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21 de janeiro de 2013O conteúdo das matérias é de inteira responsabilidade dos meios de origemA missão da ADIMB é a de promover o desenvolvimento técnico-científicoe a capacitação de recursos humanos para a Indústria Mineral BrasileiraRIO TINTO DEVE SUPERAR META DE MINÉRIO DE FERRO POR PREÇOS ALTOSA australiana Rio Tinto deve superar sua projeção para o minério de ferro em 2012, quandodivulgar o seu resultado sobre produção no quarto trimestre na terça-feira, uma vez que o segundomaior produtor do mundo e seus concorrentes seguem com seus planos de expansão com aretomada da demanda chinesa puxando os preços.As duas outras mineradoras da Austrália, BHP Billiton e Fortescue Metals Group, tambémdevem registrar firme performance trimestral quando anunciarem seus resultados no final do mês.A Rio Tinto ignorou as preocupações quanto à resiliência da demanda chinesa e manteve seus planosde expansão, enquanto a Fortescue também retomou um projeto paralisado depois que o preçovoltou a subir.Os preços do minério de ferro dispararam mais de 80 por cento desde setembro com assiderúrgicas chinesas --que representam os maiores compradores do fluxo marítimo global deminério-- retornaram ao mercado por sinais de recuperação da economia do país.Os preços de referência atingiram a máxima de 15 meses a 158,50 dólares por tonelada nasemana passada, em meio ao incremento das importações chinesas que alcançaram pela primeiravez em dezembro a marca de 70 milhões de toneladas.Um novo rali dos preços sinalizará se a demanda chinesa será capaz de superar o esperadoaumento da oferta global neste ano.A Rio Tinto, que segue o ano calendário, deve divulgar seus resultados na terça-feira, devemostrar volume acima do projetado para 2012, disseram analistas."Destaques para a Rio Tinto devem ser um aumento de 3 por cento nas vendas de minério,para 68 milhões de toneladas, e produção total de minério em 2012 de 254 milhões de toneladas,acima da projeção de 250 milhões de toneladas", apontou o analista Paul Young, do Deutsche Bank,em nota a clientes.A produção no quarto trimestre deve ter alta de 1 por cento, ante o trimestre anterior de 62,1milhões de toneladas, de acordo com Young.Isso equivale a uma taxa operacional anual de 248,4 milhões de toneladas, acima da taxa de237 milhões de toneladas que o presidente executivo da Rio Tinto, Tom Albanese, mencionou emencontro com investidores em novembro.


A Rio Tinto tem a meta de taxa anual de 290 milhões de toneladas até o final de 2013 e prevêelevar a produção a 360 milhões de toneladas em 2015, o que ainda depende de aprovação doconselho. A tonelagem também inclui a produção nas minas de ferro da companhia no Canadá.Fonte: Reuters BrasilData: 14/01/2013LÍDER NOS INVESTIMENTOS EM 2012, O OURO CONTINUA ATRATIVODesde 2008, quando o mundo enfrentou os primeiros sinais da crise econômica que abala osprincipais países estrangeiros, o ouro se destaca no mercado internacional no ranking deinvestimentos, e em 2012 não foi diferente. Apesar de sofrer algumas quedas no decorrer dos meses,no ano passado a alta foi de 15,26%, uma valorização bem maior do Índice da Bolsa de Valores de SãoPaulo (Ibovespa), que ficou nos 7,40% no período.“Qualquer crise faz aumentar o valor. Sempre quando se tem insegurança econômica todomundo quer comprar ouro”, explica Roselito Soares, diretor da OM Grupo. O Instituto Brasileiro deMineração (IBRAM) divulgou há pouco tempo que prevê um crescimento de 28,5% para o metaldentro dos próximos quatro anos, ou ainda, 90 toneladas até 2016.Os bancos centrais e investidores têm optado por trocar parte de suas reservas de moedasestrangeiras e títulos públicos por ouro, como seguro. O Banco Central do Brasil (BC) adquiriu, entreos meses de setembro e novembro do ano passado, 33,6 toneladas, o que fez com que as reservasdobrassem em relação ao estoque que se tinha anteriormente. Apesar de quedas, o metal é ainda omais confiável, pois não sofre tanto com as oscilações do mercado internacional.Em outras palavras, o ouro chega a se popularizar, tamanha é a movimentação na sua busca.Hoje, os investidores nem precisam dispor de um alto valor para aplicação. A compra de ouro podeser feita de duas formas, sendo pela Bolsa de Valores ou no chamado “mercado de balcão”, casasautorizadas que compram e vendem o metal. A OM Grupo tem disponível até mesmo no site diversasformas de se investir, sendo em barras de quantidades diferentes, pequenas ou grandes, ou cartõesde ouro. É um investimento que não sofre com as oscilações do mercado econômico e de granderentabilidade. “Por ser um investimento sólido, o comprador leva o ouro consigo de forma maissegura, além de ser um produto de alta liquidez. Todos querem ter.”, afirma Soares.O pedido também pode ser feito pela internet, desde 1g até 250g, sem pagar Imposto deRenda e apenas 1% de IOF. Basta preencher um cadastro, escolher o produto, efetuar o pagamento ea encomenda chega pelo correio sem nenhuma identificação do conteúdo da caixa. Para saber maisacesse www.omgrupo.com.br .Fonte: SEGS Portal Nacional de Seguros & SaúdeData: 15/01/2013


MINAS GERAIS: CFEM ALCANÇA RECORDE DE R$ 974 MI EM 2012Segundo informações do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), aarrecadação da CFEM em Minas Gerais atingiu valor recorde de R$ 974,497 milhões em 2012, valor23,5% superior ao obtido no ano anterior, quando totalizou R$ 788,882 milhões. O resultado foiobtido em meio à volatilidade da cotação da principal fonte da CFEM em Minas, o minério de ferro. Oreconhecimento de uma dívida da Vale, de R$ 1,4 bilhão com municípios mineradores, tambémcontribuiu para o bom resultado. Além disso, o DNPM acabou com as deduções que vinham sendorealizadas pelas mineradoras no transporte de minerais. A prática foi considerada indevida,alavancando a arrecadação. Apenas em dezembro, a arrecadação somou R$ 141,014 milhões, 1,1%abaixo em relação a novembro. Já na comparação com o mesmo período de 2011 (R$ 82,351milhões), houve crescimento de 71,2%. A maior arrecadação foi verificada em Nova Lima, na RegiãoMetropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Foram arrecadados R$ 188,475 milhões, 216,8% a mais doque o registrado no ano anterior, quando atingiu R$ 59,489 milhões. Itabira e Itabirito vieram naseqüência, com crescimentos de 12,1% e 27,6%, respectivamente. A arrecadação em Itabira passoude R$ 118,150 milhões para R$ 132,525 milhões. Já em Itabirito, a CFEM gerou R$ 75,930 milhõesante os R$ 59,489 milhões de 2011. Em Congonhas, no Campo das Vertentes houve um acréscimo de32,9%, de R$ 52,644 milhões em 2011 para R$ 62,979 milhões em 2012. Conforme relatório doDNPM, a receita com os royalties no País somou R$ 1,832 bilhão em 2012, 19% a mais que no anoanterior (R$ 1,544 bilhão).Fonte: Brasil MineralData: 16/01/2013OURO: BELO SUN SE REÚNE PARA OBTER LA PARA PROJETO NO XINGUNesta primeira quinzena de janeiro houve a 2ª audiência pública no município de SenadorJosé Porfírio (PA) entre a Secretaria do Meio Ambiente do Pará e a Belo Sun Mining. O objetivo doencontro foi debater com as populações e técnicos dados do EIA/Rima elaborado pela mineradoracanadense para definir a viabilidade do licenciamento ambiental para o projeto de exploração deouro. A Belo Sun quer investir US$ 1,076 bilhão na extração e beneficiamento do metal, comprodução média prevista, de acordo com o relatório, de 4.684 kg/ano de ouro. A mineradora garanteque o projeto não causará nenhum impacto ambiental sobre as obras de infraestrutura da usina deBelo Monte, e nem no leito do rio Xingu.Fonte: Brasil MineralData: 16/01/2013


