Gente Fina
Bruno Drummond, em Gente fina, “debocha das dondocas com amantes, da filha baladeira, do corrupto, das patricinhas que amam escova progressiva, das cantadas baixas em gente que não vale a pena”, como aponta Eduardo Nasi na quarta capa. Premiado no Festival Internacional de Humor do Rio de Janeiro com a coluna Gente fina, publicada semanalmente na Revista do jornal O Globo, Bruno reúne no livro quase 200 tiras selecionadas da coluna. Cartunista e mestre em Antropologia da Arte pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Bruno já ilustrou para diversas editoras no Brasil e Inglaterra, incluindo o jornal The Guardian. Neste seu segundo livro, o autor – e centroavante – apresenta críticas à sociedade através dos vários personagens que escalou para seu time. Ou, como resume Nasi, Gente Fina ”é uma crônica de um mundinho que carece de deboche”.
Bruno Drummond, em Gente fina, “debocha das dondocas com amantes, da filha baladeira, do corrupto, das patricinhas que amam escova progressiva, das cantadas baixas em gente que não vale a pena”, como aponta Eduardo Nasi na quarta capa. Premiado no Festival Internacional de Humor do Rio de Janeiro com a coluna Gente fina, publicada semanalmente na Revista do jornal O Globo, Bruno reúne no livro quase 200 tiras selecionadas da coluna.
Cartunista e mestre em Antropologia da Arte pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Bruno já ilustrou para diversas editoras no Brasil e Inglaterra, incluindo o jornal The Guardian. Neste seu segundo livro, o autor – e centroavante – apresenta críticas à sociedade através dos vários personagens que escalou para seu time. Ou, como resume Nasi, Gente Fina ”é uma crônica de um mundinho que carece de deboche”.
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Seu traço é sofisticado, limpo, com cores sutis.<br />
Traço que sabe onde começa e onde deve acabar.<br />
Seus personagens são o retrato da zona sul do<br />
Rio de Janeiro. Já vimos muitos deles por aí,<br />
fazendo compras num shopping center da Gávea<br />
ou tomando expresso no Leblon. Bruno retrata<br />
uma sociedade de traços finos e cores<br />
harmônicas. Bruno é herdeiro da elegância de<br />
J. Carlos, o desenhista de O Tico-Tico, Fon Fon<br />
e Careta. Estuda suas figuras a lápis e depois<br />
desenha tudo no computador. Mas não pensem<br />
vocês que existe uma tecla “desenha” no teclado,<br />
porque não existe. Bruno faz uma a uma as linhas<br />
de seus personagens. Um trabalho duro, pra<br />
chinês nenhum botar defeito. Sujeito bacana<br />
o Bruno. Merece o título de seu livro.<br />
CLÁUDIO PAIVA_ CARTUNISTA DE O GLOBO<br />
E ROTEIRISTA DA REDE GLOBO
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