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Jornal da Bairrada<br />
20<br />
3 | agosto | 2017<br />
REGIÃO | MEALHADA<br />
BUSSACO<br />
Mata vai ter gestão partilhada por cinco entidades públicas<br />
A Fundação Mata do<br />
Bussaco (FMB) vai passar<br />
a ser gerida por cinco entidades<br />
públicas sem fins<br />
lucrativos, anunciou, na<br />
Mealhada, no passado dia<br />
27, o novo Secretário de<br />
Estado das Florestas e do<br />
Desenvolvimento Rural,<br />
Miguel Freitas, que prometeu<br />
também para breve<br />
uma equipa de sapadores<br />
florestais, a operar na serra<br />
do Bussaco, em coordenação<br />
com os municípios<br />
da Mealhada, Penacova e<br />
Mortágua.<br />
Miguel Freitas, naquela<br />
que foi a sua primeira visita<br />
oficial como líder da<br />
secretaria de Estado das<br />
Florestas, deixou uma promessa<br />
aos presidentes da<br />
Fundação Mata do Bussaco<br />
e da Câmara Municipal<br />
da Mealhada: “Acabou a<br />
orfandade do Bussaco relativamente<br />
à Administração<br />
Central! A partir de<br />
agora, iremos dar atenção<br />
muito especial a este espaço<br />
magnífico, com ações<br />
concretas, no terreno, de<br />
valorização de uma mata<br />
nacional que é muito especial<br />
e importante para<br />
o país”.<br />
Relativamente à revisão<br />
dos estatutos de gestão da<br />
FMB, cujo Conselho Diretivo<br />
é atualmente composto<br />
por responsáveis<br />
indicados pelo Instituto<br />
de Conservação da Natureza<br />
e Florestas (ICNF) e<br />
pela Câmara da Mealhada,<br />
Miguel Freitas anunciou a<br />
entrada de mais três entidades,<br />
que poderão eventualmente<br />
ser duas fundações<br />
com ligações à freguesia<br />
do Luso (Bissaya<br />
Barreto e Luso) e uma associação<br />
de produtores<br />
florestais. “Temos de envolver<br />
mais pessoas na<br />
gestão de uma mata que é<br />
de todos e por todos deve<br />
ser bem tratada”, explicou<br />
o governante.<br />
“Vim encontrar no Bussaco<br />
um modelo de trabalho<br />
que deve ser seguido<br />
para a implementação da<br />
reforma florestal nacional.<br />
Esta relação de cooperação<br />
que tem vindo<br />
a ser construída, através<br />
do Bussaco, entre os municípios<br />
da Mealhada,<br />
Mortágua e Penacova<br />
constitui aquilo que deve<br />
ser a matriz a implementar<br />
a nível nacional. Ou seja,<br />
passar das lógicas municipais<br />
para as intermunicipais,<br />
trabalhando a floresta<br />
com uma visão mais<br />
abrangente, como um todo<br />
nacional e não apenas municipal”,<br />
afirmou.<br />
Sobre a equipa de<br />
sapadores florestais, que<br />
o secretário de Estado prometeu<br />
instalar no Bussaco<br />
assim que abrirem as próximas<br />
candidaturas para o<br />
efeito, o presidente da Câmara<br />
congratulou-se com<br />
a medida, lembrando que<br />
“é uma reivindicação antiga<br />
e recorrente e mais do<br />
que justificável”. “Temos<br />
de ter uma atitude preventiva<br />
e jamais facilitar<br />
em matéria de segurança”,<br />
disse Rui Marqueiro.<br />
Na ocasião, foi assinado<br />
um protocolo para permitir<br />
à FMB apresentar uma<br />
candidatura a apoio à modernização<br />
e capacitação<br />
da administração pública<br />
(SAMA). António Gravato,<br />
presidente da Fundação<br />
explicou que o objetivo<br />
da entidade que gere a<br />
mata passa por “modernizar-se<br />
internamente, mediante<br />
a utilização de tecnologias<br />
de informação e<br />
comunicação que promovam<br />
a eficiência da organização,<br />
bem como a eficácia<br />
na disponibilização de<br />
serviços e bens públicos,<br />
que contribuam para a redução<br />
dos custos públicos<br />
de contexto.”<br />
E acrescentou que “esta<br />
modernização prevê também<br />
a compra de equipamentos<br />
e software que<br />
possibilitem melhorar o<br />
controlo de acesso à Mata<br />
e o conhecimento mais<br />
preciso e dinâmico do património<br />
existente, nomeadamente<br />
florestal, por<br />
recurso a um sistema de<br />
informação geográfica e<br />
de gestão de ocorrências”.<br />
PUB<br />
CARTÓRIO NOTARIAL A CARGO DO<br />
NOTÁRIO LIC. LUIS MANUEL CANHA<br />
JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL<br />
Certifico para efeitos de publicação que no dia 24 de Maio de 2017, de<br />
fls. 135 a fls. 137, verso, do livro de notas 281-A do Cartório Notarial de<br />
Cantanhede situado no Largo Cândido dos Reis, nº 15, r/c, salas 4 e 5, na<br />