VALE’S CEO BULLISH ABOUT IRON ORE IN 2013Murilo Ferreira, CEO of Brazil’s mining giant said he expect less volatility in terms of iron pricesfor 2013, local newspaper Folha de S. Paulo reports.Unlike Sam Walsh, head of Rio Tinto's iron ore business, Ferreira said he is happy with currentiron ore prices of around $150 a tonne, but acknowledged the scenario is not as promising as thoseof recent years.Vale, which is the world number one producer of the commodity, believes the firm will benefitfrom a recovering Chinese demand for construction and manufacturing materials.“I don’t see a scenario that is as pessimistic as in September 2012, or as exuberant as in 2008and 2010, when prices reached $200,” Ferreira said.According to the top executive, the high iron ore prices being recorded in January were drivenmostly by Asian demand.Iron ore traded in 2012 as high as $150 a tonne and as low as $87.50 a tonne, making it one ofthe worst performers in the international commodities market.Fonte: Mining.comData: 14/01/2013PREÇO DO ALUMÍNIO ESTÁ PARADO HÁ 30 ANOSCotação é pressionada por excesso de oferta, principalmente chinesa; cobre subiu200% no períodoEnquanto os preços da maioria dos metais não ferrosos dobraram e até triplicaram, emvalores nominais, nos últimos 30 anos, o alumínio, apesar de alguns momentos de escalada de alta,permanece no mesmo nível, de US$ 2 mil por tonelada. Esse patamar, que já levou companhias afechar as portas no Brasil ou considerar encerrar operações, faz com que hoje quase metade dasempresas globais que produzem o metal tenha prejuízo operacional. A razão da estagnação,segundo analistas e executivos do setor ouvidos pelo Valor, tem como um dos pilares o aumentoexpressivo da produção chinesa.Na última década, os chineses elevaram o volume de alumínio produzido de 4 milhões detoneladas para perto de 20 milhões de toneladas, segundo dados do World Bureau of MetalStatistics. "A China hesita em depender de outros países para suprir suas necessidades de metaisbásicos", diz Paul Adkins, sócio da consultoria chinesa de commodities AZ China. Com isso, em 2011 aprodução chinesa correspondeu por 40% do total mundial, de 44,6 milhões de toneladas. Apenasuma fabricante chinesa, a Chalco, a maior do mundo no setor, foi responsável por 9% deste total,com 3,9 milhões de toneladas.Além de maior produtor, a China é o maior consumidor global da commodity. As indústrias detransporte, construção e energia são responsáveis por dois terços do consumo no país asiático. Ometal, que é o segundo mais usado do mundo, atrás apenas do aço, também é aplicado em diversosmateriais, desde embalagens, como latas e marmitas, até automóveis e foguetes.Mas a China não é a única explicação para os preços parados no tempo. Diversos produtoresde alumínio superestimaram a demanda global pelo metal e aumentaram seus volumes de produção,


principalmente antes da crise de 2008. "As expectativas eram de muito crescimento, mas nãoaconteceu como esperado", diz Gianclaudio Torlizzi, sócio da consultoria europeia de commodities T-Commodity.Um dos fatores que incentivaram os investimentos em produção de alumínio em todo omundo na década passada foram injeções de liquidez na economia americana pelo Federal Reserve, obanco central americano, a partir do início dos anos 2000. Em seguida, o crescimento que diversaseconomias globais esbanjaram entre 2003 e 2005 puxou a demanda pelo metal, o que elevouos preços (de um nível de US$ 1.300 por tonelada para perto US$ 2.000 por tonelada) e estimuloucompanhias a investir.Um valor que torna os projetos de novos investimentos viáveis é US$ 2.400 por tonelada, dizLuis Carlos Loureiro Filho, coordenador da comissão de economia e estatística da AssociaçãoBrasileira do Alumínio (Abal). De 2005 a 2008, a cotação ficou a maior parte do tempo acima dessepatamar. Desde a crise financeira global, entretanto, os preços só voltaram novamente a este nívelem 2011. Naquele ano, o preço chegou a ultrapassar US$ 2.700 por tonelada, mas a crise da dívida daEuropa e as incertezas geradas a partir dela pressionaram novamente a demanda e o preço atingiuno quarto trimestre sua mínima no ano, perto de US$ 1.960 por tonelada. No ano passado, a cotaçãomédia da commodity ficou perto de US$ 2.050 na bolsa de metais de Londres, a London MetalExchange (LME).Além dos fatores macroeconômicos e da produção chinesa, uma facilidade técnica tambémajuda a segurar os preços do metal, segundo especialistas. O alumínio é o terceiro elemento maisabundante em solo terrestre a extração da bauxita é mais simples do que de outros minerais, o quefacilita o aumento da produção, diz o analista de metais do BNP Paribas, Stephen Briggs. "E osdepósitos de alumínio continuam enormes."O cobre - chamado de metal vermelho -, por exemplo, cujo preço subiu mais de 200%em 30 anos (o alumínio aumentou apenas 0,30%), também teve um grande aumento da demandachinesa nos últimos anos, mas tem uma indústria mineira mais complicada, diz Ana Rebelo, chefe deestatística do International Cooper Study Group (ICSG). "Os problemas que afetam a indústria deextração mineral de cobre impediram que a produção crescesse como planejado," diz a especialista.Além disso, é mais difícil encontrar minas de cobre com altos gruas de qualidade. "As existentes têmporcentagens de cobre cada vez menores no material extraído", diz Briggs.Segundo dados do ICSG, de 2005 a 2011 o crescimento da produção mundial de cobre foi desomente 7%. Já a produção de alumínio refinado saltou 40,3% no mesmo período de tempo.Em uma década, a partir de 2001, o aumento da produção do metal foi de 82%. Justamentenesse período aconteceram as maiores esticadas de preços dos outros metais não ferrosos. Acotação do estanho, por exemplo, quadruplicou, enquanto o alumínio teve um avanço bem maistímido, de cerca de 25%, de acordo com números disponibilizados pelo Fundo MonetárioInternacional (FMI), que não desconta a inflação do período.Com uma maior capacidade de produção em todo o mundo e uma demanda que não cresceuna mesma proporção, várias companhias passaram a ter prejuízos seguidos e encerraram suasatividades. No Brasil, que tem a quinta maior reserva global de bauxita, atrás de Guiné, Austrália,Vietnã e Jamaica, as condições de produção também se tornaram insustentáveis nos últimos anos.Com isso, duas empresas fecharam suas portas: a Valesul, da Vale, que encerrou as operações de suaunidade no distrito de Santo Cruz, no Rio de Janeiro, em 2009; e a Novelis, ligada à indiana Hindalco,que desativou sua fundição de Aratu, na Bahia, no ano seguinte.Mais recentemente, a americana Alcoa ameaçou encerrar suas atividades nas unidades dePoços de Caldas, em Minas Gerais, e na Alumar, em São Luis, no Maranhão. "Hoje, 45% dasprodutoras de alumínio têm prejuízo operacional", disse Franklin Feder, presidente da Alcoa paraAmérica Latina e Caribe. Na China, nenhuma empresa tem lucro em suas operações ultimamente,segundo ele. No ano passado, a própria Alcoa encerrou unidades na Itália e na Espanha.Além do preço em baixa, o alto custo da energia tem sido um grande desafio para ascompanhias brasileiras. A energia corresponde por cerca de metade do custo deprodução do alumínio e, no Brasil, o preço está em torno de US$ 60 por MWh, bem acima da média


