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A Mulher que amou demais

Em nome do amor abraçamos dores, beijamos as duvidas, fazemos amor com a ilusão. A dependência afetiva por si só já nos empurra para um precipício de emoções avassaladoras e muitas não olham isso como algo sério e sim como algo simples. Grande engano e erro. Muitas mulheres esta sem uma direção e você não pode esquecer que ao nosso redor existem pessoas doentes a nos observar. Quanto mais colocarmos nossas vidas na mão desses desequilibrados mais tristeza e solidão viveremos. Quando você se abandona ninguém mais precisa fazer isso porque nesse momento você dispensa até Deus com uma desculpa nos lábios chamada amor.

Em nome do amor abraçamos dores, beijamos as duvidas, fazemos amor com a ilusão. A dependência afetiva por si só já nos empurra para um precipício de emoções avassaladoras e muitas não olham isso como algo sério e sim como algo simples. Grande engano e erro.
Muitas mulheres esta sem uma direção e você não pode esquecer que ao nosso redor existem pessoas doentes a nos observar. Quanto mais colocarmos nossas vidas na mão desses desequilibrados mais tristeza e solidão viveremos.
Quando você se abandona ninguém mais precisa fazer isso porque nesse momento você dispensa até Deus com uma desculpa nos lábios chamada amor.

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pessoas, quando tinha dois meses de grupo entrou um membro novo e<br />

ele era muito educado começamos a bater altos papos todos os dias e<br />

ficamos amigos, tínhamos muitas coisas em comum, ríamos muito<br />

juntos tudo com naturalidade e um dia ele me perguntou: Flora você tem<br />

namorado? Eu disse: Sou casada, mas é uma situação complicada pois<br />

estou tentando sair de um casamento de oito anos no qual cheguei aos<br />

últimos limites por amar <strong>demais</strong>, era dependente dele e ele ainda é<br />

dependente de mim e Márcio ficou quieto sem falar uma palavra, eu<br />

perguntei: E você Márcio tem namorada? Ele respondeu: Não, sou<br />

solteiro e trocamos de assunto.<br />

Eu continuava fazendo os tratamentos <strong>que</strong> já estavam chegando ao final<br />

e estava ótima, só teria <strong>que</strong> ser acompanhada por um outro médico para<br />

onde eu fosse, ia no centro participar das palestras na qual eles oram,<br />

dão uma mensagem de meia hora do evangelho e no final todos tomam<br />

passe, eu saia da<strong>que</strong>le local abençoado pisando nas nuvens.<br />

Quantas conquistas em quase dois anos em São Paulo, amo os<br />

paulistanos são pessoas sérias e comprometidas com o <strong>que</strong> fazem eu<br />

admirava muito isso neles. Fernando evitava de conversar comigo só<br />

falava o básico para eu não ter chances de voltar no assunto, à noite ele<br />

saia não sei com <strong>que</strong>m e nem procurava saber não me interessava mais<br />

nada sobre ele, eu havia tomado uma decisão e não voltaria atrás, o fato<br />

dele sair e voltar bêbado <strong>que</strong> me incomodava e muito. Quando estava<br />

dependente de Fernando não enxergava a verdadeira face dele e durante<br />

esse processo de cura <strong>que</strong> vivi enxerguei tudo. Eu tive a sorte de sempre<br />

gostar de ler muito e isso me ajudou bastante, pois precisava me<br />

autoconhecer e a doença me trouxe tempo para aprender a olhar pra<br />

mim.<br />

Tive muitos professores e o principal foi Deus, aprendi <strong>que</strong> ele tinha me<br />

criado para ser alguém e não para viver na sombra de outras pessoas,<br />

<strong>que</strong> tinha uma identidade, <strong>que</strong> era uma pessoa inteira, responsável pela<br />

minha vida, por minhas escolhas, por meus pensamentos e pelo meu<br />

destino. Todos os <strong>que</strong> me relacionei me ensinaram lições e vou levá-las<br />

comigo como experiência, mas acima de tudo sem rancor, sem ódio,<br />

sem revolta, como diz o ditado: Quem vive de passado é museu, e eu<br />

não estava disposta a ser museu e viver de lembranças do <strong>que</strong> fui e sim<br />

do <strong>que</strong> me tornei.<br />

Aprendi com muitas senhoras de idade <strong>que</strong> viveram para seus maridos,<br />

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