Libertat - previa v1

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Crônica O mundo e suas ironias Eu, logo eu que minha mãe se orgulhava tanto em dizer ”esse menino não tem medo da vida, é pau para toda obra, faz o que for necessário e encara a vida de frente”, estou perdido,com medo. Perdido? Mas perdido de onde? Essa é uma pergunta que não sei responder, pois não tenho a mínima ideia de onde estou ou em que ponto da vida me encontro. Há horas que me sinto um homem e um adulto pronto para o que der e vier, há horas que me sinto um criança que não pode dar os próprios passos sem quase se matar. Medo, é estou com medo, medo da vida, medo da humanidade e dos rumos que ela há de tomar. Eu gostaria de ser nobre e dizer que temo pelas pessoas que amo, se é que elas existem, ou pelas pessoas que sofrem, mas seria uma mentira deslavada. Eu temo por mim e por como o rumo do mundo e da vida se implicam em mim. É, não é nobre e tão pouco de todo sincero, mas é o que é. É deveras patético pensar nisso tudo, mas em minha arrogância e petulância eu ouso pensar em coisas patéticas, afinal o que hei de ser se não as horas de meus pensamentos? Sim, sou patético e ainda por cima propositalmente, pois nos meus momentos mais patéticos é que as realidades e os sentimentos, bons ou ruins, ganham sentido. Porém é quando tenho a noção do que estou fazendo tudo volta para a monotonia da chamada felicidade É triste perceber que para que eu me torne feliz, ou para que eu sinta, precise parar de pensar, gostaria que fosse simples tal tarefa. Logo eu que tenho na matemática meu algoz, tenho uma mente como uma exata função, o problema? É que eu nunca entendi função. Como irei entender minha mente? É, não faço ideia Nesse ponto é que você questiona minha humildade, vou poupar seu esforço. Sou um tremendo arrogante, sou precipitado em minhas decisões, afoito em meus amores e extremamente cego a opiniões adversas quando elas questionam as minhas verdades. Agora você deve querer saber quem é esse idiota que vos fala, julga e pensa tanto. Não se preocupe, esse homem te conhece bem, conhece a todos como ninguém, só falta conhecer a si mesmo, afinal é mais fácil enxergar os defeitos alheios aos seus. Matheus L. Sebastião 12
Poema .migo Falando sério A quem tô querendo enganar Na angústia de mentir pra mim mesmo Até o ponto em que me afogar Quem dera poder viver este sonho Em que existe algo por trás do espelho Onde a saudade está ausente E que acordar não é um pesadelo Acelero enquanto paro no tempo Acabo não saindo ao menos do lugar Lembranças lançadas ao vento Uma lágrima escondida sobre o brilho do olhar Paz e amor andando de mãos dadas A procura que garante o encontrar Vales e rios como obstáculos da estrada Afinal lhe dão histórias pra contar Quando os caminhos simplesmente se divergem E o tempo parece não passar Com o objetivo de seguir em frente Qualquer dia a gente vai se encontrar Lucas Almir 13
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