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A Mulher que amou demais

Em nome do amor abraçamos dores, beijamos as duvidas, fazemos amor com a ilusão. A dependência afetiva por si só já nos empurra para um precipício de emoções avassaladoras e muitas não olham isso como algo sério e sim como algo simples. Grande engano e erro. Muitas mulheres esta sem uma direção e você não pode esquecer que ao nosso redor existem pessoas doentes a nos observar. Quanto mais colocarmos nossas vidas na mão desses desequilibrados mais tristeza e solidão viveremos. Quando você se abandona ninguém mais precisa fazer isso porque nesse momento você dispensa até Deus com uma desculpa nos lábios chamada amor.

Em nome do amor abraçamos dores, beijamos as duvidas, fazemos amor com a ilusão. A dependência afetiva por si só já nos empurra para um precipício de emoções avassaladoras e muitas não olham isso como algo sério e sim como algo simples. Grande engano e erro.
Muitas mulheres esta sem uma direção e você não pode esquecer que ao nosso redor existem pessoas doentes a nos observar. Quanto mais colocarmos nossas vidas na mão desses desequilibrados mais tristeza e solidão viveremos.
Quando você se abandona ninguém mais precisa fazer isso porque nesse momento você dispensa até Deus com uma desculpa nos lábios chamada amor.

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Fernando, aceita vir morar comigo? Eu respondi <strong>que</strong> sim e nem poderia<br />

dizer não, Fernando já tinha me reduzido a nada duas vezes e na<strong>que</strong>le<br />

momento tinha <strong>que</strong> aceitar. Começamos a conviver, no começo tudo são<br />

flores mas depois vem os espinhos, a mãe de Fernando reclamava o<br />

tempo inteiro e isso me incomodava muito e disse a ela: Por<strong>que</strong> a<br />

senhora não faz umas atividades pra preencher seu tempo? A senhora ia<br />

se sentir melhor e faria muitos amigos, ela respondeu: Vou pensar no<br />

<strong>que</strong> você disse, obrigada. Não conseguia gostar da mãe de Fernando ela<br />

tinha uma cara de cascavel e parecia estar sempre pronta para dar o<br />

bote.<br />

Eu me virava de todas as maneiras pra ganhar dinheiro e não rejeitava<br />

nenhum tipo de trabalho, não podia ficar contando com Fernando pois<br />

ele tinha aversão a trabalho, eu fazia tudo dentro da casa e ainda fazia<br />

algumas coisas pra vender. Os dias foram se passando e minha sogra<br />

cada vez mais chata, toda vez <strong>que</strong> ela saía pra dar uma volta ela achava<br />

<strong>que</strong> eu tinha obrigação de ir como companhia, tentava fazer o possível<br />

para conviver bem. Passados 2 meses eu já não aguentava mais nem<br />

Fernando e nem a sogra, agora não era só um me sugando eram dois<br />

vampiros consumindo minhas energias, no final do dia estava exausta<br />

de ouvi-los brigando e reclamando um do outro.<br />

Fui visitar Verônica e senti uma forte dor no peito não resisti e desmaiei,<br />

ela ficou desesperada e ch<strong>amou</strong> o Samu e fui levada para o hospital, deu<br />

uma alteração em meu eletrocardiograma e o médico ficou muito<br />

preocupado, me encaminhou para uma unidade do bairro onde estava<br />

morando e comecei a ser acompanhada por dois médicos. A cada dia<br />

era visível meu abatimento e meu emagrecimento, já não dormia a vinte<br />

dias e mal me alimentava, piorava quando a minha sogra e Fernando<br />

começavam a discutir. Passados quatro meses desde <strong>que</strong> fui ao médico<br />

não conseguia ter melhoras, já tinha emagrecido 20 kg e estava<br />

parecendo como uma morta viva, sentia dores horríveis de cabeça e<br />

quando eu deitava pra dormir tinha pesadelos com Fernando e minha<br />

sogra. Os dias foram se passando, os remédios não faziam efeito e eu já<br />

não conseguia mais me levantar da cama pois se eu desse três passos<br />

meu peito doía e eu caía.<br />

Voltei ao médico novamente e Verônica me acompanhou, já não<br />

aguentava tanta dor no peito, falta de ar e quando a dor era muito forte<br />

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