espaço do leitorDando um “basta”Que lindo o texto “Dê um Basta”,produzido pelo articulista PauloAngelim, na edição 102, de junho.Adorei: resolvi dar alguns “bastas” naminha vida pessoal e profissional depoisde ler o artigo. Com direito a tapa namesa e tudo mais. Sempre começo ler asrevistas a partir da última página; é umamania, gosto disto. E foi assim quedescobri os “escritos” de Paulo. Pegueiuma revista qualquer num escritório,enquanto esperava para ser atendida epronto – passei a ser uma leitora assíduada <strong>Fenacon</strong> em Serviços. Parabéns.Sandra G. de LaraCuritiba - PRsandrafcf@hotmail.comPaulo Angelim responde: Muitoobrigado por teu e-mail. Fico feliz empoder contribuir com seu crescimento.Espero continuar te enriquecendo eespero aprender muito contigo. Abraços,bênçãos e... sucesso!Extorsão oficialParabenizo esta revista pela coragem dereproduzir a matéria do perito-contador deSete Lagoas-MS, Itamar Duarte Ferreira. Éque, muitas vezes, os redatores de revistasimportantes não permitem que matériascorajosas assim possam ser impressas. Comesta revista foi o contrário – parabéns. Querocongratular Itamar. Ele retratou bem arealidade de nossa categoria. Vale lembrarque, recentemente, tanto o Congresso Nacional,como líderes do Governo, recusarama inclusão de nossa atividade no Simples.Assim, <strong>continuamos</strong> “excluídos”. É chegadoo momento de termos consciênciapolítica para, quem sabe um dia, elegermosum presidente que tenha passado pelaexperiência de ter sido um contabilista.Sérgio Alves dos SantosÁgua Clara-MSpaimmadeiras@terra.com.brPor uma nova ordemSugiro que o mais alto órgão quecongrega a classe contábil brasileiradesenhe um regime fiscal para o Brasil,visto que, dos governantes (Executivo,Legislativo e Judiciário), absolutamentenada se deve esperar de positivo, porabsoluta incompetência. A nós, do ramoda organização, da adminisração e dasfinanças, resta-nos agrupar com osdemais profissionais privados e dar essalição aos burocratas que colhem ondenão semeiam, que vestem o que nãoteceram. Ao destemido Pedro CoelhoNeto (<strong>Fenacon</strong>) devemos conferir acondução do processo de instauração deuma nova ordem, contra esta vergonhacovarde que é imposta aos brasileiros,sempre e eternamente ludibriados na suaboa fé. Pessoalmente, quando dasdiscussões sobre a reforma fiscal, sugeripara um membro do parlamento ummodelo de tributação que sequer foiapreciado. Os pavões da políticanacional se adjudicaram há longotempo, o direito do saber. Sugiro queeles leiam a obra de Erich From ‘O Tere o Ser’ e a obra de Simone Weil ‘AGravidade e a Graça’; quem sabe se elesterão um pingo de vergonha com o quevêm fazendo.Reinaldo Antonio WebberCaxias do Sul - RScgw@terra.com.brNovo presidenteCumprimento o novo presidente da<strong>Fenacon</strong>, Carlos José de Lima Castro, o qualtambém passa a responder por esta revista,tão significativa para aqueles que sãoresponsáveis por empresas de serviços.Rogo a Deus para que o abençoe nesta árduae tão dignificante tarefa e que, mesmo diantede dificuldades, possa com sua força, lucideze honestidade vencê-las, pois Deus estarácontigo. Receba a sua família também osparabéns, pois dela saiu o novo presidenteda revista <strong>Fenacon</strong> em Serviços.Vergílio Ferreira de MirandaMagé - RJvemiranda@uol.com.brReposição florestalGostaria que a nova presidência da<strong>Fenacon</strong> acrescentasse à sua proposta degestão, o desenvolvimento ambiental-social-econômico,pois, sem esse tripé, nãohaverá equilíbrio, como bem disse o professorAbel Costa de Oliveira. Existe e épouco conhecida e muito sonegada a LeiEstadual 10.780/01, até hoje não regulamentadapor desleixo da Secretaria do MeioAmbiente do Estado de São Paulo, formatadano Código Florestal Lei 4.771 de 15de setembro de 1965. Dessa lei nasceu oPrograma de Reposição Florestal Obrigatóriaque diz: quem consome, transforma,utiliza ou suprime matéria-prima florestal,está obrigado a plantar ou recolher oequivalente ao seu consumo anual.A maioria dos consumidores/usuários demadeira recolhe apenas 10% do que consomee outra parte nem sequer recolhe. Plantandoeucalipto para o corte, gera-se a economia eevita-se o corte dos poucos remanescentesde florestas nativas que estariam protegendoa água, o solo, o ar e a biodiversidade.Cláudio José SilvestreDiretor Executivo da Verde Tambaú(www.verdetambau.com.br)Conselheiro do Florestas do Futuro daFundação SOS Mata Atlânticaverdetambau@netsite.com.brTributação de lucrosdistribuídosQueremos parabenizá-los pela