança e o nomeda pessoa à qual a criança é entregue.4


Processo <strong>de</strong> Recepção e Entrega Diária da Criança .PC04Entrada(Input)• Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Individual (p.e. cuidados específicos a observar na recepçãoe entrega diária da criança)• Projecto Pedagógico da sala• Informações relevantes prestadas pela família• Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sala• Pertences da criançaActivida<strong>de</strong>sResponsabilida<strong>de</strong>sDoc. ReferênciaD DT ED AJ Instruções <strong>de</strong> trabalho ImpressosRecepção e EntregaDiária da Criança• •Registo das Entradas noEstabelecimento - IMP01.PC04Registo das Saídas doEstabelecimento - IMP02.PC04Saída(Output)• Criança entregue em boas condições <strong>de</strong> higiene e em segurança• Revisão do PDI, Projecto Pedagógico e Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> SalaIndicadores• Reclamações <strong>de</strong>vidas a questões relacionadas com a preparação da criança para entrega• % <strong>de</strong> crianças entregues fora do horário estipulado• % <strong>de</strong> crianças que indiciam falta <strong>de</strong> cuidados <strong>de</strong> higiene• % <strong>de</strong> crianças que evi<strong>de</strong>nciam maus tratosGestor do processoEducador <strong>de</strong> Infância● Gestor do processo / ● Intervenientes no processo / D - Director / DT - Director Técnico / ED - Educador <strong>de</strong> Infância / AJ - Auxiliar <strong>de</strong> Acção Educativa5


IMP01.PC04Registo <strong>de</strong> Entradas no EstabelecimentoI<strong>de</strong>ntificação do EstabelecimentoI<strong>de</strong>ntificação do Grupo / Sala da CriançaNome da CriançaColaboradorResponsávelpela Recepçãoda CriançaHora daEntradaFamiliar queEntregou aCriançaRúbricaObservaçõesNota:• Colaboradores ou família <strong>de</strong>vem registar informações relativas à entrada da criança no estabelecimento. Nas Observações po<strong>de</strong>rão serregistadas situações <strong>de</strong> especial relevo relativamente ao estado da criança (p.e. necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tomar um medicamento e a que horas,necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> dieta nesse dia).• Depois <strong>de</strong> todas as crianças terem dado entrada, este registo <strong>de</strong>ve ser arquivado em local próprio e as informações constantes nas Observaçõesretidas para o Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sala - IMP02.IT01.PC05.


IMP02.PC04Registo <strong>de</strong> Saídas do EstabelecimentoI<strong>de</strong>ntificação do EstabelecimentoI<strong>de</strong>ntificação do Grupo / Sala da CriançaNome da CriançaColaboradorResponsávelpela Entregada CriançaHora daSaídaFamiliar queLevou aCriançaRúbricaObservaçõesNota:Colaboradores ou famílias <strong>de</strong>vem registar a saída da criança do estabelecimento. Nas Observações, o colaborador po<strong>de</strong>, previamente, tercolocado alguma informação que consi<strong>de</strong>re relevante sobre a criança (p.e. correu tudo bem durante o dia, tomou o medicamento a horas) ea família po<strong>de</strong> referenciar algum acontecimento especial (p.e. no dia seguinte a criança vai chegar mais tar<strong>de</strong>).Depois <strong>de</strong> todas as crianças terem dado saída, este registo <strong>de</strong>ve ser arquivado em local próprio.


PC05.DocumentaçãoIMP01.IT01.PC05Projecto PedagógicoPC05PLANEAMENTO EACOMPANHAMENTODAS ACTIVIDADESIT01.PC05Projecto PedagógicoIMP02.IT01.PC05Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> SalaIMP03.IT01.PC05Relatório <strong>de</strong> Avaliação do ProjectoPedagógico


PC05 Planeamentoe Acompanhamentodas Activida<strong>de</strong>s


PC05. Processo <strong>de</strong> Planeamento e Acompanhamento das Activida<strong>de</strong>sPC05Processo <strong>de</strong> Planeamento eAcompanhamento das Activida<strong>de</strong>selaborado:data:aprovado:data:1. OBJECTIVORegras gerais a observar na elaboração, validação, implementação e revisão do projectopedagógico e estabelecimento do Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sala da Creche.2. CAMPO DE APLICAÇÃOAplica-se a todos os colaboradores dos serviços responsáveis pela elaboração, validação erevisão do projecto pedagógico, pela elaboração do plano <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sala eacompanhamento das activida<strong>de</strong>s.3. INDICADORES DO PROCESSOSão ferramentas essenciais para medir o <strong>de</strong>sempenho dos Processos.A monitorização do processo será realizada através do controlo dos indicadores que <strong>de</strong>vemser <strong>de</strong>finidos pela Direcção do estabelecimento, em função do mo<strong>de</strong>lo organizacional e osobjectivos estratégicos da instituição.Os indicadores apresentados na matriz do processo são exemplos possíveis.2


Processo <strong>de</strong> Planeamento e Acompanhamento das Activida<strong>de</strong>s .PC05Início4. MODO OPERATÓRIOPE1. Elaboração do Projecto Pedagógico1.Elaboração do ProjectoPedagógicoO ponto 1 da instrução <strong>de</strong> trabalho IT01.PC05 – ProjectoPedagógico <strong>de</strong>fine as regras a observar na elaboração doPDI’sProjecto Pedagógico.2. Afectação dos RecursosApós elaboração do Projecto Pedagógico o estabelecimento avalia2.Afectação dos recursosos recursos humanos, físicos, financeiros e da comunida<strong>de</strong>existentes, face às activida<strong>de</strong>s que se propõe <strong>de</strong>senvolver.Os recursos são afectos a cada sala em função das necessida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento do grupo <strong>de</strong> crianças e expectativas das suasfamílias.Sempre que necessário, recorre a outros serviços e respectivoscolaboradores para dar resposta às necessida<strong>de</strong>s específicas <strong>de</strong>Existem osrecursosnecessários?NãoRecorrer a Entida<strong>de</strong>s/colaboradores externose a aquisição <strong>de</strong>materialcrianças para as quais não existe competência interna para assatisfazer (p.e. criança com necessida<strong>de</strong>s educativas especiais).O estabelecimento i<strong>de</strong>ntifica o material lúdico pedagógiconecessário à implementação do Projecto Pedagógico.Este material <strong>de</strong>verá satisfazer as características previstas noAnexo C – Características do Equipamento e Material Lúdico-Simpedagógico.3. Validação do Projecto Pedagógico3.Validação do ProjectoPedagógicoDepois <strong>de</strong> elaborado, o Projecto Pedagógico é validado junto dasfamílias.O Projecto Pedagógico está disponível na sala para consulta dasfamílias.SE a família não valida o Projecto Pedagógico este será revisto.ASE a família valida o Projecto Pedagógico proce<strong>de</strong>-se comoestabelecido em 4.3


PC05. Processo <strong>de</strong> Planeamento e Acompanhamento das Activida<strong>de</strong>sA4. Implementação Projecto PedagógicoA famíliaconcorda?NãoRevisão do ProjectoPedagógicoA implementação do Projecto Pedagógico é realizada através daimplementação <strong>de</strong> Planos <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sala, conformeprevisto na instrução <strong>de</strong> trabalho IT01.PC05 – Projecto Pedagógico.Sim5. Relatório <strong>de</strong> Avaliação e Revisão do Projecto PedagógicoO Projecto Pedagógico é avaliado e revisto e regularmente, com a4.Implementação doProjecto PedagógicoPlano <strong>de</strong>Activida<strong>de</strong>sda Salaparticipação <strong>de</strong> todos os intervenientes (p.e. famílias, parceiros)semestralmente ou sempre que necessário.Para a sua revisão e avaliação <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>rados osseguintes elementos:• avaliação dos Planos <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sala;• avaliação dos PDI’s <strong>de</strong> cada criança;• informação proveniente da avaliação da satisfação das famílias,5.Relatório <strong>de</strong> Avaliaçãoe Revisão do ProjectoPedagógicocrianças e colaboradores (p.e. resultados dos questionários <strong>de</strong>avaliação <strong>de</strong> satisfação, resultados das reuniões com asfamílias, contactos diários com as famílias);• informação dos resultados da supervisão efectuada aos serviçosprestados.É elaborado um relatório com os resultados <strong>de</strong>sta avaliação,utilizando para o efeito o impresso IMP03.IT01.PC05 - Relatório <strong>de</strong>FimAvaliação do Projecto Pedagógico.4


Processo <strong>de</strong> Planeamento e Acompanhamento das Activida<strong>de</strong>s .PC05Entrada(Input)• Projecto Educativo• Plano Desenvolvimento Individual - PDI <strong>de</strong> cada criança• Necessida<strong>de</strong>s diárias específicas (necessida<strong>de</strong>s pontuais não contempladas no PDI eno Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s Sala)• Relatório <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s do ano anterior• Recursos disponíveisActivida<strong>de</strong>sResponsáveisDoc. ReferênciaD DT CP ED AD AJ Instruções <strong>de</strong> trabalho ImpressosProjectoPedagógico• • • • •Projecto Pedagógico -IT01.PC05Projecto Pedagógico -IMP01.IT01.PC05Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>Sala - IMP02.IT01.PC05Relatório <strong>de</strong> Avaliação doProjecto Pedagógico -IMP03.IT01.PC05Saída(Output)• PDI’s revistos• Projecto Pedagógico• Acções <strong>de</strong> formação junto das famílias• Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sala• Relatório <strong>de</strong> Avaliação do Projecto <strong>de</strong> PedagógicoIndicadores• Grau <strong>de</strong> cumprimento dos objectivos traçados no Projecto Pedagógico• % <strong>de</strong> Alterações ao Projecto Pedagógico• % <strong>de</strong> famílias que participaram activamente na elaboração do plano <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sala• % <strong>de</strong> famílias contactadas para participar no plano e que não colaboraram• % do incumprimento do projecto por falta <strong>de</strong> recursosGestor do processoDirecção Técnica● Gestor do processo / ● Intervenientes no processo / D - Director / DT - Director Técnico / CP - Coord. Pedagógico / ED - Educador <strong>de</strong> Infância / AJ - Auxiliar <strong>de</strong> AcçãoEducativa5


PC05. Processo <strong>de</strong> Planeamento e Acompanhamento das Activida<strong>de</strong>sIT01.PC05Instrução <strong>de</strong> Trabalho –Projecto Pedagógicoelaborado:data:aprovado:data:1. ELABORAÇÃO DO PROJECTO PEDAGÓGICO1.1 Consi<strong>de</strong>rações geraisA elaboração do Projecto Pedagógico para cada grupo <strong>de</strong> crianças <strong>de</strong>ve ser a<strong>de</strong>quado emtermos linguísticos, sociais e culturais, procurando reconhecer as crianças como seres únicos eindividuais.O estabelecimento ao estruturar e planificar o conjunto <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s a realizar por cada grupo<strong>de</strong> crianças pertencentes a uma sala, <strong>de</strong>ve ter em atenção os seguintes princípios/regras:• Promover um conjunto <strong>de</strong> cuidados, <strong>de</strong> forma equilibrada e a<strong>de</strong>quada ao nível da segurança,higiene e nutrição, promotoras do <strong>de</strong>senvolvimento global das crianças;• Desenvolver condições a<strong>de</strong>quadas <strong>de</strong> acordo com as características individuais <strong>de</strong> cadacriança, recorrendo a diferentes estratégias tais como a experimentação, a inquirição e aobservação <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s/brinca<strong>de</strong>iras.• Encorajar as crianças a explorarem o meio que as ro<strong>de</strong>ia (p.e. apren<strong>de</strong>r as funções dosobjectos, a classificar objectos em grupos, a experimentar novos espaços e novos materiais, acolocar questões sobre o que as ro<strong>de</strong>ia, a manter conversações com os colaboradores, a<strong>de</strong>scobrir novas áreas como a linguagem e a <strong>de</strong>senvolver activida<strong>de</strong>s criativas);• Procurar promover um ambiente seguro e promotor do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>activida<strong>de</strong>s/brinca<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> exploração motora e sensorial por parte das crianças (ver Anexo A– Relacionamento, Anexo B – Características do espaço interior e exterior, Anexo C –Características do equipamento e material lúdico-pedagógico), respeitando as característicasindividuais <strong>de</strong> cada uma e a sua tolerância face aos estímulos;• Procurar assegurar, <strong>de</strong> forma equilibrada e adaptada às competências das crianças, ocasiões<strong>de</strong> brincar no interior e exterior do estabelecimento;6


Processo <strong>de</strong> Planeamento e Acompanhamento das Activida<strong>de</strong>s .PC05IT01.PC05 / Instrução <strong>de</strong> trabalho – Projecto Pedagógico• Estabelecer um equilíbrio entre:• As interacções individuais, em pequeno e gran<strong>de</strong> grupo;• As rotinas da sala;• Os cuidados pessoais <strong>de</strong> cada criança (alimentação, <strong>de</strong>scanso, saú<strong>de</strong>, higiene) que <strong>de</strong>vemocorrer <strong>de</strong> forma individualizado e, sempre que possível, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um horário que permitaa criação <strong>de</strong> rotinas e <strong>de</strong> comportamentos <strong>de</strong> auto-regulação por parte <strong>de</strong> cada criança:• As activida<strong>de</strong>s/brinca<strong>de</strong>iras planificadas e espontâneas;• Os interesses e competências individuais <strong>de</strong> cada criança.• Promover a participação activa da equipa <strong>de</strong> sala e da família na sua concepção,implementação, avaliação e revisão;• Promover a participação activa das crianças, encorajando o <strong>de</strong>senvolvimento da suaautonomia, in<strong>de</strong>pendência, capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escolha, <strong>de</strong> experimentar novos <strong>de</strong>safios e <strong>de</strong> autoexpressão(ver Anexo A – Relacionamento, Anexo B – Características do espaço interior eexterior, C – Características do equipamento e material lúdico-pedagógico),em que estas sãoincentivadas a:• Discutir as suas i<strong>de</strong>ias e interesses por activida<strong>de</strong>s/brinca<strong>de</strong>iras tomando parte na selecçãodas activida<strong>de</strong>s a realizar;• Estar em pequenos grupos a realizar activida<strong>de</strong>s/brinca<strong>de</strong>iras por si seleccionados;• A reflectir sobre o seu comportamento e a utilizar estratégias <strong>de</strong> resolução <strong>de</strong> problemas.• Os colaboradores encontram-se disponíveis para apoiar as crianças na realização das suasactivida<strong>de</strong>s e na prestação dos cuidados pessoais, permitindo-lhes a iniciativa na exploraçãodo espaço e do material lúdico-pedagógico, respeitando as suas escolhas e não intervindomais do que o necessário;• De acordo com as suas competências, é possível às crianças brincarem sem a participação doadulto, mantendo este a a<strong>de</strong>quada supervisão da activida<strong>de</strong>/brinca<strong>de</strong>ira.O colaborador responsável pela elaboração do Projecto Pedagógico <strong>de</strong>ve ter em atenção o grupoa que se <strong>de</strong>stina. Para as crianças mais pequenas <strong>de</strong>ve ser dado um maior relevo à prestação <strong>de</strong>cuidados enquanto activida<strong>de</strong> revestida <strong>de</strong> intencionalida<strong>de</strong> educativa, em torno da qual a criançaprocessa as suas aprendizagens e estrutura o seu <strong>de</strong>senvolvimento.1.2 Equipa multidisciplinarA elaboração do Projecto Pedagógico é realizada pelo educador <strong>de</strong> infância responsável pelasala, em articulação com:• Os ajudantes <strong>de</strong> acção educativa;• As famílias das crianças;• As crianças, sempre que possível;• Os colaboradores <strong>de</strong> outros serviços ou entida<strong>de</strong>s, sempre que necessário.1.3 Dados <strong>de</strong> entradaO Projecto Pedagógico é elaborado com base nos seguintes elementos:• Os objectivos estabelecidos no Projecto Educativo do estabelecimento;• As necessida<strong>de</strong>s das crianças e expectativas das famílias inscritas no impressoIMP01.IT02.PC02 - Ficha <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Diagnóstico;7


PC05. Processo <strong>de</strong> Planeamento e Acompanhamento das Activida<strong>de</strong>sIT01.PC05 / Instrução <strong>de</strong> trabalho – Projecto Pedagógico• As priorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> intervenção individuais estabelecidas no IMP01.IT01.PC03 – Plano <strong>de</strong>Desenvolvimento Individual <strong>de</strong> cada criança;• Os recursos disponíveis e/ou a adquirir;• Os recursos disponíveis na comunida<strong>de</strong>, próxima e alargada;• Os recursos disponibilizados pelos parceiros, formais e informais;• Na elaboração do Projecto Pedagógico po<strong>de</strong>m ainda ser contemplados outros elementosconsi<strong>de</strong>rados pertinentes (p.e. Plano <strong>de</strong> sensibilização da Comunida<strong>de</strong> para os cuidados aprestar às crianças da primeira infância).1.4 EstruturaO coor<strong>de</strong>nador da equipa, com base nos dados referidos proce<strong>de</strong> ao preenchimento do impressoIMP01.IT01.PC05 - Projecto Pedagógico, que contem os seguintes campos:• Contextualização;• Período a que se reporta;• Caracterização do grupo <strong>de</strong> crianças a que se <strong>de</strong>stina;• Constituição da equipa;• Definição dos objectivos operacionais;• Conjunto <strong>de</strong> estratégias e métodos para operacionalização <strong>de</strong>sses objectivos;• Plano <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s Sócio-pedagógicas;• Plano <strong>de</strong> Formação/Informação;• Recursos a afectar à implementação (humanos, físicos e financeiros e da comunida<strong>de</strong>)• Calendarização, horários e complementarida<strong>de</strong>s com outros serviços e activida<strong>de</strong>s quer doestabelecimento quer da comunida<strong>de</strong>/parceiros;• Metodologia <strong>de</strong> divulgação do projecto pedagógico.1.5 Composição do Projecto PedagógicoAo nível das activida<strong>de</strong>/brinca<strong>de</strong>iras, o Projecto Pedagógico é composto por:1.5.1 - Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s Sócio-pedagógicas que consiste no conjunto <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s,estruturadas e espontâneas, a<strong>de</strong>quadas a um <strong>de</strong>terminado conjunto <strong>de</strong> crianças e nas quais seencontram subjacentes intenções educativas promotoras do <strong>de</strong>senvolvimento global <strong>de</strong> cadacriança (físico, social, emocional, linguístico e cognitivo).In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do currículo pedagógico adoptado pelo estabelecimento e <strong>de</strong> acordo com ogrupo etário e respectivas competências das crianças a que se <strong>de</strong>stina, a elaboração do Plano<strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s Sócio-pedagógicas tem em consi<strong>de</strong>ração as diferentes áreas pertinentes ao<strong>de</strong>senvolvimento global das crianças, <strong>de</strong>signadamente:• Desenvolvimento motor (<strong>de</strong>senvolvimento da motricida<strong>de</strong> fina e grossa);• Desenvolvimento cognitivo (principalmente as áreas relacionadas com o <strong>de</strong>senvolvimento dalinguagem oral e escrita, o pensamento lógico-matemático e científico);• Desenvolvimento pessoal e social;• Pensamento criativo através da expressão do movimento, da música, da arte, das activida<strong>de</strong>svisuo-espaciais.8


Processo <strong>de</strong> Planeamento e Acompanhamento das Activida<strong>de</strong>s .PC05IT01.PC05 / Instrução <strong>de</strong> trabalho – Projecto Pedagógico1.5.2 - O Plano <strong>de</strong> Formação/Informação que consiste no conjunto <strong>de</strong> acções <strong>de</strong>formação/sensibilização i<strong>de</strong>ntificadas tendo por base um levantamento das necessida<strong>de</strong>sdirigido às crianças e/ou às famílias.Para a elaboração e implementação do Plano <strong>de</strong> formação/Informação, são envolvidas todas aspartes interessadas, nomeadamente:• Colaboradores do estabelecimento;• Famílias;• Crianças, sempre que possível;• Parceiros (representantes <strong>de</strong> outros serviços e da comunida<strong>de</strong>).Para o levantamento das necessida<strong>de</strong>s são tidos em consi<strong>de</strong>ração, os seguintes elementos:• Os resultados da avaliação <strong>de</strong> um plano <strong>de</strong> formação/informação anterior;• Informação da avaliação da satisfação e da supervisão;• A avaliação da implementação dos planos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento individual e dos planos <strong>de</strong>activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sala;• Observação quotidiana do contacto com as famílias e crianças, pedidos e sugestões dasfamílias.Sempre que necessário, e tendo por base o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> cada criança e as necessida<strong>de</strong>s dasfamílias, este plano é revisto, em estreita articulação com as entida<strong>de</strong>s e serviços envolvidos na suaelaboração e implementação, <strong>de</strong> forma a permitir a planificação <strong>de</strong> outros momentos formativos.No final <strong>de</strong> cada acção, a mesma <strong>de</strong>ve ser alvo <strong>de</strong> avaliação por parte <strong>de</strong> todos os intervenientes,cujo resultado <strong>de</strong>ve constar no processo individual da criança.A Avaliação da eficácia da formação/informação é realizada pelo estabelecimento.Estão asseguradas as condições para a participação das crianças e suas famílias nas acções <strong>de</strong>formação/informação (p.e. transporte e acompanhamento das crianças durante o períodoformativo das famílias, autorização da família).2. IMPLEMENTAÇÃO DO PROJECTO PEDAGÓGICOCom base no Projecto Pedagógico, o responsável por cada sala elabora o respectivo Plano <strong>de</strong>Activida<strong>de</strong>s da Sala, utilizando para o efeito o impresso IMP02.IT01.PC05 - Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> Sala.2.1 Elaboração do Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada SalaOs planos <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sala <strong>de</strong>vem ser realizados com uma periodicida<strong>de</strong> regular,preferencialmente diária.Na operacionalização <strong>de</strong>ste plano <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s importa ter um conjunto <strong>de</strong> sugestões ao níveldo relacionamento inter e intrapessoal <strong>de</strong>scritas no Anexo A – Relacionamento.A elaboração do plano <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada sala procura rentabilizar as áreas e espaçosinteriores e exteriores e tem em consi<strong>de</strong>ração os seguintes aspectos:• Os ritmos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> cada criança, procurando estruturar asactivida<strong>de</strong>s/brinca<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> forma graduada e aumentando o seu grau <strong>de</strong> complexida<strong>de</strong> àmedida que a criança vai adquirindo novas competências;9