global de US$ 40 por MWh. Com a redução anunciada pelo governo em setembro do ano passado, de28%, o valor chegaria perto de US$ 45. No entanto, empresários calculam que o corte deve ficarpróximo de 11% e, neste momento, tentam conseguir mais.Para os preços, as perspectivas nos próximos anos não são animadoras. Naopinião do presidente da Alcoa, a cotação não vai subir neste ano. "O volume de estoques continuasubindo, e a China continua aumentando sua produção. Muitas das fábricas chinesas são estatais e émais difícil de serem fechadas", afirma Feder.Analistas que acompanham o metal também não preveem altas expressivas. Briggs, do BNPParibas, calcula um preço de US$ 2.200 por tonelada neste ano, pouco acima dos US$ 2.100 atuais. Omesmo preço foi projetado pelo Bank of America Merrill Lynch, que cortou em dezembro suaprevisão em 4%. O banco australiano Macquire, por sua vez, reduziu em 2,9% sua estimativa para ometal em 2013 na semana passada, para US$ 2.075 por tonelada. Na mesma linha, a agência de riscoStandard & Poor’s disse em relatório recente que o mercado global de alumínio continua desafiador.Fonte: Valor EconômicoData: 17/01/2013A DIFÍCIL TAREFA DE CUTIFANI PARA RECUPERAR A ANGLO AMERICAN"Sou um engenheiro de minas - tenho de seguir o princípio da simplicidade", disse MarkCutifani, ao declarar sua ambição de tornar a Anglo American a melhor mineradora do mundo.Embora Cutifani possa ser uma pessoa que valorize a simplicidade, a tarefa com que sedefronta será tudo, menos simples.A Anglo American, cujo comando Cutifani assumirá no início de abril, enfrenta desafios quevão desde os mais corriqueiros até os de ordem existencial.Cutifani - um australiano que se esforçou ao máximo para conquistar um bom grau decredibilidade na África do Sul - terá de fazer frente a todos eles. Precisará recuperar o que foi descritopor analistas do Deutsche Bank como "elo perdido" entre a direção da Anglo e suas divisões, dar umasolução para o problemático projeto Minas-Rio no Brasil e enfrentar as difíceis relações que a Anglomantém com a África do Sul, onde a empresa foi fundada.A Anglo enfrenta dificuldades para concorrer no cenário mundial desde que transferiu seuregistro principal da bolsa de Johannesburgo para a de Londres, em 1999, ficando bem atrás doslíderes mundiais do setor - a BHP Billiton e a Rio Tinto - em termos de capitalização de mercado.A Cynthia Carroll, que anunciou que deixaria o cargo de principal executiva em outubropassado, foi atribuído o mérito de ter melhorado as relações da empresa com as autoridades sulafricanas.Mas as violentas greves ocorridas no país no ano passado e a perspectiva de novas tensões


salariais no terceiro trimestre deste ano fizeram os investidores internacionais voltarem a dirigir seufoco para as distorções que marcam as atitudes da Anglo para com o país. Por outro lado, seusmaiores investidores domésticos gostariam que a mineradora assumisse suas raízes.Cutifani, relutante em se deixar adiantar em relação à data de sua posse, limitou-se acorroborar o sentimento do presidente do conselho de administração, Sir John Parker, de que aAnglo é uma "mineradora global que se orgulha de sua herança sul-africana".Os acionistas mostraram-se calorosos em elogiar Cutifani. "Trata-se de uma indicação muitoboa", disse Ralph Mupita, executivo-sênior da empresa de serviços financeiros Old Mutual. "Ele érespeitado. Há desafios, certamente, para a Anglo, mas tenho certeza de que ele sabe o que precisaser feito para contorná-los."A estatal Public Investment Corporation, que tinha feito um apelo público em favor de umprincipal executivo sul-africano, elogiou a escolha do conselho de administração, louvando a "amplaexperiência" de Cutifani.Sua nomeação permite pressupor que uma drástica reformulação da empresa - como umaseparação parcial ou total dos ativos sul-africanos do grupo - está fora de cogitação."Mark é um operador - um personagem consagrado na África do Sul -, não uma pessoa quevai pensar o impensável na esfera estratégica", disse Paul Gait, analista da Bernstein que trabalhouna Anglo por oito anos, até 2011. Os acionistas, em vez disso, estarão em busca de uma solução paraas dores de cabeça operacionais da Anglo, como a mina chilena de Los Bronces, cuja produção decobre decepcionou.Outra alta prioridade será decidir como enfrentar as dificuldades do projeto Minas-Rio.Acossada por adiamentos de origem burocrática e acusada por alguns investidores e analistas dequerer dar um passo maior que as pernas, a Anglo disse no ano passado que a construção do Minas-Rio custará agora pelo menos US$ 8 bilhões - mais que o dobro da estimativa original."Os problemas operacionais em Los Bronces devem ser coisa elementar para uma pessoa coma experiência de Mark", disse Gait. "O Minas-Rio deve ser coisa que ele é mais do que capaz deresolver e sua experiência em operar no Brasil certamente será positiva para esse projeto."Uma maior carga tributária talvez esteja rondando a acossada divisão de platina da Anglo,enredada num setor às voltas com a fragilidade dos preços e a superoferta.Para a Anglo, a onda de greves do ano passado que afetou os setores de platina e de ouro naÁfrica do Sul significou ter de fechar suas onerosas minas de Rustenburg, que respondem por cercade 30 a 35% de sua produção.As minas voltaram a operar normalmente. Mas o fechamento de minas antieconômicas numsetor historicamente fixado em onças, e não em lucros, é exatamente a atitude que os investidoresvêm torcendo para ver da parte da Anglo, a líder do setor, com 40% do abastecimento mundial. Alongamente esperada reavaliação da divisão de platina está prevista para dentro de algumassemanas - antes da posse do novo chefe."Precisamos manter o assunto em pauta... porque nos ocupamos dele boa parte do anopassado", disse Sir John Parker ontem, acrescentando que o conselho de administração prometeuaos acionistas um plano para melhorar os retornos, inaceitavelmente baixos.A esperança, disse Gait da Bernstein, é de que a Anglo acabe ganhando duplamente, com aavaliação, por Cutifani, das perspectivas de mais longo prazo da divisão após uma rodada inicial dereestruturação que ajudará a sustentar o preço da platina e melhorar os fluxos de caixa."A interpretação menos benevolente é a de que Sir John detém a estratégia e Mark estásendo encarregado de executá-la", acrescentou ele, o que reforça a percepção reinante em algunscírculos de que o conselho de administração da Anglo vem revelando um grau de ingerência fora docomum.Os investidores ansiosos por ouvir o projeto de Cutifani para a Anglo terão de esperar atédepois da análise estratégica anual de junho.Mas o designado para o posto de principal executivo disse que estarão entre suas prioridades"assegurar que o portfólio seja o portfólio correto". "No fim", acrescentou, "se não criarmos valor


