13.07.2015 Views

Recursos para Comunicação Alternativa - Livros Grátis

Recursos para Comunicação Alternativa - Livros Grátis

Recursos para Comunicação Alternativa - Livros Grátis

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Presidente da República Federativa do BrasilLUIZ INÁCIO LULA DA SILVAMinistro da EducaçãoTARSO GENROSecretário ExecutivoFERNANDO HADDADSecretária de Educação EspecialCLAUDIA PEREIRA DUTRA


APRESENTAÇÃOA Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação,por meio do Programa Nacional de Apoio ao Aluno com DeficiênciaFísica, concretiza ações colaborativas junto aos sistemas de ensino como objetivo de promover a inclusão de alunos com necessidadeseducacionais especiaisUma das ações foi a elaboração do Portal de Ajudas Técnicas,cujo objetivo é apoiar a escola e os profissionais da educação <strong>para</strong>viabilizar e melhorar sua prática profissionalEsse portal está se concretizando com a publicação defascículos temáticos que atendam às necessidades de alunos eprofessores, disponibilizados na forma impressa e meio digital, viainternetNo Portal de Ajudas Técnicas <strong>para</strong> Educação: <strong>Recursos</strong> <strong>para</strong><strong>Comunicação</strong> <strong>Alternativa</strong>, os profissionais da educação encontrarãorecursos a serem incorporados, recriados e avaliados em situações deensino e aprendizagem, numa linguagem simples, que apresentaquestões teóricas relevantes, por meio de fotos que ilustram aspossibilidades práticas do uso dos recursos <strong>para</strong> comunicaçãoalternativaEsperamos que este material constitua um importantesubsídio de apoio <strong>para</strong> viabilizar a acessibilidade dos alunos à educaçãoescolarClaudia Pereira Dutra1 <strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa


INTRODUÇÃOO primeiro fascículo do Portal de Ajudas Técnicas <strong>para</strong>Educação trata de recursos pedagógicos adaptadosEste segundo fascículo trata de recursos <strong>para</strong> comunicaçãoalternativa e tem por finalidade apoiar a escola e contribuir com oprofissional da educação no sentido de encontrar soluções <strong>para</strong>maximizar, em situações educacionais, a comunicação entre o professore o aluno com necessidades educacionais especiais de comunicaçãoO objetivo deste trabalho é favorecer a eficiência cooperativaentre aluno, professor e família no processo educativo tendo como basea importância do papel da comunicação nesse processoO pressuposto subjacente aos recursos aqui apresentados é oprincípio da construção de uma sociedade inclusiva, ou seja, avalorização da diversidade como agente de transformação daconsciência social Assim, dá-se voz a pessoas com necessidadeseducacionais especiais de comunicação, de modo a viabilizar aparticipação social e o exercício da cidadaniaO texto apresenta uma breve fundamentação teórica sobrecomunicação e comunicação alternativa Essas questões são ilustradascom exemplos de situações práticas, vivenciadas no cotidiano escolarde professores e alunos com necessidades educacionais especiais decomunicação<strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa2


FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAO que é comunicação?A primeira idéia que geralmente se tem do conceito decomunicação é que nos comunicamos por palavras e pela fala Por meioda fala manifestamos sensações, sentimentos, trocamos informações,enfim, conhecemos o outro e nos deixamos conhecer Porém, acomunicação entre pessoas é bem mais abrangente do que podemosexpressar por meio da fala, ou seja, o ser humano possui recursosverbais e não-verbais que, na interação interpessoal, se misturam ese completam Assim, ao falarmos, podemos, por exemplo, sorrir,demonstrando agrado, concordar ou discordar por um simples gesto,como balançar a cabeça, utilizar gestos <strong>para</strong> complementar o quefalamos ou, simplesmente, demonstrar interesse ou desinteresse poraquilo que está sendo faladoUm complemento importante na comunicação entre duas oumais pessoas é a expressão facial que transmite várias informações eestados emocionais, tais como interesse, alegria, tristeza, raiva, medo,nojo, entre outrosAlém das expressões faciais, temos os gestos que são poderosafonte de comunicação Podemos indicar objetos e pessoas com umsimples apontar, podemos utilizar gestos sociais com significados,simplesmente acenando, como “tchau” ou “oi”Vemos, então, que a comunicação entre pessoas é marcada ecomplementada por vários elementos comunicativos que permitemcompreender o outro e, também, ser compreendidoO que é comunicação alternativa?Quem geralmente tem contato com pessoas com deficiêncianota que algumas delas possuem “problemas” de fala Em alguns tiposespecíficos de deficiências, como na deficiência mental, podemosencontrar crianças e jovens que apresentam dificuldades <strong>para</strong> seexpressar ou falar Em outros tipos de deficiência, como a <strong>para</strong>lisia3 <strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa


cerebral, encontramos alguns alunos que são extremamenteinteligentes, possuem boa compreensão, porém não conseguemarticular ou produzir fala Geralmente, essas dificuldades sãoconceituadas como “problemas de fala” e interpretadas como algoque é próprio ou inerente àquela pessoa Com base na política deinclusão, surgem dois questionamentos: “e se propiciássemos a essaspessoas alguns recursos que lhes dessem condições de se fazerementender?”; “e se criássemos adaptações no meio ambiente escolar esocial <strong>para</strong> promover a interação e os processos de comunicação?”Essas questões têm sido debatidas em vários países, tais comoDinamarca, EUA, Canadá e Brasil, que têm desenvolvido sistemasalternativos <strong>para</strong> comunicaçãoEm educação especial, a expressão comunicação alternativa e/ou suplementar vem sendo utilizada <strong>para</strong> designar um conjunto deprocedimentos técnicos e metodológicos direcionado a pessoasacometidas por alguma doença, deficiência, ou alguma outra situaçãomomentânea que impede a comunicação com as demais pessoas pormeio dos recursos usualmente utilizados, mais especificamente a falaPensando, então, na interação entre professor e aluno comnecessidades especiais na área da comunicação, os sistemas alternativosde comunicação são um meio eficaz <strong>para</strong> garantir a inclusão dessesalunos Assim, a criança ou o jovem que esteja impedido de falar poderácomunicar-se com outras pessoas e expor suas idéias, pensamentos esentimentos se puder utilizar recursos especialmente desenvolvidos eadaptados <strong>para</strong> o meio no qual está inseridoVários podem ser os sistemas alternativos <strong>para</strong> comunicaçãoA criança ou jovem pode usar um tabuleiro de comunicação quecontenha símbolos gráficos como fotos, figuras, desenhos, letras,palavras e sentenças, e construir sentenças ao apontar <strong>para</strong> fotos,desenhos ou figuras estampadas, de modo a se fazer entender noambiente escolar e social Há ainda sistemas que utilizam tecnologiaavançada, como os sistemas computadorizados e softwares específicosNeste texto, trataremos dos recursos compreendidos como“baixa tecnologia” 1 que poderão ser utilizados pelos professores declasses comuns ou especiais1É compreendida como recursos que podem ser confeccionados a partir de materiais quefazem parte do cotidiano escolar<strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa4