PC05. Processo <strong>de</strong> Planeamento e Acompanhamento das Activida<strong>de</strong>sIT01.PC05 / Instrução <strong>de</strong> trabalho – Projecto Pedagógico• A faixa etária do grupo <strong>de</strong> crianças a que se <strong>de</strong>stina o plano <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sala;• O Facto <strong>de</strong> a aprendizagem nas crianças mais pequenas ocorrer essencialmente através <strong>de</strong>activida<strong>de</strong>s individualizadas na prestação <strong>de</strong> cuidados pessoais.• À medida que as crianças se vão <strong>de</strong>senvolvendo, a aprendizagem passa a ser realizadaatravés da introdução <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s não planificadas;• Para a faixa etária mais elevada a aprendizagem das crianças <strong>de</strong>verá processar-se através daintrodução <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s planificadas e estruturadas;• O respeito pelos interesses individuais <strong>de</strong> cada criança;• E que todas circulam pelo máximo <strong>de</strong> espaços e áreas disponíveis.O Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada Sala é composto por:• Plano das rotinas ou cuidados pessoais básicos, flexível e individualizado, <strong>de</strong> acordo com asnecessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada criança;• Activida<strong>de</strong>s/brinca<strong>de</strong>iras livres e espontâneas que ocupam gran<strong>de</strong> parte do dia;• Activida<strong>de</strong>s/brinca<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> aprendizagem estruturadas e experiências <strong>de</strong> jogo a<strong>de</strong>quadas aogrupo <strong>de</strong> crianças em questão, promovendo a aquisição <strong>de</strong> competências individuais e em grupo.2.2 Implementação do Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada SalaNa operacionalização <strong>de</strong>ste plano importa ter um conjunto <strong>de</strong> sugestões ao nível dorelacionamento inter e intrapessoal <strong>de</strong>scritas no Anexo A – Relacionamento.A implementação do Plano ocorre em dois períodos - o período da manhã e o da tar<strong>de</strong>;A organização do período <strong>de</strong> permanência das crianças no estabelecimento encontra-se a cargodos colaboradores (educador <strong>de</strong> infância e auxiliares <strong>de</strong> acção directa), especialmente docolaborador responsável por cada grupo.Período da manhã• A fase <strong>de</strong> recepção e acolhimento das crianças que segue o estabelecido no modo operatóriodo PC04 - Recepção e Entrega da Criança.• A fase <strong>de</strong> adaptação, em que é permitido às crianças a permanência num espaço da sala,confortável e sossegado (espaço <strong>de</strong> transição), procurando adaptar-se ao novo período do diaque começa. Durante este período, e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da faixa etária das crianças e respectivaautonomia, po<strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r-se:• a activida<strong>de</strong>s espontâneas, verificando a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> introduzir algumas activida<strong>de</strong>smais planificadas, no caso <strong>de</strong> crianças mais pequenas;• à planificação <strong>de</strong> algumas das activida<strong>de</strong>s, procurando que as crianças tenham acesso àsdiferentes áreas e activida<strong>de</strong>s disponíveis na sala (i.e. que as crianças não se dirijamsempre para as mesmas áreas);• A fase <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> cuidados pessoais individualizados a cada criança, salientando-se:• Momento <strong>de</strong> higiene pessoal (IT01.PC06 - Cuidados <strong>de</strong> higiene);• Momento das refeições (IT03.PC06 - Apoio na alimentação);• Momentos do <strong>de</strong>scanso (IT04.PC06 - Momentos do <strong>de</strong>scanso).Fase <strong>de</strong> dinamização <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s divididas em:• Activida<strong>de</strong>s espontâneas vão ocupar a maior parte do período da manhã, das crianças maispequenas e <strong>de</strong> colo. Estas activida<strong>de</strong>s são aproveitadas para promover a aquisição <strong>de</strong>10


Processo <strong>de</strong> Planeamento e Acompanhamento das Activida<strong>de</strong>s .PC05IT01.PC05 / Instrução <strong>de</strong> trabalho – Projecto Pedagógicoaprendizagens, procurando dar contexto e estruturação às activida<strong>de</strong>s em que as criançasse envolvem;• Activida<strong>de</strong>s planificadas e estruturadas que <strong>de</strong>vem ocorrer, pelo menos uma vez duranteeste período, principalmente para as crianças mais velhas e com maior autonomia;• Sempre que possível é proporcionada uma saída ao exterior, para realização <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>sespontâneas e planificadas.Período da tar<strong>de</strong>• À medida que as crianças vão acordando, são levadas para o espaço <strong>de</strong> transição, pararealizar activida<strong>de</strong>s espontâneas e mais sossegadas. Durante este período, e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo dafaixa etária das crianças e respectiva autonomia, realizar-se uma nova planificação <strong>de</strong>activida<strong>de</strong>s.• O período da tar<strong>de</strong> é ocupado com activida<strong>de</strong>s planificadas e espontâneas e prestação <strong>de</strong>cuidados pessoais;• A fase <strong>de</strong> preparação para a entrega das crianças às famílias segue o estabelecido no modooperatório do PC04 - Recepção e Entrega da Criança;• A fase <strong>de</strong> transição, em que as crianças permanecem num espaço da sala, confortável esossegado (espaço <strong>de</strong> transição), on<strong>de</strong> principalmente as mais velhas, já só se encontram arealizar activida<strong>de</strong>s espontâneas, que permitam uma transição suave para os cuidados dafamília (p.e. sentadas a contar histórias, fazer puzzles, ver um ví<strong>de</strong>o).As crianças mais pequenas, <strong>de</strong> acordo com a sua autonomia, po<strong>de</strong>rão estar num espaço asociabilizar com as mais velhas, sob a supervisão <strong>de</strong> um colaborador.• A fase <strong>de</strong> entrega das crianças às famílias é realizada <strong>de</strong> acordo com o estabelecido no modooperatório do PC04 - Recepção e Entrega da Criança.Durante a implementação do Projecto Pedagógico, os responsáveis pelo estabelecimento <strong>de</strong>vempromover activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> acompanhamento na preparação da saída da resposta social,<strong>de</strong>finindo as regras para acompanhamento das famílias e suas crianças, encontrando-se oestabelecimento disponível para:• Esclarecer eventuais dúvidas da família no que se refere ao encaminhamento futuro da suacriança;• Disponibilizar informação sobre as respostas ou serviços disponíveis na comunida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> afamília se insere e eventuais procedimentos (p.e. moradas, serviços prestados, on<strong>de</strong> proce<strong>de</strong>rà inscrição).2.3 Responsabilida<strong>de</strong>s dos colaboradoresCom o objectivo <strong>de</strong> estruturar as aprendizagens das crianças para promover a sua in<strong>de</strong>pendência,autonomia e auto-estima, os colaboradores (educador <strong>de</strong> infância e ajudante <strong>de</strong> acção directa) sãoresponsáveis pelo acompanhamento das suas activida<strong>de</strong>s em cada sala, tendo como funções:• Manter uma interacção social positiva com a criança para satisfazer as necessida<strong>de</strong>s einteresses <strong>de</strong> cada uma;• Assegurar que as activida<strong>de</strong>s individuais são realizadas em função dos objectivos do grupo;11


PC05. Processo <strong>de</strong> Planeamento e Acompanhamento das Activida<strong>de</strong>sIT01.PC05 / Instrução <strong>de</strong> trabalho – Projecto Pedagógico• Observar atentamente o grupo e intervir <strong>de</strong> forma a evitar a ocorrência <strong>de</strong> conflitos (p.e. tervários brinquedos iguais, criar espaços diferenciados para brinca<strong>de</strong>iras mais activas e maiscalmas);• Propor activida<strong>de</strong>s e material <strong>de</strong> acordo com os interesses <strong>de</strong> cada criança e os objectivos aatingir;• Facultar o apoio necessário e sempre que solicitado pelas crianças, explicando ousimplificando a activida<strong>de</strong>;• Descrever o que a criança está ou vai fazer (p.e. explica as regras <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong><strong>de</strong>terminada activida<strong>de</strong>, diz o nome das coisas, fala com a criança sobre os trabalhos e autilização da cor);• Colocar e respon<strong>de</strong>r a questões;• Promover situações <strong>de</strong> interacção com outras crianças e com outros adultos;• Envolver a criança em situações complexas proce<strong>de</strong>ndo à sua simplificação e divisão emtarefas mais simples e acessíveis;• Promover a aprendizagem <strong>de</strong> competências específicas sempre que a criança <strong>de</strong>monstradisponibilida<strong>de</strong> para o fazer (p.e. faz brinca<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> blocos e <strong>de</strong> faz <strong>de</strong> conta);• Utilizar as activida<strong>de</strong>s da vida diária e as rotinas <strong>de</strong> cada criança para promover a aquisição <strong>de</strong>novas competências pessoais e sociais;• Participar na activida<strong>de</strong> em que a criança se encontra envolvida, mas não lhe retirando odomínio da situação;• Manter um equilíbrio entre as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> exploração in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da criança e o apoioque lhe é prestado pelos colaboradores;• Respeitar os ritmos <strong>de</strong> cada criança e não impor a realização <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminada activida<strong>de</strong>;• Permitir uma transição entre as tarefas ou activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> forma suave e <strong>de</strong>spreocupada:• Dando espaço à criança para terminar o que está a fazer;• Evitando um período <strong>de</strong> espera entre activida<strong>de</strong>s;• Prevenindo a ocorrência <strong>de</strong> situações disruptivas (p.e. os brinquedos são retidos antes queuma criança vá para a sesta).• Possibilitar, <strong>de</strong> acordo com o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> cada criança:• diversas activida<strong>de</strong>s e materiais do seu interesse;• períodos <strong>de</strong> tempo livre, nunca menos <strong>de</strong> meia hora em cada período do dia e sempre quepossível no espaço exterior estabelecimento.• Explicar os motivos quando é necessário interromper uma activida<strong>de</strong>/brinca<strong>de</strong>ira;• Valorizar o esforço da criança durante a realização da activida<strong>de</strong>;• Disponibilizar tempo suficiente para que as crianças possam:• Explorar o material e o espaço que as ro<strong>de</strong>ia por forma a compreen<strong>de</strong>-los;• <strong>de</strong>senvolver a sua imaginação através <strong>de</strong> experiências linguísticas ricas e diversificadas;• exercitar as novas competências;• Envolver-se em diálogo com os outros (colaboradores e outras crianças), <strong>de</strong> forma apossibilitar o <strong>de</strong>senvolvimento das suas capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação e enriquecer o seuvocabulário.12


Processo <strong>de</strong> Planeamento e Acompanhamento das Activida<strong>de</strong>s .PC05IT01.PC05 / Instrução <strong>de</strong> trabalho – Projecto PedagógicoCom o propósito <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver <strong>de</strong>terminada competência ou comportamento, o colaboradortransmite informações sobre as activida<strong>de</strong>s/brinca<strong>de</strong>iras a dar continuida<strong>de</strong> em casa e sugerebrinquedos e alimentos supostamente mais a<strong>de</strong>quados à criança em causa.Decorrente da implementação do Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sala, são efectuados registos relativosàs aquisições e competências <strong>de</strong> cada criança no impresso IMP01.IT01.PC03 - Plano <strong>de</strong>Desenvolvimento Individual, para permitir a avaliação do <strong>de</strong>senvolvimento da criança e daintervenção da sala.As famílias são informadas das aquisições e progressos da criança, disponibilizando-seinformação pertinente para a a<strong>de</strong>quação da sua intervenção educativa (IMP01.IT02.PC02 - Ficha<strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Diagnóstico e IMP02.IT01.PC05 - Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sala).13


A.B.C.D.IMP01.IT01.PC05 / pág. 1 <strong>de</strong> 3IMP01.IT01.PC05Projecto pedagógicoI<strong>de</strong>ntificação do EstabelecimentoI<strong>de</strong>ntificação do Grupo / Sala da CriançaCONTEXTUALIZAÇÃO DO PROJECTO PEDAGÓGICOI<strong>de</strong>ntificar os objectivos estabelecidos pelo Estabelecimento no Projecto Educativo, quais os recursos disponíveis (no Estabelecimento, na Comunida<strong>de</strong>, dos Parceiros) e consi<strong>de</strong>rados <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início pertinentes para oProjecto Pedagógico em causa.PERÍODO A QUE SE REPORTA O PROJECTO PEDAGÓGICOI<strong>de</strong>ntificar o período em que o Projecto Pedagógico irá estar em vigor.Período <strong>de</strong> vigência: - - a - -CARACTERIZAÇÃO DO GRUPO DE CRIANÇAS A QUE SE DESTINA O PROJECTO PEDAGÓGICOReferir o número <strong>de</strong> crianças a que se <strong>de</strong>stina o Projecto Pedagógico, principais competências e resultados <strong>de</strong>sejáveis para cada uma e para o grupo.Nº CRIANÇAS PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS (INDIVIDUAIS E DE GRUPO) RESULTADOS DESEJÁVEIS (INDIVIDUAIS E DE GRUPO)OBSERVAÇÕESCONSTITUIÇÃO DA EQUIPANº ELEMENTOS IDENTIFICAÇÃO FUNÇÃOOBSERVAÇÕES


E.IMP01.IT01.PC05 / / Projecto pedagógico Pedagógico / pág. 2 <strong>de</strong> 3DEFINIÇÃO DO PROJECTO PEDAGÓGICO1. Definição dos Objectivos OperacionaisDefinir, <strong>de</strong> forma clara, simples e mensurável e em articulação com as características do grupo <strong>de</strong> crianças a que se <strong>de</strong>stina o Projecto Pedagógico, os objectivos operacionais do Projecto Pedagógico a atingir com ogrupo <strong>de</strong> crianças. Estes objectivos <strong>de</strong>vem estar subordinados ao que se prevê o Projecto Educativo do estabelecimento e po<strong>de</strong>m ser organizados por forma a trabalhar um <strong>de</strong>terminado tema ou trabalhar <strong>de</strong> acordocom uma metodologia <strong>de</strong> projecto.OBJECTIVOS OPERACIONAIS INDICADORES DE AVALIAÇÃO2. Conjunto <strong>de</strong> Estratégias e MétodosDefinir o conjunto <strong>de</strong> estratégias e métodos para operacionalização dos objectivos propostos no Projecto Pedagógico. Importa referir <strong>de</strong> que forma se prevê fomentar o envolvimento das famílias, parcerias ecomunida<strong>de</strong> na implementação do Projecto Pedagógico, bem como o relevo dado à prestação <strong>de</strong> cuidados das crianças para a concretização do Projecto Pedagógico.3. Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s Sócio-PedagógicasI<strong>de</strong>ntificar o conjunto <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s, estruturadas e espontâneas, a<strong>de</strong>quadas a um <strong>de</strong>terminado conjunto <strong>de</strong> crianças e nas quais se encontram subjacentes intenções educativas promotoras do <strong>de</strong>senvolvimentoglobal (físico, social, emocional, linguístico e cognitivo) <strong>de</strong> cada criança.Áreasa TrabalharActivida<strong>de</strong>sa RealizarRecursos Necessários EnvolvimentoCalendarizaçãoHumanos Materiais Logísticos Famílias ParceirosJ F M A M J J A S O N DMetas a AlcançarEstratégias <strong>de</strong>Avaliação


F.G.IMP01.IT01.PC05 / Projecto pedagógico Pedagógico / pág. 3 <strong>de</strong> 34. Plano <strong>de</strong> Formação / InformaçãoPlanos <strong>de</strong> formação que são dirigidos às famílias e/ou às crianças.Áreasa TrabalharActivida<strong>de</strong>sa RealizarRecursos Necessários EnvolvimentoCalendarizaçãoHumanos Materiais Logísticos Famílias Parceiros J F M A M J J A S O N DMetas a AlcançarEstratégias <strong>de</strong>Avaliação5. Outros Aspectos RelevantesPo<strong>de</strong>m ser i<strong>de</strong>ntificados outros planos consi<strong>de</strong>raods pertinentes para o Estabelecimento e respectiva articulação do Projecto Pedagógico com os mesmos.Áreasa TrabalharActivida<strong>de</strong>sa RealizarRecursos Necessários EnvolvimentoCalendarizaçãoHumanos Materiais Logísticos Famílias Parceiros J F M A M J J A S O N DMetas a AlcançarEstratégias <strong>de</strong>AvaliaçãoMETODOLOGIA DE DIVULGAÇÃO DO PROJECTO PEDAGÓGICOI<strong>de</strong>ntificar as estratégias <strong>de</strong> divulgação do Projecto Pedagógico junto das famílias das crianças a que o mesmo se <strong>de</strong>stina, junto dos restantes serviços e respostas do estabelecimento e junto dos parceiros erestantes serviços externos necessários à sua implementação.OBSERVAÇÕESData: Pelo Grupo <strong>de</strong> Famílias: Parceiros: Responsável pelo Grupo <strong>de</strong> Crianças: Pelo Estabelecimento:(I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> quando e <strong>de</strong> quem elaborou o Projecto Pedagógico)(I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> quem valida o ProjectoPedagógico)


PERÍODO A QUE SE REPORTA A PLANIFICACÃOPeríodo <strong>de</strong> vigência: - - a - -PLANIFICAÇÃO, AVALIAÇÃO E PROPOSTAS DE REFORMULAÇÃOPlaneamento das Activida<strong>de</strong>s / Brinca<strong>de</strong>iras 1 PlaneadasTema 2 Descrição 3 AM PMR NRExp.Ind.Gr.Observações 5Planeamento dos Cuidados PessoaisNome:Nome:Nome:Nome:Nome:Nome:Nome:Nome:Nome:Nome:Nome:Nome:Nome:Nome:Nome:Nome:Nome:Nome:Nome:Nome:Nome:Nome:Nome:Nome:Nome:Nome:Nome:Nome:A.B.IMP02.IT01.PC05 / pág. 1 <strong>de</strong> 2IMP02.IT01.PC05Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> SalaI<strong>de</strong>ntificação do EstabelecimentoI<strong>de</strong>ntificação do Grupo / Sala da CriançaRegisto 4Descrição 6Registo 7Cuidados Pessoais AM PMCuidados<strong>de</strong> HigieneMicçãoDefecçãoFraldaBacioFraldaBacioHoje Estive 8 Observações 9Cuidados<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>MedicamentosFebreVómitosMomentos<strong>de</strong> DescansoRepousoApoio naAlimentaçãoRefeição a meio da manhãAlmoçoLancheDietaEsta folha po<strong>de</strong> ser fotocopiada tantas vezes quantas as necessárias e ampliada para A3Data: Educador <strong>de</strong> Infância: Auxiliar <strong>de</strong> Acção Directa: Auxiliar <strong>de</strong> Acção Directa:Este Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sala <strong>de</strong>ve estar exposto num local visível para as famílias consultarem


IMP02.IT01.PC05 / pág. 2 <strong>de</strong> 2Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> SalaInstruções <strong>de</strong> Preenchimento1 Activida<strong>de</strong>s / Brinca<strong>de</strong>iras: referir quais as activida<strong>de</strong>s(individuais e <strong>de</strong> grupo) que se preten<strong>de</strong>implementar durante o dia (período da manhã - AM e período da tar<strong>de</strong> - PM) <strong>de</strong> forma a alcançar osobjectivos do PDI <strong>de</strong> cada criança e do Projecto Pedagógico, abarcando as diferentes áreas do<strong>de</strong>senvolvimento da criança. Ter em consi<strong>de</strong>ração que nestas faixas etárias, especialmente para ascrianças <strong>de</strong> berçário, a maior parte das activida<strong>de</strong>s dinamizadas passa essencialmente pela prestação<strong>de</strong> cuidados pessoais que <strong>de</strong>vem ser aproveitados como ocasiões priveligeadas para promover o<strong>de</strong>senvolvimento global da criança.2 Tema: referir quais os temas / áreas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento (<strong>de</strong> acordo com as fichas <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong>diagnóstico das crianças do grupo) que vão ser priorizados no período a que se reporta a planificação.3 Descrição: i<strong>de</strong>ntificar quais as activida<strong>de</strong>s (individuais e/ou <strong>de</strong> grupo) que serão trabalhadas comaquele grupo <strong>de</strong> crianças.4 Registo da execução das activida<strong>de</strong>s: registar se as activida<strong>de</strong>s planeadas se realizaram (R) ou senão se realizaram (NR), se ocoreram activida<strong>de</strong>s expontanêas (Exp.) e se as activida<strong>de</strong>s que ocorreramforam activida<strong>de</strong>s individuais (Ind.) ou <strong>de</strong> grupo (Gr.).5 Observações: realizar uma apreciação / avaliação sobre as activida<strong>de</strong>s (expontaneas e/ou planificadas)abordando se foram realizadas no interior ou exterior e qual o seu sucesso e a<strong>de</strong>quação face àscrianças a que se <strong>de</strong>stinaram. Se as activida<strong>de</strong>s foram planificadas importa saber se <strong>de</strong>correramconforme o planificado ou não, qual a a<strong>de</strong>quação do planificado ao grupo <strong>de</strong> crianças e principaisadaptações verificadas no <strong>de</strong>curso do dia, principais competências alcançadas pelo grupo <strong>de</strong> criançasou individualmente e principais constrangimentos encontrados. Para as activida<strong>de</strong>s expontaneas importaainda referir como é que estas surgiram (p.e. se foi o aproveitar <strong>de</strong> uma activida<strong>de</strong> iniciada pelacriança). Para as activida<strong>de</strong>s planificadas e que não ocorreram <strong>de</strong>ve justificar-se o porquê <strong>de</strong>ssasituação. I<strong>de</strong>ntificar eventuais ocorrências que tenham acontecido durante o dia (p.e. uma criança quebateu noutra, uma criança que caiu). I<strong>de</strong>ntificar sempre quando algo implica a reformulação do ProjectoPedagógico.6 Descrição dos Cuidados Pessoais: ter em atenção as informações constante no PDI e aquelas que,com a "recepção diária da criança" (IMP01.PC04) são facultadas diariamente pela família (p.e.necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dieta para uma <strong>de</strong>terminada criança, necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dar um medicamento a<strong>de</strong>terminada criança e a que horas), procurando-se enfatizar uma planificação individualizada. Ter ematenção que estes cuidados pessoais (e sociais) constituem-se como activida<strong>de</strong>s revestidas <strong>de</strong> umaintencionalida<strong>de</strong> educativa em torno do qual a criança processa as suas aprendizagens e estrutura oseu <strong>de</strong>senvolvimento, pelo que se tem que dar especial relevo à forma como nos relacionamos com acriança durante a sua prestação.7 Registo dos Cuidados Pessoais: i<strong>de</strong>ntificar se os cuidados foram prestados ou não e como é que tal<strong>de</strong>correu.8 Hoje estive: importa i<strong>de</strong>ntificar qual foi o humor da criança durante o período <strong>de</strong> tempo que esteve aocuidado do estabelecimento.Sinalética possível <strong>de</strong> ser utlizada para realizar os registos 7 e 8:☺ - A ser utilizado para i<strong>de</strong>ntitificar p.e. "Estive bem", "Sim, comi", "Sim, fiz xixi", "Dormi"☹ - A ser utilizado para i<strong>de</strong>ntificar p.e. "Não estive bem", "Não comi", "Não dormi", "Não fiz cocó"9 Observações: referir aspectos relevantes ao nível dos cuidados pessoais prestados a cada criança eeventuais ocorrências (p.e. criança teve diarreia ou febre) que impliquem alguma adaptação ao previstono PDI, principais competências alcançadas pelo grupo <strong>de</strong> crianças (p.e. uma criança começou a <strong>de</strong>ixar<strong>de</strong> usar fralda, outra começou a comer comida sólida, outra a comer sozinha) e o que vai ter que sercomunicado às suas famílias (p.e. uma criança que teve diarreia, o medicamento que foi dado e a quehoras). I<strong>de</strong>ntificar sempre quando algo implica a reformulação do Projecto Pedagógico da sala ou o PDI<strong>de</strong> uma criança.


