20.09.2016 Views

A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Aquela cena <strong>de</strong> triunfo era <strong>de</strong>signada pelo próprio Deus. Fora predita pelo profeta, e o homem era<br />

impotente para impedir os Seus <strong>de</strong>sígnios. Houvesse o homem <strong>de</strong>ixado <strong>de</strong> executar Seu plano, e Ele teria<br />

comunicado voz às inanimadas pedras, que saudariam Seu Filho com aclamações <strong>de</strong> louvor. Ao retirarem-se<br />

os mudos fariseus, foram proferidas <strong>por</strong> centenas <strong>de</strong> vozes as palavras <strong>de</strong> Zacarias: “Alegra-te muito, ó filha<br />

<strong>de</strong> Sião; exulta, ó filha <strong>de</strong> Jerusalém; eis que o teu Rei virá a ti, justo e salvador, pobre, e montado sobre um<br />

jumento, sobre um asninho, filho <strong>de</strong> jumenta”. Zacarias 9:9.<br />

Quando o cortejo chegou ao cimo da colina e estava para <strong>de</strong>scer para a cida<strong>de</strong>, <strong>Jesus</strong> <strong>de</strong>teve-Se, e toda<br />

a multidão com Ele. Perante eles se <strong>de</strong>scortinava Jerusalém em toda a sua glória, nesse momento banhada à<br />

luz do Sol poente. O templo atraiu todos os olhares. Em majestosa suntuosida<strong>de</strong> erguia-se ele acima <strong>de</strong> todos<br />

os outros edifícios, parecendo apontar para o Céu, como a dirigir o povo ao único e verda<strong>de</strong>iro Deus. O templo<br />

fora, durante muito tempo, a glória e o orgulho da nação judaica. Também os romanos se orgulhavam <strong>de</strong> sua<br />

magnificência. Um rei <strong>de</strong>signado pelos romanos se unira aos ju<strong>de</strong>us para o restaurar e embelezar, e o imperador<br />

<strong>de</strong> Roma o enriquecera com suas dádivas. Sua firme estrutura, riqueza e magnificência o haviam tornado uma<br />

das maravilhas do mundo. Enquanto o Sol no Oci<strong>de</strong>nte tingia e dourava o Céu, o resplendor <strong>de</strong> sua glória<br />

iluminava o puro e alvo mármore das pare<strong>de</strong>s do templo, pondo-lhe cintilações nas áureas colunas. Do alto do<br />

monte on<strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> parou com Seus seguidores, apresentava ele a aparência <strong>de</strong> maciça estrutura <strong>de</strong> neve,<br />

marchetado <strong>de</strong> capitéis <strong>de</strong> ouro. À entrada do templo achava-se uma vi<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> ouro e prata, com ver<strong>de</strong>s<br />

folhagens e maciços cachos <strong>de</strong> uvas, executados pelos mais hábeis artistas.<br />

Esse <strong>de</strong>senho representava Israel como uma próspera vinha. O ouro, a prata e ver<strong>de</strong> vivo eram<br />

combinados com raro gosto e consumada maestria; enlaçando graciosamente os alvos e luzentes pilares,<br />

agarrando-se com as brilhantes gavinhas a seus dourados ornamentos,refletia o esplendor do Sol<br />

poente,resplan<strong>de</strong>cendo como se o Céu lhe houvera emprestado a sua glória. <strong>Jesus</strong> contempla a cena, e a<br />

multidão silencia suas aclamações, encantada com a súbita visão <strong>de</strong> beleza. Todos os olhos se volvem para o<br />

Salvador, esperando ver-Lhe no semblante a admiração <strong>por</strong> eles próprios experimentada. Ao contrário, no<br />

entanto, percebemLhe uma nuvem <strong>de</strong> tristeza. Surpreen<strong>de</strong>m-se, <strong>de</strong>cepcionam-se ao ver-Lhe os olhos<br />

marejados <strong>de</strong> lágrimas e o corpo oscilar como a árvore agitada pela tempesta<strong>de</strong>, enquanto uma angustiosa<br />

queixa Lhe brota dos trêmulos lábios, como irrompendo das profun<strong>de</strong>zas <strong>de</strong> um coração partido. Que cena<br />

aquela que se oferecia à contemplação dos anjos! Seu bem-amado Comandante em lágrimas <strong>de</strong> angústia! Que<br />

visão para a alegre turba que, com gritos <strong>de</strong> triunfo e agitar <strong>de</strong> palmas O escoltava à gloriosa cida<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> —<br />

esperavam com ardor — iria Ele em breve reinar!<br />

<strong>Jesus</strong> chorara ao pé do sepulcro <strong>de</strong> Lázaro, mas fora numa divina mágoa <strong>de</strong> simpatia para com a humana<br />

dor. Esta súbita tristeza, <strong>por</strong>ém, era qual nota <strong>de</strong> lamento em meio <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> coro triunfal. Por entre uma<br />

374

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!