para todos os nossos principais acionistas, não teremos futuro. A minha função é justamente pôr essaideia em prática".Um grau considerável de complexidade se interpõe entre Cutifani e sua meta - para não falarno fardo representado pelo alto nível de expectativas.Fonte: Valor EconômicoData: 17/01/2013ZAMIN INVESTE US$ 120 MILHÕES NO APA mineradora suíça Zamin Ferrous vai investir US$ 120 milhões para a construção de doisfornos, um de ferro-gusa e outro de aços longos, na área que pertencia à Sólida Mineração, nodistrito do Coração, em Macapá (AP). O investimento no primeiro forno, de ferro-gusa, será de US$60 milhões, segundo o governo do Estado, e o início das operações está planejado para daqui a 18meses. O forno de aço, que receberá outros US$ 60 milhões, começará a ser construído em um ano.O projeto dos dois fornos foi apresentado na quinta-feira pelo fundador da Zamin, PramodAgarwal, ao governador do Amapá, Camilo Capiberibe. A previsão da empresa é de contratar 1,9 milfuncionários, 1,2 mil para a produção de ferro-gusa e 700 para os forno de aço.Os aços longos produzidos no Amapá serão utilizado na fabricação de vergalhões paraconstrução civil e produtos para a indústria brasileira e para exportação, segundo o governador. "Oprojeto da Zamin representa o primeiro passo para a industrialização do Amapá", disse em nota.Até o momento, a Zamin não pediu incentivos específicos, afirmou Capiberibe ao Valor.Porém, ele diz que o Estado dará R$ 30 milhões, de um projeto estimado em R$ 80 milhões, para aconstrução de um linhão que levará energia elétrica da hidrelétrica da Ferreira Gomes Energia atéPedra Branca do Amapari, onde a Zamin explora minério de ferro, e Serra do Navio, municípiovizinho. A ajuda será por meio da isenção de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços(ICMS) à Eletronorte para o projeto do linhão. Capiberibe disse ainda que encaminhará à AssembleiaLegislativa um pedido para transferir à Zamin a concessão da Estrada de Ferro do Amapá concedidaem 2006 para a MMX.A Zamin, que tem escritórios na Suiça, Uruguai, Dubai e Reino Unido, vem priorizando o Brasilem sua estratégia global de expansão. Há duas semanas, comprou a mina de ferro Amapá, da AngloAmerican e da Cliffs Natural Resources, por estimados US$ 300 milhões. A empresa prevê mais quetriplicar até 2017, para 27 milhões de toneladas ao ano, a produção de minério de ferro no país, disseAgarwal em entrevista ao Valor.Fonte: Valor EconômicoData: 14/01/2013RIO TINTO QUER INVESTIR US$ 3,5 BI NO PARAGUAIUm empreendimento equivalente a todo investimento externo em curso no Paraguai tornouseo tema dominante da discussão política no país, a três meses da eleição presidencial que deverecolocá-lo como membro pleno do Mercosul, bloco do qual está suspenso desde junho do anopassado.


Caberá ao próximo governo paraguaio bater o martelo sobre o preço da energia de Itaipu quedeve ser oferecido à canadense Rio Tinto Alcan, interessada em instalar um complexo eletrointensivode produção de alumínio, acoplado a um distrito industrial com 24 fábricas para manufaturar aprodução. O grupo Rio Tinto está disposto a investir US$ 3,5 bilhões no Paraguai, montante superioraos US$ 3,3 bilhões existentes de investimento externo no país, de acordo com o Banco Centralparaguaio.Segundo cálculos do centro de estudos Cadep, formado por ex-ministros dos governosNicanor Duarte (2003-2008) e Fernando Lugo (2008-2012), que iniciaram a negociação com amultinacional, o complexo quando instalado terá um impacto de 3,5% a 7% ao ano no PIB do país. Oestudo avalia que as exportações de alumínio e derivado poderiam render cerca de US$ 1,3 bilhão aoano, ou 25% a mais do que os US$ 5,5 bilhões que o Paraguai exporta atualmente.O grupo Rio Tinto, que controla a subsidiária canadense produtora de alumínio, faturou noano passado US$ 65 bilhões, quase o triplo do PIB nominal paraguaio, de US$ 23 bilhões em 2011.Pelo conceito de paridade do poder de compra, o PIB foi de US$ 40 bilhões.Um memorando de entendimento foi assinado em dezembro, e o empreendimento deveconsumir uma potência instalada de 1.100 MW, ou uma turbina e meia da usina hidrelétrica deItaipu. Hoje, o Paraguai usa apenas uma turbina das 20 existentes em Itaipu e revende a energiaproduzida pelas nove restantes a que tem direito ao Brasil por US$ 240 milhões, o que equivale acerca de US$ 34 o MW de potência instalada.A definição de contratos de energia a baixo preço por espaços longos de tempo é essencialpara a indústria de alumínio, e a Rio Tinto reivindica um acordo por 30 anos. O investimento noParaguai estaria triplamente interligado ao Brasil: diminui a oferta de energia para o país de Itaipu; abauxita e a alumínio, matérias-primas do metal, seriam importadas do Brasil; e pelo menos metadeda produção do complexo paraguaio seria vendida ao país vizinho.O acordo entre o Paraguai e a Rio Tinto começou a ser negociado em 2009, no governo deFernando Lugo, destituído pelo Congresso em junho de 2012. Mas as forças ligadas ao antigo governosão as principais opositoras do governo, alegando que o complexo industrial terá um pesado custoambiental, sobretudo com a possibilidade de ocorrência de chuvas tóxicas que afetem a produçãoagrícola.Ex-vice-ministra de Minas e Energia de Lugo, Mercedes Canese, atualmente candidata adeputada federal, apresentou um estudo em que afirmou que o complexo emitiria a poluiçãoequivalente a 380 mil veículos por dia, ou o mesmo que toda a frota paraguaia. Como o projeto aindaé preliminar, não há estudo de impacto ambiental que corrobore essa avaliação.O projeto também é combatido pelos principais grupos de mídia do país, como o jornal "ABCColor", de Assunção. As preocupações no caso não são ambientais, mas com o preço da energiaelétrica a ser negociado, o atrelamento que o investimento representará ao mercado brasileiro e adiminuição da oferta de energia para outros usos.A usina de Itaipu tem potência de 14 mil MW e a de Yaciretá, na fronteira com a Argentina, de3,1 mil MW. Apesar de ter direito à metade da energia de cada uma, o Paraguai está limitado autilizar apenas 2,3 mil MW por faltas de linhas de transmissão.Uma onda de calor em Assunção levou a uma série de cortes de serviço na capital do país emdezembro, e a estatal de distribuição de energia, a Ande, anunciou neste mês um aumento de 25%na tarifa para custear investimentos.Principal entusiasta do acordo, o atual presidente Federico Franco já descartou a hipótese dese garantir à multinacional o mesmo preço praticado com o Brasil. "Em nenhum caso, sob nenhumacircunstância, se dará a energia ao mesmo preço que cedemos aos brasileiros", afirmou ao assinar omemorando, em dezembro.Fonte: Valor EconômicoData: 14/01/2013