A.B.C.D.IMP03.IT01.PC05 / pág. 1 <strong>de</strong> 3IMP03.IT01.PC05Relatório <strong>de</strong> Avaliação do Projecto PedagógicoI<strong>de</strong>ntificação do EstabelecimentoI<strong>de</strong>ntificação do Grupo / Sala da CriançaPERÍODO A QUE SE REPORTA A AVALIAÇÃOPeríodo <strong>de</strong> vigência: - - a - -ENTIDADES E SERVIÇOS ENVOLVIDOS NA IMPLEMENTAÇÂO E AVALIAÇÂO DO PROJECTO PEDAGÓGICOReferir as entida<strong>de</strong>s e serviços (internos e externos ao estabelecimento) envolvidos na implementação do Projecto Pedagógico do grupo <strong>de</strong> crianças e quais os recursos (humanos, financeiros, logísticos, tempo)disponibilidados, bem como uma apreciação global sobre esse envolvimento (suficiente/insuficiente, justificando). Neste ponto impora referir aind ao grau <strong>de</strong> envolvimento das famílias na implementação eavaliação do Projecto Pedagógico.ALTERAÇÕES AO GRUPO DE CRIANÇASReferir as alterações verificadas à constituição do grupo <strong>de</strong> crianças a que o Projecto Pedagógico se <strong>de</strong>stinou, justificando-as (p.e. crianças que saíram ou entraram).AVALIAÇÃO DO PROJECTO PEDAGÓGICOTendo em consi<strong>de</strong>ração as diferentes activida<strong>de</strong>s dos Planos <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s Sócio-Educativas e <strong>de</strong> Formação / Informação, os indicadores <strong>de</strong> avaliação estabelecidos no Projecto Pedagógico e a avaliação<strong>de</strong>corrente da implementação diária dos Planos <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sala, importa salientar os aspectos que <strong>de</strong>correram melhor ou pior na implementação do Projecto Pedagógico, seus constrangimentos epotencialida<strong>de</strong>s, revisões que se verificaram durante o período <strong>de</strong> vigência, bem como o que as motivou e principais consequências <strong>de</strong>las <strong>de</strong>correntes.1. Alteração aos Objectivos OperacionaisI<strong>de</strong>ntifique as alterações verificadas aos objectivos operacionais e respectivos indicadores <strong>de</strong> avaliação inicialmente previstos no Projecto Pedagógico, justificando-as.Objectivos Operacionais Indicadores <strong>de</strong> Avaliação Justificação2. Alterações ao Conjunto <strong>de</strong> Estratégias e MétodosI<strong>de</strong>ntifique as alterações verificadas aos objectivos operacionais e respectivos indicadores <strong>de</strong> avaliação inicialmente previstos no Projecto Pedagógico, justificando-as.


IMP03.IT01.PC05 / Relatório <strong>de</strong> <strong>de</strong> Avaliação Activida<strong>de</strong> do do Projecto Projecto Pedagógico Pedagógico / pág. 2 <strong>de</strong> 33. Avaliação do Nível <strong>de</strong> Execução do Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s Sócio-PedagógicasÁreas aTrabalharPlaneada eExecutadaPlaneada,NãoExecutadaAvaliação da ExecuçãoActivida<strong>de</strong>s JustificaçãoReplaneada AbandonadaNão Planeadae Executada4. Plano <strong>de</strong> Formação / InformaçãoÁreas aTrabalharPlaneada eExecutadaPlaneada,NãoExecutadaAvaliação da ExecuçãoAcções JustificaçãoReplaneada AbandonadaNão Planeadae Executada5. Outros Aspectos RelevantesÁreas aTrabalharPlaneada eExecutadaPlaneada,NãoExecutadaAvaliação da ExecuçãoAcções JustificaçãoReplaneada AbandonadaNão Planeadae ExecutadaAvaliação do EnvolvimentoFamílias ParceirosAvaliação do EnvolvimentoFamílias ParceirosAvaliação do EnvolvimentoFamílias ParceirosA<strong>de</strong>quação daCalendarizaçãoSim NãoA<strong>de</strong>quação daCalendarizaçãoSim NãoA<strong>de</strong>quação daCalendarizaçãoSim NãoPrincipaisProdutos /CompetênciasAlcançadasPrincipaisProdutos /CompetênciasAlcançadasPrincipaisProdutos /CompetênciasAlcançadas


E.F.G.H.I.IMP03.IT01.PC05 / Relatório <strong>de</strong> <strong>de</strong> Avaliação Activida<strong>de</strong> do do Projecto Projecto Pedagógico Pedagógico / pág. 3 <strong>de</strong> 3RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DAS FAMÍLIAS E DOS COLABORADORESFontes possíveis: Questionários <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Satisfação do Cliente e do Colaborador, registos das Observações <strong>de</strong> Recepção Diária da Criança, Programa <strong>de</strong> Acolhimento Inicial, entre outros.RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DA SUPERVISÃOAVALIAÇÃO DA METODOLOGIA DE DIVULGAÇÃO DO PROJECTO PEDAGÓGICOI<strong>de</strong>ntifique a<strong>de</strong>quação da metodologia <strong>de</strong> divulgação prevista no Projecto Pedagógico, justificando-a.APRECIAÇÃO GLOBAL DO PROJECTO PEDAGÓGICOI<strong>de</strong>ntifique, <strong>de</strong> forma sucinta, o grau <strong>de</strong> cumprimento dos objectivos operacionais estabelecidos, das acções e respectivos resultados alcançados, bem como das estratégias <strong>de</strong>lineadas para a implementação doprojecto pedagógico, i<strong>de</strong>ntificando os principais potencialida<strong>de</strong>s e constrangimentos observados na implementação do mesmo.PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO FUTURAReferir quais as principais propostas <strong>de</strong> intervenção futura para aquele grupo <strong>de</strong> crianças, a implementar em articulação com as suas famílias, procurando evi<strong>de</strong>nciar as suas competências e potencialida<strong>de</strong>sEsta folha po<strong>de</strong> ser fotocopiada tantas vezes quantas as necessárias e ampliada para A3Data: Pelo Grupo <strong>de</strong> Famílias: Parceiros: Responsável pelo Grupo <strong>de</strong> Crianças: Pelo Estabelecimento:(I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> quando e <strong>de</strong> quem elaborou o Projecto Pedagógico)(I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> quem valida o ProjectoPedagógico)


PC06.DocumentaçãoIT01.PC06Cuidados <strong>de</strong> HigieneIT02.PC06Cuidados <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>PC06CUIDADOS PESSOAISIT03.PC06Apoio na AlimentaçãoIT04.PC06Momentos <strong>de</strong> Descanso


PC06 CuidadosPessoais


PC06. Processo <strong>de</strong> Cuidados EspeciaisPC06Processo <strong>de</strong>Cuidados Especiaiselaborado:data:aprovado:data:1. OBJECTIVOEstabelecer as regras gerais para os cuidados <strong>de</strong> higiene, saú<strong>de</strong>, apoio na alimentação enos momentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso das crianças na creche.2. CAMPO DE APLICAÇÃOAplica-se aos colaboradores e serviços responsáveis pela aplicação dos cuidados <strong>de</strong>higiene, saú<strong>de</strong>, apoio na alimentação e dos cuidados pessoais nos momentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso.3. INDICADORES DO PROCESSOSão ferramentas essenciais para medir o <strong>de</strong>sempenho dos Processos.A monitorização do processo será realizada através do controlo dos indicadores que <strong>de</strong>vemser <strong>de</strong>finidos pela Direcção do estabelecimento, em função do mo<strong>de</strong>lo organizacional e osobjectivos estratégicos da instituição.Os indicadores apresentados na matriz do processo são exemplos possíveis.2


Processo <strong>de</strong> Cuidados Especiais .PC064. MODO OPERATÓRIO1. Cuidados <strong>de</strong> HigieneA instrução <strong>de</strong> trabalho IT01.PC06 – Cuidados <strong>de</strong> Higiene<strong>de</strong>fine as regras gerais relativas aos cuidados <strong>de</strong> higiene dascrianças, dos colaboradores, do espaço eequipamentos/utensílios.2.Cuidados<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>2. Cuidados <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>A instrução <strong>de</strong> trabalho IT02.PC06 – Cuidados <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><strong>de</strong>fine as regras gerais relativas aos cuidados <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>(aci<strong>de</strong>nte, doença e assistência medicamentosa) das crianças.O Programa <strong>de</strong> Prevenção <strong>de</strong> Situações <strong>de</strong> Negligência,1.Cuidados<strong>de</strong> HigieneCRIANÇA4.Momentos<strong>de</strong> DescansoAbusos e Maus Tratos encontra-se também contempladonesta instrução <strong>de</strong> trabalho.3. Apoio na Alimentação:A instrução <strong>de</strong> trabalho IT03.PC06 – Apoio na Alimentação3.Apoio naAlimentação<strong>de</strong>fine as regras gerais <strong>de</strong> apoio às crianças nas refeições.4. Momentos <strong>de</strong> DescansoA instrução <strong>de</strong> trabalho IT04.PC06 – Momentos <strong>de</strong> Descanso<strong>de</strong>fine as regras gerais relativas aos cuidados pessoais dascrianças nos momentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso. São também <strong>de</strong>finidasas características do espaço e dos equipamentos <strong>de</strong> apoio.3


PC06. Processo <strong>de</strong> Cuidados EspeciaisEntrada(Input)• Plano Desenvolvimento Individual - PDI• Projecto Pedagógico• Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sala• Necessida<strong>de</strong>s diárias específicas (interacções dos pais sobre as necessida<strong>de</strong>s pontuais dacriança: Registo das Entradas no Estabelecimento - IMP01.PC04; Registos das Saídas doEstabelecimento - IMP02.PC04)Activida<strong>de</strong>sResponsáveisDoc’s ReferênciaCuidados <strong>de</strong>higieneD DT ED AJ Instruções <strong>de</strong> trabalho Impressos / anexos• • •IT01.PC06 –Cuidados <strong>de</strong> Higiene• Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sala -IMP02.IT01.PC05• Anexo A – Relacionamento• Anexo C - Características do Equipamentoe Material Lúdico-PedagógicoCuidados <strong>de</strong>saú<strong>de</strong>• • •IT02.PC06 –Cuidados <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>• IMP02.IT01.PC05 – Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> Sala• Anexo A – RelacionamentoApoio naalimentação• • •IT03.PC06 –Apoio na Alimentação• IMP02.IT01.PC05 – Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> Sala• Anexo A – RelacionamentoMomentos <strong>de</strong><strong>de</strong>scanso• • •IT04.PC06 –Momentos <strong>de</strong>Descanso• IMP02.IT01.PC05 – Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> Sala• Anexo A – RelacionamentoSaída(Output)• PDI revisto• Projecto Pedagógico e Planos <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sala revistos• Acções <strong>de</strong> formação junto das famílias• Crianças em boas condições <strong>de</strong> higiene e saú<strong>de</strong>Indicadores• Grau <strong>de</strong> cumprimento dos objectivos <strong>de</strong>finidos no PDI (aquisições no período <strong>de</strong> tempoestabelecido) e no Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sala• % <strong>de</strong> medicamentos administrados <strong>de</strong> acordo com o programa estabelecido• % <strong>de</strong> crianças entregues indiciando falta <strong>de</strong> higiene• % <strong>de</strong> crianças entregues indiciando maus tratos• % <strong>de</strong> crianças com problemas <strong>de</strong> repouso• % <strong>de</strong> crianças com problemas <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> esfíncteresGestor do processoEducador <strong>de</strong> Infância4● Gestor do processo / ● Intervenientes no processo / D - Director / DT - Director Técnico / ED - Educador <strong>de</strong> Infância / AJ - Auxiliar <strong>de</strong> Acção Educativa


Processo <strong>de</strong> Cuidados Especiais .PC06IT01.PC06Instrução <strong>de</strong> Trabalho –Cuidados <strong>de</strong> Higieneelaborado:data:aprovado:data:1. REGRAS RELATIVAS AOS CUIDADOS DE HIGIENE DAS CRIANÇASOs cuidados <strong>de</strong> higiene são prestados <strong>de</strong> acordo com o estabelecido no PDI <strong>de</strong> cada criança.A prestação dos cuidados <strong>de</strong> higiene é aproveitada como ocasião para estabelecer relação com acriança e promover a aquisição <strong>de</strong> competências por parte <strong>de</strong>sta, processando-se <strong>de</strong> formaindividualizada (p.e. as crianças não são colocadas todas ao mesmo tempo na sanita ou a lavaras mãos).Os colaboradores lidam com os aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> asseio das crianças <strong>de</strong> forma calma e a<strong>de</strong>quada.Os colaboradores explicam à criança a razão <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados procedimentos <strong>de</strong> higiene, nomomento em que as crianças os executam (p.e. lavar as mãos, puxar o autoclismo).Na realização <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminadas activida<strong>de</strong>s ou tarefas, as crianças <strong>de</strong>vem utilizar vestuário <strong>de</strong>protecção a<strong>de</strong>quado (p.e. bata, bibe, avental <strong>de</strong> pintura).Quando são i<strong>de</strong>ntificadas situações que indiciam falta <strong>de</strong> higiene (p.e. fralda não foi mudada,criança com frequentes eczemas) <strong>de</strong>ve-se proce<strong>de</strong>r ao seu registo, utilizando para o efeito oimpresso IMP02.IT01.PC05 - Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sala.As crianças são incentivadas a lavar as mãos antes <strong>de</strong> comer, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> brincar na terra, <strong>de</strong>mexer em animais, limpar o nariz e <strong>de</strong> ir à casa <strong>de</strong> banho.As crianças são encorajadas a ser autónomas e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes no seu arranjo pessoal (p.e. acooperarem na tarefa <strong>de</strong> vestir e <strong>de</strong>spir, lavar as mãos, ir ao bacio/sanita sozinhas), <strong>de</strong> acordocom as suas capacida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong>senvolvimento.O arranjo pessoal das crianças é um período utilizado para promover experiências <strong>de</strong>aprendizagem.Os colaboradores procuram tornar as tarefas <strong>de</strong> cuidados pessoais agradáveis para as crianças(p.e. cantar canções enquanto se lava a cara da criança ou penteia o cabelo).5


PC06. Processo <strong>de</strong> Cuidados EspeciaisIT01.PC06 / Instrução <strong>de</strong> Trabalho – Cuidados <strong>de</strong> HigieneO estabelecimento tem um plano <strong>de</strong> cuidados <strong>de</strong>ntários para as crianças <strong>de</strong> acordo com asrecomendações dos especialistas (p.e. lavar os <strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>pois das refeições com materialindividual para cada criança).Os colaboradores asseguram-se do cumprimento <strong>de</strong>ste plano.Os colaboradores prestam informação às famílias sobre os cuidados <strong>de</strong> higiene e sobreestratégias promotoras <strong>de</strong> uma maior autonomia das crianças neste domínio, promovendo umacontinuida<strong>de</strong> entre os cuidados prestados em casa e os prestados no estabelecimento (p.e.informação sobre cuidados <strong>de</strong>ntários, controle <strong>de</strong> esfíncteres/<strong>de</strong>ixar a fralda, cuidados com ahigiene do corpo).Os progressos <strong>de</strong> cada criança relativamente à sua autonomia nos cuidados <strong>de</strong> higiene, sãoregistados no impresso IMP01.IT02.PC02 - Ficha <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Diagnóstico – Perfil <strong>de</strong>Desenvolvimento e são do conhecimento da família.1.1 Crianças que usam fraldaA fralda <strong>de</strong>ve ser mudada tanta vezes quantas as necessárias, <strong>de</strong> forma segura e higiénica.Na preparação da criança para comer, <strong>de</strong>scansar ou entrega à família, os colaboradoresverificam o estado da fralda, proce<strong>de</strong>ndo, se necessário, à sua troca.A criança nunca <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>ixada sozinha em cima do espaço on<strong>de</strong> se muda a fralda.O período <strong>de</strong> muda <strong>de</strong> fralda <strong>de</strong>ve ser utilizado como tempo <strong>de</strong> estabelecimento <strong>de</strong> laçosafectivos e <strong>de</strong> aprendizagem e autonomia, falando com a criança e dando-lhe tempo parainteragir (p.e. i<strong>de</strong>ntificar partes do corpo).1.2 Crianças que não usam fraldaOs colaboradores <strong>de</strong>vem incentivar os esforços da criança na aquisição <strong>de</strong> uma maior autonomiaao nível da higiene (p.e. elogiar o esforço da criança).É estabelecido um plano <strong>de</strong> controlo <strong>de</strong> esfíncteres para cada criança, que <strong>de</strong>ve ser articuladocom a família, <strong>de</strong> forma a estabelecer-se uma ligação na prestação dos cuidados pessoais e nasaprendizagens da criança;É permitido que as crianças mais pequenas possam observar como as mais velhas utilizam acasa <strong>de</strong> banho;Sempre que necessário, e <strong>de</strong> acordo com as suas necessida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong>senvolvimento, as criançastêm acesso ao bacio ou à sanita, não se verificando a existência <strong>de</strong> uma rotina <strong>de</strong> colocar ascrianças todas ao mesmo tempo.Antes e <strong>de</strong>pois das refeições, as crianças vão lavar as mãos e antes <strong>de</strong> comer é-lhes perguntadose necessitam <strong>de</strong> utilizar o bacio ou sanita.Os colaboradores encorajam as tentativas das crianças em se tornar autónomas ao nível da suahigiene pessoal.2. REGRAS RELATIVAS AOS CUIDADOS DE HIGIENE DOS COLABORADORESOs colaboradores mantêm uma higiene pessoal cuidada, lavando as mãos como rotina (p.e.sempre que chegam à creche, antes <strong>de</strong> começar a trabalhar, antes e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> administraremprimeiros socorros, antes <strong>de</strong> dar <strong>de</strong> comer às crianças, antes e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> cada muda <strong>de</strong> fraldas,<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> irem à casa <strong>de</strong> banho ou <strong>de</strong> terem ajudado a criança nessa tarefa, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> utilizaremum lenço, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> manusear lixo, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> tocarem nos olhos, orelhas, nariz, cabelo ou boca,6


Processo <strong>de</strong> Cuidados Especiais .PC06IT01.PC06 / Instrução <strong>de</strong> Trabalho – Cuidados <strong>de</strong> Higienesua ou da criança, <strong>de</strong>pois dos intervalos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> mudar os bebés, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>tocar em animais).Os colaboradores usam vestuário e calçado, a<strong>de</strong>quado e confortável à realização das activida<strong>de</strong>scom as crianças.O estabelecimento disponibiliza contentores <strong>de</strong> toalhas em rolo ou toalhas <strong>de</strong> papel para secar asmãos. Po<strong>de</strong>rão ser utilizados toalhetes em situação <strong>de</strong> emergência (p.e. falta <strong>de</strong> água), <strong>de</strong> formaa manter uma barreira protectora dos germes.3. REGRAS RELATIVAS AOS CUIDADOS DE HIGIENE E LIMPEZA DO ESPAÇO EEQUIPAMENTO/UTENSÍLIOSEstá estabelecido um Plano <strong>de</strong> Limpeza e Higiene das Infra-estruturas que prevê a periodicida<strong>de</strong><strong>de</strong> limpeza dos espaços, equipamento/utensílios.Sempre que os serviços <strong>de</strong> higiene das instalações e equipamento são subcontratados, oestabelecimento <strong>de</strong>ve assegurar que a entida<strong>de</strong> prestadora do serviço respeita osprocedimentos e a legislação em vigor.3.1 Higiene e limpeza dos espaços• Os espaços on<strong>de</strong> são realizadas as activida<strong>de</strong>s com as crianças (salas e refeitórios), sãolimpos e arrumados no final <strong>de</strong> cada dia.• Nos espaços <strong>de</strong>stinados às crianças mais pequenas (berçário) só é permitida a utilização <strong>de</strong>sapatos com uma protecção, por parte dos adultos;• A área <strong>de</strong> mudança das fraldas <strong>de</strong>ve estar separada da área <strong>de</strong> refeições e <strong>de</strong>ve;• ser utilizada só para esse efeito;• ser limpa e <strong>de</strong>sinfectada <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> cada muda;• estar junto <strong>de</strong> uma área com água quente corrente;• estar próxima da área <strong>de</strong> arrumação do equipamento e utensílios necessários para o efeito(p.e. toalhetes, fraldas, pomadas, contentor <strong>de</strong> fraldas sujas).• O contentor <strong>de</strong>stinado às fraldas sujas e toalhetes encontra-se selado e fora do alcance dascrianças.• Os espaços <strong>de</strong> preparação e confecção da alimentação dos bebés (p.e. bancada, esterilizador<strong>de</strong> biberões) e os respectivos utensílios individuais (p.e. biberão) são arrumados após cadautilização.• A <strong>de</strong>sinfestação das instalações é efectuada, no mínimo, anualmente, <strong>de</strong> acordo com o Plano<strong>de</strong> Desinfestação.3.2 Higiene e limpeza equipamento/utensíliosPlano <strong>de</strong> Limpeza e Higiene das Infra-estruturas prevê:• A mudança semanal da roupa <strong>de</strong> cama (i.e. catre e berço) das crianças ou sempre quenecessário;• A limpeza e <strong>de</strong>sinfecção semanal dos berços e catres ou sempre que necessário;• A limpeza e <strong>de</strong>sinfecção diária dos objectos utilizados nos cuidados <strong>de</strong> higiene das crianças(p.e bacios, contentor <strong>de</strong> fraldas, sanitas)Esta tarefa <strong>de</strong>verá ser realizada num local específico, separado do espaço on<strong>de</strong> se realizam asactivida<strong>de</strong>s com crianças;7


