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Natalia Correia

Natália Correia é uma figura incontornável da cultura portuguesa que, ao longo da sua vida, conviveu com algumas das mais importantes personalidades do mundo da arte e da literatura do século XX. O seu arquivo é um valioso meio para melhor conhecer a escritora. Composto por 23.234 documentos e 1728 provas fotográficas, revela uma enorme riqueza, tanto no período cronológico que abrange, como na variedade temática.

Natália Correia é uma figura incontornável da cultura portuguesa que, ao longo da sua vida, conviveu com algumas das mais importantes personalidades do mundo da arte e da literatura do século XX.

O seu arquivo é um valioso meio para melhor conhecer a escritora. Composto por 23.234 documentos e 1728 provas fotográficas, revela uma enorme riqueza, tanto no período cronológico que abrange, como na variedade temática.

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Natália <strong>Correia</strong> redige uma extensa obra dramatúrgica que, em<br />

alguns casos, permanece inédita, aparentemente por vontade<br />

da autora, ou teve edição póstuma. Outras foram editadas em<br />

vida, mas encontraram grandes dificuldades. É o que acontece<br />

com a peça em três atos Erros meus, má fortuna, amor ardente.<br />

Escrita em 1981 a pedido do Teatro Nacional D. Maria II, para<br />

celebrar condignamente o quarto centenário da morte de Luís<br />

de Camões, a obra não chega a ser levada a cena por oposição<br />

da Secretaria da Cultura. Editada no ano seguinte, só em 1988<br />

virá a estrear nos palcos. Numa composição em que o lendário,<br />

o lírico e o épico, centrando-se nos amores de Luís de Camões,<br />

são apresentados em estilo de ópera falada, a autora recupera,<br />

de certo modo, a peça de teatro musicada da cantata cénica<br />

O Romance de D. Garcia (1969), com música de Joly Braga<br />

Santos, e do libreto operático Em nome da Paz (1973), com<br />

música de Álvaro Cassuto.<br />

17- “Erros meus, má fortuna, amor ardente”, ant. 1980, ms., fl .1<br />

BPARPD/NC - 2760<br />

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