Jornal Cocamar Junho 2017
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Degradação do solo<br />
pode ser entendida<br />
como crime ambiental<br />
Completando a agenda em Santa Cruz de Monte Castelo, o<br />
advogado especializado em agronegócio, Lutero de Paiva<br />
Pereira, comentou que a degradação extrema dos pastos<br />
pode ser entendida como crime ambiental. E mesmo que<br />
não seja extrema, leva a um subaproveitamento da terra,<br />
passível de uma desapropriação. “O Estado tem o poder de<br />
desapropriar”, declarou, acrescentando que a propriedade<br />
pertence ao produtor, mas este não é dono do meio ambiente.<br />
“Não é bom ter o Ministério Público como inimigo”,<br />
incluiu o advogado, que possui escritório nas cidades de<br />
Maringá e Cuiabá. Sobre a parceria do pecuarista com agricultores,<br />
ele recomendou que o contrato seja feito de maneira<br />
que ambos tenham garantia jurídica. E finalizou: “o<br />
engenheiro agrônomo da cooperativa trabalha para que<br />
vocês ganhem mais dinheiro. Já o advogado, trabalha para<br />
que vocês não percam dinheiro”.<br />
O advogado Lutero de Paiva Pereira: “A propriedade pertence<br />
ao produtor, mas este não é dono do meio ambiente”<br />
Acima, o secretário da Agricultura com autoridades<br />
municipais, lideranças e representantes da <strong>Cocamar</strong>.<br />
Ao lado, a equipe da unidade da cooperativa em Santa<br />
Cruz de Monte Castelo, liderada pelo gerente Luiz<br />
Américo Tormena. A estrutura opera no recebimento<br />
de grãos e comercialização de insumos agropecuários<br />
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