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Jornal Cerrado, Quarta-feira, dia 05/04/2017

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DUPLICADA, ILUMINADA E COM CICLOVIA<br />

Senador Wilder, Marconi, José Eliton e prefeita<br />

Nárcia Kelly participam da inauguração da GO-020<br />

CERRADO<br />

Goiânia, QUARTA-FEIRA, 5 de abril de 2017<br />

MÚSICA ERUDITA<br />

Encontrão<br />

clássico<br />

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SINÉSIO DIOLIVEIRA


2<br />

GOIÂNIA,<br />

QUARTA-FEIRA<br />

5 DE ABRIL DE 2017<br />

CERRADO<br />

MÚSICA ERUDITA<br />

Mozart e Haydn para lavar a alma<br />

WELLITON CARLOS<br />

O violinista e maestro Alessandro<br />

Borgomanero apresenta<br />

nesta quinta-feira, 6, às 20h30,<br />

no Teatro Basileu França, um<br />

conjunto de obras e uma dupla<br />

de autores que representa o classicismo<br />

em sua mais cristalina expressão:<br />

Mozart e Haydn.<br />

Os Concertos Especiais da<br />

Filarmônica terão a apresentação<br />

de três temas conhecidos<br />

do período enfocado: a abertura<br />

da ópera “La Clemenza di Tito”<br />

e o “Concerto para violino nº5”,<br />

de Mozart (1756-1791), e a Sinfonia<br />

nº101, composta por Joseph<br />

Haydn (1732-1809).<br />

A apresentação de parte da<br />

ópera não cumpre a função da<br />

música genial criada por Mozart.<br />

Ou seja: o pedaço está longe<br />

da parte completa. Trata-se<br />

da última ópera do compositor,<br />

tendo valor inestimável pela<br />

maturidade. Outra peça de Mozart<br />

que será apresentada traz<br />

para a plateia seu virtuosismo<br />

sinuoso e equilibrado através do<br />

concerto para violino nº5 – uma<br />

obra de grande peso no repertório<br />

de qualquer violinista, já<br />

que etiqueta aquele período com<br />

um desempenho de fôlego. Os<br />

grandes músicos do cenário da<br />

música clássica já passaram as<br />

mãos nestas partituras. Uma das<br />

gravações contemporâneas mais<br />

emblemáticas, por exemplo, é da<br />

elegante Anne Sophie Mutter.<br />

A composição começa com<br />

um poderoso intervalo de quinta<br />

( lá-mi-lá agudo). Depois, o violinista<br />

segue para dó, caminhado<br />

nas notas de mi-lá-dó. Uma sequência<br />

de pausas em colcheia<br />

dita a abertura, intercalando nota<br />

e pausa, até que o violino faz um<br />

movimento agudo que anuncia<br />

sequências fluídas de notas mais<br />

rápidas e menos pausadas. Tudo<br />

isso significa, em bom português,<br />

que Mozart age de forma<br />

completamente racional e cria<br />

uma sequência melódica, formal<br />

e complexa. As passagens repetidas<br />

em lá, dó sustenido e mi<br />

criam toda a atmosfera melódica<br />

do período. Demonstram que<br />

cada nota tem um significado e<br />

peso, o que cria uma verdadeira<br />

catedral sonora.<br />

“Sinfonia nº101”, de Haydn,<br />

por sua vez, traz a beleza dos fagotes,<br />

clarinetes e oboé. Trata-se<br />

de música que fica ainda mais<br />

vibrante com as passagens evidentes<br />

do violino, tão expressivos<br />

nas semifusas.<br />

ENCONTRÃO<br />

Haydn é contemporâneo de<br />

Mozart e foi um dos grandes divulgadores<br />

do menino prodígio da<br />

música erudita. Tocar peças dos<br />

dois é como realizar um grande<br />

encontrão do classicismo. A reação<br />

dos ouvintes é de racionalidade e<br />

compreensão imediata, já que os<br />

estilos dos músicos se confundem<br />

em alguns momentos.<br />

Existe uma imensa conexão<br />

entre os dois, que deveria<br />

ser melhor conhecida pelo<br />

público. Talvez a orquestra<br />

goiana e Alessandro Borgomanero<br />

optem em revelar um<br />

pouco destes bastidores.<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

Classicismo da música erudita é tema de apresentação nesta quinta-feira no Teatro Basileu França;<br />

espetáculo brilha com a Orquestra Filarmônica de Goiás e maestro Alessandro Borgomanero<br />

