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diretamente para mim.<br />
— Você enten<strong>de</strong>u o que eu disse — respondo.<br />
Ele arqueia a sobrancelha.<br />
— Só quero ter certeza <strong>de</strong> que entendi direito.<br />
Empurro sua ca<strong>de</strong>ira com o pé, e ele <strong>de</strong>rrapa pelo chão.<br />
— Você enten<strong>de</strong>u direito.<br />
— Já? — Pete pergunta. Ele se senta à minha frente. — Você acabou <strong>de</strong> conhecê-la.<br />
— Quanto tempo se passou até que você tivesse certeza <strong>de</strong> que queria Reagan? —<br />
pergunto. Não posso empurrar Pete porque ele não está sentado em uma ca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong><br />
rodinhas.<br />
— Segundos — ele respon<strong>de</strong> sem sequer piscar.<br />
Olho para Logan.<br />
— E você? — pergunto.<br />
— Eu nunca quis Reagan— Logan fala. Pete lhe dá um soco no braço e ele levanta as<br />
mãos em sinal <strong>de</strong> rendição. — Minutos. — Ele olha para mim. Logan tem um jeito <strong>de</strong><br />
olhar como se enxergasse sua alma. Ele tem que ler as pessoas com base em sua<br />
linguagem corporal, e tenho medo do que ele está lendo em mim. — Uau. Você<br />
realmente gosta muito <strong>de</strong>la.<br />
Eu concordo.<br />
— Sim. — respondo. — Não estou apaixonado por ela — Estava sendo honesto. —,<br />
mas não consigo tirá-la da minha cabeça.<br />
— Você a pegou? — Pete pergunta.<br />
— A peguei? — repito.<br />
Ele faz um gesto bruto com as mãos.<br />
— A pegou — ele fala novamente.<br />
— Deus, não — suspiro. — Eu nem mesmo a beijei.<br />
— Uau — Logan fala novamente.<br />
— Quer parar <strong>de</strong> falar isso?<br />
— Você quer beijá-la — Pete fala.<br />
— Quero fazer todo tipo <strong>de</strong> coisas com ela — admito. — Mas ela é especial.<br />
— Uau — Logan fala novamente.<br />
— Pare com isso! — Empurro seu ombro.<br />
— Lembro-me <strong>de</strong> quando levei Emily para casa. Ela dormiu na minha cama por um<br />
longo tempo antes <strong>de</strong> termos relações sexuais. Isso não era o principal. O que importava<br />
eram os momentos íntimos, silenciosos. Esses foram os mais importantes. Eles<br />
alimentaram minha alma.<br />
— Sim — falo. — É bem por aí.<br />
— Eu queria transar com ela, mas não até que soubesse que era permanente. — O<br />
comentário é grosseiro e alguém po<strong>de</strong> achar bruto e indiferente, mas acho que é<br />
honesto.<br />
— Comigo também — Pete fala. — É assim que você sabe que ela é a certa.<br />
Concordo. Não sei mais o que dizer. Pete empurra meu ombro.<br />
— Estou feliz por você?