PC06. Processo <strong>de</strong> Cuidados EspeciaisIT01.PC06 / Instruções <strong>de</strong> Trabalho – Cuidados <strong>de</strong> Higiene• A limpeza semanal do material lúdico-pedagógico ou sempre que necessário;O estabelecimento <strong>de</strong>ve garantir que este material se encontre nas condições <strong>de</strong> higiene esegurança estipulados na legislação em vigor e seja avaliado, pelo menos, uma vez por ano,para verificação da manutenção das condições iniciais.Os objectos individuais para os cuidados <strong>de</strong> higiene das crianças <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntificados emantidos em perfeitas condições <strong>de</strong> limpeza, conservação e arrumação (p.e. bacios, copos,escovas <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntes, pastas <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntes são lavados <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> cada utilização).Os berços e os catres nunca são utilizados por outra criança sem antes serem lavados.Os berços e os catres são colocados <strong>de</strong> forma a evitar a propagação <strong>de</strong> germes. Os catres<strong>de</strong>vem ser colocados <strong>de</strong> forma a permitir que as crianças, quando colocadas a dormir, seencontram separadas, no mínimo, por 70 centímetros.Depois <strong>de</strong> todas as crianças terem acordado, os catres são arrumados e o espaço é arejado. Oslençóis e mantas <strong>de</strong> cada criança são sacudidos e colocados dobrados <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> sacosindividuais e arrumados.8


Processo <strong>de</strong> Cuidados Especiais .PC06IT02.PC06Instrução <strong>de</strong> Trabalho –Cuidados <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>elaborado:data:aprovado:data:1. ACIDENTES E DOENÇAExiste um colaborador responsável pelos procedimentos necessários em situação <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntesou <strong>de</strong> doença.Estes procedimentos estão sempre acessíveis a todos os colaboradores.O estabelecimento disponibiliza informação às famílias sobre cuidados <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento das crianças (p.e. nutrição, doenças relacionadas com crianças e respectivosprocedimentos, serviços e locais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, reconhecimento <strong>de</strong> problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>,encaminhamento das situações e <strong>de</strong>spistagem <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> gratuitos).Todos os contactos necessários para resolução <strong>de</strong> situações <strong>de</strong> emergência <strong>de</strong> uma criança (p.e.contactos da família, do médico assistente, <strong>de</strong> seguros <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, do número <strong>de</strong> emergêncianacional, do serviço <strong>de</strong> bombeiros, do hospital), estão em local acessível aos colaboradores.1.1 DoençaAs famílias têm conhecimento das regras <strong>de</strong> actuação do estabelecimento em situações <strong>de</strong>emergência médica ou <strong>de</strong> doença da criança.Para prestar cuidados <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> o estabelecimento dispõe <strong>de</strong> apoio <strong>de</strong> um médico ou enfermeiro(p.e. através do estabelecimento <strong>de</strong> protocolos <strong>de</strong> colaboração com o centro <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da área doestabelecimento).No estabelecimento existe um colaborador com formação na área <strong>de</strong> primeiros socorros. Na suaausência <strong>de</strong>ve estar nomeado um substituto.Os colaboradores possuem formação para a i<strong>de</strong>ntificação e <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> doenças contagiosas,sobretudo para as mais frequentes nesta faixa etária (p.e. sarampo, varicela, papeira).Em todas as situações <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte, o colaborador respeita as normas <strong>de</strong> higiene estabelecidasno âmbito dos cuidados <strong>de</strong> primeiros socorros.9


PC06. Processo <strong>de</strong> Cuidados EspeciaisIT02.PC06 / Instruções <strong>de</strong> trabalho – Cuidados <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>Nas situações em que a criança fique doente ou ocorra um aci<strong>de</strong>nte durante a sua permanênciano estabelecimento, o responsável realiza uma avaliação sumária da gravida<strong>de</strong> da situação:• Se a criança necessitar <strong>de</strong> cuidados médicos urgentes, o responsável entra em contacto com afamília e dirige-se ao serviço <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> respectivo. Caso a criança regresse aoestabelecimento, <strong>de</strong>ve permanecer em local <strong>de</strong>stinado para o efeito e se necessárioacompanhada até à chegada da família;• Se a criança não necessitar <strong>de</strong> cuidados médicos urgentes, o estabelecimento entra emcontacto a família, para a entregar aos seus cuidados.Para prevenir situações <strong>de</strong> contágio a criança <strong>de</strong>ve permanecer acompanhada num espaço<strong>de</strong>stinado para o efeito.No caso em que a criança tenha que permanecer em casa por motivos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, oestabelecimento entra em contacto com a família para tomar conhecimento da situação <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>da criança.No caso <strong>de</strong> doença contagiosa <strong>de</strong>ve ser avaliada a situação <strong>de</strong> possível contágio a outras criançase serem tomadas as medidas necessárias, nomeadamente, alertar as entida<strong>de</strong>s responsáveis.Em situação <strong>de</strong> doença prolongada que implique a permanência da criança em casa por mais <strong>de</strong>três dias úteis, esta só po<strong>de</strong>rá voltar a frequentar o estabelecimento após apresentação <strong>de</strong> uma<strong>de</strong>claração médica que ateste a sua situação <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.Existe uma caixa <strong>de</strong> primeiros socorros em todas as salas <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s para as crianças,acessível aos colaboradores e fora do alcance das crianças. O seu conteúdo é verificadoregularmente (p.e. prazos <strong>de</strong> valida<strong>de</strong> e respectivo conteúdo) e reconhecido pelas autorida<strong>de</strong>snacionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.No impresso IMP01.IT01.PC03- Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Individual da Criança, são registadostodos os problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da criança (p.e. alergias, perda <strong>de</strong> audição, hiperactivida<strong>de</strong>,medicação e outras necessida<strong>de</strong>s educativas especiais), informação que é utilizada para aplanificação das activida<strong>de</strong>s com cada grupo <strong>de</strong> crianças e com essa criança específica.Estes registos <strong>de</strong>vem fazer parte do Processo Individual da Criança.2. ASSISTÊNCIA MEDICAMENTOSA:O estabelecimento só <strong>de</strong>verá administrar medicamentos mediante a apresentação <strong>de</strong> prescriçãoou <strong>de</strong>claração médica pelas famílias.Na ausência <strong>de</strong> <strong>de</strong>claração médica, <strong>de</strong>ve ser solicitado às famílias um termo <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>,i<strong>de</strong>ntificando a forma e horário <strong>de</strong> administração do medicamento.Os medicamentos são guardados em local seguro, nas embalagens originais, salvaguardando-seas suas condições <strong>de</strong> preservação e <strong>de</strong> valida<strong>de</strong>.O responsável pela assistência efectua os registos da assistência medicamentosa, utilizando parao efeito o impresso IMP02.IT01.PC05 - Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s da Sala (parte “Avaliação”).No final do dia, <strong>de</strong>ve ser transmitida à família informação relativa ao estado <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da criança ecomo <strong>de</strong>correu a administração <strong>de</strong> medicamentos à criança.Quando a administração <strong>de</strong> medicamentos envolve conhecimentos técnicos específicos ou aexecução <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados procedimentos, os colaboradores directamente envolvidos <strong>de</strong>vem terformação a<strong>de</strong>quada (p.e. na administração <strong>de</strong> insulina, que fazer perante um ataque <strong>de</strong> epilepsia).10


Processo <strong>de</strong> Cuidados Especiais .PC06IT02.PC06 / Instruções <strong>de</strong> trabalho – Cuidados <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>3. PREVENÇÃO DE SITUAÇÕES DE NEGLIGÊNCIA, ABUSOS E MAUS TRATOS:O colaborador com formação na área <strong>de</strong> enquadramento jurídico-legal <strong>de</strong> protecção <strong>de</strong> crianças,proce<strong>de</strong>, em articulação com os responsáveis pelas crianças à i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> eventuaissituações <strong>de</strong> negligência, abusos e maus tratos. In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> as mesmas terem tidoorigem interna ou externa ao estabelecimento o colaborador <strong>de</strong>verá:• Sempre que necessário, <strong>de</strong>ve fazer apelo às entida<strong>de</strong>s e serviços da comunida<strong>de</strong> comcompetência em matéria <strong>de</strong> infância (p.e. Serviços da Segurança Social) para uma avaliaçãoda situação.• Sempre que se justifique <strong>de</strong>ve proce<strong>de</strong>r à notificação e sinalização da situação junto dasautorida<strong>de</strong>s competentes (p.e. Comissão <strong>de</strong> Protecção <strong>de</strong> Crianças e Jovens);• Executar medidas <strong>de</strong> promoção e protecção da criança em articulação com as autorida<strong>de</strong>scompetentes.11


PC06. Processo <strong>de</strong> Cuidados EspeciaisIT03.PC06Instrução <strong>de</strong> Trabalho –Apoio na Alimentaçãoelaborado:data:aprovado:data:1. PREPARAÇÃO PARA AS REFEIÇÕES:De acordo com a informação disponibilizada pelas famílias no processo <strong>de</strong> recepção e entregadiária das crianças (Recepção e Entrega Diária da Criança - PC04), existe um colaboradorresponsável por recolher a informação, em tempo útil, necessária sobre o número <strong>de</strong> refeições aconfeccionar <strong>de</strong> acordo com a ementa e eventuais situações <strong>de</strong> dieta.Após recolha, esta informação é transmitida ao colaborar responsável pela confecção dasrefeições.De acordo com o ritmo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento da criança e as suas competências, as activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>apoio na alimentação são aproveitadas como ocasião para estabelecer relação individualizada com acriança e promover a aquisição <strong>de</strong> competências por parte <strong>de</strong>sta, nomeadamente na realização <strong>de</strong>pequenas tarefas <strong>de</strong> preparação do espaço da refeição (p.e. ajudar a colocar os pratos, guardanapose talheres na mesa), no período <strong>de</strong> refeições (p.e. usa a colher sozinha para comer, segura o copopara beber) e no período pós-refeições (p.e. lavar as mãos <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> comer).As crianças lavam as mãos antes <strong>de</strong> comer.2. PERÍODO DAS REFEIÇÕESOs períodos das refeições <strong>de</strong>vem ser ocasiões agradáveis para todos os envolvidos (p.e.colaboradores são pacientes com as crianças que comem <strong>de</strong>vagar e com a <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m que estasfazem à refeição).A distribuição das refeições têm em conta o apoio e promoção da autonomia das crianças naalimentação, promovendo a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendizagens básicas mas, sempre que necessárioauxiliam aquelas que apresentam maiores dificulda<strong>de</strong>s respeitando os ritmos <strong>de</strong> aprendizagem<strong>de</strong> cada uma (p.e. as crianças po<strong>de</strong>m comer sozinhas sem preocupação pela sujida<strong>de</strong> ou pelotempo que <strong>de</strong>moram a comer), em que:12


Processo <strong>de</strong> Cuidados Especiais .PC06IT03.PC06 / Instruções <strong>de</strong> trabalho – Apoio na AlimentaçãoAs crianças com alimentação à base <strong>de</strong> biberões e papas:• A distribuição das suas refeições respeita o ritmo e necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada uma e édisponibilizada <strong>de</strong> forma individualizada e não tanto como parte <strong>de</strong> uma rotina (p.e. os bebéscom menos <strong>de</strong> 8 meses são alimentados ao colo enquanto bebem o biberão, procurando-seque seja sempre o mesmo colaborador a realizar esta tarefa e que este disponibilize umaatenção individualizada à criança);• As crianças com alimentação à base <strong>de</strong> biberão são alimentadas individualmente, ao colo,<strong>de</strong>vendo o colaborador procurar estabelecer contacto ocular com esta;• As crianças, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da ida<strong>de</strong> e autonomia, e que se alimentem <strong>de</strong> papas e sopas, <strong>de</strong>verãoficar sentadas numa ca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> alimentação individual ou à mesa e em pequeno grupo.• As crianças com alimentação sólida e autónomas:• Possuem lugar sentado à mesa, procurando-se que a sua distribuição se faça <strong>de</strong> acordocom os seus grupos naturais <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s;• Não são obrigadas a manter-se sentadas à mesa após ter acabado <strong>de</strong> comer;• Tomam as suas refeições em pequenos grupos ou individualmente, quando necessáriorespeitando o seu <strong>de</strong>senvolvimento.• Os colaboradores:• Preparam a comida sólida <strong>de</strong> modo a que as crianças possam comer em segurança;• Têm em consi<strong>de</strong>ração a existência <strong>de</strong> crianças que se encontram em situação <strong>de</strong>necessitar <strong>de</strong> uma dieta alimentar ou com necessida<strong>de</strong>s especiais.Durante a refeição, os colaboradores (i.e. educador <strong>de</strong> infância e ajudantes <strong>de</strong> acção educativa)sentam-se à mesa com as crianças e usam este período <strong>de</strong> tempo para:• Desenvolver competências e autonomias (p.e. as crianças são encorajadas a comer sozinhas);• Encorajá-las a apreciar diferentes tipos <strong>de</strong> comidas e a utilizar os diferentes utensílios (p.e.colher, garfo, faca, copo).As crianças são encorajadas:• A comer algo que outra criança lhes dê, excepto quando não estão salvaguardadas condições<strong>de</strong> higiene no seu manuseamento;• A não comer alimentos ou usar utensílios que tenham caído no chão.3. PERÍODO PÓS-REFEIÇÕES:Depois <strong>de</strong> comer a criança proce<strong>de</strong> à sua higiene pessoal (p.e. lavar as mãos).As crianças não vão para a cama com comida.Durante o tempo <strong>de</strong> permanência das crianças no estabelecimento, são disponibilizados bebida(p.e. água) e comida (p.e. bolachas) frequentemente e sempre que a criança solicitar.As crianças são encorajadas mas não forçadas a comer.A comida ou bebida nunca é utilizada como estratégia <strong>de</strong> recompensa ou <strong>de</strong> punição docomportamento da criança.São registados os progressos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> cada criança no são cuidadosamenteregistados na Ficha <strong>de</strong> Avaliação Diagnóstica – Perfil <strong>de</strong> Desenvolvimento (IMP01.IT02.PC02) e,sempre que necessário, conduzem à revisão do Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Individual.As famílias são informadas dos progressos das crianças.13


PC06. Processo <strong>de</strong> Cuidados EspeciaisIT03.PC06 / Instruções <strong>de</strong> trabalho – Apoio na AlimentaçãoIT04.PC06Instrução <strong>de</strong> Trabalho –Momentos <strong>de</strong> Descansoelaborado:data:aprovado:data:1. ACTIVIDADE DE REPOUSO:A preparação para os momentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso é aproveitada como ocasião para estabelecer umarelação individualizada com a criança e promover-lhe a aquisição <strong>de</strong> competências (p.e.<strong>de</strong>screver à criança o que vai acontecer para que se possa proce<strong>de</strong>r à sua auto-regulação,quando se está a <strong>de</strong>spir a criança i<strong>de</strong>ntificar partes do corpo).Devem ser promovidos momentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso confortáveis e relaxantes para as crianças:• Respeitando as necessida<strong>de</strong>s e ritmos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> cada uma, e não tanto comoparte <strong>de</strong> uma rotina do estabelecimento;• Num espaço <strong>de</strong>stinado para o efeito e cujo ambiente e <strong>de</strong>coração sejam a<strong>de</strong>quados ao fim aque se <strong>de</strong>stina (i.e. com os berços/catres individuais, brinquedos e peluches suaves ao toque,pouca luminosida<strong>de</strong> e pouco ruído ambiente).A preparação para o período <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso implica um espaço <strong>de</strong> transição para:• Uma preparação individual com cada criança, percebendo-se que nem todas necessitam <strong>de</strong>dormir à mesma hora, respeitando assim o seu ritmo individual;• Uma suave mudança entre as activida<strong>de</strong>s/brinca<strong>de</strong>iras mais activas e o dormir (p.e. através <strong>de</strong>utilização <strong>de</strong> música suave ou contar histórias).Crianças com ida<strong>de</strong> até 12 meses:• São colocadas a <strong>de</strong>scansar em berços individuais, já preparados com os seus lençóis e mantapreviamente i<strong>de</strong>ntificados;• Devem ser colocadas a dormir numa posição a<strong>de</strong>quada (p.e. <strong>de</strong> costas e ligeiramente sobreum dos braços, com apoio nas costas e peito e nunca são colocadas a dormir <strong>de</strong> barriga parabaixo);• Não são colocados objectos no berço para além do seu brinquedo preferido, (p.e. almofadas,brinquedos), especialmente junto ao seu nariz ou boca;14


Processo <strong>de</strong> Cuidados Especiais .PC06• São retiradas do berço à medida que vão acordando e levadas para o espaço <strong>de</strong> transição,on<strong>de</strong> permanecerão a realizar activida<strong>de</strong>s.Crianças com ida<strong>de</strong> superior a 12 meses:• De acordo com o nível <strong>de</strong> autonomia e in<strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> cada criança, cada uma ajuda a<strong>de</strong>spir-se e a <strong>de</strong>scalçar-se, em que estes momentos são aproveitados pelos colaboradorespara promover novas aprendizagens (p.e. i<strong>de</strong>ntificando partes do corpo e roupa utilizada);• Antes <strong>de</strong> ser colocada a dormir a criança po<strong>de</strong> ter necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ir ao bacio ou à sanita;• São colocadas a <strong>de</strong>scansar em catres individuais, já preparados com os seus lençóis e mantae que previamente foram i<strong>de</strong>ntificados;• Os catres são colocados no espaço <strong>de</strong>stinado para o efeito (p.e. sala <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s ou numasala cujo objectivo é só promover os períodos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso das crianças);• Para além do seu brinquedo preferido, não são colocados outros objectos no catre (p.e.almofadas, colchões, brinquedos);• Depois <strong>de</strong> as crianças serem colocadas a dormir, e <strong>de</strong> acordo com as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cadauma, um colaborador <strong>de</strong>verá permanecer com elas procurando acalmá-las até adormecer;• À medida que as crianças acordam, são ajudadas a vestir-se e levadas para o um espaço,on<strong>de</strong> ficam a realizar activida<strong>de</strong>s mais sossegadas até as outras acordarem.Sempre que necessário, proce<strong>de</strong>-se ao registo do <strong>de</strong>correr <strong>de</strong>sta activida<strong>de</strong> na parte “Avaliação”do impresso IMP02.IT01.PC05 - Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s da Sala.2. ESPAÇO E O EQUIPAMENTO DE DESCANSO:Os colaboradores encontram-se atentos às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada criança, percebendo quandocada uma necessita <strong>de</strong> <strong>de</strong>scansar.O estabelecimento <strong>de</strong>ve provi<strong>de</strong>nciar que o espaço <strong>de</strong> dormir esteja sempre disponível para acriança, para que esta o utilize sempre que necessário.O espaço on<strong>de</strong> as crianças vão <strong>de</strong>scansar encontra-se sem fumos e não está sobreaquecido.Às crianças que não querem ou não precisam <strong>de</strong> dormir é possibilitado permanecer num espaço<strong>de</strong> transição. Este espaço <strong>de</strong> transição po<strong>de</strong>rá ser noutra sala, ou quando o tempo o permite, noexterior. Se as crianças permanecerem no mesmo espaço que as outras que se encontram adormir, o estabelecimento <strong>de</strong>ve provi<strong>de</strong>nciar formas <strong>de</strong> separação (p.e. biombos amovíveis).15


PC07.DocumentaçãoIT01.PC07Elaboração da EmentaPC07NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃOIT02.PC07Recepção, Armazenamento eConservação dos produtos alimentaresIT03.PC07Preparação e confecção dos alimentosIMP01.IT02.PC07Controlo <strong>de</strong> recepção<strong>de</strong> matérias-primasIMP02.IT02.PC07Controlo da valida<strong>de</strong> dos produtosMP03.IT03.PC07Registo <strong>de</strong> equipamentoentregue/recebidoIMP04.IT03.PC07Controlo <strong>de</strong> óleos <strong>de</strong> frituraIT04.PC07Distribuição das refeiçõesIMP05.IT04.PC07Recolha <strong>de</strong> amostras testemunha


PC07 Nutriçãoe Alimentação


PC07. Processo <strong>de</strong> Nutrição e AlimentaçãoPC07Processo <strong>de</strong> Nutriçãoe Alimentaçãoelaborado:data:aprovado:data:1. OBJECTIVOEstabelecer regras gerais para a elaboração <strong>de</strong> ementas, preparação, confecção edistribuição das refeições.2. CAMPO DE APLICAÇÃOAplica-se a todos os colaboradores que <strong>de</strong>senvolvem activida<strong>de</strong>s no âmbito da elaboraçãodas ementas, preparação, confecção e distribuição das refeições.3. INDICADORES DO PROCESSOSão ferramentas essenciais para medir o <strong>de</strong>sempenho dos Processos.A monitorização do processo será realizada através do controlo dos indicadores que <strong>de</strong>vemser <strong>de</strong>finidos pela Direcção do estabelecimento, em função do mo<strong>de</strong>lo organizacional e osobjectivos estratégicos da instituição.Os indicadores apresentados na matriz do processo são exemplos possíveis.2


