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GAZETA DIARIO 321

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Foz do Iguaçu, segunda-feira, 3 de julho de 2017<br />

POLÍTICA<br />

Senado pode votar reforma<br />

trabalhista nesta quarta-feira<br />

Também deverá ser votada nesta semana a proposta de emenda<br />

à Constituição que torna estupro crime imprescritível<br />

Os senadores deverão votar a reforma trabalhista nesta quarta-feira (5)<br />

Da Agência Brasil<br />

Reportagem<br />

A votação da Reforma<br />

Trabalhista no plenário<br />

do Senado deverá ser o<br />

principal tema a movimentar<br />

a Casa nesta semana<br />

que se inicia. Os<br />

senadores deverão primeiro<br />

analisar o requerimento<br />

de urgência do projeto,<br />

na terça-feira (4), e<br />

depois votar a reforma,<br />

prevista para quarta-feira<br />

(5). Para que a reforma<br />

seja aprovada é necessária<br />

apenas a maioria<br />

simples dos senadores<br />

presentes.<br />

Outra matéria que<br />

está pronta para ser votada<br />

pelos senadores há<br />

várias semanas e pode ser<br />

finalmente concluída é a<br />

proposta de emenda à<br />

Constituição que torna<br />

estupro crime imprescritível.<br />

A PEC já foi aprovada<br />

em primeiro turno<br />

e precisa ser votado em<br />

segundo turno.<br />

Na próxima terça-feira<br />

(4), ainda, o presidente<br />

da Comissão Mista de<br />

Orçamento (CMO), senador<br />

Dário Berger (PMDB-<br />

SC) colocará em votação<br />

o projeto de lei que libera<br />

crédito suplementar ao<br />

Ministério da Justiça, da<br />

ordem de R$ 102 milhões,<br />

para a confecção de passaportes.<br />

O serviço está<br />

suspenso pela Polícia Federal<br />

porque o dinheiro<br />

previsto para este fim acabou<br />

na última semana.<br />

Depois que for votado<br />

pela CMO, o projeto ainda<br />

precisa ser votado no<br />

plenário do Congresso<br />

Nacional, que está com a<br />

pauta trancada por vetos<br />

presidenciais.<br />

Ainda se tratando de<br />

orçamento, esta semana<br />

será a última para que as<br />

comissões temáticas do<br />

Senado definem as emendas<br />

que pretendem apresentar<br />

à Lei de Diretrizes<br />

Orçamentárias de 2018.<br />

Cada uma das 13 comissões<br />

permanentes tem<br />

direito a apresentar até<br />

duas emendas ao anexo<br />

de metas e prioridades,<br />

que lista as ações prioritárias<br />

para o próximo<br />

ano. Elas serão encaminhadas<br />

à CMO até quarta-feira<br />

à noite.<br />

A Comissão Parlamentar<br />

de Inquérito da<br />

Previdência também deverá<br />

manter sua agenda<br />

de reuniões às segundas<br />

e quintas-feiras. A próxima<br />

audiência pública deverão<br />

falar os representantes<br />

dos maiores devedores<br />

da Previdência no<br />

setor comercial. Já foram<br />

ouvidos representantes<br />

das empresas nas áreas<br />

de educação, bancos e<br />

indústria.<br />

Nacional<br />

15<br />

Juiz aceita denúncia<br />

contra Eduardo Cunha e<br />

Henrique Eduardo Alves<br />

O juiz federal Francisco Eduardo Guimarães<br />

Farias, titular da 14ª Vara Federal no Rio Grande<br />

do Norte, aceitou integralmente a denúncia<br />

protocolada pelo Ministério Público Federal<br />

contra os ex-deputados federais Eduardo Cunha e<br />

Henrique Eduardo Alves, nessa sexta-feira (30).<br />

Segundo nota da Justiça Federal do Rio Grande<br />

do Norte, divulgada no final de semana, os dois<br />

estão supostamente envolvidos na investigação<br />

conhecida como Operação Manus, que indica<br />

desvio de recursos públicos, lavagem de dinheiro<br />

e corrupção ativa e passiva a partir de contratos<br />

operacionalizados com as construtoras OAS,<br />

Odebrecht e Carioca Engenharia.<br />

A Operação Manus é um desdobramento da Lava<br />

jato que investiga atos de corrupção ativa e<br />

passiva e de lavagem de dinheiro na construção<br />

da Arena das Dunas, em Natal, no Rio Grande do<br />

Norte. O superfaturamento identificado chega a<br />

R$ 77 milhões, segundo a Polícia Federal.<br />

"Tem-se que há farta justa causa para a<br />

continuidade do processo e recebimento da<br />

denúncia por todos os crimes imputados aos réus,<br />

inclusive o de possível organização criminosa,<br />

ante a plausível união dos acusados para<br />

cometimento dos delitos expostos na peça<br />

inaugural", escreveu o juiz, ressalvando que a<br />

imputação, neste crime de organização<br />

criminosa, é contra os réus Eduardo Cunha,<br />

Henrique Eduardo Alves, José Adelmário<br />

Pinheiro Filho, Fernando Luiz Ayres da Cunha<br />

Santos Reis, haja vista que sobre eles já recai<br />

referida imputação no contexto da "Operação<br />

Lava Jato".<br />

A acusação traz três núcleos do suposto esquema<br />

criminoso: o político, operado por Eduardo<br />

Cunha e Henrique Alves; o econômico, por José<br />

Adelmário Pinheiro Filho (Léo Pinheiro) e<br />

Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis, e o<br />

financeiro por Carlos Frederico Queiroz Batista<br />

Silva e Arturo Dias de Arruda Câmara.<br />

Segundo a nota, no caso do núcleo político, a peça<br />

inaugural relata que os acusados, entre os anos<br />

de 2012 e 2015, teriam solicitado e aceitado<br />

propinas no valor de até R$ 11,5 milhões, de<br />

forma oculta e disfarçada, por meio de supostas<br />

doações feitas ao Diretório Nacional do Partido<br />

do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB),<br />

legenda da qual os acusados são integrantes,<br />

dentro e fora do período eleitoral, para, em<br />

contrapartida, de forma política e parlamentar,<br />

favorecer empreiteiras do núcleo econômico da<br />

organização criminosa, além de outras empresas<br />

não incluídas na ação. (Kelly Oliveira - Repórter da<br />

Agência Brasil)<br />

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