RIO TINTO DEMITE PRESIDENTE E REVELA BAIXA CONTÁBIL DE US$14 BIA Rio Tinto demitiu nesta quinta-feira o presidente-executivo Tom Albanese e revelou umabaixa contábil de 14 bilhões de dólares relacionada a suas duas aquisições mais importantes, osativos de carvão em Moçambique e o grupo de alumínio Alcan.Peso pesado da mineração que entrou na Rio Tinto há duas décadas, Albanese serásubstituído pelo diretor de minério de ferro, Sam Walsh. Doug Ritchie, que comandou a aquisição eintegração dos ativos de carvão de Moçambique, também foi demitido.Albanese havia sobrevivido até agora às consequências da desastrosa aquisição da Alcan por38 bilhões de dólares em 2007, num acordo que impactou o mercado quando a Rio Tinto estava sobpressão de rivais para crescer ou ser adquirida.O negócio azedou quando os mercados ruíram e os preços do alumínio caíram. Desde então, aRio Tinto tem apurado anos de perdas com alumínio e contabilizado bilhões em prejuízo --a empresajá assumiu um encargo de 8,9 bilhões de dólares sobre esses ativos um ano atrás.Walsh foi bem recebido por investidores e analistas como um comando seguro, mas muitosquestionaram se o veterano seria uma solução de longo prazo, levantando preocupações sobre agestão de um grupo que também anunciou a saída do diretor financeiro em julho.A notícia da saída de Albanese e da baixa contábil --mais de duas vezes superior ao lucro de2011-- surpreendeu o mercado, derrubando as ações da Rio Tinto em 2,5 por cento na Bolsa deLondres.A companhia informou nesta quinta-feira que os ajustes incluirão um encargo de 3 bilhões dedólares relacionado às operações em Moçambique, além de reduções no valor contábil dos ativos dealumínio da Rio Tinto na faixa de 10 bilhões a 11 bilhões de dólares.A empresa também espera apresentar outras baixas contábeis em ativos menores, da ordemde 500 milhões de dólares. Os números finais serão apresentados com o resultado consolidado daRio Tinto para o ano passado, em 14 de fevereiro.Fonte: ReutersData: 17/01/2013BRASIL RECEBERÁ, ATÉ 2016, 20% DO INVESTIMENTO MUNDIAL EMMINERAÇÃO, DIZ PWCO Brasil receberá até 2016 20% de todo o investimento mundial em mineração,ou seja, US$ 75 bilhões de um total de US$ 400 bilhões, segundo a consultoriainternacional PriceWaterhouseCoopers (PWC). O valor mencionado peloconsultor é apurado pelo instituto brasileiro de mineração junto às empresas.“Há uma surpresa entre os investidores internacionais quando se constata que este imensovolume de 20% de todo o investimento mundial em mineração será direcionado apenas para umpaís. Mas esta é a realidade da mineração brasileira”, disse Felipe Gomes, consultor da PWC.


Em sua palestra no 3º Congresso de Mineração da Amazônia, realizado pelo IBRAM em Belém(PA), Gomes disse que “cada vez mais, os projetos minerais surgirão em locais mais remotos e porisso ficarão mais caros e serão implantados em prazos mais longos”.Segundo ele, as mineradoras tomam medidas para se tornarem mais eficientes, de modo acontrabalançar a elevação do custo operacional em relação a lucratividade.“De 2002 a 2011 observamos pela primeira vez que a margem de lucro das mineradorasdiminuiu. Isso significa que precisam vender mais, já que suas despesas estão muito elevadas”, disseGomes. O desafio, segundo ele, é produzir uma mesma (ou maior) quantidade de minérios a umcusto cada vez menor.Ele disse que as mineradoras estão mais seletivas em seus projetos e vendendo ativos quenão integram o “core business”, de modo a se dedicarem com mais eficiência à sua atividadeprincipal.O Consultor da PWC estima que a mineração brasileira tem um horizonte positivo nospróximos anos com a retomada do crescimento global. Segundo ele, a crise econômica quedesestabilizou a economia de países desenvolvidos é "uma anomalia" e será revertida nos próximoscinco anos.Felipe Gomes participou do painel “O cenário da economia mineral: tendências, riscos eoportunidades”, coordenado pelo Diretor-Geral do Departamento Nacional de Produção Mineral,Sérgio Dâmaso. Outro palestrante foi Eduardo Valle, diretor da Bamburra Planejamento e EconomiaMineral.Fonte: Indústria da Mineração - IBRAMData: 12/2012INDÚSTRIA MINERAL É EXEMPLO A SER SEGUIDO PELO SETOR PRODUTIVOEntre nove indicadores de pesquisa sobre a gestão ambiental, setor mineral sedestaca em setePesquisa independente do anuário “Análise Gestão Ambiental” (www.analise.com) constataque a indústria mineral é destaque entre vários setores produtivos quando o assunto é gestãoambiental.O estudo compara 28 segmentos econômicos. Os nove indicadores utilizados pela pesquisaque forneceu o banco de dados do anuário levam em consideração o sistema de gestão ambiental, autilização de água, a eficiência energética, o relacionamento com stakeholders (partes interessadas),a utilização de fontes renováveis de energia, a manutenção e a preservação de áreas verdes, ogerenciamento de resíduos, o controle de emissões e adoções de práticas da ISO 14000.A mineração aparece à frente em sete indicadores. Mesmo nas categorias em que nãoconseguiu o primeiro lugar, a mineração ganhou destaque. É o caso do indicador de relacionamentocom stakeholders, em que o setor ficou com a segunda colocação.De acordo com Silvana Quaglio, diretora-presidente da Análise Editorial e publisher doanuário, “a indústria da mineração é um exemplo a ser seguido. É interessante notar, inclusive, oprimeiro lugar em índices como a preservação de áreas verdes”.A executiva apresentou os dados durante o 3º Congresso de Mineração da Amazônia.“Dos 28 setores que participaram da pesquisa, percebeu-se que há um trabalho muito fortede relacionamento com autoridades formais. No entanto, ainda há o que evoluir na comunicaçãocom a sociedade civil”, relata Silvana, que avalia este ponto como o responsável pela imagemnegativa que boa parte da população ainda faz da mineração. “Um evento como a EXPOSIBRAM