Processo <strong>de</strong> Nutrição e Alimentação .PC07Início4. MODO OPERATÓRIO1.I<strong>de</strong>ntificação dasnecessida<strong>de</strong>s alimentaresPDIRegisto dasentradas noestabelecimento1. I<strong>de</strong>ntificação das Necessida<strong>de</strong>s AlimentaresA i<strong>de</strong>ntificação das necessida<strong>de</strong>s alimentares da criança érealizada em entrevista com os familiares (Entrevista <strong>de</strong>diagnóstico) e inscrita no Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Individual.À parte <strong>de</strong>ste momento, novas necessida<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>m ter lugar,nomeadamente com a prestação <strong>de</strong> informação diária da família naentrega da criança aos cuidados do estabelecimento (p.e.problemas <strong>de</strong> estômago/alteração da dieta).O estabelecimento <strong>de</strong>fine um plano <strong>de</strong> refeições estabelecido <strong>de</strong>acordo com as necessida<strong>de</strong>s e interesses individuais <strong>de</strong> cadacriança e as preferências das famílias.2.Elaboração das ementas2. Elaboração das EmentasA elaboração <strong>de</strong> ementas segue o previsto na instrução <strong>de</strong> trabalhoIT01.PC07 – Elaboração <strong>de</strong> ementas.Deve obe<strong>de</strong>cer às ida<strong>de</strong>s e fases <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento das criançase às regras <strong>de</strong> uma alimentação equilibrada previstas No ponto 2da Instrução <strong>de</strong> Trabalho IT01.PC07 – Elaboração <strong>de</strong> ementas.3.Aquisição <strong>de</strong> alimentos/refeiçõesA3. Aquisição <strong>de</strong> Produtos Alimentares/RefeiçõesA aquisição <strong>de</strong> produtos alimentares é efectuada <strong>de</strong> acordo com asnecessida<strong>de</strong>s alimentares previamente i<strong>de</strong>ntificadas e <strong>de</strong>ve serefectuada <strong>de</strong> acordo com os <strong>processos</strong> instituídos na organizaçãoao nível do aprovisionamento (Gestão <strong>de</strong> Compras).A aquisição <strong>de</strong> refeições no exterior é efectuada <strong>de</strong> acordo com os<strong>processos</strong> instituídos na organização ao nível do aprovisionamento(subcontratação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> refeições/catering).Os fornecedores <strong>de</strong>verão ter implementado um sistema <strong>de</strong>autocontrolo.Para efeitos <strong>de</strong> validação do cumprimento dos requisitos, a título <strong>de</strong>exemplo o DT, <strong>de</strong>ve:• Solicitar cópia da Certificação do Sistema HACCP;• Efectuar uma visita às instalações do fornecedor;• Solicitar uma cópia do plano <strong>de</strong> auditorias internas dofornecedor;• Pesquisa <strong>de</strong> referência do fornecedor no mercado.3


PC07. Processo <strong>de</strong> Nutrição e AlimentaçãoA4.Recepção, arrumação econservação dos produtosalimentares4. Recepção, Armazenamento e conservação <strong>de</strong> ProdutosAlimentaresA recepção e armazenamento <strong>de</strong> produtos alimentares é efectuado<strong>de</strong> acordo com os <strong>processos</strong> instituídos na organização ao nível daGestão <strong>de</strong> Compras.Nesta fase <strong>de</strong>ve ser cumprida a legislação em vigor e as regras <strong>de</strong>higiene na recepção e aprovisionamento <strong>de</strong> produtos alimentaresprevistas na instrução <strong>de</strong> trabalho IT02.PC07 – Recepção,Armazenamento e conservação <strong>de</strong> Produtos Alimentares.5.Preparação e confecção<strong>de</strong> alimentos5. Preparação e confecção <strong>de</strong> alimentosNa preparação e confecção das refeições <strong>de</strong>ve ser cumprida alegislação em vigor relativa à higiene e segurança alimentar e oestabelecido na instrução <strong>de</strong> trabalho IT03.PC07 – Preparação eConfecção <strong>de</strong> Alimentos.6. Distribuição e Transporte <strong>de</strong> Refeições6.Distribuição e transportedas refeiçõesNa distribuição e transporte das refeições <strong>de</strong>ve ser cumprida alegislação em vigor relativa à higiene e segurança alimentar e oestabelecido na instrução <strong>de</strong> trabalho IT04.PC07 – Distribuição eTransporte <strong>de</strong> Refeições.Fim4


Processo <strong>de</strong> Nutrição e Alimentação .PC07Entrada(Input)• Regras <strong>de</strong> alimentação equilibrada• Crianças com necessida<strong>de</strong>s alimentares especificas e/ou regimes específicos• N.º <strong>de</strong> refeições a servir• Plano <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento individual• Registos da recepção diária da criança• Necessida<strong>de</strong>s e expectativas das famílias e/ou crianças• Boas práticas <strong>de</strong> higiene e segurança alimentarActivida<strong>de</strong>sResponsáveisDT PS CP T CZ N Instruções <strong>de</strong> trabalho ImpressosElaboração dasEmentas• • • •• IT01.PC07 – Elaboraçãoda EmentaRecepção,Aprovisionamento econservação <strong>de</strong>Produtos Alimentares• •• IT02.PC07 – Recepção,Armazenamento econservação <strong>de</strong> ProdutosAlimentares• Controlo <strong>de</strong> recepção <strong>de</strong>matérias-primasIMP01.IT02.PC07• Controlo da valida<strong>de</strong> dosprodutos IMP02.IT02.PC07Preparação econfecção <strong>de</strong>alimentos• • •• IT03.PC07 – Preparação econfecção <strong>de</strong> alimentos• Registo <strong>de</strong> equipamentosentregues/recebidosIMP03.IT03.PC07• Controlo <strong>de</strong> óleos <strong>de</strong> frituraIMP04.IT03.PC07Distribuição etransporte dasrefeições• •• IT04.PC07– Distribuição eTransporte <strong>de</strong> Refeições• Recolha <strong>de</strong> amostrastestemunha IMP05.IT04.PC07Saída(Output)• N.º <strong>de</strong> refeições servidas• N.º <strong>de</strong> ocorrências (i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> problemas <strong>de</strong>correntes do fornecimento <strong>de</strong> refeições)• Necessida<strong>de</strong>s e expectativas das famílias e/ou crianças satisfeitas• Refeições a<strong>de</strong>quadas aos interesses individuais <strong>de</strong> cada criançaIndicadores• N.º <strong>de</strong> refeições planeadas/n.º <strong>de</strong> refeições servidas• N.º <strong>de</strong> ocorrências• N.º <strong>de</strong> reclamaçõesGestor do processoDirecção Técnica● Gestor do processo / ● Intervenientes no processo / D - Director / DT - Director Técnico / CZ - Cozinheiro / N - Nutricionista5


PC07. Processo <strong>de</strong> Nutrição e AlimentaçãoIT01.PC07Instrução <strong>de</strong> Trabalho –Elaboração da Ementaelaborado:data:aprovado:data:1 - ELABORAÇÃO DE EMENTASDe acordo com as regras <strong>de</strong> uma alimentação saudável, a elaboração da ementa <strong>de</strong>ve observaros seguintes aspectos:• Ser equilibrada, variada e rica nutricialmente, respeitando o contexto sócio-cultural dascrianças a que se <strong>de</strong>stina;• Ser diversificada e estar <strong>de</strong> acordo com o <strong>de</strong>senvolvimento das crianças a que se <strong>de</strong>stina;• Respeitar as preferências e necessida<strong>de</strong>s individuais <strong>de</strong> cada criança;• Ser elaborada com a colaboração <strong>de</strong> todos os responsáveis no estabelecimento por esteprocesso (director do estabelecimento, cozinheiro) e com o aconselhamento <strong>de</strong> umnutricionista;• Ser elaborada, no mínimo, semanalmente, pelos responsáveis por este processo noestabelecimento;• Em situação <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>, possuir dietas especiais.O responsável pelo fornecimento <strong>de</strong> refeições tem conhecimento, em tempo útil, <strong>de</strong>:• Ementa;• Número <strong>de</strong> refeições a confeccionar;• Tipo <strong>de</strong> dietas e respectivo número.A ementa e respectivas dietas especiais são divulgadas e afixadas em local visível <strong>de</strong> forma apo<strong>de</strong>rem ser consultadas pelas famílias.As famílias são informadas das ementas e das eventuais alterações das mesmas.2 - REGRAS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVELUma alimentação saudável e equilibrada é uma das condições necessárias para viver uma vidalonga e plena. Em seguida, enunciam-se algumas regras para uma alimentação saudável:6


Processo <strong>de</strong> Nutrição e Alimentação .PC07IT01.PC07 / Instrução <strong>de</strong> Trabalho – Elaboração da Ementa• Evitar todos os erros alimentares <strong>de</strong> seguida referidos.• Elevado consumo <strong>de</strong> sal:O elevado consumo <strong>de</strong> sal é responsável pela elevada prevalência <strong>de</strong> doenças como ahipertensão arterial, cancro do estômago, doenças cerebro-vasculares e cardio-circulatórias.• Elevado consumo <strong>de</strong> gorduras:Doenças cardiovasculares, dislipi<strong>de</strong>mias e obesida<strong>de</strong> são causadas pelo elevado consumo <strong>de</strong>gorduras na nossa alimentação.• Elevado consumo <strong>de</strong> açúcar e alimentos açucarados:Os doces e bebidas açucaradas, quando consumidos em excesso, po<strong>de</strong>m contribuir para o<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> doenças como a obesida<strong>de</strong>, diabetes e a cárie <strong>de</strong>ntária.• Reduzido consumo <strong>de</strong> alimentos ricos em fibras:Hortaliças, legumes e frutos são excelentes fornecedores <strong>de</strong> fibras alimentares, vitaminas eminerais.• Sabemos que o seu reduzido consumo está relacionado com o aumento da prevalência <strong>de</strong>doenças como a obstipação e alguns tipos <strong>de</strong> neoplasias.• Saltar refeições e não tomar o pequeno-almoço:Começar o dia sem tomar o pequeno-almoço é um erro alimentar muito frequente. As suasconsequências são hipoglicemias matinais, falta <strong>de</strong> atenção, diminuição do rendimentointelectual na escola e no trabalho, entre outras.• Saltar refeições intercalares, como as merendas da manhã e da tar<strong>de</strong> contribui para a perdada massa muscular, que é consumida para produzir a glicose essencial ao funcionamento dascélulas, nomeadamente dos neurónios.A Alimentação <strong>de</strong>ve ser muito variada, tendo em conta as recomendações emanadas pela Rodados Alimentos Portugueses.• A nova Roda dos Alimentos é composta por 7 grupos <strong>de</strong> alimentos <strong>de</strong> diferentesdimensões, os quais indicam a proporção <strong>de</strong> peso com que cada um <strong>de</strong>les <strong>de</strong>ve estarpresente na alimentação diária:• Cereais e <strong>de</strong>rivados, tubérculos – 28%• Hortícolas – 23%• Fruta – 20%• Lacticínios – 18%• Carnes, pescado e ovos – 5%• Leguminosas – 4%• Gorduras e óleos – 2%• (Promover um consumo a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong> alimentos do grupo dos legumes e frutos (43% do totaldiário a ingerir), <strong>de</strong>vido à sua riqueza em fibras alimentares, vitaminas (Vitamina C, vitaminasdo complexo B e beta-carotenos) e minerais.• Restringir o consumo <strong>de</strong> calorias totais (a<strong>de</strong>quar as calorias ingeridas às necessida<strong>de</strong>s reais eà activida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhada).• Preferir preparados culinários mais saudáveis como cozidos, cozidos a vapor, assados,grelhados e estufados.• Evitar consumir fritos e refogados. Rejeitar sempre as partículas queimadas resultantes daconfecção dos alimentos (nomeadamente nos fritos, assados e grelhados).• Fazer 5 ou 6 refeições diárias, distribuindo assim as calorias ingeridas <strong>de</strong> forma harmoniosa.• Ter o cuidado <strong>de</strong> comer calmamente, mastigando e ensalivando bem os alimentos.• Ingerir água. Nunca esquecer que durante o Verão as necessida<strong>de</strong>s hídricas aumentam.7


PC07. Processo <strong>de</strong> Nutrição e AlimentaçãoIT02.PC07Instrução <strong>de</strong> Trabalho – Recepção eAprovisionamento <strong>de</strong> Produtos Alimentareselaborado:data:aprovado:data:RECEPÇÃO DE PRODUTOSA zona <strong>de</strong> recepção <strong>de</strong> géneros alimentícios dispõe <strong>de</strong>:• Uma mesa <strong>de</strong> apoio;• Balança calibrada (100g a 50.000g);• Estrados em plástico ou prateleiras;• Termómetro <strong>de</strong> contacto.Na recepção dos géneros alimentícios <strong>de</strong>vem controlar-se os seguintes aspectos:• Condições <strong>de</strong> transporte e <strong>de</strong>scarga;• Conferência da mercadoria <strong>de</strong> acordo com a Nota <strong>de</strong> encomenda (prazo <strong>de</strong> entrega, hora <strong>de</strong>entrega, quantida<strong>de</strong>s entregues);Condições <strong>de</strong> entrega do produto:• Rotulagem dos produtos - <strong>de</strong>ve estar completo, não rasurado, não apagado, escrito emportuguês, conter o nome, prazo <strong>de</strong> valida<strong>de</strong>, quantida<strong>de</strong>, condições <strong>de</strong> conservação ( seaplicável), nº <strong>de</strong> lote, lista <strong>de</strong> ingredientes ( or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente <strong>de</strong> quantida<strong>de</strong>), nome e morada doprodutor/fabricante. O rótulo <strong>de</strong>ve ser mantido no último produto até consumo integral do mesmo.• Embalagem dos produtos - A embalagem primária (exterior) <strong>de</strong>ve estar intacta, limpa e semquaisquer resíduos. Deve ser feita a <strong>de</strong>sembalagem verificando a integrida<strong>de</strong> dos produtos - seestão intactos, sem <strong>de</strong>feitos, se não existem pragas nas embalagens interiores.• Temperatura dos produtosAlimentos congelados: <strong>de</strong>vem estar abaixo dos –18ºC.Alimentos frios: <strong>de</strong>vem estar entre 0ºc e 6ºC.• Valida<strong>de</strong>Data <strong>de</strong> durabilida<strong>de</strong> mínima - “Consumir <strong>de</strong> preferência antes <strong>de</strong> ...”Data limite <strong>de</strong> consumo - “Consumir até...”8


Processo <strong>de</strong> Nutrição e Alimentação .PC07IT02.PC07 / Instrução <strong>de</strong> Trabalho – Recepção e Aprovisionamento <strong>de</strong> Produtos Alimentares• Estado <strong>de</strong> ConservaçãoProdutos frescos: controla as características organólepticas, cor, cheiro, viscosida<strong>de</strong>, brilho,textura, aspecto e frescura.Produtos congelados: controla a existência <strong>de</strong> gelo no interior da embalagem (não po<strong>de</strong> conter),pressiona com o <strong>de</strong>do (não po<strong>de</strong> ce<strong>de</strong>r nada).Mercearia: controlo visual <strong>de</strong> todos os produtos e controlo da existência <strong>de</strong> pragas.DEVOLUÇÃO DE PRODUTOSSão <strong>de</strong>volvidos:• Produtos diferentes dos requisitados;• Produtos com prazo <strong>de</strong> valida<strong>de</strong> expirado;• Produtos com alterações das características organolépticas;• Produtos molhados ou com manchas <strong>de</strong> humida<strong>de</strong>;• Produtos com manchas <strong>de</strong> óleos ou outra substância estranha;• Produtos com indício <strong>de</strong> infestação (roído ou com <strong>de</strong>jectos);• Embalagens conspurcadas, violadas ou danificadas;• Latas ou pacotes amolgados, enferrujados ou violados;• Produtos em frascos com bolhas <strong>de</strong> ar no interior;• Congelados que se apresentem semi-<strong>de</strong>scongelados ou com sinais <strong>de</strong> cristais <strong>de</strong> gelo;• Rotulagem pouco perceptível ou incompleta;• Produtos cárneos sem selo <strong>de</strong> salubrida<strong>de</strong>.ARMAZENAGEM À TEMPERATURA AMBIENTERegras <strong>de</strong> armazenagem:• O armazém permite uma higienização fácil e eficaz;• Todos os produtos alimentares estão protegidos do sol/calor, chuva e pragas;• Arejado e em boas condições <strong>de</strong> conservação (sem fendas ou outros possíveis abrigos <strong>de</strong>roedores) e limpeza;• As zonas <strong>de</strong> armazenamento <strong>de</strong>vem estar arejadas e em boas condições <strong>de</strong> conservação (semfendas ou outros possíveis abrigos <strong>de</strong> roedores) e limpeza;• As embalagens primárias não chegam a entrar nesta zona, sendo <strong>de</strong>itadas ao lixo logo narecepção;• Todos os produtos alimentares <strong>de</strong>vem ser aprovisionados em material a<strong>de</strong>quado á natureza doproduto;• Os produtos alimentares não po<strong>de</strong>m estar em contacto directo com o chão ou pare<strong>de</strong>s;• Os produtos alimentares são aprovisionados <strong>de</strong> forma separada e i<strong>de</strong>ntificados;• O prazo <strong>de</strong> valida<strong>de</strong> dos produtos alimentares <strong>de</strong>ve estar visível;• Os produtos alimentares com data <strong>de</strong> valida<strong>de</strong> mais antiga são os primeiros a seremconsumidos;• A valida<strong>de</strong> dos produtos alimentares <strong>de</strong>ve ser controlada com regularida<strong>de</strong> tendo em conta anatureza dos produtos e a origem <strong>de</strong> fornecimento;• O acesso <strong>de</strong>ve ser restrito e controlado;• O Armazém está fechado;• O armazém <strong>de</strong>ve ser um local seco e fresco;9


PC07. Processo <strong>de</strong> Nutrição e AlimentaçãoIT02.PC07 / Instrução <strong>de</strong> Trabalho – Recepção e Aprovisionamento <strong>de</strong> Produtos AlimentaresREFRIGERAÇÃONa arrumação dos produtos <strong>de</strong>ve ter-se em conta que:• O ar frio <strong>de</strong>ve circular entre os produtos;• Nunca se <strong>de</strong>vem colocar alimentos quentes no interior das câmaras;• As portas das câmaras <strong>de</strong>vem ser abertas o mínimo <strong>de</strong> vezes possível;• Todos os alimentos <strong>de</strong>vem estar tapados, i<strong>de</strong>ntificados, em recipientes a<strong>de</strong>quados eorganizados por tipo <strong>de</strong> alimentos (parte superior - alimentos cozinhados, parte do meio -carne e peixe frescos, parte inferior - frutas e legumes);• Todos os alimentos perecíveis se encontram à temperatura <strong>de</strong> 0 a 6ºC no caso <strong>de</strong> refrigeraçãoe no caso <strong>de</strong> congelados ≤ -18ºC.CONGELAÇÃOA câmara <strong>de</strong> congelação <strong>de</strong>ve estar sempre limpa, sem gelo, sem excesso <strong>de</strong> alimentos nointerior (1/4 livre).Na arrumação dos produtos <strong>de</strong>ve ter-se em conta que:• A câmara <strong>de</strong>ve estar organizada por tipos/grupos <strong>de</strong> alimentos;• Nunca se <strong>de</strong>vem colocar alimentos não congelados nas câmaras <strong>de</strong> congelação;• Os alimentos <strong>de</strong>vem estar protegidos e i<strong>de</strong>ntificados com o rótulo;• Os alimentos congelados encontram-se a temperatura £ - 18ºC.O controlo <strong>de</strong> recepção <strong>de</strong> matérias primas é realizado no impresso IMP01.IT02.PC07 – Controlo<strong>de</strong> matérias primas.O controlo da valida<strong>de</strong> dos produtos é realizado no impresso IMP02.IT02.PC07 - Controlo davalida<strong>de</strong> dos produtos.10


Processo <strong>de</strong> Nutrição e Alimentação .PC07IT03.PC07Instrução <strong>de</strong> Trabalho –Preparação e Confecção <strong>de</strong> Alimentoselaborado:data:aprovado:data:1 - HIGIENE E SAÚDE PESSOALTodas as pessoas que trabalham na cozinha fazem exame médico completo ao iniciar a suaactivida<strong>de</strong> e regularmente <strong>de</strong> acordo com a legislação em vigor.De acordo com a legislação <strong>de</strong>vem:• Utilizar vestuário e calçado (<strong>de</strong>ve ser anti<strong>de</strong>rrapante e perfurado) exclusivos do local <strong>de</strong>trabalho;• Farda branca não contendo bolsos nem botões à frente;• Usar touca branca, que cubra a totalida<strong>de</strong> do cabelo;• Não usar adornos (brincos, relógios, anéis, pulseiras);• Evitar maquilhagem excessiva e perfumes fortes;• As unhas <strong>de</strong>vem estar sempre curtas, limpas e sem verniz.LAVAGEM DAS MÃOSComo se <strong>de</strong>vem lavar as mãos?• Deve estar disponível agua quente e fria e lavatório específico <strong>de</strong> pedal, para lavar as mãos;• Utilizar água corrente potável;• Utilizar sabão líquido bactericida;• Lavar mãos, antebraços, espaços interdigitais, costas das mãos e por baixo da aliança (caso atenha);• Escovar bem as unhas;• Secar as mãos com toalhetes <strong>de</strong> papel <strong>de</strong>scartáveis (nunca com pano da loiça ou toalha);• Se a torneira for manual, fechar com um toalhete <strong>de</strong> papel (o i<strong>de</strong>al é que a torneira seja <strong>de</strong>fecho automático);• Passar as mãos por <strong>de</strong>sinfectante alcoólico;• Todo o pessoal <strong>de</strong>ve manter as mãos bem cuidadas e hidratadas.11