Ampliando a definição de comunicação alternativaAlguns autores discutem a adequação do termo“comunicação alternativa”, pois ele traz a idéia de que a fala vai sersubstituída Segundo esses autores, seria melhor adotar o termo“comunicação suplementar”, ou ainda “comunicação ampliada” Essetermo designaria uma comunicação de suporte, ou seja, um apoiosuplementar à fala Nesse sentido, é sempre bom lembrar que, aoutilizarmos uma outra forma <strong>para</strong> comunicação, não queremossubstituir a fala, mas contribuir <strong>para</strong> que a comunicação ocorraA comunicação suplementar ou ampliada enfatiza formasalternativas de comunicação visando dois objetivos: promover esuplementar a fala, e garantir uma forma alternativa de comunicação<strong>para</strong> um indivíduo que não começou a falarAmpliando um pouco a definição de comunicação alternativa,podemos encontrar duas subdivisões: comunicação apoiada ecomunicação não apoiadaA comunicação apoiada englobaria todas as formas decomunicação que possuem expressão lingüística na forma física e forado corpo do usuário, como objetos reais, miniaturas de objetos, pranchasde comunicação com fotografias, fotos e outros símbolos gráficos e,ainda, os sistemas computadorizados Esses são os recursos adaptadosEm decorrência das dificuldades motoras, certos usuários derecursos de comunicação apoiada vão, também, depender de alguém<strong>para</strong> selecionar e indicar os estímulos necessários <strong>para</strong> que sejainterpretado É o caso dos alunos que necessitam de uma outra pessoa<strong>para</strong> realizar o manuseio do material confeccionado, apontando asfiguras ou as fotos necessárias <strong>para</strong> estabelecer uma comunicação Apessoa que auxilia vai indicando uma figura após a outra até que aescolha seja feita (sistema de varredura na linha e/ou na coluna) Apósa seleção da figura pelo usuário, há necessidade de retomar novasseleções Há alunos que conseguem selecionar os estímulos pelo olharou pelo apontar com a língua, mas não conseguem virar uma páginaou pegar uma prancha temática Nessas situações, também, esses alunosnecessitam de auxílio do professorA comunicação não apoiada englobaria as expressões própriasdaquela pessoa, tais como os sinais manuais, expressoões faciais, língua5 <strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa


de sinais, movimentos corporais, gestos, piscar de olhos <strong>para</strong> indicar“sim” ou “não” Esses são os recursos da própria pessoa As expressõessão totalmente produzidas pelos seus usuários, ou seja, ela é realizadapor meio das ações que o próprio aluno pode produzir, sem o auxílio deoutra pessoa ou de equipamentosCabe salientar que o uso da escrita, assim como o da línguade sinais, é um recurso importante quando o aluno não tem apossibilidade de falar, pois estabelece uma comunicação face a face(VON TETZCHNER, 1997) Embora sejam possibilidades comunicativasimportantes, tanto a escrita como a língua de sinais requeremhabilidades motoras e, nesse sentido, nem todos os alunos comdeficiência física têm possibilidade de utilizá-lasDefinindo um sistema de comunicação alternativoPensando então em utilizar, desenvolver ou criar meiosalternativos <strong>para</strong> comunicação, devemos optar por aquele que ofereçaas condições desejáveis <strong>para</strong> o aluno Para esse delineamento, devemosestabelecer quais os tipos de estímulos que esse sistema deverá conter:o sistema utilizará objetos concretos?ele será composto por fotografias, figuras ou desenhos?terá como base um sistema de símbolos gráficos (pictográficos,ideográficos ou aleatórios)?o sistema será combinado?far-se-á uso da ortografia?o sistema será composto por sistemas gestuais?Para fazer esse delineamento, será necessária uma avaliaçãodo aluno (DELIBERATO & MANZINI, 1997), e também da participaçãodo professor, da família, do fonoaudiólogo e, se possível, de uma equipe<strong>para</strong> avaliar as possibilidades do aluno e da situaçãoEm linhas gerais, <strong>para</strong> avaliar o aluno e a situação na qual osistema será utilizado, deveremos verificar:<strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa6


O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DASAJUDAS TÉCNICASO processo apresentado a seguir configura-se como orientação<strong>para</strong> os profissionais da educação no sentido de encontrarem soluçõespor meio da utilização de objetos que auxiliem o aprendizado de pessoascom necessidades educacionais especiaisCada necessidade é única e, portanto, cada caso deve serestudado com muita atenção A experimentação deve ser realizadamuitas vezes, pois permite observar como a ajuda técnica desenvolvidaestá contemplando as necessidades percebidas1 Entendera situação7 Acompanharo uso2 Geraridéias6 Avaliaro uso3 Escolheralternativa5 Construiro objeto4 Representara idéiaFigura 1 Fluxograma <strong>para</strong> o desenvolvimento de ajudas técnicas<strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa8


