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TERRITÓRIO DA PLANÍCIE LITORÂNEA PLANO DE ... - Codevasf

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34<br />

pLaNap – plano de ação para o Desenvolvimento integrado da Bacia do parnaíba<br />

Na opção pela atividade turística com essas características,<br />

estabelecer-se-ia o diferencial competitivo da atividade no<br />

Nordeste.<br />

Os estados do Nordeste preparam-se, ao longo dos anos,<br />

para fazer da atividade turística o promotor do desenvolvimento,<br />

onde a geração de emprego e a distribuição de<br />

renda são problemas crônicos.<br />

Entretanto, o trade turístico trabalha com o objetivo de<br />

atrair grandes investimentos nacionais e internacionais sem<br />

ter como condicionante básico o diferencial oferecido pelas<br />

características ambientais.<br />

Dessa forma, buscaram com o PRO<strong>DE</strong>TUR/NE prover de infraestrutura<br />

básica e serviços públicos as áreas de expansão turística<br />

e onde a capacidade do estado não acompanhou a demanda por<br />

tais serviços; os investimentos beneficiarão principalmente a população<br />

de baixa renda das áreas selecionadas. Com a melhoria das<br />

condições das áreas turísticas, busca-se também atrair atividades<br />

turísticas privadas adicionais e de melhor padrão, gerando assim<br />

oportunidades de emprego e aumento dos níveis de renda e das<br />

receitas públicas. 4<br />

É importante observar que no PRO<strong>DE</strong>TUR/NE os Estados<br />

do Ceará, do Maranhão e do Piauí focam a consolidação<br />

do produto turístico em pólos descontínuos, dificultando a<br />

otimização dos investimentos em infra-estrutura e a construção<br />

de um produto único para o Território. No Maranhão,<br />

é objeto de financiamento do PRO<strong>DE</strong>TUR o Pólo<br />

São Luís e Alcântara; para o Ceará, o Pólo Costa do Sol,<br />

próximo à capital; e no Piauí, o Pólo Costa do Delta.<br />

O Território da Planície Litorânea apresenta algumas variáveis<br />

preocupantes e, certamente o mercado turístico<br />

responde a essa realidade: 97,5% dos recursos financeiros<br />

dos municípios são oriundos do FPM e do FUN<strong>DE</strong>F; a população<br />

apresenta uma média de apenas 1,83 anos de estudo;<br />

saneamento básico, rodovias, telefonia móvel, energia<br />

elétrica, ordenamento da ocupação urbana e preservação<br />

ambiental dos municípios da Costa do Delta, sobretudo a<br />

orla de Luís Correia, são problemas que demandam soluções<br />

imediatas.<br />

4 TCU – Relatório de Avaliação de Programa – PRO<strong>DE</strong>TUR/NE II.<br />

Box 6<br />

�� �rt���n�to no ��m�nho d�<br />

�u�t�nt�b�l�d�d�<br />

“As políticas estabelecidas para o segmento artesanal brasileiro pelo Ministério<br />

do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior estão voltadas<br />

para a organização e o fortalecimento dos núcleos de produção (associações<br />

e cooperativas de artesãos), bem como para a promoção e o incentivo à<br />

comercialização de produtos artesanais, em consonância com as diretrizes<br />

definidas para o segmento das micro e pequenas empresas:<br />

• geração de emprego, ocupação e renda;<br />

• estímulo à exportação;<br />

• desenvolvimento e aproveitamento das vocações locais;<br />

• fortalecimento dos arranjos produtivos locais/regionais;<br />

• integração regional e internacional” (PAB – MDICE).<br />

A implementação dessas políticas definidas para o Programa do Artesanato<br />

Brasileiro (PAB) envolve parcerias entre os órgãos do governo federal, dos<br />

estados, dos municípios e de entidades privadas.<br />

Os estados que compõem o Território trabalham essa atividade com programas<br />

de artesanato estaduais, representações do PAB, instituições do<br />

Sistema S, universidades e CEFET, com ações que vão da capacitação ao<br />

incentivo a incubadoras de artesanato.<br />

A produção artesanal do Território absorve uma rica diversidade de recursos<br />

naturais e possibilita a criação de utilitários, produção artística, lúdica<br />

e doceira que agrega valores culturais tradicionais repassados oralmente e<br />

por aprendizado direto.<br />

Os artesãos, organizados ou não, e seus parceiros institucionais estão prontos<br />

para a articulação e a implantação de um Centro Tecnológico (MCT –<br />

Secretaria da Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social). Este Centro seria<br />

referência no Nordeste para a qualificação e o aprendizado, bem como um<br />

espaço para o resgate da memória e a preservação da cultura tradicional.<br />

Simultaneamente, a constituição do arranjo produtivo local do artesanato<br />

no Território possibilitaria consolidar o produto artesanal no mercado – do local<br />

para o global –, criando, assim, uma nova realidade econômico-social.

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