Amazônia 2012 é muito importante justamente neste quesito. É preciso ter conhecimento de como osetor atua, para que aí sim possamos ter uma discussão com menos paixão e mais informação”,completa.O anuário “Análise Gestão Ambiental” é publicado há seis anos e é o resultado de umapesquisa baseada em questionário com 70 itens respondido por cerca de 850 empresas. O banco dedados possui 250 mil informações a respeito das práticas ambientais da atividade econômicanacional. A pesquisa é feita com os quatro pilares da economia brasileira: indústria, serviços,comércio e agronegócio, que são divididos por grupos, tais como siderurgia, indústria daalimentação, prestadores de serviços, concessionárias de rodovias, óleo e gás e energia elétrica.“Notamos grandes evoluções no panorama geral, nestes seis anos. Analisamosespecificamente dados referentes a cinco anos, de 2007 a 2011, e estamos desenvolvendo umindicador que pretende ser o ‘Índice Análise de Gestão Ambiental’. É possível notar, por exemplo,que há grandes diferenças de gestão ambiental em um mesmo setor produtivo e que a mineraçãoestá bem à frente das demais indústrias”, avalia Silvana Quaglio.Fonte: Indústria da Mineração - IBRAMData: 12/2012BRASIL PESQUISA DIAMANTES NO MARPartiu na quinta-feira (10/1), da semana passada, do porto do Rio de Janeiro, a primeiraexpedição do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) que irá pesquisar a ocorrência de diamantes naPlataforma Continental Jurídica Brasileira. As pesquisas serão realizadas na foz do Rio Jequitinhonha,na Bahia. O estudo faz parte do Programa Geologia do Brasil, e tem como objetivo identificar apresença de diamantes que foram trazidos pelos rios Jequitinhonha e Pardo, e que se depositaramem áreas marinhas. No Brasil, este é o primeiro estudo que busca localizar diamantes no mar.Estudantes de graduação e pós-graduação de Brasília, Pará e Rio Grande do Sul participam daexpedição dando suporte técnico-científico nos levantamentos geofísicos e geológicos. A ideia éformar novos pesquisadores que no futuro irão atuar em pesquisas no mar. Segundo KaiserGonçalves, chefe da Divisão de Geologia Marinha da CPRM, serão coletadas amostras de rochas esedimentos em mais de 100 pontos para estudo.A campanha tem previsão de 30 dias e será realizada em duas etapas. Na primeira fase, ospesquisadores irão utilizar modernos equipamentos para realizar o levantamento geofísico do leitomarinho para elaboração de mapas que visam detalhar e identificar a formação do fundo do mar. Nasegunda fase, serão realizadas coletas de amostras geológicas. “Vamos tentar encontrar feições emque se possa haver ocorrência de diamante, associadas ou não a depósitos primários ousecundários”, explica o geólogo Eugenio Frazão, gerente do projeto.Navio Marechal RondonO levantamento geofísico está sendo realizado a bordo do navio GSO - Marechal Rondon, daempresa brasileira Geodata Serviços Offshore, contratado pela CPRM. A embarcação é equipada comequipamentos modernos que permitem determinar o perfil do fundo do mar e do subsolo marinhocom construção de mapas detalhados, identificando sua formação e estruturas.Fonte: CPRMData: 14/01/2013


FALTA DE MÃO DE OBRA IMPACTA CADEIA DE PRODUÇÃO MUNDIALA falta de mão de obra qualificada, um dos maiores problemas enfrentados hoje pelaindústria no Brasil, pode acabar atrapalhando os investimentos futuros no setor de mineração,principalmente aqueles provenientes do exterior. O despreparo de pessoal tem elevado os custos daatividade mineral no País e tem preocupado investidores por todo o mundo, conforme especialistasconsultados pelo DCI."Apesar de o Brasil ser considerado um baixo risco para aportes no setor de mineração, a faltade mão de obra qualificada tem elevado, por exemplo, o número de sinistros das mineradoras",afirma o diretor da regional São Paulo da MDS Seguros, Victor Garibaldi. A corretora atuaglobalmente na área de gestão de riscos e resseguros para o mercado de mineração e, de acordocom o executivo, os equipamentos e a tecnologia utilizados atualmente pelo setor são tãosofisticadas e modernas que a imperícia na operação desses dispositivos pode causar altos prejuízosàs companhias. "O fato também prejudica o resultado das seguradoras", explica.Dessa forma, de acordo com o analista, as mineradoras terão cada vez mais dificuldade defechar contratos com as seguradoras. "O mercado de seguros tende a ser mais restritivo nesse setor,caso as companhias não invistam em qualificação de mão de obra", destaca Garibaldi.Diferentemente de outros países, como Austrália e Canadá (que também são grandesprodutores de minério), o Brasil tem baixo índice de sinistros por catástrofe natural, afirma Garibaldi.Porém, o problema atinge diretamente a todas as nações produtoras de minério."Os sinistros são pagos globalmente, porque o mercado de seguros de mineração éintegrado", diz o analista. Segundo a MDS, somente em 2011, os sinistros pagos no setor demineração somaram US$ 2,5 bilhões no mundo todo, um número considerado bastante alto.Garibaldi ressalta que a infraestrutura do País ainda é deficiente, o que dificulta a recuperaçãodas empresas em casos de eventos naturais. No início de 2012, por exemplo, a Vale reportou prejuízodevido ao longo período de chuvas registrado em Minas Gerais . "O Brasil tem problemas sérios delogística e infraestrutura como um todo. Não existem planos de contingência para catástrofes, o queimpacta os investimentos", afirma o analista.Problema estrutural. Para o geólogo e professor do Centro Universitário Monte Serrat(Unimonte), de Santos (SP), Juarez Fontana, a questão da mão de obra qualificada na indústria damineração é estrutural. "Temos uma deficiência muito grande nesse quesito, em vários níveis. Oproblema retrocede até a formação universitária", diz o especialista. Fontana explica que nos últimosanos, a educação superior voltada para o setor de mineração tem sido deixada de lado.No período de 2012 a 2016, o montante de investimentos em mineração, no Brasil, deveatingir US$ 75 bilhões, segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM). E, de acordo com estudodivulgado pela Secretaria Nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, do Ministériode Minas e Energia, o total de mão de obra empregada no setor, em 2011 (dado mais recente),alcançou 165 mil trabalhadores. No entanto, segundo o órgão, o efeito multiplicador de empregos éde 1 para 13 no setor mineral, o que totaliza 2,1 milhões de trabalhadores diretos, sem levar emconta vagas geradas nas fases de pesquisa, prospecção e planejamento, além do garimpos.Por isso, os poucos profissionais com formação e experiência na área de mineração são muitovalorizados, mas o nível em geral continua baixo, segundo Fontana. "Para atuar em funçõesimportantes, que vão desde a descoberta de novas jazidas até a manufatura, é necessário um nívelelevado de especialização, cada vez mais escasso no Brasil", diz. "Chegamos ao ponto de termos,grandes empresas como a Petrobras e a Vale oferecendo cursos de especialização para suprir aenorme lacuna que existe nestes segmentos", completa.Fonte: DCIData: 17/01/2013


