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Patriarcas E Profetas por Ellen G. White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Capítulo 67 — Feitiçaria Antiga e Moderna<br />

O relato escriturístico da visita de Saul à mulher de En-Dor, tem sido uma fonte de perplexidade a<br />

muitos estudiosos da Bíblia. Há alguns que assumem a posição de que Samuel estava efetivamente<br />

presente na entrevista com Saul; mas a própria Bíblia oferece base suficiente para uma conclusão<br />

contrária. Se, como alguns pretendem, Samuel estava no Céu, ele deveria ter sido chamado dali, ou pelo<br />

poder de Deus, ou pelo de Satanás. Ninguém poderá crer <strong>por</strong> um momento sequer que Satanás tivesse<br />

poder para chamar do Céu o santo profeta de Deus para honrar os enganos de uma mulher perdida.<br />

Tampouco podemos concluir que Deus o chamasse à caverna da feiticeira; pois o Senhor já Se havia<br />

recusado a comunicar-Se com Saul, <strong>por</strong> meio de sonhos, <strong>por</strong> Urim, ou <strong>por</strong> profetas. 1 Samuel 28:6. Tais<br />

eram os meios indicados <strong>por</strong> Deus para a comunicação, e Ele os não preteriria para transmitir a mensagem<br />

pela operação de Satanás.<br />

A própria mensagem traz prova suficiente de sua origem. Seu objetivo não foi levar Saul ao<br />

arrependimento, mas impeli-lo à ruína; e isto não é a obra de Deus, mas a de Satanás. Ademais, o ato de<br />

Saul ao consultar uma pitonisa é citado nas Escrituras como um motivo <strong>por</strong> que ele foi rejeitado <strong>por</strong> Deus<br />

e abandonado à destruição: “Morreu Saul <strong>por</strong> causa da sua transgressão com que transgrediu contra o<br />

Senhor, <strong>por</strong> causa da palavra do Senhor, a qual não havia guardado; e também <strong>por</strong>que buscou a<br />

adivinhadora para a consultar. E não buscou ao Senhor, pelo que o matou, e transferiu o reino a Davi,<br />

filho de Jessé”. 1 Crônicas 10:13, 14. Aqui declara-se distintamente que Saul consultou o espírito de<br />

adivinhação, e não ao Senhor. Ele não se comunicou com Samuel, o profeta de Deus; mas, mediante a<br />

feiticeira, entreteve comunicação com Satanás. Este não podia apresentar o verdadeiro Samuel, mas<br />

apresentou um falsificado, que serviu ao seu objetivo de enganar.<br />

Quase todas as formas da antiga feitiçaria e encantamentos baseavam-se na crença da comunicação<br />

com os mortos. Aqueles que praticavam as artes da necromancia pretendiam ter relações com os espíritos<br />

dos mortos, e obter <strong>por</strong> meio deles conhecimento de acontecimentos futuros. A este costume de consultar<br />

os mortos se faz referência na profecia de Isaías: “Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos<br />

familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram entre dentes; — não recorrerá um povo ao seu<br />

Deus? a favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos?” Isaías 8:19. Essa mesma crença na comunicação<br />

com os mortos formou a pedra fundamental da idolatria gentílica. Os deuses dos gentios acreditava-se<br />

que eram os espíritos deificados dos heróis mortos. Assim a religião dos gentios era um culto aos mortos.<br />

Isto se evidencia pelas Escrituras. No relato do pecado de Israel em Bete-Peor,declarase: “E Israel detevese<br />

em Sitim, e o povo começou a prostituir-se com as filhas dos moabitas. E convidaram o povo aos<br />

sacrifícios dos seus deuses; e o povo comeu, e inclinou-se aos seus deuses. Juntando-se pois Israel a<br />

Baal-Peor”. Números 25:1-3. O salmista nos diz a que espécie de deuses estes sacrifícios eram oferecidos.<br />

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