publicaçãodo artigo de Marta Arakaki noque se refere ao projeto de Lei quepretende sejam novamente tributados oslucros distribuídos pelas empresas. Pelarelevância de que se reveste o assunto,sugerimos enviar cópias do trabalho daDra. Marta a todos os deputados federaise publicar o artigo nos principais jornaisdo País, para alertar do absurdo daproposição e evitar que, na “calada danoite”, seja o projeto “ingenuamente”aprovado para inviabilização da maioriadas empresas brasileiras.Oscar F Winterle e Rudimar P. MelchiorsAudicon Organizações Contábeis Ltdaaudicon@viavale.com.brEnvie seu e-mail para: revistafenacon@fenacon.org.brAs mensagens para esta seção somente serão publicadas com adevida identificação do leitor: Nome, Endereço Completo e Telefone.Por motivos de espaço, a redação se reserva o direito de publicar de modoresumido o conteúdo das cartas e e-mails dos leitores.4 - <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Agosto/Setembro 2004
palavra do presidenteA Receita Federal e aclasse contábil brasileiraCarlos José de Lima CastroEm um momento, no mínimo,inédito, no último dia 20 de agosto, asprincipais lideranças contábeisbrasileiras se reuniram em São Paulo,na sede da Faculdade Trevisan, com oministro da Fazenda, Antonio Palocci,o secretário da Receita Federal, JorgeAntonio Deher Rachid e o Superintendenteda Receita Federal em SãoPaulo, Edmundo Rondinelli Spolzino.Na ocasião foi entregueum documento,elaborado pelo ConselhoFederal de Contabilidadee <strong>Fenacon</strong>,que destacava, entreoutras solicitações: aunificação e racionalizaçãodas obrigaçõesacessórias,sem efeito retroativo; a disponibilizaçãodos layouts dos arquivosmagnéticos com antecedência mínimade 120 dias do primeiro vencimento;que as certificações digitais para asempresas sejam estendidas aos prepostosou profissionais constantes docadastro do CNPJ; a utilização dasentidades contábeis como validadorasdos programas distribuídos pelaReceita Federal; a ampliação do Simplespara as empresas de serviços; acorreção da tabela do IRPF e a atualizaçãoda tabela do Simples.A reunião nos pareceu muito frutífera,pois, pelo que sabemos, nuncatantas lideranças contábeis estiveramdebatendo com os ilustres represen-tantes da política econômica brasileira,e responsáveis no cumprimento dasmetas de arrecadação.Coincidentemente, em outra reuniãorealizada também em SãoPaulo, no último dia 1º de setembro,as lideranças contábeis locaistiveram a oportunidade de discutiro atendimento da Receita Federalcom a nova delegadado órgão emSão Paulo, CristinaChina Barrose sua equipe.“A classe contábil estáatenta e movimentandosecom o único intuitode melhorar o Brasil”Escutamos atentamenteas exposiçõessobre a novalei do ICMS, unificandotodas aslegislações existentes, a criação do“Simples do Simples” e a atualizaçãoda atual legislação, querecebeu a denominação de “SuperSimples”, bem como a unificaçãodas obrigações acessórias, já apartir de 2005.A classe contábil está atenta emovimentando-se com o único intuitode melhorar o Brasil. Porém, é precisodeixar certas vaidades de lado ebradarmos numa só voz, pois solicitaçõese movimentos isoladossomente servem para confundir aindamais os nossos governantes.A instabilidade é muito grande, oscontribuintes têm muita dificuldade deser atendidos nos postos da ReceitaFederal em todo o Brasil, as notíciassão muito conflitantes, as notificaçõesexpedidas são confusas e muitas vezesinexatas, tornando assim o relacionamentomuito tenso.Como exemplo, citamos a obrigatoriedadeda escrituração do livrocaixa para as empresas tributadas nosmoldes do Simples e do Lucro Presumido.Quando a legislação fala em“livro caixa”, dá a impressão de serobrigatório somente escriturarmos, noreferido livro, as transações ocorridasem dinheiro, o que não é verdade, poisa Receita Federal determina que emtal livro sejam consignadas todas asmovimentações financeiras ocorridasno período, desconsiderando-se asdemais legislações que obrigam estasempresas a ter uma contabilidaderegular, bem como a correta denominaçãodeste livro (que talvezpudesse ser “Financaixa” ou outronome que o aproxime do absurdo queele representa!)Muito podemos colaborar, o queprecisaríamos era obter um canaldireto de comunicação, e nisso agradecemoso empenho do contadorAntoninho Marmo Trevisan pois, sema sua interferência, com absoluta certezanão teríamos a oportunidade demostrar nossas reais intenções.Carlos José de Lima CastroPresidentepresidente@fenacon.org.br<strong>Fenacon</strong> em Serviços - Agosto/Setembro 2004 - 5