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Patriarcas E Profetas por Ellen G. White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Capítulo 5 — Caim e Abel Provados<br />

Este capítulo é baseado em Gênesis 4:1-15.<br />

Caim e Abel, filhos de Adão, diferiam grandemente em caráter. Abel tinha um espírito de fidelidade<br />

para com Deus; via justiça e misericórdia no trato do Criador com a raça decaída, e com gratidão aceitou<br />

a esperança da redenção. Caim, <strong>por</strong>ém, acariciava sentimentos de rebeldia, e murmurava contra Deus <strong>por</strong><br />

causa da maldição pronunciada sobre a Terra e sobre o gênero humano, em virtude do pecado de Adão.<br />

Permitiu que a mente se deixasse levar pelo mesmo conduto que determinara a queda de Satanás,<br />

condescendendo com o desejo de exaltação própria, e pondo em dúvida a justiça e autoridade divinas.<br />

Esses irmãos foram provados, assim como o fora Adão antes deles, para mostrar se creriam na<br />

Palavra de Deus e obedeceriam à mesma. Estavam cientes da providência tomada para a salvação do<br />

homem, e compreendiam o sistema de ofertas que Deus ordenara. Sabiam que nessas ofertas deveriam<br />

exprimir fé no Salvador a quem tais ofertas tipificavam, e ao mesmo tempo reconhecer sua total<br />

dependência dEle, para o perdão; e sabiam que, conformando-se assim ao plano divino para a sua<br />

redenção, estavam a dar prova de sua obediência à vontade de Deus. Sem derramamento de sangue não<br />

poderia haver remissão de pecado; e deviam eles mostrar sua fé no sangue de Cristo como a expiação<br />

prometida, oferecendo em sacrifício o primogênito do rebanho. Além disto, as primícias da terra deviam<br />

ser apresentadas diante do Senhor em ação de graças.<br />

Os dois irmãos de modo semelhante construíram seus altares, e cada qual trouxe uma oferta. Abel<br />

apresentou um sacrifício do rebanho,de acordo com as instruções do Senhor. “E atentou o Senhor para<br />

Abel e para a sua oferta”. Gênesis 4:4. Lampejou o fogo do Céu, e consumiu o sacrifício. Mas Caim,<br />

desrespeitando o mandado direto e explícito do Senhor, apresentou apenas uma oferta de frutos. Não<br />

houve sinal do Céu para mostrar que era aceita. Abel instou com seu irmão para aproximar-se de Deus<br />

da maneira divinamente prescrita; mas seus rogos apenas tornaram Caim mais decidido a seguir sua<br />

própria vontade. Sendo mais velho, achava que lhe não condizia ser aconselhado <strong>por</strong> seu irmão, e<br />

desprezou o seu conselho.<br />

Caim veio perante Deus com íntima murmuração e incredulidade, com respeito ao sacrifício<br />

prometido e necessidade de ofertas sacrificais. Sua dádiva não exprimia arrependimento de pecado.<br />

Achava, como muitos agora, que seria um reconhecimento de fraqueza seguir exatamente o plano<br />

indicado <strong>por</strong> Deus, confiando sua salvação inteiramente à expiação do Salvador prometido. Preferiu a<br />

conduta de dependência própria. Viria com seus próprios méritos. Não traria o cordeiro, nem misturaria<br />

seu sangue com a oferta, mas apresentaria seus frutos, produtos de seu trabalho. Apresentou sua oferta<br />

como um favor feito a Deus, pelo qual esperava obter a aprovação divina. Caim obedeceu ao construir<br />

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