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Baixar PDF - Câmara de Dirigentes Lojista de Teixeira de Freitas

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Comportamento<br />

As 3 diferenças entre a pessoa<br />

produtiva e a pessoa ocupada<br />

Uma frase extremamente comum<br />

no mundo corporativo<br />

é “Não tenho tempo para<br />

nada!”. Como fã da <strong>de</strong>mocracia,<br />

eu sou obrigado a discordar! O<br />

tempo é um dos poucos recursos que<br />

todas as pessoas têm, igualmente. Por<br />

outro lado, a forma que você aproveita<br />

as suas 24 horas, aí sim são outros 500.<br />

Se está entre as pessoas que “não<br />

tem tempo pra nada”, confira abaixo<br />

algumas diferenças <strong>de</strong> postura que po<strong>de</strong>m<br />

te levar a um dia-a-dia muito mais<br />

produtivo.<br />

1. Ocupar o tempo vs. aproveitar o<br />

tempo<br />

Existe uma coisa chamada Lei <strong>de</strong> Parkinson,<br />

que diz que “O trabalho se expan<strong>de</strong><br />

para preencher o tempo disponível<br />

para ser concluído”. Ou seja, se você<br />

fala pra uma pessoa ocupada “Você tem<br />

até tal hora para entregar algo”, essa<br />

pessoa dará um jeito <strong>de</strong> ocupar essas<br />

horas, mesmo que o prazo esteja extremamente<br />

folgado.<br />

Por outro lado, as pessoas produtivas<br />

pensam “Preciso entregar essa tarefa.<br />

Vou dar um jeito <strong>de</strong> aproveitar as horas<br />

que tenho e entregar o máximo possível”.<br />

Com esses pensamentos diferentes,<br />

dificilmente uma pessoa ocupada entregará<br />

algo antes do prazo. Em compensação,<br />

a pessoa produtiva está sempre<br />

pensando em formas <strong>de</strong> entregar além<br />

do esperado.<br />

2. Fazer o que acontece vs. fazer<br />

acontecer<br />

Uma pessoa “ocupada” se distrai muito<br />

fácil. Isso acontece porque sem um<br />

objetivo claro, qualquer interrupção parece<br />

relevante e o que é importante mas<br />

não é urgente fica sempre <strong>de</strong>ixado pra<br />

<strong>de</strong>pois.<br />

A pessoa produtiva sabe que precisa<br />

alcançar um objetivo importante. Tudo<br />

que não estiver relacionado com esse<br />

objetivo <strong>de</strong>ve ser ignorado até o objetivo<br />

seja alcançado.<br />

Faz sentido imaginar um piloto <strong>de</strong> F1<br />

checando o Facebook a cada 5 minutos<br />

durante a corrida? Por que faria pra<br />

você?<br />

por: Millor Machado<br />

3. Seguir as regras vs. criar as regras<br />

Pessoas sem postura produtiva normalmente<br />

recebem uma sequência <strong>de</strong><br />

tarefas e saem executando sem enten<strong>de</strong>r<br />

muito bem o porquê. Isso tira a motivação<br />

e aumenta muito a dificulda<strong>de</strong> da<br />

tarefa.<br />

Em compensação, pessoas produtivas<br />

fazem questão <strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r exatamente<br />

on<strong>de</strong> precisam chegar. A partir disso,<br />

elas conseguem criar seus próprios planos<br />

e executá-los <strong>de</strong> maneira eficiente.<br />

Conclusão: Produza ou <strong>de</strong>scanse, enrolação<br />

é <strong>de</strong>sperdício<br />

Que fique bem claro, trabalhar 37<br />

horas por dia dificilmente é a coisa mais<br />

produtiva a se fazer. Assim como qualquer<br />

máquina, o corpo humano precisa<br />

<strong>de</strong> manutenção e se você não tiver momentos<br />

para <strong>de</strong>scansar, uma hora a máquina<br />

quebra.<br />

Por isso, não tem problema algum<br />

checar Facebook, tirar um cochilo ou levantar<br />

pra tomar uma água, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que<br />

seja num momento em que você esteja<br />

conscientemente <strong>de</strong>scansando.<br />

O <strong>Lojista</strong> - agosto <strong>de</strong> 01 O <strong>Lojista</strong> - agosto <strong>de</strong> 01<br />

Empreen<strong>de</strong>dorismo<br />

O que o empreen<strong>de</strong>dor<br />

precisa saber sobre pró-<br />

labore e distribuição <strong>de</strong> lucros<br />

Como todos po<strong>de</strong>m imaginar,<br />

empreen<strong>de</strong>dores não vivem<br />

<strong>de</strong> ar ou da pura empolgação<br />

em falar “Arriba, Arriba,<br />

ai ai!” a cada novo cliente fechado. A<br />

matemática é básica: empreen<strong>de</strong>dor cria<br />

empresa -> empresa gera valor para o<br />

cliente -> cliente paga empresa -> empresa<br />

paga empreen<strong>de</strong>dor.<br />

É muito normal um pequeno empresário<br />

ter dúvidas sobre como essa última<br />

parte funciona. Aí fica a pergunta: como<br />

o empreen<strong>de</strong>dor recebe dinheiro da própria<br />

empresa sem fazer nada errado e<br />

sem se afogar em impostos?<br />

São 3 formatos diferentes para o empreen<strong>de</strong>dor<br />

ser remunerado pela própria<br />

empresa:<br />

1- PRó-LAbORE<br />

Ele funciona praticamente igual a um<br />

salário. Por isso, sobre ele inci<strong>de</strong>m dois<br />

impostos:<br />

11% <strong>de</strong> INSS (valor fixo, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n-<br />