1 Entender a situação que envolve o estudanteü Escutar seus desejosü Identificar características físicas/psicomotorasü Observar a dinâmica do estudante no ambiente escolarü Reconhecer o contexto social2 Gerar idéiasü Conversar com usuários (estudante/família/colegas)ü Buscar soluções existentes (família/catálogo)ü Pesquisar materiais que podem ser utilizadosü Pesquisar alternativas <strong>para</strong> confecção do objeto3 Escolher a alternativa viávelü Considerar as necessidades a serem atendidas (questões doeducador/aluno)ü Considerar a disponibilidade de recursos materiais <strong>para</strong> aconstrução do objeto – materiais, processo <strong>para</strong> confecção, custos4 Representar a idéia(por meio de desenhos, modelos, ilustrações)ü Definir materiaisü Definir as dimensões do objeto – formas, medidas, peso, texturacor, etc5 Construir o objeto <strong>para</strong> experimentaçãoü Experimentar na situação real do uso6 Avaliar o uso do objetoü Considerar se atendeu o desejo da pessoa no contexto determinadoü Verificar se o objeto facilitou a ação do aluno e do educador7 Acompanhar o usoü Verificar se as condições mudam com o passar do tempo e se hánecessidade de fazer alguma adaptação no objeto9 <strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa


Adaptação do formato dos recursos <strong>para</strong> comunicação alternativaPASTAS E FICHÁRIOSVários tipos de pasta industrializadas podem ser utilizadas comorecursos <strong>para</strong> comunicação alternativa, tais como, cardápios, ficháriosde variados tamanhos e álbuns de fotografias Esses podem seradaptados às características físicas e motoras dos usuáriosAdaptação: Débora Deliberato &Eduardo José ManziniFiguras 1 e 2: As pastas foramadaptadas com viradores quepossibilitam melhordesempenho motor ediminuem o tempo de seleçãodos estímulos <strong>para</strong>comunicação Os viradorescoloridos têm a função defacilitar a discriminação decada folha, e cada cor dovirador representa umacategoria gramatical: laranja(substantivos); verde (verbos);amarelo (pessoas); azul(estados emocionais) e branca(tempo, espaço e frasesinterrogativas e imperativas)Fonte: Centro de Estudo deEducação e Saúde, Unesp - Campusde Marília Escola Estadual“Bento de Abreu Sampaio Vidal”,Marília, SP11 <strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa


Adaptação do formato dos recursos <strong>para</strong> comunicação alternativaPASTAS E FICHÁRIOSO formato, tamanho e as adequações das pastas e dos fichários devemser analisadas <strong>para</strong> cada alunoFigura 3 (ao lado): A pastafoi confeccionada a partir defolhas de cartolina preta detamanhos diferentes <strong>para</strong>facilitar o manuseio dacriança no momento demudar a página em busca deoutras figuras Cada páginatraz um virador na cor dascategorias semânticasselecionadasAdaptação: Débora Deliberato &Eduardo José ManziniFigura 4 (abaixo): Pastas detamanhos e formatosdiferentes sendo utilizadaspelos alunosFonte: Centro de Estudo deEducação e Saúde, Unesp -Campus de Marília EscolaEstadual “Bento de AbreuSampaio Vidal”, Marília, SP<strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa12


Adaptação do formato dos recursos <strong>para</strong> comunicação alternativaPRANCHAS COM ESTÍMULOS REMOVÍVEISPranchas industrializadas podem ser utilizadas como materiais <strong>para</strong>comunicação alternativa Foram adaptados e colados dois velcros(autocolantes) <strong>para</strong>lelamente, como fossem pautas de um caderno Sobre osvelcros são fixados as figuras <strong>para</strong> comunicação alternativa Atrás de cadafigura também é colado outro velcro <strong>para</strong> possibilitar a fixação na pranchaO material que reveste a prancha permite a higienização A cor de fundopreta permite melhorar o contraste visual com os estímulos na cor brancaFigura 5 (ao lado): O materialfoi confeccionado com oobjetivo de permitir a troca defiguras <strong>para</strong> comunicação, comações motoras do professor oudo aluno Dessa forma, aprancha permite usar dois oumais estímulos dependendodas características do aluno ouda comunicaçãoFigura 6 (abaixo): O aluno pode, por exemplo, escolher uma dasfiguras e indicar se deseja comer ou beber A indicação, nesse caso,poderá ser feita ao olhar em direção as figuras que estão se<strong>para</strong>dasPara outros alunos, a indicação pode ser feita por meio do apontarcom o dedo ou mesmo com o ato de pegar a figuraAdaptação: Débora Deliberato &Eduardo José ManziniFonte: Centro de Estudo de Educaçãoe Saúde, Unesp - Campus de MaríliaEscola Estadual “Bento de AbreuSampaio Vidal”, Marília, SP13 <strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa


Adaptação do formato dos recursos <strong>para</strong> comunicação alternativaPRANCHA TEMÁTICAA prancha temática pode se configurar em uma prancha única oupode fazer parte de uma pasta comum A prancha temática possui figurasque permitem a comunicação sobre um tema únicoAdaptação: Débora Deliberato &Eduardo José ManziniFiguras 7 e 8: Neste casoparticular, trata-se de umafolha de uma pasta decomunicação, que mede 32cm de altura por 23 delargura, com fundo em papelcartão de cor preta Verificaseque o tema em questão serefere aos materiais escolares,como tesoura, cola, lápis,caneta, entre outros O alunoaponta <strong>para</strong> as figurassolicitando os materiais ourespondendo às indagaçõesdo professor ou dos demaisalunosFonte: Centro de Estudo deEducação e Saúde, Unesp -Campus de Marília EscolaEstadual “Bento de AbreuSampaio Vidal”, Marília, SP<strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa14


