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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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ferimentos, <strong>Jesus</strong> foi levado, sendo açoitado à vista da multidão. “E os soldados O levaram <strong>de</strong>ntro à sala que<br />

é a <strong>de</strong> audiência, e convocaram toda a coorte; e vestiramnO <strong>de</strong> púrpura e tomando uma coroa <strong>de</strong> espinhos, Lha<br />

puseram na cabeça. E começaram a saudá-Lo, dizendo: Salve, Rei dos Ju<strong>de</strong>us. E [...] cuspiram nEle, e, postos<br />

<strong>de</strong> joelhos, O adoraram”. Mateus 27:27-31.<br />

Por vezes, mão perversa arrebatava a cana que Lhe fora posta na mão, e batia na coroa que Ele tinha<br />

na fronte, fazendo enterrarem-se-Lhe os espinhos nas fontes, e o sangue gotejar-Lhe pelo rosto e a barba.<br />

Maravilha-te, ó Céu! e pasma tu, ó Terra! Contemplai o opressor e o Oprimido. Uma turba enfurecida ro<strong>de</strong>ia<br />

o Salvador do mundo. Escárnios e zombarias misturam-se com as baixas imprecações <strong>de</strong> blasfêmia. Seu<br />

humil<strong>de</strong> nascimento e mo<strong>de</strong>sta vida são comentados pela turba insensível. Sua <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> ser o Filho <strong>de</strong><br />

Deus é ridicularizada, e o gracejo vulgar e a insultuosa zombaria passam <strong>de</strong> boca em boca. Satanás dirigia a<br />

cruel massa nos maus-tratos ao Salvador. Era seu <strong>de</strong>sígnio provocá-Lo, se possível, à represália, ou levá-Lo a<br />

realizar um milagre para Se libertar, frustrando assim o plano da salvação. Uma mancha sobre Sua vida<br />

humana, uma falha <strong>de</strong> Sua humilda<strong>de</strong> para resistir à terrível prova, e o Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Deus teria sido uma oferta<br />

imperfeita, um fracasso para a re<strong>de</strong>nção do homem. Mas Aquele que, <strong>por</strong> uma or<strong>de</strong>m, po<strong>de</strong>ria trazer em Seu<br />

auxílio a hoste celestial — Aquele que, ante uma súbita irradiação <strong>de</strong> Sua divina majesta<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>ria haver<br />

afugentado <strong>de</strong> Sua face aquela turba aterrada — Se submeteu com perfeita calma aos mais vis insultos e<br />

ultrajes. Os inimigos <strong>de</strong> Cristo tinham pedido um milagre como prova <strong>de</strong> Sua divinda<strong>de</strong>. Tiveram testemunho<br />

muito maior do que haviam buscado. Assim como a cruelda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seus torturadores os <strong>de</strong>gradava abaixo da<br />

humanida<strong>de</strong>, dando-lhes a semelhança <strong>de</strong> Satanás, a mansidão e paciência <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> O exaltavam acima da<br />

humanida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>monstrando Seu parentesco com Deus.<br />

Sua humilhação era o penhor <strong>de</strong> Sua exaltação. As gotas <strong>de</strong> sangue <strong>de</strong> agonia que Lhe corriam das<br />

fontes feridas pelo rosto e a barba, eram o penhor <strong>de</strong> Sua unção com “óleo <strong>de</strong> alegria” (Hebreus 1:9), como<br />

nosso gran<strong>de</strong> Sumo Sacerdote. Gran<strong>de</strong> foi a ira <strong>de</strong> Satanás, ao ver que todos os maus-tratos infligidos ao<br />

Salvador não Lhe forçaram os lábios a soltar uma só queixa. Embora houvesse tomado sobre Si a natureza<br />

humana, era sustido <strong>por</strong> uma força divina, e não Se apartou num só ponto da vonta<strong>de</strong> do Pai. Quando Pilatos<br />

entregou <strong>Jesus</strong> para ser açoitado e escarnecido, julgou <strong>de</strong>spertar a pieda<strong>de</strong> da multidão. Teve esperança <strong>de</strong> que<br />

achassem suficiente esse castigo. Mesmo a malignida<strong>de</strong> dos sacerdotes, pensava, ficaria então satisfeita. Com<br />

penetrante percepção, viram os ju<strong>de</strong>us a fraqueza <strong>de</strong> assim punir um homem que fora <strong>de</strong>clarado inocente.<br />

Sabiam que Pilatos estava procurando salvar a vida do Preso, e <strong>de</strong>cidiram que <strong>Jesus</strong> não fosse solto.<br />

Para nos agradar e satisfazer, Pilatos O açoitou, pensaram, e se apertarmos a questão até um resultado<br />

<strong>de</strong>finido, conseguiremos com certeza nosso intento. Pilatos mandou então buscar Barrabás para o pátio.<br />

Apresentou <strong>de</strong>pois os dois presos um ao lado do outro, e, apontando ao Salvador, disse em tom solene: “Eis<br />

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