Crónicas de um Presidente
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po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> todos, mas, mormente, daqueles que<br />
fizeram abril.<br />
Passamos <strong>um</strong>a parte da nossa vida a pedir aos nossos filhos<br />
que agra<strong>de</strong>çam o rebuçado e o chocolate à vizinha do lado,<br />
ao senhor do autocarro porque parou na paragem, ao<br />
polícia que estando a trabalhar nos indica a rua, a quem nos<br />
ven<strong>de</strong> o pão, pagando nós, aos médicos, enfermeiros e<br />
outros que estão ao serviço da causa pública nos prestam<br />
auxílio ou outros serviços.<br />
O erro ate aqui é nenh<strong>um</strong>, pois agra<strong>de</strong>cer é <strong>um</strong> apanágio<br />
dos homens. O que está errado é a forma como abril feito<br />
e maio <strong>de</strong>fendido pelos que hoje são reformados está<br />
obscuramente <strong>de</strong>finido, colocando em causa os valores<br />
pelos quais tantos se bateram, não <strong>de</strong>scurando os direitos