PC07. Processo <strong>de</strong> Nutrição e AlimentaçãoIT03.PC07 / Instrução <strong>de</strong> Trabalho – Preparação e Confecção <strong>de</strong> AlimentosQuando se <strong>de</strong>vem lavar as mãos?• Antes <strong>de</strong> iniciar o serviço;• Após a utilização dos sanitários;• Depois <strong>de</strong> manipular alimentos crus;• Depois <strong>de</strong> comer ou fumar;• Depois <strong>de</strong> mexer no cabelo, olhos, boca, nariz ou ouvidos;• Depois <strong>de</strong> proteger um espirro, tosse ou se assoar;• Após manipular produtos químicos ou produtos <strong>de</strong> limpeza;• Após tocar em objectos sujos (lixo, dinheiro, embalagens usadas...).Como se <strong>de</strong>vem proteger as feridas?• Sempre que se tenha um corte, ferida ou queimadura <strong>de</strong>ve-se proteger com um penso rápido,<strong>de</strong><strong>de</strong>ira ou luva.O director do Estabelecimento disponibiliza uma mala <strong>de</strong> primeiros socorros completa(<strong>de</strong>sinfectantes, cicatrizantes, pomada para queimaduras, tesoura, pensos, gaze,...), <strong>de</strong>vidamenteassinalada e acessível a todo o pessoal da cozinha, mas protegida do acesso por crianças.INSTALAÇÕES SANITÁRIASEstão assinaladas, equipadas com lavatório e dispõem <strong>de</strong> papel higiénico, papel para secagemdas mãos, sabão líquido (<strong>de</strong> preferência bactericida), com doseador:• Torneiras <strong>de</strong> accionamento não manual;• Bal<strong>de</strong> <strong>de</strong> lixo;• Escova piaçaba.VESTIÁRIOSDevem estar sempre limpos e arrumados:• Todos os objectos pessoais <strong>de</strong>vem estar guardados nos vestiários <strong>de</strong>ntro dos respectivoscacifos pessoais;• Os vestiários possuem chuveiro.ARMAZENAMENTONa zona <strong>de</strong> armazenagem e manipulação <strong>de</strong> alimentos é proibido:• Tomar ou guardar medicamentos;• Comer;• Mascar pastilha elástica;• Fumar;• Entrada <strong>de</strong> pessoas estranhas à cozinha sem bata e touca.Existem batas e toucas suplementares para a entrada <strong>de</strong>ssas pessoas.Qualquer funcionário que esteja constipado ou com gripe não <strong>de</strong>ve estar em contacto com osalimentos, realizando outras tarefas.2 - HIGIENE NA PREPARAÇÃO E CONFECÇÃO DE ALIMENTOSMATERIAISTodos os materiais, utensílios e equipamentos que entram em contacto com os alimentos sãomantidos limpos e são:12


Processo <strong>de</strong> Nutrição e Alimentação .PC07IT03.PC07 / Instrução <strong>de</strong> Trabalho – Preparação e Confecção <strong>de</strong> Alimentos• Fabricados com materiais a<strong>de</strong>quados ( plástico resistente e inox) e mantidos em boascondições <strong>de</strong> arrumação e em bom estado <strong>de</strong> conservação, limpeza perfeita e <strong>de</strong>sinfecção,sempre que necessário;• Instalados <strong>de</strong> modo a permitir a limpeza a<strong>de</strong>quada da área circundante.RESÍDUOS ALIMENTARES• Os resíduos, alimentares ou outros, não <strong>de</strong>vem ser acumulados em locais on<strong>de</strong> sãomanipulados alimentos, excepto na medida em que tal seja inevitável para a execuçãoa<strong>de</strong>quada do trabalho.• Os resíduos alimentares estão ser <strong>de</strong>positados em contentores fechados e mantidos emcondições que permitem fácil limpeza e <strong>de</strong>sinfecção.• Os funcionários da cozinha efectuam a remoção dos resíduos após terem sido servidas asrefeições.• Os resíduos são armazenados em locais que permitem boas condições <strong>de</strong> limpeza e fora dasinstalações do estabelecimento. A recolha dos resíduos é efectuada pelas entida<strong>de</strong>scompetentes.ABASTECIMENTO DE ÁGUA• A água utilizada no abastecimento correspon<strong>de</strong> às características <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> da água paraconsumo humano indicadas na legislação em vigor.• Sempre que é necessário gelo o mesmo é fabricado a partir <strong>de</strong> água potável e em condiçõesque previnam qualquer tipo <strong>de</strong> contaminação. O gelo é fabricado, manipulado e armazenadoem condições que o protejam <strong>de</strong> qualquer tipo <strong>de</strong> contaminação.• Toda a água utilizada nas instalações alimentares do estabelecimento é própria para consumohumano.DESCONGELAÇÃOA <strong>de</strong>scongelação é realizada em câmara frigorífica, entre 0 e 6ºC. Assim os alimentos sãoretirados no dia anterior à sua confecção da câmara <strong>de</strong> <strong>de</strong>scongelação para a câmara <strong>de</strong>refrigeração. Os alimentos a <strong>de</strong>scongelar são colocados em grelhas ou placas perfuradas <strong>de</strong> talmodo que não toquem no líquido <strong>de</strong> exudação que se vai formando quando da <strong>de</strong>scongelação.Em situações <strong>de</strong> emergência os alimentos são <strong>de</strong>scongelados em microondas ou sob águacorrente fria (nunca quente), isolados por saco plástico.• Os produtos <strong>de</strong>scongelados são utilizados durante as 24h seguintes à sua <strong>de</strong>scongelação;• Os produtos alimentares congelados nunca são recongelados, arremessados para seremseparados, <strong>de</strong>scongelados em água quente ou à temperatura ambiente.Nota: Legumes, por exemplo, são confeccionados sem <strong>de</strong>scongelar.PREPARAÇÃO DE ALIMENTOS CRUSExistem quatro zonas <strong>de</strong> trabalho diferentes: carnes cruas, pescado cru, vegetais crus e produtosconfeccionados.• Quando, por razões <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong>, não forem utilizadas estas zonas, é realizada a limpezae <strong>de</strong>sinfecção entre as operações;• Existem 4 cores diferentes dos materiais utilizados (facas e tábuas <strong>de</strong> corte) <strong>de</strong> acordo com asdiferentes zonas <strong>de</strong> trabalho.13


PC07. Processo <strong>de</strong> Nutrição e AlimentaçãoIT03.PC07 / Instrução <strong>de</strong> Trabalho – Preparação e Confecção <strong>de</strong> AlimentosLAVAGEM E DESINFECÇÃO DE FRUTAS E LEGUMES CRUSExistem dispositivos a<strong>de</strong>quados para a lavagem dos alimentos, <strong>de</strong>signadamente tinas, cubas ououtros equipamentos <strong>de</strong>sse tipo, <strong>de</strong>vidamente limpos, feitos com materiais anti corrosivos eabastecidos <strong>de</strong> água potável quente e fria.Etapas:• Eliminar sujida<strong>de</strong> e partes não comestíveis;• Lavar com água abundante• Desinfectar com:• Pastilhas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfecção <strong>de</strong> legumes e frutos. Ter em conta o rótulo – tempo <strong>de</strong> reacção edosagem correctos;• Lixívia neutra (sem <strong>de</strong>tergente e a 3% <strong>de</strong> Cl activo) na proporção <strong>de</strong> 1 dl <strong>de</strong> lixívia, para 10 l<strong>de</strong> água. Submergir os alimentos durante 15 min. Ver tabela abaixo, para conversões:Água5 litro(l)Lixívia0,5 <strong>de</strong>cilitro (dl) ou 5 centilitro (cl) ou 50mililitros (ml)10 l0,1 l ou 1 dl ou 10 cl ou 100 ml20 l0,2 l ou 2 dl ou 20cl ou 200ml30 l0,3 l ou 3 dl ou 30cl ou 300ml• Enxaguar abundantemente com água corrente;• Escorrer bem os produtos;• No final, limpar e <strong>de</strong>sinfectar com água e lixívia, os recipientes, facas, tábuas utilizadas;Se não forem logo consumidos os produtos <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> lavados e <strong>de</strong>sinfectados são guardados emfrio positivo, colocados em recipientes próprios e protegidos.CONFECÇÃO DE REFEIÇÕESEvitar contaminação cruzada• Segue-se o princípio “Marcha em frente”;• Não se misturam alimentos <strong>de</strong> origem animal com os <strong>de</strong> origem vegetal;• Não se misturam alimentos crus, com alimentos cozinhados;• Todo o pessoal que manipulo alimentos lava e <strong>de</strong>sinfecta as mãos a cada etapa;• Os utensílios, tábuas <strong>de</strong> corte e zonas <strong>de</strong> preparação, são lavadas e <strong>de</strong>sinfectadas a cadaetapa;• Os alimentos são protegidos quando armazenados.TEMPERATURAOs alimentos não permanecem inutilmente à temperatura ambiente:• A fervura dos alimentos é efectuada a uma temperatura superior a 100ºC;• Os pratos frios são mantidos a uma temperatura entre 0 e 6ºC;• Os pratos quentes são mantidos a uma temperatura superior a 65ºC.14


Processo <strong>de</strong> Nutrição e Alimentação .PC07IT03.PC07 / Instrução <strong>de</strong> Trabalho – Preparação e Confecção <strong>de</strong> AlimentosCONTROLO DOS ÓLEOS DE FRITURASão seguidos os seguintes princípios:• Os termóstatos são regulados para 160 a 170ºC (nunca superior a 180ºC);• O óleo é filtrado após cada fritura e são retiradas as sobras ou <strong>de</strong>pósitos calcinados;• As frita<strong>de</strong>iras são lavadas regularmente e sempre que se mu<strong>de</strong> o óleo;• É efectuado teste do óleo regularmente (teste colorimétrico);• Utiliza-se exclusivamente óleo vegetal;• São controladas as características organolépticas do óleo (cor, viscosida<strong>de</strong>, cheiro, formação<strong>de</strong> fumos e espumas);• Nunca se junta óleo novo ao óleo usado;• Aquece-se o óleo no início da fritura;• O óleo usado po<strong>de</strong> ser reciclado por uma entida<strong>de</strong> externa sendo por isso <strong>de</strong>positado emrecipiente próprio <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntificado.• Deve ser efectuado o registo do “Controlo dos óleos <strong>de</strong> fritura” no impresso IMP04.IT03.PC07 .SOBRAS E ALIMENTOS DE ALTO RISCO• Só são sobras os alimentos que foram confeccionados em excesso e não chegaram a serservidos.As sobras que po<strong>de</strong>m ser reaproveitadas são:• Conservadas abaixo <strong>de</strong> 6ºC;• Separadas <strong>de</strong> molhos ou sucos;• Protegidas, isoladas e i<strong>de</strong>ntificadas;• Reaquecidas a uma temperatura superior a 75º C antes <strong>de</strong> consumidas;• São consumidas em 24horas.Não se po<strong>de</strong>m reaproveitar as seguintes sobras:• As que quebraram a ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> frio ou quente;• Sobras com molho, recheio, temperos, salsa picada;• Sobras <strong>de</strong> sobras;• Sobras <strong>de</strong> alimentos <strong>de</strong> alto risco - Carne picada, marisco, molho, leite e outros produtoslácteos, ovos e produtos à base <strong>de</strong> ovos, produtos transformados.15


PC07. Processo <strong>de</strong> Nutrição e AlimentaçãoIT04.PC07Instrução <strong>de</strong> Trabalho –Distribuição das Refeiçõeselaborado:data:aprovado:data:• As funcionárias que realizam esta tarefa apresentam a bata e touca rigorosamente limpas;• Os manipuladores não tocam directamente nos alimentos;• Utilizam-se utensílios e recipientes próprios para géneros alimentícios e <strong>de</strong>vidamentehigienizados;• Para cada travessa existe um utensílio para retirar os alimentos;• Nunca provar com colher e colocá-la novamente <strong>de</strong>ntro da panela, nunca limpar louça compano, nunca espirrar para cima dos alimentos, nunca pegar em alimentos confeccionados comas mãos, nunca limpar as mãos ao avental;• Os pratos frios são conservados no frio (temp. ≤6ºC);• Os pratos quentes são mantidos em banho-maria (temp. ≥65ºC).• Em cada refeição (<strong>de</strong> todos os pratos confeccionados) são efectuadas recolhas <strong>de</strong> amostrastestemunha que se guardam durante 72h (3 dias). A recolha segue os seguintes passos:• É realizada antes <strong>de</strong> servir;• Recolhe-se no mínimo 100 g <strong>de</strong> alimentos no total, que <strong>de</strong>vem incluir todos os queconstituem a refeição;• Fecham-se os sacos hermeticamente (sacos <strong>de</strong>scartáveis próprios);• Colocam-se etiquetas com a <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> todos os ingredientes no interior, data e hora.No caso <strong>de</strong> intoxicação alimentar mandam-se analisar, por laboratório reconhecido. Depois <strong>de</strong>conhecidos os resultados tomam-se as acções correctivas necessárias, sendo da competência docoor<strong>de</strong>nador do SGQ registá-las e acompanhar a sua implementação e eficácia.O IMP05.IT04.PC07 permite registar a recolha <strong>de</strong> Amostras <strong>de</strong> Testemunha.16


IMP01.IT02.PC07Controlo <strong>de</strong> Recepção <strong>de</strong> Matérias PrimasI<strong>de</strong>ntificação do EstabelecimentoCaracterística a controlarConformeNão Conforme/MotivoProdutos <strong>de</strong> acordo com o requisitadoQuantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acordo com o requisitadoPrazo <strong>de</strong> entregaHora <strong>de</strong> entregaCondições <strong>de</strong> transporteCondições <strong>de</strong> <strong>de</strong>scargaRotulagemEmbalagem primáriaEmbalagemTemperaturaValida<strong>de</strong>Características organolépticasFornecedor:Nome do responsável pelo controlo: Ass: Data:Devolvidos:


IMP02.IT02.PC07Controlo <strong>de</strong> Valida<strong>de</strong> dos ProdutosI<strong>de</strong>ntificação do EstabelecimentoProdutoData <strong>de</strong> valida<strong>de</strong>constante na embalagemDestinoControlo da efectivaçãodo <strong>de</strong>stinoData do controlo:Responsável pelo controlo:Ass:


IMP03.IT03.PC07Declaração <strong>de</strong> Equipamento entregue/recebidoFoi entregue a _________________________________________, funcionário nº__________, oseguinte equipamento para uso pessoal:• Duas batas brancas a<strong>de</strong>quadas a preparação e confecção <strong>de</strong> alimentos;• Duas toucas brancas a<strong>de</strong>quadas a preparação e confecção <strong>de</strong> alimentos;• Um par <strong>de</strong> sapatos brancos a<strong>de</strong>quadas a preparação e confecção <strong>de</strong> alimentos;• Uns óculos <strong>de</strong> protecção, uma máscara nasobucal, umas luvas grossas, umas luvas finas.Mais se <strong>de</strong>clara, que foram dadas instruções ao funcionário sobre o seu uso e manutenção.Anualmente será revisto o material que agora se entrega, no sentido <strong>de</strong> assegurar que o mesmose mantém a<strong>de</strong>quado ao uso.___________________________________________, ____/____/____-------------------------------------------------------------------------------------------------------Foi recebido por _________________________________________, funcionário nº__________, oseguinte equipamento para uso pessoal:• Duas batas brancas a<strong>de</strong>quadas a preparação e confecção <strong>de</strong> alimentos;• Duas toucas brancas a<strong>de</strong>quadas a preparação e confecção <strong>de</strong> alimentos;• Um par <strong>de</strong> sapatos brancos a<strong>de</strong>quadas a preparação e confecção <strong>de</strong> alimentos;• Uns óculos <strong>de</strong> protecção, uma máscara nasobucal, umas luvas grossas, umas luvas finas.O mesmo compromete-se a utilizá-lo correctamente e conservá-lo nas <strong>de</strong>vidas condições <strong>de</strong>manutenção, higiene e limpeza.___________________________________________, ____/____/____


IMP04.IT03.PC07Controlo <strong>de</strong> Óleos <strong>de</strong> FrituraI<strong>de</strong>ntificação do EstabelecimentoDataóleo novoData<strong>de</strong> utilizaçãoData<strong>de</strong> verificaçãoEstadoSubstituiçãoNãoSimAss.


IMP05.IT04.PC07Recolha <strong>de</strong> Amostras TestemunhaAmostra nºData <strong>de</strong>recolhaHora <strong>de</strong>recolhaAlimentos constantes da amostraData <strong>de</strong>eliminação123456789101112131415161718192021222324252627282930


Anexos


AnexosANEXO ARelacionamentoCONSIDERAÇÕES GERAISNa resposta <strong>de</strong> creche um dos aspectos mais importantes é o relacionamento e o respeito que oscolaboradores mantêm e <strong>de</strong>monstram para com a família e sua criança, dado que as crianças aosentir uma continuida<strong>de</strong> nos cuidados que lhe são prestados entre o ambiente <strong>de</strong> casa e oambiente <strong>de</strong> creche <strong>de</strong>senvolvem maiores sentimentos <strong>de</strong> segurança e <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> confiarno outro. Tal também permite uma transição mais fácil para um ambiente que lhe é novo como acreche.Esta parceria entre a família, a criança e os colaboradores <strong>de</strong>ve ser caracterizada por umapartilha activa <strong>de</strong> informação e por um respeito mútuo, promovendo momentos <strong>de</strong> trabalhoconjunto entre ambos para melhor benefício da criança.Os membros das famílias são bem vindos no estabelecimento e contribuem com o seuconhecimento e capacida<strong>de</strong>s para enriquecer o programa <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s a implementar naresposta <strong>de</strong> creche, sendo eles os principais responsáveis pelo bem estar das crianças aíacolhidas e as pessoas que melhor as conhecem.Os colaboradores procuram manter um contacto consistente com cada criança, procurando ficara conhecê-la e à sua família. Tal promove o estabelecer <strong>de</strong> laços <strong>de</strong> segurança e confiança,aspectos promotores <strong>de</strong> uma melhor adaptação e <strong>de</strong> um <strong>de</strong>senvolvimento psicossocial globalmais a<strong>de</strong>quado e adaptado das crianças.A - PARCERIA COM AS FAMÍLIAS1. A comunicação com as famílias é clara, <strong>de</strong> acordo com o seu nível sócio-cultural sendogarantida a confi<strong>de</strong>ncialida<strong>de</strong> das informações• Os colaboradores procuram comunicar efectivamente com todas as famílias, com respeitopelas suas competências e meios sócio-culturais <strong>de</strong> origem (p.e. a<strong>de</strong>quação da linguagemverbal a famílias <strong>de</strong> meios sócio-culturais <strong>de</strong>sfavorecidos através da sua simplificação).• O estabelecimento está preparado para se relacionar e comunicar com famílias <strong>de</strong> meiosculturais e linguísticos diferentes, <strong>de</strong> forma a provi<strong>de</strong>nciar um acolhimento a<strong>de</strong>quado a cadacriança, (p.e. po<strong>de</strong>r acolher crianças imigrantes em que apresentem dificulda<strong>de</strong>s na línguaportuguesa).• Existe um plano específico formal para comunicar com todas as famílias acerca do quotidianodas crianças.• Existe uma preocupação em ter informação escrita em várias línguas, consoante o universo<strong>de</strong> crianças estrangeiras admitidas.• Existem publicações <strong>de</strong>stinadas às famílias sobre a filosofia do estabelecimento e os serviçose activida<strong>de</strong>s disponibilizados.2


Anexos• O conteúdo da informação escrita disponível para as famílias e colaboradores é revisto eactualizado regularmente, em articulação com todas as partes interessadas (famílias,colaboradores, comunida<strong>de</strong>/parceiros e autorida<strong>de</strong>s competentes).• As alterações no conjunto <strong>de</strong> procedimentos e serviços do estabelecimento são dadas aconhecer às famílias antes da sua implementação, mesmo que não impliquem uma alteraçãono quotidiano da criança.• Existe a oportunida<strong>de</strong> para que as famílias e os colaboradores responsáveis pela criançapossam trocar informação <strong>de</strong> forma privada, sendo dadas garantias <strong>de</strong> que esta se mantêmconfi<strong>de</strong>ncial.• As solicitações das famílias sobre informações do quotidiano da criança no estabelecimentosão respondidas <strong>de</strong> forma a<strong>de</strong>quada e favorável.• Existe um sistema <strong>de</strong> gestão das reclamações e <strong>de</strong> sugestões das famílias e doscolaboradores que é divulgado às diferentes partes interessadas.• Questões colocadas pelas famílias incluídas nas reclamações e sugestões são tidas emconsi<strong>de</strong>ração aquando da planificação das activida<strong>de</strong>s.2. É disponibilizada informação às famílias sobre o <strong>de</strong>senvolvimento das crianças e áreas<strong>de</strong> interesse ao nível do <strong>de</strong>senvolvimento infantil:• Existe um conjunto <strong>de</strong> procedimentos, formais e informais, que possibilitam a partilha <strong>de</strong>informação <strong>de</strong> forma regular e sistemática entre os colaboradores responsáveis pela criança ea sua família sobre os progressos e os acontecimentos mais relevantes da sua vida.• Os Colaboradores partilham frequentemente com as famílias algumas das interacçõesespecíficas que mantiveram com a criança durante o dia.• É disponibilizada informação às famílias sobre como educar as crianças (p.e. colaboradoresconversam com as famílias sobre o <strong>de</strong>senvolvimento infantil, disponibilizando livros e outromaterial quando solicitados).• É disponibilizado às famílias o acesso a informação adicional e não directamente relacionadacom o quotidiano das crianças no estabelecimento (p.e. especialistas numa área falam com asfamílias em ocasiões marcadas para o efeito; acesso às famílias a ví<strong>de</strong>os e livros educativos).3. A família é consi<strong>de</strong>rada como parceiro:• O estabelecimento possuí um programa para cada período do ano que permite o contactoinformal entre os colaboradores e as famílias, procurando maximizar a participação <strong>de</strong>stas naplanificação das activida<strong>de</strong>s e no quotidiano do estabelecimento.• As famílias participam na elaboração do projecto educativo do estabelecimento, nolevantamento <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada criança e diferentes instrumentos que regulam aactivida<strong>de</strong> do estabelecimento, no plano <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada sala e no plano <strong>de</strong>activida<strong>de</strong>s diário, pelo que estes reflectem tanto as similarida<strong>de</strong>s como a diversida<strong>de</strong> culturaldas crianças e famílias acolhidas no estabelecimento.• As estratégias <strong>de</strong> condução <strong>de</strong> actuação para cada criança e família são discutidas entre oscolaboradores e as famílias <strong>de</strong> forma individual e construtiva, procurando-se garantir umacontinuida<strong>de</strong> entre os cuidados prestados no estabelecimento e os praticados no seio familiar.• Os colaboradores <strong>de</strong>monstram um interesse genuíno e assertivo quando falam com asfamílias, respeitando as suas diferenças culturais.• As famílias são convidadas verbalmente e/ou por escrito a colaborar em activida<strong>de</strong>sespecíficas do estabelecimento, nomeadamente na implementação <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s nas salascom as crianças, planeadas e apoiadas pelos colaboradores do estabelecimento.3


