20.09.2016 Views

A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

perigo <strong>de</strong> que o astuto raciocínio dos fariseus e saduceus levedasse os discípulos com incredulida<strong>de</strong>, levandoos<br />

a consi<strong>de</strong>rar levianamente as obras <strong>de</strong> Cristo. Os discípulos pensavam que o Mestre <strong>de</strong>via ter atendido ao<br />

pedido <strong>de</strong> um sinal do céu. Acreditavam que Ele era plenamente capaz <strong>de</strong> o fazer, e que um sinal assim<br />

reduziria a silêncio os inimigos.<br />

Não discerniam a hipocrisia <strong>de</strong>sses fingidos. Meses mais tar<strong>de</strong>, “ajuntando-se [...] muitos milhares <strong>de</strong><br />

pessoas, <strong>de</strong> sorte que se atropelavam uns aos outros”, <strong>Jesus</strong> repetiu o mesmo ensino. “Começou a dizer aos<br />

discípulos: Acautelai-vos primeiramente do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia”. Lucas 12:1. O fermento<br />

posto na farinha opera imperceptivelmente, mudando toda a massa, segundo sua natureza. Assim, se à<br />

hipocrisia se permitir lugar no coração, penetra o caráter e a vida. Um exemplo frisante da hipocrisia dos<br />

fariseus, Cristo já censurara con<strong>de</strong>nando o costume do “Corbã”, pelo qual a negligência do <strong>de</strong>ver filial se<br />

ocultava sob uma pretensa liberalida<strong>de</strong> para com o templo. Os escribas e fariseus estavam insinuando<br />

princípios enganadores. Disfarçavam a verda<strong>de</strong>ira tendência <strong>de</strong> suas doutrinas, e aproveitavam toda ocasião<br />

<strong>de</strong> as instilar artificiosamente no espírito dos ouvintes. Esses falsos princípios, uma vez aceitos, operavam<br />

como fermento na massa, nela penetrando e transformando-lhe o caráter. Era esse ensino enganoso que tornava<br />

tão difícil ao povo o receber as palavras <strong>de</strong> Cristo. As mesmas influências estão operando hoje em dia mediante<br />

os que buscam explicar <strong>de</strong> tal modo a lei <strong>de</strong> Deus, que a fazem conformar-se com suas práticas. Esta classe<br />

não ataca abertamente a lei, mas expõe teorias especulativas que lhe minam os princípios.<br />

Explicam-na <strong>de</strong> maneira a lhe <strong>de</strong>struir a força. A hipocrisia dos fariseus era o produto do egoísmo. A<br />

glorificação <strong>de</strong>les próprios, eis o objetivo <strong>de</strong> sua vida. Era isso que os levava a perverter e aplicar mal as<br />

Escrituras, e os cegava ao <strong>de</strong>sígnio da missão <strong>de</strong> Cristo. Esse mal sutil, os próprios discípulos <strong>de</strong> Cristo se<br />

achavam em risco <strong>de</strong> alimentar. Os que se haviam contado como seguidores <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, mas não tinham <strong>de</strong>ixado<br />

tudo a fim <strong>de</strong> se tornar Seus discípulos, eram em gran<strong>de</strong> parte influenciados pelos raciocínios dos fariseus.<br />

Achavam-se muitas vezes vacilantes entre a fé e a incredulida<strong>de</strong>, e não discerniam os tesouros <strong>de</strong> sabedoria<br />

ocultos em Cristo.<br />

Os próprios discípulos, conquanto exteriormente a tudo houvessem renunciado <strong>por</strong> amor <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, não<br />

tinham, no coração, <strong>de</strong>ixado <strong>de</strong> buscar gran<strong>de</strong>s coisas para si mesmos. Era esse espírito que motivara a<br />

discussão <strong>de</strong> quem seria o maior. Era isso que se interpunha entre eles e Cristo, fazendo-os tão apáticos para<br />

com Sua missão <strong>de</strong> sacrifício, tão tardios em compreen<strong>de</strong>r o mistério da re<strong>de</strong>nção. Como o fermento, se<br />

<strong>de</strong>ixado a completar sua obra, produzirá corrupção e ruína, assim o espírito <strong>de</strong> egoísmo, sendo nutrido, causará<br />

completa ruína. Entre os seguidores <strong>de</strong> nosso Senhor em nossos dias, como outrora, quão disseminado se acha<br />

esse pecado sutil e enganador! Quantas vezes nosso serviço a Cristo, nossa comunhão uns com os outros, não<br />

são manchados pelo oculto <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> exaltar o próprio eu! Quão pronto o pensamento <strong>de</strong> se congratular consigo<br />

264

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!