TERRITÓRIO DA PLANÍCIE LITORÂNEA PLANO DE ... - Codevasf
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pLaNap – plano de ação para o Desenvolvimento integrado da Bacia do parnaíba<br />
Na opção pela atividade turística com essas características,<br />
estabelecer-se-ia o diferencial competitivo da atividade no<br />
Nordeste.<br />
Os estados do Nordeste preparam-se, ao longo dos anos,<br />
para fazer da atividade turística o promotor do desenvolvimento,<br />
onde a geração de emprego e a distribuição de<br />
renda são problemas crônicos.<br />
Entretanto, o trade turístico trabalha com o objetivo de<br />
atrair grandes investimentos nacionais e internacionais sem<br />
ter como condicionante básico o diferencial oferecido pelas<br />
características ambientais.<br />
Dessa forma, buscaram com o PRO<strong>DE</strong>TUR/NE prover de infraestrutura<br />
básica e serviços públicos as áreas de expansão turística<br />
e onde a capacidade do estado não acompanhou a demanda por<br />
tais serviços; os investimentos beneficiarão principalmente a população<br />
de baixa renda das áreas selecionadas. Com a melhoria das<br />
condições das áreas turísticas, busca-se também atrair atividades<br />
turísticas privadas adicionais e de melhor padrão, gerando assim<br />
oportunidades de emprego e aumento dos níveis de renda e das<br />
receitas públicas. 4<br />
É importante observar que no PRO<strong>DE</strong>TUR/NE os Estados<br />
do Ceará, do Maranhão e do Piauí focam a consolidação<br />
do produto turístico em pólos descontínuos, dificultando a<br />
otimização dos investimentos em infra-estrutura e a construção<br />
de um produto único para o Território. No Maranhão,<br />
é objeto de financiamento do PRO<strong>DE</strong>TUR o Pólo<br />
São Luís e Alcântara; para o Ceará, o Pólo Costa do Sol,<br />
próximo à capital; e no Piauí, o Pólo Costa do Delta.<br />
O Território da Planície Litorânea apresenta algumas variáveis<br />
preocupantes e, certamente o mercado turístico<br />
responde a essa realidade: 97,5% dos recursos financeiros<br />
dos municípios são oriundos do FPM e do FUN<strong>DE</strong>F; a população<br />
apresenta uma média de apenas 1,83 anos de estudo;<br />
saneamento básico, rodovias, telefonia móvel, energia<br />
elétrica, ordenamento da ocupação urbana e preservação<br />
ambiental dos municípios da Costa do Delta, sobretudo a<br />
orla de Luís Correia, são problemas que demandam soluções<br />
imediatas.<br />
4 TCU – Relatório de Avaliação de Programa – PRO<strong>DE</strong>TUR/NE II.<br />
Box 6<br />
�� �rt���n�to no ��m�nho d�<br />
�u�t�nt�b�l�d�d�<br />
“As políticas estabelecidas para o segmento artesanal brasileiro pelo Ministério<br />
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior estão voltadas<br />
para a organização e o fortalecimento dos núcleos de produção (associações<br />
e cooperativas de artesãos), bem como para a promoção e o incentivo à<br />
comercialização de produtos artesanais, em consonância com as diretrizes<br />
definidas para o segmento das micro e pequenas empresas:<br />
• geração de emprego, ocupação e renda;<br />
• estímulo à exportação;<br />
• desenvolvimento e aproveitamento das vocações locais;<br />
• fortalecimento dos arranjos produtivos locais/regionais;<br />
• integração regional e internacional” (PAB – MDICE).<br />
A implementação dessas políticas definidas para o Programa do Artesanato<br />
Brasileiro (PAB) envolve parcerias entre os órgãos do governo federal, dos<br />
estados, dos municípios e de entidades privadas.<br />
Os estados que compõem o Território trabalham essa atividade com programas<br />
de artesanato estaduais, representações do PAB, instituições do<br />
Sistema S, universidades e CEFET, com ações que vão da capacitação ao<br />
incentivo a incubadoras de artesanato.<br />
A produção artesanal do Território absorve uma rica diversidade de recursos<br />
naturais e possibilita a criação de utilitários, produção artística, lúdica<br />
e doceira que agrega valores culturais tradicionais repassados oralmente e<br />
por aprendizado direto.<br />
Os artesãos, organizados ou não, e seus parceiros institucionais estão prontos<br />
para a articulação e a implantação de um Centro Tecnológico (MCT –<br />
Secretaria da Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social). Este Centro seria<br />
referência no Nordeste para a qualificação e o aprendizado, bem como um<br />
espaço para o resgate da memória e a preservação da cultura tradicional.<br />
Simultaneamente, a constituição do arranjo produtivo local do artesanato<br />
no Território possibilitaria consolidar o produto artesanal no mercado – do local<br />
para o global –, criando, assim, uma nova realidade econômico-social.