Foram registradas inúmeras<br />

histórias e confidências sobre<br />

os dois músicos, que se influenciaram<br />

a ponto de um seguir por<br />

caminhos diferentes do outro, já<br />

que reconhecia notadamente a<br />

superioridade do companheiro<br />

nesta ou naquela linguagem.<br />

Ao lado da Orquestra Filarmônica<br />

de Goiás, Alessandro<br />

Borgomanero tem a chance de<br />

mostrar todo o vigor deste encontro<br />

de gênios.<br />

Alessandro nasceu em Roma<br />

e participa do circuito erudito<br />

goiano desde 1999. É professor<br />

de violino na Universidade Federal<br />

de Goiás (UFG) e esteve à<br />

frente da Orquestra de Câmara<br />

Goyazes por quatro anos.<br />

É um músico com currículo<br />

invejável, com apresentações<br />

nos grandes eventos de música<br />

erudita do mundo. Tem CD´s<br />

gravados e militância em concertos.<br />

Participou de apresentações<br />

com nomes do primeiro<br />

time da música de concerto,<br />

caso da soprano americana Jessye<br />

Norman. Só falta brilhar ao<br />

lado da orquestra nesta quinta-<br />

-feira e nos dar o prazer de ouvir<br />

Mozart e Haydn.<br />

CERRADO<br />

Informativo diário do gabinete do senador Wilder<br />

Brasília<br />

Senado Federal – Ala Sen. Afonso Arinos – Anexo II<br />

Gabinete nº 13 – CEP 70165-900.<br />

Telefone: (61) 3303-2092/Fax (61) 3303-2964<br />

Goiânia<br />

Rua 88, nº 613, Qd. F-36, Setor Sul —<br />

CEP 74-085-115.<br />

Telefone: (62) 3638-0080/(62) 3945-0041<br />

Editor<br />

Thiago Queiroz<br />

Supervisão gráfica<br />

Valdinon de Freitas<br />

Reportagem<br />

Sinésio Dioliveira, Welliton Carlos,<br />

João Carvalho, Wandell Seixas e<br />

Rafaela Feijó<br />

Capa<br />

Caminheiro-zumbidor<br />

e carrapeta


CERRADO<br />

GOIÂNIA, QUARTA-FEIRA<br />

5 DE ABRIL DE 2017<br />

3<br />

SÓ PARA FILIADOS<br />

Presidente do TST concorda com<br />

senador Wilder sobre imposto sindical<br />

JOÃO CARVALHO<br />

Em entrevista a um jornal<br />

de São Paulo, o presidente do<br />

Tribunal Superior do Trabalho<br />

(TST), Ives Gandra Filho, defendeu<br />

o fim do imposto sindical<br />

compulsório da forma como é<br />

hoje. A medida tem apoio do<br />

senador Wilder Morais, que<br />

apresentou relatório favorável<br />

à aprovação, na Comissão<br />

de Assuntos Sociais (CAS), ao<br />

Projeto de Lei do Senado (PLS),<br />

de número 385/2016, que coloca<br />

fim na obrigatoriedade de<br />

pagamento da contribuição<br />

sindical, determinando que somente<br />

os profissionais que se<br />

filiarem ao sindicato deverão<br />

pagar o que para muitos é considerado<br />

um ‘imposto’.<br />

O fim da obrigatoriedade no<br />

pagamento também está contemplado<br />

no projeto de Reforma<br />

Trabalhista, proposto pelo<br />

Governo Federal. Polêmica, a<br />

questão não tem apoio dos<br />

sindicados. Dirigentes sindicais<br />

acreditam que vão perder força<br />

na representação dos trabalhadores.<br />

Hoje, todo cidadão empregado<br />

com carteira assinada<br />

paga o tributo, independentemente<br />

de ser filiado a uma entidade<br />

de classe. O valor é equivalente<br />

a um dia de trabalho<br />

por ano.<br />

Ives Gandra defende um<br />

novo modelo de contribuição<br />

aos sindicatos, que não seja<br />

obrigatório. O trabalhador teria<br />

a opção de, dez dias antes da<br />

data estipulada para o desconto,<br />

ser contrário ao pagamento<br />

da taxa, que estaria atrelada<br />

à negociação coletiva e seria<br />

equivalente a, no máximo, um<br />

Wilder, no seu relatório, justificou o parecer com críticas à compulsoriedade do pagamento<br />