RESERVAS DE OURO DO BRASIL DOBRAM EM 2012As reservas físicas de ouro do Brasil dobraram em 2012, fechando o ano em pouco mais de 67toneladas. O valor de mercado, em dezembro, equivalia a cerca de US$ 3,5 bilhões pelos cálculos doFundo Monetário Internacional (FMI), que acompanha a composição das reservas de diversos países.Em setembro do ano passado, o Brasil fez a primeira compra de ouro físico desde dezembrode 2008. Os estoques subiram de 33,6 toneladas em agosto para 35,3 toneladas em setembro. Emoutubro, o montante já havia saltado para 52,5 toneladas, alcançando em novembro as 67 toneladas,assim permanecendo até o encerramento do ano, já que em dezembro não houve aquisições.Mesmo ampliando a compra, a participação do metal preciosos nas reservas internacionaisbrasileiras ainda é pouco expressiva, representando pouco menos de 1% dos US$ 373,147 bilhõesque o país exibia em reservas no fim de 2012 pela métrica do FMI. No fim de 2011, as reservas deouro não chegavam a 0,5% do total.O Banco Central (BC) não comenta as alterações nas reservas. Tal movimentação seráexplicada apenas em meados de 2013, quando for apresentado o relatório de gestão referente aoano passado. Parte do metal preciso fica guardado no Brasil e parte em custódia no mercadointernacional.De acordo com o ranking divulgado em janeiro pelo World Gold Council (WGC), o Brasil possuia 41ª maior reserva de ouro do mundo. No fim de 2011, o país estava na 53ª posição.Entre os seus pares emergentes, a maior reserva de ouro está com a China, que é a sextacolocada no ranking da WGC, com um total de 1.054 toneladas, que equivalem a 1,7% das reservasinternacionais que o país computa. Considerando os outros países que formam os Brics, a Rússiaaparece em oitavo lugar, com 937,8 toneladas (9,9% das reservas); a Índia fica com a 11ª colocação,com 557,7 toneladas de ouro, que respondem por 10,3% de suas reservas. E a África do Sul ocupa a28ª colocação, com estoque de 125,1 toneladas (13,1% das reservas).Entre os vizinhos da América Latina, a maior quantidade de ouro físico é apresentada pelaVenezuela, que exibe 363,9 toneladas, que colocam o país na 15ª colocação mundial e respondempor 75,3% das reservas internacionais do país.Um levantamento realizado pelo banco Barclays mostra que, no ano passado, o ouro atraiu97% do total do que foi investido em fundos de commodities pelo mundo, representando US$ 19,8bilhões. O ouro foi justamente uma das duas commodities, ao lado do barril de petróleo Brent, aregistrar valorização de preço durante o ano passado. O desempenho de outras commodities foi maisfraco.Os investimentos financeiros totais realizados nos mercados de commodities internacionaissubiram para a marca de US$ 20,4 bilhões em 2012, comparado com os US$ 14,6 bilhões registradosem 2011 - mas ficaram longe do recorde de US$ 66 bilhões de 2010.O pouco apetite sentido pelo segmento de agricultura foi particularmente marcante nesseperíodo, com apenas US$ 800 milhões realizados durante o ano. Além disso, houve saída líquida deUS$ 500 milhões dos investimentos em energia.Os ativos sob gestão dos fundos de commodities totalizaram US$ 425 bilhões ao fim dedezembro passado, comparado a US$ 160 bilhões em 2008.Para 2013, a instituição financeira britânica estima que a atratividade do ouro podeapresentar história diferente.Investidores começam a sair desses fundos, com muitos preferindo fundos de energia nosEstados Unidos e alguns metais, como o estanho.Fonte: Valor EconômicoData: 18/01/2013


BEMISA INVESTIRÁ R$ 3,4 BILHÕES NA EXPLORAÇÃO DE FERRO NO PIAUÍO empreendimento ampliará em 10% do PIB do Piauí e terá impacto nosmunicípios de Curral Novo, Paulistana e SimõesA Brasil Exploração Mineral S.A (Bemisa) irá investir R$ 3,4 bilhões na exploração de ferro noPiauí, até o ano de 2016. O governador Wilson Martins reuniu-se nesta quinta-feira (17), comexecutivos da empresa para tratar sobre detalhes do empreendimento, localizado no Sul do Estado,com impacto nas cidades de Curral Novo, Paulistana e Simões. Estudos apontam a existência demilhões de toneladas de ferro no local, uma das maiores reservas do minério no país.“Estamos fazendo estudos desde 2008. Temos dois protocolos de intenções assinadosjuntamente com o Governo do Estado. E nossa expectativa é de concluirmos o processo de instalaçãoe iniciar o de operacionalização já em 2016”, explicou Augusto Lopes, diretor-presidente da Bemisa,ressaltando que a empresa obteve a licença de instalação do projeto Planalto Piauí no mês denovembro de 2012.“No segundo semestre já iniciaremos as obras. Devemos empregar nesse período deinstalação cerca de 4,8 mil pessoas direta e indiretamente, ampliando em cerca de 10% o ProdutoInterno Bruto (PIB) do Piauí com nosso investimento”, acrescentou Augusto Lopes.O governador Wilson Martins ressaltou a vocação para o extrativismo mineral da regiãoexplorada e destacou a preparação do Estado para receber investimentos nesse setor, como aqualificação de mão de obra e aplicação de recursos em infraestrutura, como a construção dabarragem de Poço Marruás e da ferrovia Transnordestina e a melhoria do abastecimento de energiaelétrica.Além da grande quantidade de minério na jazida, estudos da Bemisa comprovam a qualidadedo material que pode ser produzido a partir do ferro extraído no local. “É magnetita, o que nospermite ter um produto premium”, afirmou Augusto Lopes, afirmando que já estão sendo iniciadasas obras da mina.Fonte: Portal do Governo do Estado do PiauíData: 17/01/2013QUEDA NO PREÇO DO MINÉRIO INDICA FRACA DEMANDA CHINESAA Vale pode ser penalizada com a queda do preço do minério de ferro. Açãopreferencial da mineradora já acumula baixa de 2,74% no ano.As ações da Vale (VALE3 e VALE5) podem sofrer nos próximos 30 dias, diante da fortedesvalorização do preço do minério de ferro. No pregão de quarta-feira (16/1), a commodity chegoua cair 5%, atingindo US$ 145,40.Esta queda repentina preocupa os investidores, uma vez que pode sinalizar a chegada de umafraca demanda da China."Os chineses vinham aumentando os estoques no quarto trimestre, que fez o preço chegar aUS$ 150. Esta retração do preço, a princípio, mostra que os estoques já estão completos e que o


