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EDIÇÃO 12 - Abril/09 - RBCIAMB

A Revista Brasileira de Ciências Ambientais – RBCIAMB - publica artigos completos de trabalhos científicos originais ou trabalhos de revisão com relevância para a área de Ciências Ambientais. A RBCIAMB prioriza artigos com perspectiva interdisciplinar. O foco central da revista é a discussão de problemáticas que se inscrevam na relação sociedade e natureza em sentido amplo, envolvendo aspectos ambientais em processos de desenvolvimento, tecnologias e conservação. A submissão dos trabalhos é de fluxo contínuo.

A Revista Brasileira de Ciências Ambientais – RBCIAMB - publica artigos completos de trabalhos científicos originais ou trabalhos de revisão com relevância para a área de Ciências Ambientais. A RBCIAMB prioriza artigos com perspectiva interdisciplinar. O foco central da revista é a discussão de problemáticas que se inscrevam na relação sociedade e natureza em sentido amplo, envolvendo aspectos ambientais em processos de desenvolvimento, tecnologias e conservação. A submissão dos trabalhos é de fluxo contínuo.

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Foi considerado carcaça externa aproteção plástica (modelo 4) e os adesivos(modelos 1, 2 e 3) que protegem a blindagemmetálica e as extremidades plásticas dasbaterias. As fitas adesivas presentes no interiordas baterias, coladas nos eletrodos, foramchamadas de polímeros. Comoconectores, foram consideradas as PCI's,recobertas pelas extremidades plásticas dasbaterias, e os filetes metálicostransportadores de carga, que ligam o interiordas baterias às PCI's.Durante a serragem e separação doscomponentes internos, foi possível observara volatilização de parte do eletrólito. Apósremovida a blindagem metálica, o cátodo foisubmetido a uma raspagem para a separaçãodo pó (material ativo) do seu coletor de carga(folha de alumínio). Da mesma forma, oânodo teve seu pó separado do seu coletorde carga (folha de cobre).Feita a separação de todos oscomponentes, eles foram colocados emestufa a 80ºC durante 24 horas para aeliminação dos componetes voláteis queconstituem o eletrólito. Em seguida, fez-se apesagem de todos os componentes comomostra a Tabela 2.Os resultados obtidos na Tabela 1mostram que a massa dos eletrodos varia de52% m/m para o modelo 4 até 61% m/m dasbaterias esgotadas de íons de lítio para omodelo 3. Para todas as baterias é possívelseparar facilmente cada um dos constituintesque formam os eletrodos. A carcaça externaé encontrada apenas em um dos modelos debaterias estudado (Modelo 4) e representa10,8% m/m da bateria, ratificandoBUSNARDO et al. (2007). Os outros modelosde baterias (1, 2 e 3) estudados apresentamapenas um adesivo e extremidadespoliméricas como revestimento externo, querepresentam, em média, 5% m/m. Asubstituição das carcaças externas poradesivos confere proteção semelhante àblindagem metálica contra corrosão e reduzcustos, uma vez que o consumo de materialpara sua produção torna-se menor. Alémdisso, essa substituição reduz o volume dabateria, o que permite que novos designs decelulares, menores e mais leves, sejamdesenvolvidos. O valor encontrado para acarcaça plástica do modelo 4 é menor que ovalor citado em outros trabalhos. Emcompensação, a carcaça metálica apresentavalores maiores que os apresentados emestudos anteriores (BUSNARDO et al., 2007;DEWULF et al., 20<strong>09</strong>), variando de 15 - 18%m/m das baterias.Tabela 1 - Componentes presentes nas baterias de íons de lítio%(m/m)ModeloBateria 1 Bateria 2 Bateria 3 Bateria 4Case Externo 5,28 4,23 4,84 10,84Case Metálico 16,40 15,93 18,78 15,33AnodoConectores 3,<strong>09</strong> 7,29 2,98 4,55Polímeros 0,58 0,66 0,66 1,19Separador 2,73 2,88 3,83 3,26Mat. Ativo 17,41 15,05 20,41 14,39Cu 6,57 8,24 8,25 6,07Mat. Ativo 32,61 29,31 28,84 29,08CátodoAl 3,79 3,64 3,64 3,25Perdas 11,54 <strong>12</strong>,77 7,78 <strong>12</strong>,04A fração mássica correspondenteao material ativo das baterias (ânodo,cátodo e eletrólito) varia de 65% a 72%. Asfolhas de cobre e alumínio, que possuem altograu de pureza e são facilmente separadasdos outros componentes por processosmecânicos, representam, em média, 7,3%m/m e 3,6% m/m das baterias,respectivamente. O material ativo docátodo, que contém lítio e cobalto,representa, em média, 30% da massa totalda bateria e o pó do ânodo, 18%. Osseparadores, por sua vez, compõem 3,2% m/m em média. Os valores encontrados para amassa ativa do ânodo, composta porcarbono, massa ativa do cátodo, folhas decobre e de alumínio e blindagem metálicatambém estão dentro da faixa de valoresrelatados (BUSNARDO et al., 2007; SHIN etal., 2005; SHIN et al,. 2005; LEE & RHEE,2003; XU et al., 2008; DEWULF et al., 20<strong>09</strong>,PAULINO et al., 2008). No processo deseparação dos componentes, foi observadauma perda de <strong>12</strong>%, em média, com exceçãodo modelo 3, que apresentou perda de 7%m/m. A grande perda ocasionada nesseprocesso se deve, principalmente àvolatilização do eletrólito, composto porsolventes orgânicos, gases resultantes dasreações internas e aditivos (estabilizadorese retardantes de chama), como é explicadopor VAN SHALKWIJK & SCROSATI, 2002.Caracterização dos eletrodos por análisesqualitativasOs resultados para as análises deXRD são mostrados nas Figuras 3 e Figura 4.Conforme a Figura 3, todas as baterias sãocompostas pelo mesmo material ativo.Apesar de haver várias opções para afabricação dos cátodos dessas bateriasRevista Brasileira de Ciências Ambientais - Número <strong>12</strong> - <strong>Abril</strong>/20<strong>09</strong> <strong>12</strong> ISSN Impresso 1808-4524 / ISSN Eletrônico: 2176-9478

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