Adaptação do formato dos recursos <strong>para</strong> comunicação alternativaPRANCHA FIXA NA PAREDEA prancha fixa na parede tem como objetivo a comunicação com ogrupo É um recurso que auxilia na comunicação entre professor-alunose aluno-aluno Sua localização deve prezar o fácil acesso A altura a serfixada deve favorecer alunos que utilizam cadeira de rodas O professorpode utilizar esse recurso <strong>para</strong> fixar as figuras correspondentes aosconteúdos desenvolvidos nas atividades de rotina ou daquele diaespecíficoFiguras 9 e 10: Aspranchas podem serconfeccionadas em papelcartão, papelão, madeiraou eucatex Velcrospodem ser utilizados <strong>para</strong>fixar figuras ou fotosAdaptação: Débora Deliberato &Eduardo José ManziniFonte: Centro de Estudo deEducação e Saúde, Unesp -Campus de Marília15 <strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa


Adaptação do formato dos recursos <strong>para</strong> comunicação alternativaPRANCHA FIXA SOBRE A CARTEIRAEste tipo de prancha é indicado <strong>para</strong> alunos que apresentammovimentos involuntários que impedem o uso de pasta comum Osestímulos de comunicação podem ser trocados de acordo com asnecessidades do aluno, professor ou grupoFiguras 11 e 12: A pranchaé composta por um fundopreto confeccionado empapel cartão exatamente namedida do tampo domobiliário adaptado Osestímulos <strong>para</strong>comunicação são coladossobre o papel cartão Umaplaca de acrílico foicolocada sobre o papelcartãoAdaptação: Débora Deliberato &Eduardo José ManziniFonte: Centro de Estudo deEducação e Saúde, Unesp -Campus de Marília EscolaEstadual “Bento de AbreuSampaio Vidal”, Marília, SP<strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa16


Adaptação do formato dos recursos <strong>para</strong> comunicação alternativaPASTA FRASALA pasta frasal possibilita ao usuário comunicar-se por meio daconstrução de sentenças ou frases que deseja emitir sem precisar virarpáginas Todas as figuras e fotos são apresentadas no campo visual <strong>para</strong>serem indicadas conforme o contexto de comunicaçãoFiguras 13 e 14: As fotosapresentam um pranchacomposta por três partes,como se fosse um cardápioNa primeira parte, àesquerda, são apresentadasas pessoas Na segunda sãoapresentadas as figuras querepresentam os verbos Naparte da direita sãoapresentados ossubstantivosAdaptação: Débora Deliberato &Eduardo José ManziniFonte: Centro de Estudo deEducação e Saúde, Unesp -Campus de Marília EscolaEstadual “Bento de AbreuSampaio Vidal”, Marília, SP17 <strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa


Adaptação do formato dos recursos <strong>para</strong> comunicação alternativaPRANCHA FRASALA prancha frasal é semelhante à pasta frasal, porém a composiçãodos estímulos de comunicação é diferente O objetivo é construir frasesou textos que podem ser utilizados como recursos <strong>para</strong> aaprendizagem da escritaFiguras 15 e 16: Osestímulos estão organizadosde forma a relatar umasituação Os estímulosformam frases que compõeum texto A complexidadedo texto pode variar deacordo com aspossibilidades enecessidades do usuárioAdaptação: Débora Deliberato &Eduardo José ManziniFonte: Centro de Estudo deEducação e Saúde, Unesp -Campus de Marília EscolaEstadual “Bento de AbreuSampaio Vidal”, Marília, SP<strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa18


Tipos de estímulos e estratégias utilizadas nos recursos <strong>para</strong> comunicação alternativaOBJETO CONCRETO E SUA REPRESENTAÇÃOUm sistema de comunicação pode ser composto pelo próprio objeto,ou seja, é a forma real e mais concreta possível Sua representação podeser feita por um outro objeto concreto que se assemelha muito com oreal Esses objetos são tridimensionais e proporcionam melhor manuseio<strong>para</strong> os usuáriosFigura 17 (ao lado): Objetoreal, uma maçã e uma umcacho de uva, e outro objetoconcreto em plástico, quemuito se parece com o objetorealAdaptação: Débora DeliberatoFigura 18 (abaixo): Umamaçã e um cacho de uvaque trazem característicasmuito parecidas com asfrutas verdadeirasFonte: Centro de Estudo deEducação e Saúde, Unesp -Campus de Marília19 <strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa


Tipos de estímulos e estratégias utilizadas nos recursos <strong>para</strong> comunicação alternativaMINIATURASAs miniaturas são formas de representar o objeto real <strong>para</strong> aquelesalunos que têm dificuldade em utilizar as fotos e figuras A seleção dasminiaturas deve ser cuidadosa no sentido de conter detalhadamente ascaracterísticas do objeto real As miniaturas apresentadas foramselecionadas a partir dos objetivos educacionais <strong>para</strong> aulas de ciênciaAs miniaturas facilitaram a participação nas atividades escolares e aexpressão e comunicação sobre vivências do tema escolarFiguras 19 e 20: Asminiaturas em plásticoapresentadas nas fotosmedem aproximadamente10 cm Velcros foramcolados no lado ouembaixo das miniaturasO quadro com fixação<strong>para</strong> velcro pode serutilizado sobre a carteiraou fixado à paredeAdaptação: Débora DeliberatoFonte: Centro de Estudo deEducação e Saúde, Unesp - Campusde Marília<strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa20


Tipos de estímulos e estratégias utilizadas nos recursos <strong>para</strong> comunicação alternativaMINIATURASA utilização de miniaturas deve ser planejada, ou seja, os temasdevem ser escolhidos a partir de objetivos educacionais e do contextosocial As miniaturas servem <strong>para</strong> atividades variadas como, por exemplo,discriminação entre objetos, dramatização de situações vivenciadas,reconto de histórias Como são tridimensionais, as miniaturas permitemmelhor visualização e melhor manuseio do que as figuras e fotosFiguras 21 e 22: As miniaturasem plástico apresentadas nasfotos são de diversostamanhos, variando de 3 a 10cm No caso específico foramutilizadas sobre a carteira (aolado), ou fixadas em um apoioinclinado (abaixo) <strong>para</strong>facilitar o campo visual e odirecionamento do olhar,importantes recursos <strong>para</strong> acomunicaçãoAdaptação: Débora DeliberatoFonte: Centro de Estudo deEducação e Saúde, Unesp - Campusde Marília Escola Municipal deEducação Infantil“Monteiro Lobato”,Marília, SP21 <strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa


Tipos de estímulos e estratégias utilizadas nos recursos <strong>para</strong> comunicação alternativaSÍMBOLOS GRÁFICOSOs símbolos gráficos podem ser entendidos com o uso de fotos,figuras e escrita Em se tratando de fotos ou figuras, seu uso érecomendável quando o aluno identifica a foto ou a figura e a relacionacom o objeto real Quando utilizamos fotos ou figuras é possível escrevero nome dos objetos representadosFigura 23 (ao lado):Figuras coloridas e empreto e branco queexpressam o tema músicaAdaptação: Débora DeliberatoFigura 24 (abaixo):Tabuleiro com figurasque representam osverbos e que permitemutilizar o tempo presente,o passado ou o futuroFonte: Centro de Estudo deEducação e Saúde, Unesp -Campus de Marília EscolaEstadual “Bento de AbreuSampaio Vidal”, Marília, SP<strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa22


Tipos de estímulos e estratégias utilizadas nos recursos <strong>para</strong> comunicação alternativaFIGURA TEMÁTICAAs figuras devem ser cuidadosamente selecionadas no sentido demelhor representar o tema proposto A seleção das figuras deve ter aparticipação do aluno, professor e famíliaAdaptação: Débora DeliberatoFiguras 25 e 26: Otamanho, a distância, adistribuição e aorganização dosestímulos foramadaptadas <strong>para</strong> suamelhor utilização peloaluno, que aponta asfiguras com a mão Notaseque cada figura éacompanhada do nomedo objeto por escrito(MAYER-JONHSON1994 Boardmaker)Fonte: Centro de Estudo deEducação e Saúde, Unesp -Campus de Marília EscolaEstadual “Bento de AbreuSampaio Vidal”, Marília, SP23 <strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa


Tipos de estímulos e estratégias utilizadas nos recursos <strong>para</strong> comunicação alternativaFOTOS E FIGURAS DE ATIVIDADE SEQÜENCIALAs fotos e figuras podem ser utilizadas seqüencialmente erepresentam uma atividade que foi realizada, ou seja, demonstram aseqüência da atividade desenvolvida Esse tipo de estratégia é utilizada<strong>para</strong> facilitar o relato de uma situação vivenciada Dessa forma, umamaneira de melhor representar a situação é apresentá-la na seqüênciaem que ela ocorreuFiguras 27 e 28: O tamanho dafoto ou figura pode ser ajustadode acordo com as necessidadesdo aluno Atrás de cada foto foicolado velcro, o que permitefixar a foto na pasta A pastafixa na parede apresenta umcompartimento a esquerda queserve <strong>para</strong> guardar as fotos oufiguras Na coluna da direita oaluno indica a seqüênciadaquilo que deseja relatarAdaptação: Débora Deliberato &Eduardo José ManziniFonte: Centro de Estudo de Educaçãoe Saúde, Unesp - Campus de Marília<strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa24


Tipos de estímulos e estratégias utilizadas nos recursos <strong>para</strong> comunicação alternativaSÍMBOLOS GRÁFICOS COM FUNDO DIFERENTEO fundo onde são coladas as figuras, fotos ou fixadas as miniaturasé, geralmente, de cor preta A própria figura também pode ter um fundobranco ou colorido Essa composição serve <strong>para</strong> realçar o contraste entrefigura-fundo e permite uma melhor visualização do estímuloapresentadoFiguras 29 e 30: O fundodas figuras tambémpode ser pintado comlápis colorido Autilização de cor defundo é feita com aparticipação do aluno,pois é ele que deveindicar qual o melhortipo de fundo queiremos utilizar (MAYER-JONHSON 1994Boardmaker)Adaptação: Débora DeliberatoFonte: Centro de Estudo de Educaçãoe Saúde, Unesp - Campus de MaríliaEscola Estadual “Bento de AbreuSampaio Vidal”, Marília, SP25 <strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa


Tipos de estímulos e estratégias utilizadas nos recursos <strong>para</strong> comunicação alternativaMISTOO tipo de estímulo a ser apresentado pode ser combinado como, porexemplo, miniatura-figura, miniatura-foto, foto-escrita, figura-escrita,lembrando que essa combinação associa estímulos concretos comabstratos Assim, os sistemas com símbolos gráficos (figuras, fotos, escrita)são mais abstratos do que um sistema composto por objetos ouminiaturasFigura 31 (ao lado):Utilização de miniaturascom figuras e escrita Paraauxílio motor foi utilizadoum suporte inclinadoFigura 32 (abaixo): Oaluno segura a maçã <strong>para</strong>indicar a figuracorrespondente O objetivoda atividade foi associar aminiatura com a figuracorrespondenteAdaptação: Débora DeliberatoFonte: Centro de Estudo deEducação e Saúde, Unesp -Campus de Marília EscolaEstadual “Bento de AbreuSampaio Vidal”, Marília, SP<strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa26


Tipos de estímulos e estratégias utilizadas nos recursos <strong>para</strong> comunicação alternativaGESTOSO gesto é um recurso de comunicação do homem e, na maioria dasvezes, acompanha a fala A utilização de gestos, concomitantemente ounão com sons, figuras ou fotos, pode ser estimulada <strong>para</strong> que o aluno sefaça entenderFigura 33 (ao lado): Oaluno contava que haviavisto uma elefante Eleutilizou a mão <strong>para</strong>indicar a tromba doelefanteAdaptação: Débora DeliberatoFigura 34 (abaixo): Oaluno indicanumericamente onúmero de peixes quehavia pescadoFonte: Projeto desenvolvidono Laboratório de EducaçãoEspecial Prof Ernani Vidon,Unesp, Marília, SP27 <strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa


Tipos de estímulos e estratégias utilizadas nos recursos <strong>para</strong> comunicação alternativaEXPRESSÕES FACIAISAs expressões faciais devem ser encorajadas no processo decomunicação Geralmente, as expressões faciais são combinadas comgestos ou com outros comportamentos motores como, por exemplo,apontar <strong>para</strong> figuras ou fotos As expressões faciais devem serinterpretadas dentro do contexto comunicativo A direção do olhartambém é um poderoso recurso que pode substituir o comportamentode apontar, principalmente quando o aluno não tem a possibilidademotora de apontar <strong>para</strong> estímulosFigura 35 (ao lado): Aexpressão facial demonstrainteresse por aquilo queestá sendo faladoFigura 36 (abaixo): Aexpressão facial aparececombinada com ocomportamento de apontar<strong>para</strong> os estímulos da pastaAdaptação: Débora Deliberato &Eduardo José ManziniFonte: Centro de Estudo de Educação eSaúde, Unesp - Campus de MaríliaEscola Estadual “Bento de AbreuSampaio Vidal”, Marília, SP<strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa28


Quantidade de estímulos utilizados nos recursos <strong>para</strong> comunicação alternativaESTÍMULO ÚNICOA quantidade de estímulos deve ser planejada em um sistema decomunicação O estímulo único é importante <strong>para</strong> o trabalho com osaspectos de percepção visual, auditiva e sinestésica do próprio objetoPode servir também <strong>para</strong> uma interação entre o professor e o alunoGeralmente utilizamos brinquedos que forneçam os estímulos quedesejamos utilizar no processo de ensinoFigura 37 (ao lado): Ofantoche é utilizado <strong>para</strong>trabalhar as funções básicasno processo de interação:“Oi, tudo bem? Você querconversar comigo?”Figura 38 (abaixo):Exploração dos aspectosperceptuais do próprioobjeto pelo alunoAdaptação: Débora Deliberato &Eduardo José ManziniFonte: Centro de Estudo deEducação e Saúde, Unesp - Campusde Marília Escola Municipal deEducação Infantil “MonteiroLobato”, Marília, SP29 <strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa


Quantidade de estímulos utilizados nos recursos <strong>para</strong> comunicação alternativaDOIS ESTÍMULOSA utilização de dois estímulos possibilita o trabalho com adiscriminação entre características dos próprios estímulos como, porexemplo, discriminar entre a figura de um cachorro e a de um gato Umaoutra possibilidade da utilização entre dois estímulos se refere àquelasituação na qual o aluno deve escolher entre dois estímulos como, porexemplo, sim ou não, quero não queroFigura 39 (ao lado):Discriminaçãoentre as figuras querepresentam o dia ea noiteFigura 40 (abaixo):Indicação daresposta sim ou nãofrente a umasolicitação daprofessoraAdaptação: Débora Deliberato &Eduardo José ManziniFonte: Centro de Estudo deEducação e Saúde, Unesp - Campusde Marília Escola Municipal deEducação Infantil “MonteiroLobato”, Marília, SP<strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa30


Quantidade de estímulos utilizados nos recursos <strong>para</strong> comunicação alternativaVÁRIOS ESTÍMULOSA utilização de vários estímulos é recomendada quando o aluno jáconsegue selecionar um estímulo, entre outros, que se refere à situaçãode comunicação Esses estímulos podem estar contidos, por exemplo,em pranchas temáticas ou pranchas frasaisFigura 41 (ao lado):Diferentes estímulosrepresentando osverbos e o tempoverbalAdaptação: Débora Deliberato &Eduardo José ManziniFigura 42 (abaixo):Prancha temática(MAYER-JONHSON1994Boardmaker)Fonte: Centro de Estudo deEducação e Saúde, Unesp -Campus de Marília EscolaEstadual “Bento de AbreuSampaio Vidal”, Marília, SP31 <strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa


Quantidade de estímulos utilizados nos recursos <strong>para</strong> comunicação alternativaVÁRIOS ESTÍMULOSUm dos objetivos do sistema de comunicação alternativa é incorporarvários estímulos <strong>para</strong> criar, <strong>para</strong> o usuário, a possibilidade de umacomunicação mais abrangente Porém, devemos tomar cuidado <strong>para</strong>quantificar os estímulos de acordo com a capacidade e necessidade dousuárioFiguras 43 e 44: Livroadaptado <strong>para</strong> possibilitar aoaluno recontar uma históriajá trabalhada em sala de aulaO livro foi xerocado e, sobrea parte escrita, foi colado umvelcro <strong>para</strong> permitir ao alunogrudar as figuras Acima decada desenho, o conteúdo dahistória foi adaptado comfrases mais curtas, o quepossibilitou trabalhar com otexto do livroAdaptação: Débora Deliberato &Eduardo José ManziniFonte: Centro de Estudo de Educação eSaúde, Unesp - Campus de MaríliaEscola Estadual “Bento de AbreuSampaio Vidal”, Marília, SP<strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa32


Participação do usuário na construção do recurso <strong>para</strong> comunicação alternativaSELEÇÃO DOS ESTÍMULOSA maneira de o aluno selecionar os objetos, fotos e ou figurasdependerá da alteração motora apresentada Neste sentido, hápossibilidade de o aluno manusear os recursos de comunicação indicandocom a mão, com os dedos ou mesmo pegando o recurso Na impossibilidademotora, o aluno pode indicar com o olhar, com a língua, piscar de olhos ouainda, com a ajuda do próprio professor, que pode realizar a varredura delinhas e colunas até encontrar o estímulo pretendido pelo aluno, que semanifesta por meio de um sorriso ou piscar de olhosFigura 45 (ao lado): Apasta contém fotos efiguras de objetos epessoas O aluno indicacom o dedo a figura daqual deseja contar algo oufalar a respeitoFigura 46 (abaixo): Oaluno responde indicandoa foto selecionadaAdaptação: Débora Deliberato &Eduardo José ManziniFonte: Centro de Estudo deEducação e Saúde, Unesp - Campusde Marília Escola Estadual“Bento de Abreu Sampaio Vidal”,Marília, SP33 <strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa


Participação do usuário na construção do recurso <strong>para</strong> comunicação alternativaSELEÇÃO DOS ESTÍMULOSA seleção das figuras nas pranchas temáticas pode ser feita pelo alunoou com auxílio do professorFigura 47 (ao lado): Aprancha pode sercolocada num suporte demadeira <strong>para</strong> facilitar ocampo visual do aluno e aindicação da figuraselecionada pode ser feitacom o dedo indicadorAdaptação: Débora Deliberato &Eduardo José ManziniFigura 48 (abaixo): Aseleção do estímulodisposto na carteira é feitacom o apontar da língua<strong>para</strong> a figura, que éindicada pela professora<strong>para</strong> confirmar a escolhaFonte: Centro de Estudo deEducação e Saúde, Unesp -Campus de Marília EscolaEstadual “Bento de AbreuSampaio Vidal”, Marília, SP<strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa34


Participação do usuário na construção do recurso <strong>para</strong> comunicação alternativaSELEÇÃO DOS ESTÍMULOSA prancha temática pode ainda ser indicada pela mão Nesse caso,as figuras devem estar coladas longe uma das outras <strong>para</strong> evitar trocasde figuras no momento da seleção por parte do alunoFigura 49 (ao lado):Aluno indicando com amão a figura de umapasta que contêmverbosFigura 50 (abaixo):Aluno retirando a figurano momento de suautilizaçãoAdaptação: Débora Deliberato &Eduardo José ManziniFonte: Centro de Estudo deEducação e Saúde, Unesp -Campus de Marília EscolaEstadual “Bento de AbreuSampaio Vidal”, Marília, SP35 <strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa


Participação do usuário na construção do recurso <strong>para</strong> comunicação alternativaSELEÇÃO DOS ESTÍMULOSO sistema de varredura consiste na possibilidade de o professor ououtra pessoa ir indicando as figuras das linhas até o aluno escolher pormeio do olhar (piscar) ou mesmo de um sorriso A varredura poderá serfeita pela linha e/ou coluna de figuras e/ou objetos da pasta e/ou daspranchasAdaptação: Débora Deliberato &Eduardo José ManziniFigura 51 (ao lado):Aluna seleciona a afigura utilizando o olharFigura 52 (abaixo): Emoutra situação, elaresponde com um sorrisoquando a professoraseleciona a figura pormeio do sistema devarredura de linhas oucolunas da pranchatemáticaFonte: Centro de Estudo deEducação e Saúde, Unesp -Campus de Marília EscolaEstadual “Bento de AbreuSampaio Vidal”, Marília, SP<strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa36


Participação do usuário na construção do recurso <strong>para</strong> comunicação alternativaORGANIZAÇÃO DO RECURSOA aluno pode participar da escolha do local da pasta que a figuratrabalhada será fixada Esta escolha deve ser realizada com o professorFigura 55 (ao lado):Aluno colando a fototrabalhadaAdaptação: Débora Deliberato &Eduardo José ManziniFigura 56 (abaixo):Construção das pranchastemáticas pelo aluno,com a ajuda doprofessor A localizaçãodas figuras é feita deacordo com o interesse ea facilidade do alunoFonte: Centro de Estudo deEducação e Saúde, Unesp -Campus de Marília<strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa38


Ambientes e parceiros de comunicação alternativaPARCEIROS DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVAO uso do material de comunicação possibilita maior interação como professor, com os colegas da própria sala de aula e com os demaisalunos da escola Dessa forma, o aluno consegue participar de estratégiasdo planejamento curricular e das demais atividades da escolaFigura 57 (ao lado): Utilizaçãoda pasta de comunicação poralunos e professoraAdaptação: Débora Deliberato &Eduardo José ManziniFigura 58 (abaixo): Interaçãode um aluno não-falante comos demais colegas da sala deaula por meio de pranchatemática, sendo as figurasfixadas por meio de velcro Aprancha está fixada em umapoio de madeira <strong>para</strong>ampliar o campo visual deambos os alunosFonte: Centro de Estudo deEducação e Saúde, Unesp -Campus de Marília EscolaEstadual “Bento de AbreuSampaio Vidal”, Marília, SP39 <strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa


Ambientes e parceiros de comunicação alternativaPARCEIROS DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVADurante um relato de vivência, o aluno pode utilizar, na escola, apasta de comunicação que já utiliza em outras situaçõesFigura 59 (ao lado):Aluno procurando afigura ou foto em suapasta de comunicação<strong>para</strong> poder interagir comoutro aluno, em conjuntocom o professorAdaptação: Débora Deliberato &Eduardo José ManziniFigura 60 (abaixo):Recurso de comunicaçãoalternativa sendoutilizado durante asatividades do intervalo deaulaFonte: Centro de Estudo deEducação e Saúde, Unesp -Campus de Marília EscolaEstadual “Bento de AbreuSampaio Vidal”, Marília, SP<strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa40


Ambientes e parceiros de comunicação alternativaPARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIAA participação da família durante o processo de seleção,implementação e utilização dos recursos de comunicação alternativa e/ou suplementar é fundamental <strong>para</strong> o processo de uso efetivo do recursonas atividades escolaresFigura 61 (ao lado):Participação da mãe e filhoem momentos iniciais daimplementação de recursosde comunicação alternativaFigura 62 (abaixo): Utilizaçãode uma pasta decomunicação após algunsanos da implementação dosrecursos de comunicaçãoalternativaAdaptação: Débora Deliberato &Eduardo José ManziniFonte: Centro de Estudo de Educação eSaúde, Unesp - Campus de MaríliaEscola Estadual “Bento de AbreuSampaio Vidal”, Marília, SP41 <strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa


CONCLUSÃOPodemos concluir que o desenvolvimento de ajudas <strong>para</strong>comunicação alternativa é um processo do qual participam todos: oaluno, a escola, os professores, pais Todos podem ser parceirospotenciais <strong>para</strong> comunicação Dessa forma, os recursos a seremimplementados necessitam de cooperação de todos os envolvidos nesseprocessoA aparência do recurso em si pode ser muito simples, porém, oseu processo de implementação necessita ser pensado, elaborado etestado em situação práticaOs materiais a serem utilizados <strong>para</strong> a construção dos recursos<strong>para</strong> comunicação, como pôde ser verificado, podem ser simples e,com criatividade, o professor pode usar muitos daqueles que fazemparte do dia-a-dia escolar ou familiarEnfim, o respeito às características individuais dos alunos e obom senso são itens fundamentais <strong>para</strong> que os recursos de comunicaçãodêem resultados positivosLembramos que um recurso só adquire funcionalidade <strong>para</strong>comunicar mensagens quando conseguimos identificar aspotencialidades de nossos alunos e adequamos o meio <strong>para</strong> que essaspotencialidades possam ser expressas Feito isso, estaremos dando voza nossos alunos, que é uma das primeiras formas <strong>para</strong> a construção deuma sociedade inclusiva<strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa42


REFERÊNCIASDELIBERATO, D; MANZINI, EJ <strong>Comunicação</strong> alternativa eaumentativa: delineamento inicial <strong>para</strong> implementação do PictureCommunication System (PCS) Boletim do Coe, Marília, v 2, p 29 - 39,1997VON TETZCHENER, SV; JESEN, M H Augmentative and alternativecommunication: European perspectives London: Whurr Publishers Ltd,1997MEYER-JOHNSON, R Guia de símbolos de comunicação pictórica PortoAlegre: Clik, 1998 64p ilSILVEIRA, SHS O vampiro Dagoberto São Paulo: Editora Brasileitura,2003 (Coleção amiguinhos assustadores)43 <strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa


INSTITUIÇÕES QUE PODEM AUXILIAR NO DESENVOLVIMENTO DEAJUDAS TÉCNICASAssociação Obras Sociais Irmã DulceCentro de Reabilitação e Prevenção de DeficiênciaAv Bonfim, nº 161 – Largo de Roma – Salvador /BACEP: 40420-000Tel: (071) 310-1179Fax:(071) 310-1180E-mail: IrmadulcecrpdorgbrEscola de Educação Especial Nabil TaclaRua dos Funcionários, nº 805 – Cabral – Curitiba/ PRCEP: 80035-050Tel: (041) 352-3044E-mail: nabiltaclaondacombrInstituto Helena AntipoffRua Mata Machado, nº15 – Maracanã – Rio de Janeiro/RJCEP: 20271-260Tel: (21) 2569-6806 / 2569-0378E-mail: smeiha pcrjgovbr Centro de Vida Independente do Rio de Janeiro – CVI/RJRua Marquês de São Vicente, nº 225 – GáveaEstacionamento da PUC – Rio de Janeiro/RJCEP: 20271-260Tel: (21) 2512-1088E-mail: Lilia cvipuc-riobr<strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa44


Associação de Assistência à Criança Deficiente – AACDRua Professor Ascendino Reis, nº 724 – Vila ClementinoSão Paulo – SPCEP: 04027-000Tel: (11) 5576- 0935E-mail: escolar-ana@aacdorgbrHome page: wwwaacdorgbrUNESP – MaríliaAv Higino Muzzi Filho, 737 – Campus UniversitárioCaixa Postal 420Marília – SPCEP: 17525-900Tel: (14) 3402-1300Home page: wwwmariliaunespbr45 <strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa


FICHA TÉCNICACoordenação do documentoMaria Cristina Dümpel de OliveiraMartha Marilene de Freitas SousaEstruturação, organização e descrição do banco de idéiasDébora DeliberatoEduardo José ManziniConcepção do PortalAurélio Charão- CEFET-PRConceição Garcia Martins- CEFET-SCEduardo José Manzini – UNESP-MaríliaFernando Augusto Machado- Associação Brasileira de Normastécnicas-ABNTMaria Carmem Fidalgo Santos- Obras Sociais Irmã DulceRenata Matos Eyer de Araújo- CVISheila Bastos Salgado- CVIRevisão de ConteúdoMaria Cristina Dümpel de OliveiraMartha Marilene de Freitas SousaRevisão de TextoAura Cid Lopes F F de BrittoEditoração eletrônica e arte finalEdevaldo Donizeti dos SantosFotosDébora DeliberatoEduardo José Manzini<strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa46


AgradecimentosInstituto Helena Antipoff/RJAssociação de Assistência à Criança Deficiente - AACD/SPCentro de Vida Independente – CVI/RJEscola de Educação Especial Nabil Tacla/PREscola de Educação Especial Ecumência SubsedeObras Sociais Irmã Dulce/BA- Centro de Reabilitação e Prevenção deDeficiência(CRPD)Laboratório de Educação Especial – Prof Ernani Vidon – Unesp/MaríliaEscola Especial Vivian Marçal/PREscola Estadual “Bento de Abreu Sampaio Vidal”, Marília, SPCentro de Estudo de Educação e Saúde, Unesp, Marília, SP47 <strong>Recursos</strong> <strong>para</strong> comunicação alternativa


Milhares de <strong>Livros</strong> <strong>para</strong> Download:<strong>Livros</strong> <strong>Grátis</strong>( http://www.livrosgratis.com.br )Baixar livros de AdministraçãoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciência da ComputaçãoBaixar livros de Ciência da InformaçãoBaixar livros de Ciência PolíticaBaixar livros de Ciências da SaúdeBaixar livros de <strong>Comunicação</strong>Baixar livros do Conselho Nacional de Educação - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomésticaBaixar livros de EducaçãoBaixar livros de Educação - TrânsitoBaixar livros de Educação FísicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmáciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FísicaBaixar livros de GeociênciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistóriaBaixar livros de Línguas


Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemáticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterináriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MúsicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuímicaBaixar livros de Saúde ColetivaBaixar livros de Serviço SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!