Anexos• O estabelecimento promove oportunida<strong>de</strong>s para contactos informais entre as famílias e oscolaboradores.• É facultada às famílias a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conhecerem um novo colaborador quando a suacriança muda <strong>de</strong> grupo ou <strong>de</strong> sala.B - RELACIONAMENTO COM AS CRIANÇAS1. A atmosfera do estabelecimento e das salas <strong>de</strong> cada criança é feliz e envolvente• A atmosfera envolvente do estabelecimento é caracterizada por possibilitar um ambientecalmo e relaxante, proporcionando condições para uma boa relação <strong>de</strong> harmonia entrecrianças e colaboradores.• O nível <strong>de</strong> ruído é a<strong>de</strong>quado e não interfere com o sucesso das activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidaspelas crianças.• Existem oportunida<strong>de</strong>s, formais e informais, para que os colaboradores possam reflectir entresi e individualmente, <strong>de</strong> forma sistemática sobre as suas próprias atitu<strong>de</strong>s e comportamentose na forma como estes po<strong>de</strong>m afectar as crianças e as suas famílias, procurando ajustar assuas práticas. Sempre que necessário, procuram aconselhamento junto dos seus colegas (p.ereuniões <strong>de</strong> equipa).• Nas interacções com as crianças, os colaboradores <strong>de</strong>monstram que conhecem cada uma<strong>de</strong>las e que estão interessados em compreen<strong>de</strong>r o que cada uma diz e faz (p.e. a criança étratada pelo nome próprio ou pelo nome por que é tratada em casa).2. Os colaboradores interagem com as crianças <strong>de</strong> forma alegre e <strong>de</strong>scontraída• Os colaboradores variam o estilo <strong>de</strong> interacção <strong>de</strong> acordo com o <strong>de</strong>senvolvimento,necessida<strong>de</strong>s e expectativas <strong>de</strong> cada criança.• Reagem e respon<strong>de</strong>m a todas as crianças com atenção e carinho, utilizando o nome <strong>de</strong> cadauma, procurando pronunciá-lo correctamente e mantendo contacto físico <strong>de</strong> formaculturalmente correcta.• Procuram ser “adultos <strong>de</strong> confiança” junto das crianças.• Demonstram interesse genuíno em ajudar cada criança a expressar-se e em explorar as suasi<strong>de</strong>ias, respeitando as suas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> espaço.• Encorajam todas as tentativas das crianças para se tornarem in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, apresentando--se quando necessário alternativas, tentando evitar-se que sintam frustração <strong>de</strong>snecessária.• As crianças são preparadas para as rotinas e/ou para as activida<strong>de</strong>s, informando-as do quese vai fazer ou do que se está a fazer.• As crianças são ajudadas e encorajadas a brincar, individualmente e em grupo, <strong>de</strong>monstrandoo colaborador prazer e satisfação nesta relação, através da linguagem verbal e não-verbal.• Demonstram especial preocupação para com as crianças que se encontram a chorar, tristes,aborrecidas, invulgarmente quietas ou alheadas do grupo, procurando ajudá-las a ficartranquilas e participativas:• Promovem ocasiões <strong>de</strong> interacção com as outras crianças;• Respon<strong>de</strong>m verbal e fisicamente aos sentimentos das crianças e ajudando-as areconhecer e a lidar com as suas emoções (p.e. são sensíveis para com as razões dochoro e provi<strong>de</strong>nciam conforto físico e verbal à criança).• Demonstram disponibilida<strong>de</strong> para brincar com as crianças <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>scontraída e afectuosa(p.e. colaboradores dão início a jogos físicos e verbais; respon<strong>de</strong>m quando as crianças iniciaminteracções; <strong>de</strong>monstram prazer nas activida<strong>de</strong>s com as crianças).4


Anexos• São sensíveis para com as questões e pedidos das crianças.• São pacientes face ao comportamento exploratório das crianças (p.e., brincar com a comida,atirar coisas para o chão, aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> higiene, abandonar as activida<strong>de</strong>s ou tarefas porterminar).• Respeitam o espaço, os sentimentos e as reacções <strong>de</strong> cada criança (p.e. avisam a criançaantes <strong>de</strong> a agarrar ao colo, evitam interrupções abruptas nas activida<strong>de</strong>s).• Respon<strong>de</strong>m verbalmente ao choro, gestos, sons, e palavras das crianças.• Relacionam-se com a criança em função do seu temperamento, cultura e estádio <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento, procurando ir ao encontro das suas necessida<strong>de</strong>s individuais (p.e. procuramser calmos para com bebés tímidos e mais activos para com bebés mais activos).3. Comunicação com as crianças• O colaborador <strong>de</strong>ve estar sempre atento às tentativas da criança em comunicar, quer sejaatravés <strong>de</strong> gestos, sons ou palavras, procurando respon<strong>de</strong>r sem as interromper;• Os colaboradores mantêm com as crianças uma conversação sobre assuntos do seuinteresse, procurando utilizar uma linguagem a<strong>de</strong>quada ao seu <strong>de</strong>senvolvimento, à suacapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> compreensão e ao seu meio sócio-cultural <strong>de</strong> origem (p.e. para os bebés muitopequenos o colaborador imita e repete os sons da criança ou nomeia objectos familiarespedindo-lhe que faça o mesmo; para as crianças mais velhas, o colaborador utiliza palavrasdo meio <strong>de</strong> origem da criança).Esta linguagem <strong>de</strong>ve procurar ser:• Simples (p.e. o colaborador fala com a criança através <strong>de</strong> frases <strong>de</strong> fácil compreensão,possíveis <strong>de</strong> serem repetidas; sempre que a criança diz uma palavra isolada o colaboradorestimula a criança na construção <strong>de</strong> frases simples);• Não infantilizada;• Com algumas onomatopeias (p.e. o colaborador imita o som dos animais).• Quando a linguagem materna da criança é diferente da utilizada no estabelecimento, oscolaboradores procuram:• Apren<strong>de</strong>r alguns sons ou palavras para utilizar na conversação com a criança;• Potenciar/reforçar o <strong>de</strong>senvolvimento do vocabulário <strong>de</strong> português <strong>de</strong>ssas crianças;• Possibilitar que especialistas (da língua materna <strong>de</strong> cada criança e <strong>de</strong> português) sejamenvolvidos em activida<strong>de</strong>s do estabelecimento.• Os colaboradores procuram acrescentar algo à compreensão que as crianças têm dalinguagem <strong>de</strong> todos os dias (p.e. fornecer instruções claras, repetição frequente <strong>de</strong> novaspalavras).• Os colaboradores mantêm uma conversação social com as crianças (p.e. “que lindo menino”).• Os colaboradores habitualmente mantêm contacto visual com as crianças enquanto falamcom elas.• Os colaboradores participam em jogos verbais com as crianças.• Os colaboradores mantêm com as crianças um bom equilíbrio entre o ouvir e falar (p.e. nãosobrecarrega a criança com conversação constante).• Os colaboradores asseguram-se <strong>de</strong> que a sua comunicação não-verbal está consistente coma comunicação verbal (p.e. expressões faciais concordantes com a linguagem corporal e como que está a ser dito).5


Anexos4. As crianças são tratadas com equida<strong>de</strong> e com condições <strong>de</strong> igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong>oportunida<strong>de</strong>s ao nível das activida<strong>de</strong>s propostas• O estabelecimento promove uma política <strong>de</strong> aceitação e <strong>de</strong> igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> relacionamentoentre as crianças, respeitando as diferenças <strong>de</strong> cada uma.• Os colaboradores provi<strong>de</strong>nciam oportunida<strong>de</strong>s para promover a equida<strong>de</strong> e a igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong>oportunida<strong>de</strong>s:• Envolvem as crianças em activida<strong>de</strong>s que culturalmente são consi<strong>de</strong>radas comoapropriadas para outras crianças (p.e. promovem activida<strong>de</strong>s em que os rapazes po<strong>de</strong>mbrincar com bonecas e as raparigas com carros);• Utilizam uma linguagem que reflecte o seu compromisso com a igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong>oportunida<strong>de</strong>s, equida<strong>de</strong> e justiça para com todas as crianças;• Provi<strong>de</strong>nciam oportunida<strong>de</strong>s para que todas as crianças, participem em todas asexperiências, brinquem com todo o tipo <strong>de</strong> material, expressem uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>emoções e contribuam para a discussão;• Utilizam livros, histórias e acontecimentos que acontecem no dia-a-dia para discutir eajudar a quebrar estereótipos.5. A comunicação com as crianças transmite respeito pelas competências e diversida<strong>de</strong>sócio-cultural <strong>de</strong> cada uma:• Existe uma política <strong>de</strong> condução do estabelecimento que permite o respeito pelas diferençassocioculturais <strong>de</strong> cada criança.• Existe uma política <strong>de</strong> envolvimento das famílias e sempre que possível das próprias criançasna <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> normas e procedimentos <strong>de</strong> condução do estabelecimento, nomeadamente naplanificação das activida<strong>de</strong>s e na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> regras <strong>de</strong> funcionamento.• A informação sobre cada criança e seu meio sociocultural <strong>de</strong> origem é tido em consi<strong>de</strong>raçãopara a elaboração dos planos <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s do estabelecimento.• O estabelecimento permite a visita <strong>de</strong> outros técnicos especializados que acompanham acriança com necessida<strong>de</strong>s educativas especiais, <strong>de</strong> forma a estabelecer em conjunto com osseus colaboradores, o respectivo plano individual <strong>de</strong> acompanhamento, procurando que asrestantes crianças colaborem na implementação do referido plano.• Os colaboradores trocam impressões com as famílias acerca dos comportamentosmanifestados pelas suas crianças.• De forma a fazer face às dificulda<strong>de</strong>s colocadas por crianças oriundas <strong>de</strong> diferentes meiossocioculturais e/ou linguisticos e/ou com dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação e por crianças comnecessida<strong>de</strong>s educativas especiais, os colaboradores <strong>de</strong>têm recursos didácticos necessáriose meios supervisão a<strong>de</strong>quados recorrendo por vezes ao apoio <strong>de</strong> ajuda externa.• As crianças são ajudadas a compreen<strong>de</strong>r e respeitar a diferença das outras pessoas emrelação a si, através <strong>de</strong>:• Respostas, claras e simples, do colaborador sobre as pessoas diferentes <strong>de</strong> si (p.e. <strong>de</strong>outras raças e etnias, mais velhas);• Integração <strong>de</strong> crianças <strong>de</strong> diferentes raças, etnias e sexo nos grupos naturais das criançasem contexto <strong>de</strong> sala ou em activida<strong>de</strong>s do exterior, promovendo igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong>oportunida<strong>de</strong>s no acesso às activida<strong>de</strong>s e material <strong>de</strong> brincar;• Disponibilização <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> diferentes culturas e tradicionalmente <strong>de</strong>stinadas adiferentes géneros.6


Anexos• Os colaboradores procuram envolver todas as crianças em momentos <strong>de</strong> conversaçãoagradável e satisfatória, escutando cuidadosamente, procurando valorizá-las e respon<strong>de</strong>r <strong>de</strong>forma genuína.• O material disponibilizado pelo estabelecimento é diversificado para abranger diferentes etniase meios socioculturais.• Quando a família consultou outros especialistas, existe a preocupação dos colaboradores emintegrar a informação disponibilizada, no alcance dos objectivos estabelecidos para cadacriança.• São utilizadas estratégias <strong>de</strong> ensino individualizado em crianças com necessida<strong>de</strong>seducativas especiais que procuram integrá-las no grupo do qual fazem parte.• Cada criança com necessida<strong>de</strong>s educativas especiais está incluída nas diferentes activida<strong>de</strong>se rotinas do estabelecimento, participando activamente nas mesmas, existindo um plano <strong>de</strong>acompanhamento a longo prazo elaborado em articulação com a família.• O estabelecimento promove a aceitação <strong>de</strong> uma criança com necessida<strong>de</strong>s educativasespeciais no seio do grupo.• Os colaboradores utilizam métodos <strong>de</strong> comunicação particulares utilizados por cada criança(p.e. palavras ou frases <strong>chave</strong> utilizadas em casa, métodos <strong>de</strong> comunicação adaptativa);• Os colaboradores estão sensíveis e atentos a todas as crianças, especialmente para comaquelas que possuem necessida<strong>de</strong>s especiais;• Os colaboradores comunicam com todas as crianças <strong>de</strong> forma paciente, atenta e com respeitopelos seus costumes culturais e familiares (p.e os colaboradores esforçam-se em pronunciaros nomes das crianças correctamente);• Os colaboradores são culturalmente sensíveis nos cuidados prestados às crianças ao nível dacomida, do sono e dos cuidados <strong>de</strong> higiene;• Os colaboradores reconhecem e respeitam as diferenças existentes entre cada criança aonível das suas competências, meios sociais <strong>de</strong> origem e estrutura familiar e procuramestruturar e provi<strong>de</strong>nciar activida<strong>de</strong>s e experiências que valorizem e respeitem quer assimilarida<strong>de</strong>s quer as diferenças existentes;• Os colaboradores durante a prestação <strong>de</strong> cuidados <strong>de</strong> rotina, <strong>de</strong> forma consistente esistemática, dão reforço não verbal e verbal, utilizando a linguagem conhecida da criançaprestando uma atenção individualizada;• Os colaboradores consultam as famílias sempre que verificam a existência <strong>de</strong> diferenças entrea política <strong>de</strong> condução <strong>de</strong> comportamento das crianças no estabelecimento e a existente nafamília.6. Interacção das crianças com os seus pares• Os colaboradores procuram que todas as crianças evi<strong>de</strong>nciem empatia e autoconfiança, nocontacto com as outras crianças, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente das suas diferenças .• O comportamento dos colaboradores <strong>de</strong>monstra às crianças que <strong>de</strong>vem tratar as outras comrespeito e igualda<strong>de</strong>, encorajando-as activamente para que mantenham uma atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong>aceitação perante crianças com capacida<strong>de</strong>s e meios socioculturais diferentes do seu (p.e. oscolaboradores encorajam as crianças a utilizar frases ou palavras específicas <strong>de</strong> meiossocioculturais e linguisticos diferentes do seu, na comunicação com crianças <strong>de</strong>sses meios) epropondo a realização <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s inclusivas.• As crianças são encorajadas para que compreendam e aju<strong>de</strong>m outras que se encontrem emdificulda<strong>de</strong>.• São promovidas oportunida<strong>de</strong>s sob supervisão para que as crianças possam interagir entre si.7


Anexos• As crianças são ajudadas a <strong>de</strong>senvolver sentimentos <strong>de</strong> pertença ao grupo, através <strong>de</strong>:• Dinamização <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s/brinca<strong>de</strong>iras em que as crianças sejam incentivadas aestarem junto das outras crianças do seu grupo:• As crianças mais novas são, sempre que possível, colocadas a brincar junto dasoutras crianças (p.e. os bebés encontram-se no mesmo espaço que as crianças maisvelhas sem que estas lhes retirem os brinquedos);• As crianças mais velhas são envolvidas em activida<strong>de</strong>s que impliquem trabalhar emconjunto para encontrar a solução;• As crianças são incentivadas a partilhar os brinquedos, a esperar pela sua vez e a realizaractivida<strong>de</strong>s e tarefas em conjunto com outras crianças.• Os colaboradores regularmente encorajam as crianças a pensar no que os outros po<strong>de</strong>rãoestar a sentir.• São reforçados os comportamentos das crianças que minimizam a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> semagoarem ou magoarem os outros.• São asseguradas condições que permitam que os irmãos que se encontram noestabelecimento interajam uns com os outros.• As crianças po<strong>de</strong>m movimentar-se livremente e formar grupos espontâneos entre si,possibilitando que as interacções entre pares ocorram frequentemente.• As crianças com <strong>de</strong>ficiência motora são retiradas dos parques ou berços quando seencontram acordadas possibilitando-lhes que brinquem algum tempo com outras crianças sobsupervisão.• As crianças são ajudadas a <strong>de</strong>senvolver sentimentos <strong>de</strong> empatia para com os outros e acompreen<strong>de</strong>r os seus próprios sentimentos e os dos outros, em que estas são encorajadas areconhecerem e respeitarem as capacida<strong>de</strong>s e limites das outras crianças, especialmenteaquelas com necessida<strong>de</strong>s educativas especiais.• Os colaboradores reforçam as interacções sociais positivas entre as crianças (p.e. sorri e falapara os bebés que reparam nas outras crianças; elogia a criança por trazer o seu brinquedopara um bebé).• Os colaboradores falam e incentivam exemplos <strong>de</strong> interacção social positiva entre as crianças(p.e. encoraja as crianças a terem comportamentos <strong>de</strong> entreajuda, a serem cooperantes entresi, a darem a vez e a confortarem-se entre si).C - PROGRAMA DE GESTÃO DE COMPORTAMENTOS E PREVENÇÃO DE NEGLIGÊNCIA,ABUSOS E MAUS TRATOS1. Gestão dos comportamentos• Colaboradores e famílias têm acesso a um documento escrito com a política <strong>de</strong> condução docomportamento das crianças no estabelecimento (p.e. regulamento interno <strong>de</strong> funcionamentodo estabelecimento).2. Disciplina positiva• É dada atenção por parte dos colaboradores ao bom comportamento das crianças.• Os esforços <strong>de</strong> cada criança em se comportar <strong>de</strong> forma assertiva e autónoma (p.e. a criançatenta resolver os seus problemas) são reconhecidos e recompensados pelos colaboradores(p.e. através <strong>de</strong> reforço verbal – “fizeste bem”).8


Anexos• Os colaboradores são um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> interacção social positiva para as crianças a seu cargo:• Mo<strong>de</strong>lam os comportamentos <strong>de</strong>sejáveis no relacionamento das crianças com os seuspares, com outros adultos ou com outras crianças mais novas (p.e. são meigos eafectuosos, mantêm contactos corporais suaves respeitando o espaço individual <strong>de</strong> cadacriança, ajuda as crianças a relacionarem-se com um bebé);• Partilham com as crianças emoções positivas (p.e. <strong>de</strong> prazer, <strong>de</strong> satisfação) e a suaprogressiva aquisição <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendência e <strong>de</strong> competências;• Exemplificam os comportamentos que se esperam <strong>de</strong>las;• Os colaboradores encorajam os esforços das crianças na resolução <strong>de</strong> problemas e acomportarem-se <strong>de</strong> forma a<strong>de</strong>quada face a cada situação (p.e. sorri e fala para as criançasque reparam noutras; elogia as crianças por optarem por um brinquedo e não aquele queestava a ser usado por outra criança).• As crianças são encorajadas a procurar reconhecer e a lidar com comportamentosina<strong>de</strong>quados / inapropriados.• São discutidas com as crianças formas <strong>de</strong> lidar com conflitos através da realização <strong>de</strong> roleplay para encontrar soluções a<strong>de</strong>quadas a cada problema, procurando que estas reconheçame li<strong>de</strong>m com comportamentos ina<strong>de</strong>quados.• As crianças são ajudadas a resolver os conflitos que se verificam com as outras crianças,possibilitando-lhes um espaço para falarem dos seus sentimentos e encontrar as suaspróprias soluções.• Reforço do comportamento positivo (verbal e não-verbal) das crianças entre si (i.e. partilharbrinquedos ou comida, iniciar uma brinca<strong>de</strong>ira ou jogo com outra criança) pelos colaboradores;• Os colaboradores encaram o comportamento <strong>de</strong>safiador <strong>de</strong> cada criança como normal e partedo seu <strong>de</strong>senvolvimento, utilizando uma abordagem objectiva que permite o suporte dacriança.• Os conflitos ou momentos <strong>de</strong> tensão entre as crianças são antecipados e, cuidadosamente,utiliza-se estratégias assertivas para prevenir ou resolver essas situações (p.e. distracção,redireccionar da atenção, alteração do ambiente, adicionar ou remover material, mo<strong>de</strong>lagemdo comportamento da criança ou através da utilização <strong>de</strong> palavras) mantendo o controlo dasituação <strong>de</strong> forma a prevenir que as crianças se magoem umas às outras.3. Problemas <strong>de</strong> comportamento• De forma a minimizar a ocorrência <strong>de</strong> problemas <strong>de</strong> comportamento:• Existe um plano <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s estruturado que permite evitar o conflito e que promovesituações <strong>de</strong> interacção a<strong>de</strong>quadas à ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada criança;• As crianças não têm que ficar à espera que lhes sejam dadas activida<strong>de</strong>s ou ocupações;• Existe material suficiente e repetido <strong>de</strong> forma a evitar disputas entre as crianças pelaproprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> objectos;• As regras simples e <strong>de</strong> fácil compreensão são explicadas às crianças, envolvendo-assempre que possível, no estabelecimento das regras <strong>de</strong> funcionamento da sala.• Actuação dos colaboradores face a comportamentos ina<strong>de</strong>quados:• O colaborador não <strong>de</strong>ixa passar comportamentos menos a<strong>de</strong>quados (p.e. crianças quemor<strong>de</strong>m, batem e agarram e que puxam os brinquedos dos outros);• Caracteriza o comportamento da criança como ina<strong>de</strong>quado e não a própria criança comoina<strong>de</strong>quada (p.e. “isso que tu fizeste é muito feio” em vez <strong>de</strong> p.e. “és uma menina muitofeia não <strong>de</strong>vias ter feito isso”);9


