18.10.2015 Views

YUPMAG - MAGAZINE DE TURISMO RURAL - OUTONO 2015

Propostas de Turismo Rural no Centro de Portugal - OLEIROS, O Coração do país é verde

Propostas de Turismo Rural no Centro de Portugal - OLEIROS, O Coração do país é verde

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Surgem sempre<br />

dúvidas<br />

quando se<br />

pretende<br />

classificar o<br />

geocaching.<br />

Existem várias<br />

interpretações:<br />

um<br />

desporto, um<br />

jogo, uma<br />

atividade ou<br />

apenas uma<br />

razão para<br />

dar uns passeios<br />

e conhecer<br />

sítios<br />

diferentes.<br />

num local estratégico e depois<br />

anota as respetivas coordenadas<br />

(latitude e longitude)<br />

da cache. Estas, em conjunto<br />

com outra informação sobre<br />

o local do esconderijo, são<br />

publicadas em www.geocaching.com,<br />

após registo no<br />

site. Os outros “geocachers”,<br />

os descobridores, retiram as<br />

coordenadas que constam<br />

na página e, com recetores<br />

GPS, procuram a cache.<br />

Quando o conseguem, registam<br />

o achado no logbook da<br />

cache e na página atrás referida,<br />

na qual podem colocar<br />

fotos e uma pequena descrição<br />

da aventura. Os “geocachers”<br />

são livres de colocar ou<br />

retirar objetos da cache, normalmente<br />

por troca de coisas<br />

de pequeno valor, de modo a<br />

haver sempre qualquer recordação<br />

para trazer.<br />

A meio da manhã a família<br />

Silva chega ao primeiro destino.<br />

Trata-se de uma casa brasonada,<br />

completamente em<br />

ruínas, mas que ainda deixa<br />

adivinhar a imponência de<br />

outros tempos. Já tinham passado<br />

ali perto tantas vezes,<br />

mas a existência desta casa<br />

era completamente desconhecida<br />

para os Silvas. O GPS<br />

dá sinal de chegada. Mal o<br />

carro é estacionado os miúdos<br />

saem a correr. Ser o descobridor<br />

da cache é sempre<br />

uma glória! “Qual é a pista?”,<br />

grita um deles ao pai, que ainda<br />

nem saiu do carro, mas já<br />

pesquisa no bloco de notas.<br />

“No muro!...”, responde o Sr.<br />

Silva. O muro é enorme e rodeia<br />

a propriedade. O GPS<br />

aponta para a esquerda.<br />

Num olhar mais atento o Silva<br />

Júnior descobre uma pedra<br />

um pouco diferente, mais clara<br />

e sem musgo que parece<br />

tapar qualquer coisa. Retira<br />

a pedra e lá está a cache,<br />

envolvida num saco plástico<br />

preto, que a protege e disfarça.<br />

“Está aqui, está aqui!!!”.<br />

Esta foi fácil. É pequena, por<br />

isso tem poucos objetos. Seja<br />

como for, há sempre curiosidade<br />

e todos vêm ver. Faz-se<br />

o registo no logbook: a data,<br />

o nickname do “geocacher”<br />

(neste caso “Silvas Picantes”),<br />

o número de ordem da cache<br />

encontrada (os Silvas já descobriram<br />

mais de mil) e uma<br />

frase acerca do local ou da<br />

dificuldade, ou não, em encontrar<br />

o tesouro. Caso haja<br />

troca de objetos também se<br />

pode mencionar o que é retirado<br />

e o que se deixa ficar.<br />

Algumas caches contêm tesouros<br />

mais especiais. É o que<br />

se chama de "travel bugs" ou<br />

"geocoins" - objetos que se<br />

deverão mover de cache em<br />

cache, e cujos percursos, pelo<br />

mundo fora, são registados<br />

online.<br />

Novo destino, novas coordenadas<br />

e uma cache um<br />

pouco diferente espera os<br />

“Silvas Picantes”. Trata-se de<br />

uma multicache, que necessita<br />

de uma visita a um ou mais<br />

pontos intermédios para determinar<br />

as coordenadas da<br />

cache final. Em cada ponto<br />

é necessário responder a uma<br />

pergunta sobre o local. As respostas<br />

costumam ser números,<br />

que vão substituindo as incógnitas<br />

numa série de coordenadas<br />

incompletas. É quase<br />

como resolver uma equação!<br />

Primeira paragem: “Quantos<br />

bancos há no jardim?”…<br />

“Cinco”. Segunda paragem:<br />

“Em que ano foi construída<br />

45

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!