VALE’S CEO BULLISH ABOUT IRON ORE IN 2013Murilo Ferreira, CEO of Brazil’s mining giant said he expect less volatility in terms of iron pricesfor 2013, local newspaper Folha de S. Paulo reports.Unlike Sam Walsh, head of Rio Tinto's iron ore business, Ferreira said he is happy with currentiron ore prices of around $150 a tonne, but acknowledged the scenario is not as promising as thoseof recent years.Vale, which is the world number one producer of the commodity, believes the firm will benefitfrom a recovering Chinese demand for construction and manufacturing materials.“I don’t see a scenario that is as pessimistic as in September 2012, or as exuberant as in 2008and 2010, when prices reached $200,” Ferreira said.According to the top executive, the high iron ore prices being recorded in January were drivenmostly by Asian demand.Iron ore traded in 2012 as high as $150 a tonne and as low as $87.50 a tonne, making it one ofthe worst performers in the international commodities market.Fonte: Mining.comData: 14/01/2013PREÇO DO ALUMÍNIO ESTÁ PARADO HÁ 30 ANOSCotação é pressionada por excesso de oferta, principalmente chinesa; cobre subiu200% no períodoEnquanto os preços da maioria dos metais não ferrosos dobraram e até triplicaram, emvalores nominais, nos últimos 30 anos, o alumínio, apesar de alguns momentos de escalada de alta,permanece no mesmo nível, de US$ 2 mil por tonelada. Esse patamar, que já levou companhias afechar as portas no Brasil ou considerar encerrar operações, faz com que hoje quase metade dasempresas globais que produzem o metal tenha prejuízo operacional. A razão da estagnação,segundo analistas e executivos do setor ouvidos pelo Valor, tem como um dos pilares o aumentoexpressivo da produção chinesa.Na última década, os chineses elevaram o volume de alumínio produzido de 4 milhões detoneladas para perto de 20 milhões de toneladas, segundo dados do World Bureau of MetalStatistics. "A China hesita em depender de outros países para suprir suas necessidades de metaisbásicos", diz Paul Adkins, sócio da consultoria chinesa de commodities AZ China. Com isso, em 2011 aprodução chinesa correspondeu por 40% do total mundial, de 44,6 milhões de toneladas. Apenasuma fabricante chinesa, a Chalco, a maior do mundo no setor, foi responsável por 9% deste total,com 3,9 milhões de toneladas.Além de maior produtor, a China é o maior consumidor global da commodity. As indústrias detransporte, construção e energia são responsáveis por dois terços do consumo no país asiático. Ometal, que é o segundo mais usado do mundo, atrás apenas do aço, também é aplicado em diversosmateriais, desde embalagens, como latas e marmitas, até automóveis e foguetes.Mas a China não é a única explicação para os preços parados no tempo. Diversos produtoresde alumínio superestimaram a demanda global pelo metal e aumentaram seus volumes de produção,
principalmente antes da crise de 2008. "As expectativas eram de muito crescimento, mas nãoaconteceu como esperado", diz Gianclaudio Torlizzi, sócio da consultoria europeia de commodities T-Commodity.Um dos fatores que incentivaram os investimentos em produção de alumínio em todo omundo na década passada foram injeções de liquidez na economia americana pelo Federal Reserve, obanco central americano, a partir do início dos anos 2000. Em seguida, o crescimento que diversaseconomias globais esbanjaram entre 2003 e 2005 puxou a demanda pelo metal, o que elevouos preços (de um nível de US$ 1.300 por tonelada para perto US$ 2.000 por tonelada) e estimuloucompanhias a investir.Um valor que torna os projetos de novos investimentos viáveis é US$ 2.400 por tonelada, dizLuis Carlos Loureiro Filho, coordenador da comissão de economia e estatística da AssociaçãoBrasileira do Alumínio (Abal). De 2005 a 2008, a cotação ficou a maior parte do tempo acima dessepatamar. Desde a crise financeira global, entretanto, os preços só voltaram novamente a este nívelem 2011. Naquele ano, o preço chegou a ultrapassar US$ 2.700 por tonelada, mas a crise da dívida daEuropa e as incertezas geradas a partir dela pressionaram novamente a demanda e o preço atingiuno quarto trimestre sua mínima no ano, perto de US$ 1.960 por tonelada. No ano passado, a cotaçãomédia da commodity ficou perto de US$ 2.050 na bolsa de metais de Londres, a London MetalExchange (LME).Além dos fatores macroeconômicos e da produção chinesa, uma facilidade técnica tambémajuda a segurar os preços do metal, segundo especialistas. O alumínio é o terceiro elemento maisabundante em solo terrestre a extração da bauxita é mais simples do que de outros minerais, o quefacilita o aumento da produção, diz o analista de metais do BNP Paribas, Stephen Briggs. "E osdepósitos de alumínio continuam enormes."O cobre - chamado de metal vermelho -, por exemplo, cujo preço subiu mais de 200%em 30 anos (o alumínio aumentou apenas 0,30%), também teve um grande aumento da demandachinesa nos últimos anos, mas tem uma indústria mineira mais complicada, diz Ana Rebelo, chefe deestatística do International Cooper Study Group (ICSG). "Os problemas que afetam a indústria deextração mineral de cobre impediram que a produção crescesse como planejado," diz a especialista.Além disso, é mais difícil encontrar minas de cobre com altos gruas de qualidade. "As existentes têmporcentagens de cobre cada vez menores no material extraído", diz Briggs.Segundo dados do ICSG, de 2005 a 2011 o crescimento da produção mundial de cobre foi desomente 7%. Já a produção de alumínio refinado saltou 40,3% no mesmo período de tempo.Em uma década, a partir de 2001, o aumento da produção do metal foi de 82%. Justamentenesse período aconteceram as maiores esticadas de preços dos outros metais não ferrosos. Acotação do estanho, por exemplo, quadruplicou, enquanto o alumínio teve um avanço bem maistímido, de cerca de 25%, de acordo com números disponibilizados pelo Fundo MonetárioInternacional (FMI), que não desconta a inflação do período.Com uma maior capacidade de produção em todo o mundo e uma demanda que não cresceuna mesma proporção, várias companhias passaram a ter prejuízos seguidos e encerraram suasatividades. No Brasil, que tem a quinta maior reserva global de bauxita, atrás de Guiné, Austrália,Vietnã e Jamaica, as condições de produção também se tornaram insustentáveis nos últimos anos.Com isso, duas empresas fecharam suas portas: a Valesul, da Vale, que encerrou as operações de suaunidade no distrito de Santo Cruz, no Rio de Janeiro, em 2009; e a Novelis, ligada à indiana Hindalco,que desativou sua fundição de Aratu, na Bahia, no ano seguinte.Mais recentemente, a americana Alcoa ameaçou encerrar suas atividades nas unidades dePoços de Caldas, em Minas Gerais, e na Alumar, em São Luis, no Maranhão. "Hoje, 45% dasprodutoras de alumínio têm prejuízo operacional", disse Franklin Feder, presidente da Alcoa paraAmérica Latina e Caribe. Na China, nenhuma empresa tem lucro em suas operações ultimamente,segundo ele. No ano passado, a própria Alcoa encerrou unidades na Itália e na Espanha.Além do preço em baixa, o alto custo da energia tem sido um grande desafio para ascompanhias brasileiras. A energia corresponde por cerca de metade do custo deprodução do alumínio e, no Brasil, o preço está em torno de US$ 60 por MWh, bem acima da média