dia de trabalho. Ele também<br />

propõe acabar com a chamada<br />

unicidade sindical, ou seja, a<br />

existência de um único sindicato<br />

numa determinada base geográfica<br />

para cada categoria de<br />

trabalhadores.<br />

Wilder Morais, no seu relatório,<br />

justificou o parecer com<br />

críticas à compulsoriedade do<br />

pagamento da contribuição.<br />

Segundo o relatório, com a revolução<br />

que vem ocorrendo no<br />

mundo do trabalho, “a maior<br />

AGÊNCIA SENADO<br />

parte dos entes representativos<br />

de trabalhadores e empregadores<br />

corre o risco de se tornar<br />

carcaças inúteis e parasitas<br />

do trabalho e dos resultados<br />

dos outros”. O imposto sindical,<br />

por seu caráter compulsório,<br />

estimula esse comportamento<br />

leniente e desvinculado de resultados,<br />

aponta o documento.<br />

Ainda de acordo com o relatório<br />

do senador Wilder Morais,<br />

inexplicavelmente mantida pela<br />

Constituição de 1988, a contribuição<br />

sindical devida aos sindicatos<br />

por aqueles que participam<br />

das categorias econômicas<br />

ou profissionais ou das profissões<br />

liberais, não é tão decisiva<br />

para a sustentação financeira<br />

dos sindicatos mais representativos,<br />

mas pode estar mantendo,<br />

de modo artificial, entidades<br />

sem representatividade junto às<br />

suas categorias.<br />

“Como essa contribuição<br />

vem nutrindo sindicatos carentes<br />

de representatividade<br />

e, como tal, pouco fazem para<br />

a sociedade e seus representados,<br />

com certeza, nenhuma<br />

falta fariam se eles não sobreviverem<br />

sem os recursos advindos<br />

da contribuição sindical<br />

dos não filiados a sindicatos”,<br />

aponta Wilder no relatório.<br />

Não há dúvida que a manutenção<br />

da contribuição sindical<br />

nos moldes da legislação<br />

vigente contribui para a sustentação<br />

de um modelo hermético<br />

e centralizado, no qual<br />

as finanças dos sindicatos são<br />

garantidas pela renda certa<br />

vinda dessa contribuição. Por<br />

isso, cresce, inclusive no meio<br />

sindical, a convicção de que a<br />

extinção desse “imposto” pode<br />

ajudar a fortalecer o poder de<br />

representação dos sindicatos<br />

pela ampliação da coalizão,<br />

quer do ponto de vista da base<br />

territorial, quer do ponto de<br />

vista das atividades trabalhistas<br />

envolvidas.<br />

R$ 2,8 BILHÕES<br />

Na Tecnoshow, Marconi anuncia linha de crédito para o Goiás Solar<br />

ASSESSORIA/GOV. GO<br />

Marconi disse que o Banco do Brasil disponibilizou para este<br />

ano R$ 2,8 bilhões para financiamentos no agronegócio goiano<br />

Em visita à Tecnoshow 2017, o<br />

governador Marconi Perillo anunciou<br />

uma linha de crédito do Banco<br />

do Brasil para financiar o Programa<br />

Goiás Solar, e destacou que<br />

o Governo do Estado, por meio da<br />

Celg GT, disponibilizou R$ 50 milhões<br />

para financiar projetos de<br />

energia solar no Estado. Para a<br />

população de Rio Verde foi anunciada<br />

a conclusão de um anel viário<br />

e a pavimentação da terceira<br />

faixa de acesso a Montividiu. Ao<br />

final da participação, ele visitou<br />

essas obras.<br />

“Eu recebi, durante esses dois<br />

anos de crise econômica no Brasil,<br />

pedidos de obras para Rio Verde<br />

e região, do prefeito e deputados.<br />

A construção da terceira faixa<br />

para Montividiu e a conclusão<br />

do anel viário, iniciada há alguns<br />

anos. Mas eu expliquei a eles que<br />

em tempo de crise é importante<br />

manter o pagamento do servidor<br />