preço deve voltar para a normalidade, entre US$ 120 e US$ 130", explica Carlos Müller, analista daGeral Investimentos.Este aumento no estoque pode ser explicado por causa do ano novo chinês, com início em 10de fevereiro e duração de uma semana. Durante esses dias, o mercado ficará parado. Por outro lado,a dificuldade que o mundo ainda está enfrentando também pode influenciar na queda do preço.Pedro Galdi, analista-chefe da SLW Corretora, aponta que se o valor do minério de ferrocontinuar a cair nos próximos dias, isso pode significar nova desaceleração na economia do giganteasiático. "Nesta madrugada irá sair o PIB [Produto Interno Bruto] da China e muitos investidoresestão cautelosos com o resultado", pontua Galdi.Com isso, a mineradora Vale deve sofrer com essa baixa no preço do minério e com a menordemanda nos próximos dias. Os investidores temem ainda as perdas que começaram neste ano, coma ação VALE5 acumulando baixa de 2,74%."O mercado faz uma relação forte entre a rentabilidade do papel com o preço do minério deferro", diz Müller. No entanto, a alta no valor do minério de ferro no quarto trimestre gerou umbônus alto para a Vale, o que minimiza as atuais perdas.Outro ponto que pode explicar o retrocesso na demanda pode estar ligado ao fator climático,havendo uma antecipação nas compras.Para Galdi, de dezembro até março, enquanto a Austrália, grande produtora da matériaprima,enfrenta furacões e queimadas, o Brasil tem período de chuvas. "No ano passado, por causado clima, a Vale não conseguiu cumprir os pedidos".Análise gráficaDiante dessas incertezas, o papel VALE5 está sem tendência no curto prazo. Atualmente, osuporte está em R$ 39,30 e a resistência está em R$ 40."O momento é para aguardar a compra ou a venda. Segunda-feira (21/1) tem vencimento deopções e os investidores costumam ficar vendidos. Como será um dia de bastante negociação, omelhor é aguardar, pois se romper a resistência, o papel pode subir para tentar recuperar as últimasperdas", destaca Leandro Klem, analista gráfico da Trader Brasil.Os dados da China de inflação esta semana penalizaram o desempenho da ação. Klem alertapara as próximas divulgações de indicadores que poderão pesar ainda mais na ação.Por outro lado, ele diz que a tendência é de alta, pois veio de uma forte valorização no final doano e realizou nesses últimos dias. Se bater em R$ 38, o papel pode voltar a subir com força.Fonte: Brasil EconômicoData: 17/01/2013LOBÃO: GOVERNO VAI COBRAR R$ 4 BILHÕES EM ROYALTIES DA VALEEmpresa já concordou em pagar R$ 1,4 bilhão, diz ministro de Minas e EnergiaEdison Lobão, ministro de Minas e Energia, destacou que o governo deve manter a cobrançade R$ 4 bilhões à Vale (VALE3; VALE5) - referente aos royalties de mineração, noticiou a Bloombergnessa quinta-feira (17). Ele acredita que a situação pode ser decidida na justiça.Isso deve ocorrer caso fracasse a tentativa de acordo que vem sendo negociado desde o anopassado. A empresa e o governo já concordaram que ao menos R$ 1,4 bilhão deve ser pago - afirma oministro. "O restante continua sendo negociado, se não se chegar a uma conclusão, justiça. R$ 1,4bilhão não resolve o problema", afirmou.A Vale já provisionou essa quantia para o pagamento dos royalties. Luciano Siano, diretorfinanceiro da mineradora, disse em evento com investidores que estava confiante que a companhia


não pagaria nada além do R$ 1,4 bilhão. Procurada pela Bloomberg, a Vale não respondeu aoscomentários.Fonte: InfoMoneyData: 17/01/2013VALE DESTACA AÇÃO DO INVENTOR ABIBVale Fertilizantes patrocina livro do engenheiro que desenvolveu processo debeneficiamento de fosfato usado pela empresaContribuindo para contar a história da criação da indústria produtora de insumos para afabricação de fertilizantes no Brasil, a Vale Fertilizantes acaba de patrocinar o lançamento do livroque conta a história do homem que viabilizou a utilização da rocha fosfática nacional: o professorPaulo Abib Andery.A rocha é matéria-prima para a produção de fosfato, um dos componentes da produção deadubos que fertilizam a terra. Falecido em 1976, ele conduziu os estudos de uma equipe dePolitécnica da USP que encontrou uma forma de aproveitar industrialmente a rocha fosfáticanacional, acabando com a dependência que o Brasil tinha da importação da rocha do Marrocos e daFlórida.Para disseminar essa história com centenas de pessoa, a Vale Fertilizantes patrocinou o livroPaulo Abib: um engenheiro que acreditava no Brasil, produzido pela revista Brasil Mineral e escritapor Francisco Alves.CajatiProfessor de Engenharia de Minas da USP(Universidade de São Paulo), Abib trabalhou edesenvolveu um método de flotação, usandoamido modificado como depressor docarbonatito e sais de ácidos graxos como coletorde apatita, que viabilizou o aproveitamento dosminerais de baixo teor. O método criado por eleem Cajati (SP), na década de 1960, foi replicadopara os fosfatos mineiros e goianos,contribuindo até hoje para o desenvolvimentoda indústria de fertilizantes no Brasil,principalmente em Cubatão.PioneirismoFilho de imigrantes, Abib foi a primeirapessoa da família a ter diploma superior. Ele seformou em Minas e Metalurgia na EscolaPolitécnica.O livro fala sobre a vida profissional epessoal do engenheiro, com depoimentos defamiliares e pessoas que trabalharam com ele."Paulo Abib merece todo reconhecimento etodas as honras e aplausos por seu brilhantismo


e pioneirismo e, principalmente, pelo importante legado que deixou para as gerações futuras. Poristo, para a Vale Fertilizantes é uma honra poder contribuir para a edição desta obra, que resgatauma trajetória tão especial e essencial para a mineração brasileira", assinalou a direção da Empresa.A tecnologia que o professor Paulo Abib desenvolveu e aperfeiçoou em Cajati foi utilizadapara extrair esse insumo para a produção de fertilizante no centro-oeste, onde estão as principaisminas de rocha fosfática.Fonte: A Tribuna (SP)Data: 04/01/2013Registration for PDAC 2013 International Convention, Trade Show & Investors Exchange is nowopen. Please click on the link below to register. You may also use this link to apply for/renewmembership and to purchase tickets for short courses, luncheons and evening events.To Register for Convention Click Herehttp://www.pdac.ca/pdac/conv/index.aspx

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