20.09.2016 Views

A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

A influência dos rabinos, <strong>por</strong>ém, tornou-Lhe amarga a vida. Mesmo na mocida<strong>de</strong> teve que apren<strong>de</strong>r a<br />

dura lição do silêncio e da paciência no sofrimento. Seus irmãos, como eram chamados os filhos <strong>de</strong> José,<br />

tomavam o lado dos rabinos. Insistiam em que a tradição <strong>de</strong>veria ser atendida, como se fossem or<strong>de</strong>ns divinas.<br />

Consi<strong>de</strong>ravam até os preceitos dos homens como mais altos que a Palavra <strong>de</strong> Deus, e ficavam sobremaneira<br />

aborrecidos com a clara penetração <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> em distinguir entre o falso e o verda<strong>de</strong>iro. Sua estrita obediência<br />

à lei <strong>de</strong> Deus, con<strong>de</strong>navam como obstinação. Ficavam surpreendidos do conhecimento e sabedoria que<br />

revelava em Suas respostas aos rabis. Sabiam que não recebera instruções dos sábios e, no entanto, não podiam<br />

<strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ver que era para eles um instrutor. Reconheciam que Sua educação era <strong>de</strong> mais alta or<strong>de</strong>m que a<br />

<strong>de</strong>les próprios. Não discerniam, entretanto, que havia tido acesso à árvore da vida, fonte <strong>de</strong> saber para eles<br />

<strong>de</strong>sconhecida. Cristo não tinha espírito <strong>de</strong> exclusivismo, e escandalizara especialmente os fariseus <strong>por</strong> Se<br />

afastar a esse respeito <strong>de</strong> seus rígidos regulamentos. Encontrara os domínios da religião cercados <strong>de</strong> alta<br />

muralha <strong>de</strong> exclusivismo, como assunto <strong>de</strong>masiado santo para a vida diária. Esses muros <strong>de</strong> divisão, Ele os<br />

<strong>de</strong>rribou. Em Seu trato com os homens, não indagava: Qual é seu credo? a que igreja pertence?<br />

Exercia Seu po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> beneficiar em favor <strong>de</strong> todos os que necessitassem <strong>de</strong> auxílio. Em lugar <strong>de</strong> fechar-<br />

Se numa cela <strong>de</strong> eremita a fim <strong>de</strong> mostrar Seu caráter celestial, trabalhava fervorosamente pela humanida<strong>de</strong>.<br />

Incutia o princípio <strong>de</strong> não consistir a religião bíblica em mortificações cor<strong>por</strong>ais. Ensinava que a religião pura<br />

e incontaminada não se <strong>de</strong>ve manifestar apenas em <strong>de</strong>terminados tempos e ocasiões especiais. Em todos os<br />

tempos e lugares <strong>de</strong>monstrava amorável interesse pelos homens, irradiando em torno a luz <strong>de</strong> uma animosa<br />

pieda<strong>de</strong>. Tudo isso era uma censura aos fariseus. Mostrava que a religião não consiste em egoísmo, e que sua<br />

mórbida <strong>de</strong>dicação ao interesse pessoal estava longe <strong>de</strong> ser verda<strong>de</strong>ira pieda<strong>de</strong>. Isso <strong>de</strong>spertara a inimiza<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>les para com <strong>Jesus</strong>, <strong>de</strong> modo a buscarem forçá-Lo a conformar-Se com seus regulamentos. <strong>Jesus</strong> trabalhava<br />

para aliviar todo caso <strong>de</strong> sofrimento que via. Pouco dinheiro tinha para dar, mas privava-Se muitas vezes <strong>de</strong><br />

alimento, a fim <strong>de</strong> diminuir a necessida<strong>de</strong> dos que pareciam mais carecidos que Ele. Seus irmãos sentiam que<br />

Sua influência ia longe em anular a <strong>de</strong>les. Era dotado <strong>de</strong> tato que nenhum <strong>de</strong>les possuía, nem <strong>de</strong>sejava obter.<br />

Quando falavam asperamente aos pobres e <strong>de</strong>gradados, <strong>Jesus</strong> procurava exatamente aqueles seres, dirigindolhes<br />

palavras <strong>de</strong> animação. Aos que estavam em necessida<strong>de</strong>, oferecia um copo <strong>de</strong> água fria e punha-lhes no<br />

regaço Sua própria refeição. Aliviando-lhes os sofrimentos, as verda<strong>de</strong>s que ensinava eram associadas a esses<br />

atos <strong>de</strong> misericórdia, sendo assim fixadas na memória. Tudo isso <strong>de</strong>sgostava os irmãos. Sendo mais velhos<br />

que <strong>Jesus</strong>, achavam que Ele <strong>de</strong>via estar sob sua direção.<br />

Acusavam-nO <strong>de</strong> Se julgar superior a eles, e O reprovavam <strong>por</strong> Se colocar acima dos mestres, e dos<br />

sacerdotes e príncipes do povo. Muitas vezes O ameaçavam e procuravam intimidá-Lo; mas Ele seguia avante,<br />

tomando <strong>por</strong> guia as Escrituras. <strong>Jesus</strong> amava Seus irmãos e os tratava com incansável bonda<strong>de</strong>, mas eles<br />

45

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!