público. Era preciso para manter<br />

as obrigações os serviços básicos<br />

de saúde, educação e segurança.<br />

Eu tive que parar alguns investimentos<br />

para atravessar a crise.<br />

Felizmente, nós fizemos o dever<br />

de casa e agora eu estou aqui<br />

para anunciar que o dinheiro está<br />

em caixa para executar as obras”,<br />

salientou Marconi.<br />

O Banco do Brasil, por meio<br />

do FCO, disponibilizou para este<br />

ano R$ 2,8 bilhões para financiamentos<br />

no agronegócio goiano.<br />

“Eu acho que Goiás vai ultrapassar<br />

esse montante porque, como<br />

exemplo, só no primeiro dia da<br />

Technoshow liberamos R$ 200<br />

milhões em financiamentos”, informou<br />

o gerente de Agronegócio<br />

do Banco do Brasil em Goiás,<br />

Marco Túlio. O Banco do Brasil vai<br />

percorrer 12 municípios goianos<br />

para divulgar o programa Agro<br />

Energia e suas linhas de crédito<br />

voltadas ao produtor rural, por<br />

meio da Caravana Banco do Brasil.<br />

Lançado em fevereiro deste<br />

ano, o programa Goiás Solar é<br />

parte do esforço do Governo para<br />

a elaboração de políticas públicas<br />

e adoção de medidas que incentivem<br />

o consumo e a geração de<br />

energias limpas e renováveis, especialmente<br />

a solar, valorizando<br />

os recursos naturais estratégicos<br />

para o crescimento sustentável<br />

da economia goiana, o desenvolvimento<br />

de novos negócios, a geração<br />

de empregos, a preservação<br />

ambiental e o incentivo da cadeia<br />

produtiva.<br />

Participaram o prefeito de Rio<br />

Verde, Paulo do Vale; o presidente<br />

da Faeg, José Mário Schreiner;<br />

o superintendente regional do<br />

Banco do Brasil, Raimundo Perez<br />

Júnior; o deputado estadual Heuler<br />

Cruvinel, representando os demais<br />

deputados.


4<br />

GOIÂNIA,<br />

QUARTA-FEIRA<br />

5 DE ABRIL DE 2017<br />

CERRADO<br />

INAUGURAÇÃO<br />

BELA VISTA/GOIÂNIA:<br />

iluminada, duplicada e com ciclovia<br />

O senador Wilder Morais<br />

participou, nesta terça-feira,<br />

4, da inauguração da ciclovia<br />

e duplicação e iluminação da<br />

GO-020, trecho do Autódromo<br />

de Goiânia/Bela Vista de Goiás<br />

até o trevo de acesso a Piracanjuba.<br />

Prestigiaram o evento<br />

o governador Marconi Perillo, o<br />

vice-governador José Eliton, a<br />

prefeita Nárcia Kelly; vice-prefeito<br />

Juliano Moreira; secretários<br />

Sandes Júnior, Francisco<br />

Pontes e Leda Borges; presidente<br />

da Agetop, Jaime Rincón;<br />

secretário Vilmar Rocha;<br />

presidente do TCM, Joaquim de<br />

Castro; deputados Virmondes<br />

Cruvinel, Eliane Pinheiro, Marquinho<br />

Palmerston, Manoel de<br />

Oliveira; presidente da AGM e<br />

prefeito de Hidrolândia, Paulo<br />

Sérgio, além de prefeitos de<br />

municípios que serão beneficiados<br />

com a obra, como o de<br />

Vianópolis, o progressista Issy<br />

Quinan.<br />

A obra tem 43,4 quilômetros<br />

de extensão. Todo o percurso é<br />

iluminado, possui ciclovia, defensas<br />

metálicas, sinalização<br />

horizontal e vertical. Inclui, ainda,<br />

a construção de seis novas<br />

pontes: sobre o Rio Meia Ponte<br />

(140 metros de extensão), sobre<br />

o Córrego Caldas (75 metros),<br />

Córrego Sapé (50 metros), Ribeirão<br />

Olaria (50 metros), Ribeirão<br />

Aborrecido (50 metros) e Córrego<br />

Barreiro (50 metros). O investimento<br />

do governo estadual foi<br />

de R$ 150 milhões, por meio do<br />

programa Rodovida Construção,<br />

da Agência Goiana de Transportes<br />

e Obras (Agetop).

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