Revista Visão - Edição #107 (Maio/2015)
Graduação x Vagas: O mercado de trabalho regional está preparado para receber tantos formados? Entrevista: Conheça a história do professor e palestrante Érico Paes de Campos Festa do Pinhão: Saiba mais sobre os shows e atrações da 27ª edição do evento Voluntariado: Erci Luduvichack já viabilizou cerca de 300 cadeiras de rodas para os necessitados
Graduação x Vagas: O mercado de trabalho regional está preparado para receber tantos formados?
Entrevista: Conheça a história do professor e palestrante Érico Paes de Campos
Festa do Pinhão: Saiba mais sobre os shows e atrações da 27ª edição do evento
Voluntariado: Erci Luduvichack já viabilizou cerca de 300 cadeiras de rodas para os necessitados
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preender Lages. “Essas três instituições<br />
foram fundamentais para darmos nosso<br />
pontapé inicial. Fomos crescendo aos<br />
poucos e sem esperar tanto retorno,<br />
porque era uma pequena empresa. A cada<br />
dia que passava tínhamos mais vendas,<br />
muitas vezes nosso problema foi a<br />
produção. Mas conforme as pessoas iam<br />
conhecendo o modo do nosso trabalho<br />
e como fazemos, elas iam entendendo a<br />
diferença entre um ateliê e uma fábrica,<br />
que nosso trabalho é artesanal, há<br />
um processo de montagem”, descreve<br />
Brianna.<br />
Artesanal, sustentável e social<br />
A Santíssima Catarina é uma marca artesanal,<br />
pois nem a etiqueta é comprada,<br />
tudo é feito no próprio Ateliê. Elas queimam<br />
o couro para assinarem as peças. Os<br />
tecidos para produzir os calçados são as<br />
sobras de algumas marcas conhecidas.<br />
A marca é sustentável, pois tenta<br />
não gerar lixo. Os resíduos químicos que<br />
porventura são gerados são usados para<br />
fazer floreiras e os secos são encaminhados<br />
para a Alpa (Associação Lageana de<br />
Proteção aos Animais), onde são feitas<br />
almofadas e roupinhas para pets.<br />
médicos de uma menina que está com<br />
um tumor.<br />
Peças únicas<br />
Os calçados são exclusivos, pois o intuito<br />
não é uma produção em massa e sim<br />
fazer peças únicas. “Não almejamos ter<br />
muitas peças. Queremos fazer o diferente<br />
e é por isso que atraímos tantas pessoas.<br />
Tenho clientes que trouxeram a manta<br />
da avó e fizemos uma bota. Bem como<br />
temos casos de pessoas com joanete e<br />
outros problemas e moldamos esses calçados<br />
à necessidade e ao gosto de cada<br />
um”, descreve Brianna. Ela ressalta que<br />
elas trabalham com sonhos e não com<br />
a última tendência da moda. “Fazemos<br />
algo humanizado, tentamos resgatar ou<br />
projetar aquilo que nossos clientes mais<br />
desejam e tornamos isso real”, comenta.<br />
Empresa de uniformes<br />
Em outubro do ano passado, as empresárias<br />
adquiriram a empresa Josi Uniformes.<br />
Hoje as duas empresas se unificaram e contam<br />
com 16 funcionários ao todo. O ateliê<br />
e a fábrica de uniformes ficam no bairro<br />
São Cristóvão. Rosângela citou que foi<br />
oferecido para elas a Josi, justamente pela<br />
forma como elas trabalham. “A proprietária<br />
anterior falou que gostaria que a gente<br />
colocasse nosso toque aqui e repaginasse<br />
tudo. O uniforme tem sua especificidade<br />
de uniformizar. Mas não precisa necessariamente<br />
que seja todo mundo igual. A<br />
gente gosta da personalização. Então continuamos<br />
com a mesma qualidade da Josi.<br />
Ficamos com a fábrica inteira, com todos<br />
os funcionários, máquinas e matéria prima.<br />
Mas estamos dando essa nova cara, que é<br />
a mesma da Santíssima, de personalização,<br />
de detalhes”, conclui Rosângela.<br />
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revista visão mai. 15<br />
A empresa também quer olhar para<br />
o lado social. Por isso, todos os meses<br />
uma ação em prol de alguma causa será<br />
executada. No mês de abril, uma rifa<br />
sorteando uma alpargata foi feita, para<br />
arrecadar fundos para pagar os custos<br />
Brianna Betina Pelegrini e<br />
sua mãe Rosângela Cordeiro