10.02.2017 Views

A Mulher que amou demais

Em nome do amor abraçamos dores, beijamos as duvidas, fazemos amor com a ilusão. A dependência afetiva por si só já nos empurra para um precipício de emoções avassaladoras e muitas não olham isso como algo sério e sim como algo simples. Grande engano e erro. Muitas mulheres esta sem uma direção e você não pode esquecer que ao nosso redor existem pessoas doentes a nos observar. Quanto mais colocarmos nossas vidas na mão desses desequilibrados mais tristeza e solidão viveremos. Quando você se abandona ninguém mais precisa fazer isso porque nesse momento você dispensa até Deus com uma desculpa nos lábios chamada amor.

Em nome do amor abraçamos dores, beijamos as duvidas, fazemos amor com a ilusão. A dependência afetiva por si só já nos empurra para um precipício de emoções avassaladoras e muitas não olham isso como algo sério e sim como algo simples. Grande engano e erro.
Muitas mulheres esta sem uma direção e você não pode esquecer que ao nosso redor existem pessoas doentes a nos observar. Quanto mais colocarmos nossas vidas na mão desses desequilibrados mais tristeza e solidão viveremos.
Quando você se abandona ninguém mais precisa fazer isso porque nesse momento você dispensa até Deus com uma desculpa nos lábios chamada amor.

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

estamos sozinhos e vemos nosso parceiro como alguém <strong>que</strong> esta a nos<br />

provocar <strong>que</strong>le sentimento e numa ânsia incontrolável, o pânico é tanto<br />

<strong>que</strong> agredimos a<strong>que</strong>la pessoa, não é por<strong>que</strong> ela merece, mas por<strong>que</strong><br />

nossa alma esta gritando <strong>que</strong> ela está sofrendo e não sabe o <strong>que</strong> fazer. É<br />

complicado? Sim e muito. Complicado para <strong>que</strong>m sente e para <strong>que</strong>m<br />

convive com esse parceiro.<br />

Me recordo muitas vezes de atitudes <strong>que</strong> tive no momento <strong>que</strong> sentia<br />

medo, minha reação era de agressividade, mas eu só refletia o <strong>que</strong> na<br />

minha infância eu vivi <strong>que</strong> foi medo, muito medo e agressão física, na<br />

mente dos <strong>que</strong> amam <strong>demais</strong> existe um mundo paralelo entre a<br />

consciência do presente e a consciência do passado, nós vivemos esses<br />

dois mundos, por<strong>que</strong> tudo <strong>que</strong> vivemos no hoje desperta a<strong>que</strong>la pessoa<br />

do passado.<br />

Pode parecer tudo muito louco, mas não é. Toda pessoa <strong>que</strong> passou<br />

algum trauma tem por obrigação fazer terapia, ela tem <strong>que</strong> procurar se<br />

autoconhecer tem <strong>que</strong> aprender a respeitar seus sentimentos, ela tem<br />

<strong>que</strong> tentar ser melhor, esse é o melhor caminho a seguir. Imagine a vida<br />

de pertubação <strong>que</strong> muitas vezes causamos na vida de pessoas <strong>que</strong> estão<br />

ao nosso lado? Ninguém merece viver com alguém por medo, por pena<br />

isso é fato.<br />

Eu fui muito agressiva, sei <strong>que</strong> dentro de mim ainda existe esse lado <strong>que</strong><br />

se eu não respeitá-lo ele virá a tona, quando sinto <strong>que</strong> algum<br />

acontecimento vai despertar esse lado eu me afasto e me dou um<br />

tempo, nessa hora estou respeitando a<strong>que</strong>le lado <strong>que</strong> pode me fazer<br />

perder o controle, simplesmente estou dizendo para minha<br />

agressividade: Calma estou aqui não vou te deixar só. Pode parecer meio<br />

estranho, mas funciona. Esse é o respeito <strong>que</strong> dou aos sentimentos <strong>que</strong><br />

sinto e <strong>que</strong> não me fazem bem, eu não os condeno só mostro <strong>que</strong> os<br />

respeito e <strong>que</strong> aceito <strong>que</strong> eles façam parte de mim e automaticamente<br />

eles aceitam o <strong>que</strong> falo. Hoje eu enxergo <strong>que</strong> se tivesse agido assim não<br />

teria sofrido nem a metade <strong>que</strong> sofri, mas tudo tem o seu tempo e chega<br />

uma hora <strong>que</strong> temos <strong>que</strong> acordar.<br />

Convivi com Fernando oito anos ele me controlava pelo telefone, me<br />

fazia umas trinta ligações por dia, perguntava onde estava, com <strong>que</strong>m<br />

estava, o <strong>que</strong> conversava, eu automaticamente me sentia sufocada, o<br />

medo se manifestava e acordava a agressividade. Fernando controlava e<br />

117

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!