Anexos• Nunca recorre à força física, à raiva, à ameaça, ao grito ou ao isolamento da criança;• Nunca recorre à punição física ou disciplina severa (p.e. o colaborador não crítica, goza,grita, bate na criança sob qualquer circunstância);• São utilizados métodos alternativos positivos <strong>de</strong> gestão da disciplina (p.e. <strong>de</strong>slocar acriança <strong>de</strong> uma activida<strong>de</strong> negativa, redireccionamento da atenção da criança; “time out”por períodos <strong>de</strong> tempo não superior a 1 minuto e sempre com o propósito <strong>de</strong> acalmar acriança e não <strong>de</strong> a punir);• Quando acontece um inci<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> forma repetida com <strong>de</strong>terminada criança, oscolaboradores reunem entre si, com a família e sempre que oportuno com a presença dacriança, para encontrar uma solução, (p.e., revendo expectativas, tomando emconsi<strong>de</strong>ração o contexto, recolhendo informação sobre o seu <strong>de</strong>senvolvimento e das suasnecessida<strong>de</strong>s, planificando e implementando uma resposta a<strong>de</strong>quada que aju<strong>de</strong> a criançaa ultrapassar as suas dificulda<strong>de</strong>s).10


AnexosANEXO BCaracterísticas gerais do espaço interior e exterior1. Características gerais do espaço interno e externo• Os espaços internos do estabelecimento, especialmente as salas em que as crianças seencontram, <strong>de</strong>vem ter condições <strong>de</strong> ventilação e iluminação natural a<strong>de</strong>quadas.• Não se <strong>de</strong>ve verificar a existência <strong>de</strong> cheiros <strong>de</strong>sagradáveis ou intensos no estabelecimento(p.e. fraldas sujas, fumo <strong>de</strong> tabaco, perfumes).• O espaço interior <strong>de</strong>ve ser amplo, permitindo às crianças brincar livremente e em segurança.• Deve existir um espaço exterior, acessível às crianças on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m permanecer por períodos<strong>de</strong> tempo a<strong>de</strong>quado às suas necessida<strong>de</strong>s (nunca menos <strong>de</strong> uma hora por dia), todos osdias, excepto quando as condições atmosféricas não o permitir.• O espaço exterior <strong>de</strong>ve ter condições para:• As crianças brincarem livremente e em segurança, em activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> grupo ouindividuais;• Colocar equipamento <strong>de</strong> acordo com as normas <strong>de</strong> segurança para activida<strong>de</strong>s exteriores(p.e. escorrega, caixa <strong>de</strong> área, baloiço);• As crianças mais velhas po<strong>de</strong>rem brincar separadas dos bebés.2. Salas• Os colaboradores <strong>de</strong>vem adaptar os espaços e as activida<strong>de</strong>s para respon<strong>de</strong>r àsnecessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada criança e ao Projecto Pedagógico previsto.• É obrigatório o uso <strong>de</strong> calçado com sistema <strong>de</strong> protecção (pantufas <strong>de</strong> plástico, <strong>de</strong>scartáveis)no acesso às salas <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s, especialmente para os espaços <strong>de</strong>stinados ao grupo <strong>de</strong>crianças mais novas (berçário);• O espaço da sala <strong>de</strong>ve ser acolhedor e a sua arrumação <strong>de</strong>ve permitir:• Ampla visibilida<strong>de</strong>;• A possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> brinca<strong>de</strong>iras individuais, em pares e/ou em gran<strong>de</strong> e pequeno grupo;• A circulação das crianças entre diferentes espaços.• Deverá criar-se espaços individualizados utilizando p.e., prateleiras, que se <strong>de</strong>stinam a:• Permitir a circulação das crianças (p.e. rastejar, andar e brincar) sem qualquer risco paraa sua segurança;• Permitir que os bebés possam rastejar, gatinhar ou ficar <strong>de</strong> pé;• Permitir às crianças mais velhas brincar sem interferências das mais pequenas e/oumenos autónomas;• Proporcionar segurança durante as brinca<strong>de</strong>iras mais agitadas, pelo que os espaços<strong>de</strong>vem ser amplos;11


Anexos• Permitir o relaxamento das crianças no <strong>de</strong>senrolar <strong>de</strong> brinca<strong>de</strong>iras mais calmas, pelo<strong>de</strong>verá dispor <strong>de</strong> material específico (p.e. manta, almofada, mobília adaptada).• Estes espaços são utilizados para:• Proporcionar activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> relaxamento e refúgio (p.e. ler, cantar, <strong>de</strong>scansar);• Facultar às crianças que ainda não andam a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estarem fora dosberços e, com material a<strong>de</strong>quado, realizarem as suas activida<strong>de</strong>s e brinca<strong>de</strong>iras.• Devem existir espaços a<strong>de</strong>quados para as crianças brincarem com jogos <strong>de</strong> blocos, com umasuperfície lisa e confortável.• O espaço on<strong>de</strong> está o mobiliário <strong>de</strong> cuidados pessoais e respectivo equipamento <strong>de</strong>vemanter-se arrumado:• Para que não haja prejuízo do <strong>de</strong>scanso e das várias activida<strong>de</strong>s;• Para possibilitar uma utilização conveniente, aquando da prestação dos cuidados (p.e.berços com acessos fáceis e <strong>de</strong>simpedidos, situados próximo <strong>de</strong> água quente, acessóriospara a mudança <strong>de</strong> fraldas sempre acessíveis, chão do espaço das refeições <strong>de</strong> fácillimpeza).• O mobiliário e os brinquedos <strong>de</strong>vem encontrar-se dispostos <strong>de</strong> forma a garantir a segurança ea autonomia das crianças (p.e. os brinquedos mais pesados <strong>de</strong>vem ser colocados nasprateleiras mais baixas, os brinquedos similares <strong>de</strong>vem ser arrumados juntos, as mesas<strong>de</strong>vem estar afastadas das pare<strong>de</strong>s ou do restante mobiliário permitindo a circulação dascrianças).• Todos os espaços <strong>de</strong>vem possibilitar a realização <strong>de</strong> várias activida<strong>de</strong>s e experiências (p.e.mobiles, frequentemente mudados, colocados sobre a bancada <strong>de</strong> mudar a fralda; brinquedosa<strong>de</strong>quados ao grupo espalhados pelos diferentes espaços).• Em todos os espaços <strong>de</strong>vem estar disponíveis brinquedos macios e <strong>de</strong> fácil limpeza.• O material e brinquedos similares encontram-se arrumados juntos permitindo a criação <strong>de</strong>áreas <strong>de</strong> interesse flexíveis e com espaços apropriados às brinca<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> cada grupo <strong>de</strong>crianças (p.e. área <strong>de</strong> leitura, área <strong>de</strong> construção, área <strong>de</strong> pintura).3. Decoração da sala• O espaço <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>corado com material, temas e cores a<strong>de</strong>quados às crianças:• O material exposto não <strong>de</strong>ve apresentar conteúdo assustador para as crianças;• Deve expor-se figuras e outro material colorido (p.e. fotografias, mobiles);• O material <strong>de</strong>ve ser exposto ao nível das crianças <strong>de</strong> forma a tornar-se facilmente visível(p.e. fotografias individuais ou <strong>de</strong> grupo com as crianças);• Os trabalhos realizados pelas crianças <strong>de</strong>vem ser expostos;• O material exposto <strong>de</strong>ve ser protegido (p.e. revestido a plástico transparente);• O material e os brinquedos expostos <strong>de</strong>vem ser regularmente mudados <strong>de</strong> local, <strong>de</strong> formaa permitir novos arranjos e disposição na sala, estimulando assim o interesse por parte dacriança (p.e. mobiles, fotografias, espaço <strong>de</strong> jogos colectivos, túnel para rastejar).• O espaço <strong>de</strong>ve encontrar-se arrumado e organizado em função da criança (p.e. os brinquedosarrumados em locais acessíveis às crianças, mobiliário adaptado ao tamanho das crianças),e <strong>de</strong>ve permitir ao adulto uma contínua supervisão das interacções que estão a <strong>de</strong>correr;• A <strong>de</strong>coração das salas <strong>de</strong>ve ser sempre tema <strong>de</strong> diálogo com as crianças (p.e. pedir-lhes que<strong>de</strong>screvam os objectos expostos, <strong>de</strong>screve os objectos expostos) e, sempre que possível,<strong>de</strong>vem participar na elaboração do material e na <strong>de</strong>coração da sala.12


AnexosANEXO CCaracterísticas do Equipamentoe Material Lúdico-Pedagógico1. Mobiliário• Deve ser mantido em bom estado <strong>de</strong> conservação;• Deve encontrar-se em número suficiente face ao grupo <strong>de</strong> crianças da sala, permitindo arealização <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> grupo ou individuais (p.e. tomar refeições sentadas, brincarem redor da mesa);• Deve ser robusto, seguro e estável para suportar os pulos das crianças sem ce<strong>de</strong>r,abanar ou <strong>de</strong>smanchar-se;• Deve ser apropriado ao tamanho das crianças (p.e. mesas e ca<strong>de</strong>iras que permitem que acriança coloque os pés no chão, em que os joelhos cabem <strong>de</strong>baixo da mesa e oscotovelos po<strong>de</strong>m pousar na mesa) permitindo um nível <strong>de</strong> utilização e <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendênciaa<strong>de</strong>quado a cada uma;• Sempre que necessário é utilizado equipamento adaptado que aju<strong>de</strong> a criança na suaautonomia (p.e. sanita a<strong>de</strong>quada ao tamanho da criança);• Deve ser confortável (p.e. as ca<strong>de</strong>iras para se sentarem à mesa <strong>de</strong>ve possuir apoios paraos pés e para os braços, não escorregadios).• Deve existir mobiliário específico para os cuidados pessoais <strong>de</strong> rotina:• Em número suficiente para permitir um cuidado individualizado a mais que uma criançaem simultâneo (p.e. bancada para mudança da fralda dos bebés, bacios);• A<strong>de</strong>quado às necessida<strong>de</strong>s das crianças (p.e. as bancadas <strong>de</strong>vem ter abas laterais, quenão permitam que a criança caia quando está a trocar a fralda, e uma coberturaalmofadada) e dos adultos (p.e. os adultos <strong>de</strong>vem po<strong>de</strong>r confortavelmente a trocar a fraldaà criança);• De fácil limpeza após cada utilização;• Os berços <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong> gra<strong>de</strong>s (respeitando a legislação em vigor) e a distância entreestas não <strong>de</strong>ve permitir que as crianças possam ficar entaladas ou cair:• As gra<strong>de</strong>s não <strong>de</strong>vem <strong>de</strong> ter mais <strong>de</strong> 7 a 8 centímetros entre si.• As gra<strong>de</strong>s estão colocadas na posição <strong>de</strong> segurança enquanto as crianças dormem.• Os colchões não <strong>de</strong>vem distar mais <strong>de</strong> dois <strong>de</strong>dos das laterais do berço.• Caso as crianças já consigam sentar-se sozinhas, os colchões <strong>de</strong>vem manter-se naposição mais baixa.• O mobiliário e o equipamento <strong>de</strong>vem ser adaptados para acomodar a<strong>de</strong>quadamente criançascom necessida<strong>de</strong>s educativas especiais (p.e. ca<strong>de</strong>ira adaptada e prato com fundoanti<strong>de</strong>rrapante para uma criança com paralisia cerebral);13


Anexos• Devem existir espaços <strong>de</strong> arrumação a<strong>de</strong>quados e específicos para os objectos pessoais <strong>de</strong>cada criança e para os produtos <strong>de</strong> higiene, garantindo a sua individualida<strong>de</strong> e segurança.• Devem existir espaços <strong>de</strong> arrumação (p.e. prateleiras ou armários) dos brinquedos quepermitam à criança brincar em segurança:• Devem ser abertos e situar-se ao nível das crianças se se <strong>de</strong>stinam a brinquedos e amateriais que po<strong>de</strong>m ser utilizados sem supervisão, promovendo-se assim um acessofácil e autónomo;• Devem estar fechados e inacessíveis se se <strong>de</strong>stinam a brinquedos e a materiais cujautilização necessita <strong>de</strong> supervisão.• Devem ser utilizadas caixas ou prateleiras robustas para manter os brinquedos organizados eseparados por tipo (p.e. caixa <strong>de</strong> blocos, caixa <strong>de</strong> puzzles).2. Material lúdico-pedagógico para as activida<strong>de</strong>s• O material disponível:• Deve ser a<strong>de</strong>quado à faixa etária das crianças;• Deve encontrar-se em boas condições <strong>de</strong> higiene e conservação (i.e. não <strong>de</strong>ve estarpartido ou riscado);• Deve ser frequentemente mudado <strong>de</strong> sítio e guardado, permitindo a sua rotação pelosespaços, procurando manter o interesse da criança;• Deve ser não tóxico e <strong>de</strong> fácil lavagem e limpeza, permitindo que a criança o utilize ema<strong>de</strong>quadas condições <strong>de</strong> segurança e higiene;• Deve ser em número suficiente para po<strong>de</strong>r envolver todas as crianças em activida<strong>de</strong>sespontâneas e/ou propostas, a<strong>de</strong>quadas ao seu <strong>de</strong>senvolvimento global;• Deve ter diferentes texturas e ser feito <strong>de</strong> materiais diversos (p.e. espuma, ma<strong>de</strong>ira,plástico) e <strong>de</strong> diferentes cores.• Os materiais propostos diariamente <strong>de</strong>vem:• Estimular uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> competências e <strong>de</strong> aprendizagens por parte <strong>de</strong> cada criançaindividualmente e em grupo;• Permitir uma multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> utilizações por parte da criança, em a<strong>de</strong>quadas condições<strong>de</strong> segurança;• Promover o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma consciência social e cultural por parte das crianças,facultando o acesso a brinquedos que permitam experimentar varieda<strong>de</strong> geracional (p.e.imagens e fotografias a representar pessoas em diferentes ida<strong>de</strong>s em interacção), étnicae racial (p.e. bonecas multirraciais, livros e imagens com bonecos multirraciais) e umaigualda<strong>de</strong> no <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> papéis (p.e. imagens a apresentar crianças a <strong>de</strong>sempenharpapéis, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do que culturalmente lhes é atribuído).• Devem existir muitos brinquedos em duplicado ou que permitem igual utilização por parte dacriança (p.e. diferentes brinquedos <strong>de</strong> puxar; diferentes bonecas <strong>de</strong> igual tamanho; diferentestriciclos; diferentes bolas).• Deve existir material <strong>de</strong> apoio para as crianças que estão a apren<strong>de</strong>r a andar.• Deve estar disponível uma gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> material e brinquedos por forma a que ascrianças possam brincar, <strong>de</strong> forma in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte e segura:14


Anexos• Livros a<strong>de</strong>quados às faixas etárias das crianças acolhidas;• Varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> blocos (p.e. com diferentes tamanhos, formas, encaixe e cores) eacessórios, disponíveis a qualquer momento para as crianças;• Puzzles;• Material para jogos “<strong>de</strong> faz <strong>de</strong> conta” a<strong>de</strong>quado ao tamanho das crianças (p.e. fornopequeno, cozinha pequena, roupas e acessórios, telefone <strong>de</strong> brincar);• Bonecos macios e <strong>de</strong> toque agradável à criança (p.e. bonecos <strong>de</strong> peluche, <strong>de</strong> tecido);• Material para jogos <strong>de</strong> areia e <strong>de</strong> água.• EspelhoSugestões <strong>de</strong> material para promoção do <strong>de</strong>senvolvimento nas seguintes áreas:• Motricida<strong>de</strong>:• bebés:bolas <strong>de</strong> diferentes tamanhosbrinquedos para fazer torresbrinquedos que a criança possa olhar, sentir, tocar e colocar na boca (p.e. bonecos<strong>de</strong> plástico ou peluche, argolas <strong>de</strong> borracha rugosas)livros <strong>de</strong> folha grossa com imagens simplesespelho com trave• crianças mais velhas:equipamento que permita escalada (subir e <strong>de</strong>scer)brinquedos <strong>de</strong> leiturabolas <strong>de</strong> diferentes tamanhosblocos e puzzlesespaços com água, areia e outras texturas• Linguagem e literacia:• crianças com menos <strong>de</strong> 2 anos:livros e imagens feitos <strong>de</strong> material durável, com imagens simples <strong>de</strong> pessoas e <strong>de</strong>objectos familiares, que apresentem histórias breves sobre activida<strong>de</strong>s da vidadiária.• crianças com mais <strong>de</strong> 2 anos:livros e imagens que apresentem uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> situações reais, “<strong>de</strong> faz <strong>de</strong>conta” e <strong>de</strong> informação• outro material:telefonesbonecosjogos interactivosmaterial escrito e áudio na linguagem usada ne casa <strong>de</strong> cada criança (p.e.fornecido pelas famílias)• Arte:• crianças com menos <strong>de</strong> 2 anos:lápis ou marcadores <strong>de</strong> cores variadas15


Anexosgran<strong>de</strong>s pedaços <strong>de</strong> papel <strong>de</strong> diferentes texturas e corestintas parara pintar à mãoaguarelasplasticinabarromassa <strong>de</strong> pão• crianças com mais <strong>de</strong> 2 anos:material para pintura e <strong>de</strong>senhar (p.e. lápis <strong>de</strong> carvão, lápis <strong>de</strong> pastel, tintas, telas,folhas <strong>de</strong> papel)tesoura (mo<strong>de</strong>lo adaptado para crianças, incluindo mo<strong>de</strong>lo para esquerdinos)papéis <strong>de</strong> vários tamanhos, cores e texturascolapasta <strong>de</strong> cola e <strong>de</strong> papelplasticinabarromassa <strong>de</strong> pão<strong>de</strong>sperdícios <strong>de</strong> diferentes materiais (p.e. papel, fios, ma<strong>de</strong>ira, tecidos)• Matemática:• material <strong>de</strong> diferentes cores, tamanhos, formas que permita:contarcomparar diferenças e similarida<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>narencaixarsequenciarclassificarreconhecer e criar padrões• Ciência:• material que possibilite a realização <strong>de</strong> pequenas experiências com as crianças:material com magnéticos (p.e. bonecos, letras, imagens)superfície magnetizada (p.e. quadro)termómetro do exteriorbalança e escala <strong>de</strong> mediçãoareia, terra, serradura e outras substâncias similaresblocos, carros e rampaságuasementes• Música:diferentes instrumentos musicais (p.e. xilofone, tambor, guitarra, pianola)diferentes materiais recicláveis para construir instrumentos musicais (p.e. copos,garrafas, caixas, pacotes <strong>de</strong> leite)16


Anexoscaixas <strong>de</strong> músicaleitor <strong>de</strong> CD e cassetes (cassetes e CD’s)• Activida<strong>de</strong>s dramáticas:vestuárioscenáriosblocos e caixasbonecos e animais <strong>de</strong> pelucheminiaturas <strong>de</strong> animais e <strong>de</strong> pessoas a representar diferentes profissionais eactivida<strong>de</strong>s.espelho17


BibliografiaAlberta Children’s Service (2000), “Licensing Standards and BestPractices in Child Care”, Alberta Children’s Service, AlbertaCalifornia Department of Education (2002-2003), “California ChildcareProgram”, University of California San Francisco Scholl of Nursing,Department Of Family Health Care Nursing, CaliforniaCalifornia Department of Education (2004), “Program Quality Standardsand Standards Based on Exemplar Practice for Center-Based Programsand Family Child Care Home Networks – Desired Results for Childrenand Families”, University of California San Francisco Scholl of Nursing,Department Of Family Health Care Nursing, CaliforniaCare Standards Inspectorate for Wales (2004), “National MinimumStandards for Full Day Care”, Care Standards Inspectorate for Wales,WalesCenter for Early Childhood Professional Development (2003),“Environment Rating Scale Self – Assessment Readiness Checklist –Child Care Program”, Center For Early Childhood ProfessionalDevelopment, OklahomaDirecção Geral da Acção Social (1996), “Guião Técnico da DirecçãoGeral da Acção Social - Condições <strong>de</strong> Implantação, localização,instalação e funcionamento da Creche”, DGAS, LisboaHarms, T,; Cryer, D.; Clifford, R. (1990), “ITERS – Infant / ToddlersEnvironment Rating Scales”, Frank Porter Graham Child DevelopmentCenter, University of North Carolina at Chapel Hill, USAMarin Child Care Council (2004), “Choosing Child Care - A Gui<strong>de</strong> forFamilies with Young Children”, Marin Child Care Council, Marin CountyNAEYC (2005), “NAEYC Accreditation Performance Criteria – Universaland Infant Strands”, NAEYC Governing Board, USANational Childcare Accreditation Council (2001), “Quality Improvementand Accreditation System – Source Book”, National ChildcareAccreditation Council, Commonwealth of Australia, AustraliaNova Scotia Community Services (2004”, “<strong>Manual</strong> of Standards, Policiesand Procedures for children in care and custody”, Department ofCommunity Services, Nova ScotiaPalacio-Quintin, E. (2000), “The Impact of Day Care on ChildDevelopment”, Volume 1 N° 2, Quebec.Post, J.; Hohman, M (2004), “Educação <strong>de</strong> Bebés em Infantários –Cuidados e Primeiras Aprendizagens”, Fundação Calouste Gulbenkian,LisboaScottish Executive (2005), “Bird to Three – Supporting our YoungestChildren”, Learning and Teaching Scotland, Scottish Executive, ScottishThe Family Child Care Accreditation Project (2003), “Quality Standardsfor NAFCC Accreditation”, National Association for Family Child Care,Salt Lake CityVan<strong>de</strong>nBroeck, M. (2003), “From Crèches to Childcare: Constructions ofMotherhood and Inclusion /Exclusion in the History of Belgian ChildCare”, Contempory Issues in Early Childhood, Vol. 4, Nº 2, BelgicaWelsh Assembly Government (2002), “National Minimum Standards forChild Care”, Welsh Assembly Government, WelshMcCormick Tribune Foundation (2004), “The Business of Early Care andEducation in Illinois – Provi<strong>de</strong>rs Tools for Improving Quality”, McCormickTribune Foundation, Illinois

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