Rivista Brasile Jan Fev 2017

seu Reino. Nos santos temos um testemunho
certo de cristão, são eles por
suas vidas que nos convidam a viver
as obras plenas de caridade e misericórdia.
Isto podemos perceber ao conhecer
o testemunho de nossos santos
de devoção, e perceber como foram
vidas que não tiveram medo de viver
o amor radical a Cristo no próximo
para edificar no seu tempo o Reino de
Deus. Desta forma, os santos são para
nós modelos de misericórdia, tornaram-se
capazes de amar sem limites o
próximo através de seu amor a Deus.
Assim, devemos considerar os santos
não apenas como intercessores, mas
tê-los como modelos certos e seguros
na prática de seguimento de Jesus, que
nos encoraja abraçar o projeto de sermos
no mundo e para o mundo discípulos
e missionários de Jesus Cristo.
Santos: as luzes de Cristo.
A intercessão dos santos é magnífica.
Isto podemos perceber, por
exemplo, no dizer de São Domingos
moribundo a seus irmãos no leito de
morte: “Não Choreis! Ser-vos-ei mais
útil após minha morte e ajudar-vos-
-ei mais eficazmente do que durante
minha vida”. Desta forma, quantas
pessoas simples de nossas comunida-
Assim, quando contarmos a
vida de um santo para familiares,
amigos e nos trabalhos de evangelização,
principalmente na catequese,
devemos falar e proclamar tal vida de
forma fascinante e apaixonante, que
leve as pessoas que ouvirem, se sentirem
convidadas abraçar a fé em Jesus,
imitando as virtudes apresentadas
nos testemunhos dos santos, tendo a
coragem de acolher na própria vida a
vocação à comunhão com Deus em
busca da santidade. Assim sendo, podemos
encontrar nos santos e santas
canonizados ou naqueles que estão
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nos altares do nosso coração, o modo
que cada um deles encontrou para viver
unidos a Cristo, na Igreja, transformando
a realidade com a forma
do amor pelo amor. Nas palavras do
papa Bento 16: “Cada Santo constitui
uma espécie de raio de luz que brota
da Palavra de Deus: assim o vemos
também em Santo Inácio de Loyola
na sua busca de verdade e no discernimento
espiritual, em São João Bosco
na sua paixão pela educação dos jovens,
em São João Maria Vianney na
sua consciência da grandeza do sacerdócio
como dom e dever; em São Pio
de Pietrelcina no seu ser instrumento
da misericórdia divina; em São Josemaria
Escrivá na sua pregação sobre
a vocação universal à santidade; em
Beata Tereza de Calcutá, missionária
da caridade de Deus pelos últimos; e
nos mártires do nazismo e do comunismo,
representados, os primeiros,
por Santa Tereza Benedita da Cruz
(Edith Stein), monja carmelita, e os
segundos, pelo Beato Aloísio Stepinac,
Cardeal Arcebispo de Zagrábia”.
A intercessão dos santos.