te do valor do pró-labore);<br />

IRPF (Imposto <strong>de</strong> Renda <strong>de</strong> Pessoa<br />

Física) <strong>de</strong> acordo com a mesma<br />

tabela que funciona para funcionários<br />

<strong>de</strong> empresas.<br />

2- DISTRIbUIçãO DE LUCROS<br />

Empresas faturam, pagam impostos,<br />

contas e, com isso, geram<br />

lucro. Esse lucro po<strong>de</strong> ser<br />

distribuído entre os sócios sem<br />

que seja novamente taxado com<br />

IRPF, já que empresas pagam IRPJ<br />

(Imposto <strong>de</strong> Renda <strong>de</strong> Pessoa Jurídica)<br />

sobre o que ganham.<br />

Para que a distribuição <strong>de</strong> lucros<br />

seja feita da maneira certa, existem<br />

algumas diretrizes que o Empreen<strong>de</strong>dor<br />

precisa tomar:<br />

Definir no Contrato Social qual a frequência<br />

em que os lucros serão distribuídos.<br />

Existe um padrão comum para fazer<br />

isso anualmente, porém nada (nenhuma<br />

lei) impe<strong>de</strong> que seja feito mensalmente,<br />

por exemplo.<br />

Caso a empresa tenha tido prejuízo ao<br />

examinar seu passado, ela não po<strong>de</strong> distribuir<br />

lucros. Primeiro ela <strong>de</strong>ve amortizar<br />

as dívidas, para <strong>de</strong>pois distribuir lucros.<br />

Não é nada saudável distribuir todo o<br />

lucro se você já conseguir prever que o<br />

mês seguinte será <strong>de</strong> vacas magras.<br />

3- JUROS SObRE CAPITAL PRóPRIO<br />

Esse formato é mais usual para empresas<br />

com gran<strong>de</strong> capital social. A i<strong>de</strong>ia<br />

aqui é o sócio receba uma recompensa<br />

pelo capital próprio investido.<br />

Existem duas taxa para o cálculo <strong>de</strong>sse<br />

valor: a TJLP e a Selic.<br />

DICAS úTEIS PARA LIDAR COM PRó-<br />

LAbORE E DISTRIbUIçãO DE LUCROS<br />

a) Se a sua empresa gera lucro, remunere<br />

os sócios o máximo possível por<br />

distribuição <strong>de</strong> lucros.<br />

Isso porque o valor passado ao empreen<strong>de</strong>dor<br />

em distribuição <strong>de</strong> lucros é<br />

limpo, já que no pró-labore inci<strong>de</strong>m IRPF<br />

e INSS.<br />

b) O pró-labore não é obrigatório e<br />

não existe um valor mínimo para ele.<br />

Tudo que se refere ao pró-labore <strong>de</strong>ve<br />

estar estabelecido no Contrato Social.<br />

Uma boa saída para não ter isso escrito<br />

em pedra é utilizar no Contrato Social:<br />

“valores e periodicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pró-labore<br />

serão <strong>de</strong>finidos pelos sócios”.<br />

É muito comum, sócios não tirarem<br />

pró-labore e terem um contrato <strong>de</strong> trabalho<br />

que paga um salário mínimo ao<br />

mês (em alguns casos vemos contratos<br />

<strong>de</strong> R$ 1/ano).<br />

c) A distribuição <strong>de</strong> lucros não precisa<br />

ocorrer apenas anualmente e proporcional<br />

ao capital social<br />

Des<strong>de</strong> que esteja colocado no Contrato<br />

Social qual a frequência, a distribuição<br />

<strong>de</strong> lucros (<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que haja lucro) po<strong>de</strong><br />

ocorrer, por exemplo, mensalmente.<br />

Além disso, os sócios po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>finir<br />

que a distribuição <strong>de</strong> lucros não precisa<br />

ser diretamente proporcional ao capital<br />

social <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong>les. Ou seja, um sócio<br />

po<strong>de</strong> receber a mais por um critério<br />

a ser <strong>de</strong>finido, por exemplo <strong>de</strong>sempenho<br />

ou vendas realizadas.<br />

d) Como o empreen<strong>de</strong>dor <strong>de</strong>clara<br />

esses diferentes ganhos em sua <strong>de</strong>claração<br />

<strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda <strong>de</strong> pessoa<br />

física?<br />

O formulário <strong>de</strong> <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> IRPF<br />

contém campos específicos para cada<br />

uma das 3 formas <strong>de</strong> recebimento. Por<br />

isso, procure sempre o campo exato.

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