cidade de Cantanhede a cargo do notário Lic. Luís Manuel Canha, foi lavrada<br />
uma escritura de justificação notarial pela qual Orlando Gomes Martins<br />
dos Santos e mulher Maria Teresa de Jesus Moreira dos Santos, casawdos<br />
sob o regime de comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Vilarinho<br />
do Bairro, concelho de Anadia e nela residentes no próprio lugar de<br />
Vilarinho do Bairro, na Rua Professor Egas Moniz, número 50, declararam<br />
ser, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores, dos seguintes<br />
imóveis:<br />
UM: - Prédio urbano composto por casa de habitação de rés do chão<br />
com cinco divisões e quatro vãos e quintal, situado em Vilarinho do Bairro,<br />
freguesia de Vilarinho do Bairro, concelho de Anadia, com a área total de trezentos<br />
e cinco metros quadrados, sendo de cento e quarenta e cinco metros<br />
quadrados a área de implantação do edifício, a confrontar do norte com o<br />
próprio, do sul com estrada, do nascente com Manuel Bernardino Gonçalves<br />
e do poente com Manuel Rodrigues Cosme, não descrito na Conservatória<br />
do Registo Predial de Anadia e inscrito na matriz predial respectiva em nome<br />
de Estevão Romualdo sob o artigo 703, com o valor patrimonial de 17010,00<br />
€, a que atribuem igual valor; DOIS: - Prédio rústico composto por terreno<br />
com seis oliveiras situado em Fontelas, freguesia de Vilarinho do Bairro, concelho<br />
de Anadia, com a área de duzentos e quarenta metros quadrados, a<br />
confrontar do norte com Mário dos Santos, do sul com servidão, do nascente<br />
com Manuel Gonçalves Lopes e do poente com Rosa de Jesus, não descrito<br />
na Conservatória do Registo Predial de Anadia e inscrito na matriz predial<br />
respectiva em nome de Maria Jesus Gonçalves sob o artigo 7492, com o<br />
valor patrimonial de € 6,66 e para efeitos de IMT 118,92 €, a que atribuem<br />
igual valor; TRÊS: - Prédio rústico composto por vinha, cultura e olival com<br />
sete oliveiras situado em Aidos de Vilarinho, freguesia de Vilarinho do Bairro,<br />
concelho de Anadia, com a área de mil e novecentos metros quadrados, a<br />
confrontar do norte com Abel Pereira da Silva, do sul com urbano do mesmo,<br />
do nascente com António Simões Moreira e do poente com Manuel Rodrigues<br />
Cosme, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Anadia<br />
e inscrito na matriz predial respectiva em nome de Maria Jesus Gonçalves<br />
sob o artigo 7549, com o valor patrimonial de € 60,09 e para efeitos de IMT<br />
de 1093,76 €, a que atribuem igual valor; Que os identificados prédios lhes<br />
pertencem por lhes terem sido verbalmente doados cerca do ano de mil novecentos<br />
e setenta e um por Maria Jesus Gonçalves, viúva, já falecida, residente<br />
que foi no lugar e freguesia referida de Vilarinho do Bairro sem que,<br />
todavia, tenha sido lavrada a competente escritura tendo os justificantes,<br />
desde então até hoje desfrutado esses prédios como coisas próprias, autónomas<br />
e exclusivas, deles retirando as vantagens de que são susceptíveis,<br />
pagando os respectivos impostos, nos rústicos efectuando as tradicionais<br />
culturas da região, colhendo e apropriando-se dos respectivos frutos e no urbano<br />
efectuando as obras e melhoramentos necessários à sua conservação,<br />
praticando neles, em suma, os actos materiais correspondentes ao direito de<br />
propriedade plena, na convicção de não lesarem o direito de outrem, pelo<br />
que possuem esses prédios em nome próprio há mais de vinte anos, sem<br />
a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que<br />
sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento<br />
e acatamento de toda a gente, sendo, por isso, uma posse pública, pacífica<br />
e contínua, pelo que os adquiriram por usucapião, não havendo, todavia,<br />
dado o modo de aquisição, documento que lhes permita fazer a prova do seu<br />
direito de propriedade perfeita.Está conforme ao original;<br />
Cantanhede, 24 de Maio de 2017.<br />
O Notário, Luís Manuel Canha<br />
“Jornal da Bairrada”, n.º <strong>2421</strong>, de 03-08-2017<br />
VENTOSA<br />
DO BAIRRO<br />
Mostra de<br />
Sabores e<br />
Saberes da<br />
Nossa Terra<br />
O executivo da Junta da<br />
União das Freguesias da<br />
Mealhada, Ventosa do Bairro<br />
e Antes vai organizar a 8ª<br />
edição da Mostra de Sabores<br />
e Saberes da Nossa Terra.<br />
O evento decorre de 24 a<br />
27 deste mês , no Largo do<br />
Areal, em Ventosa do Bairro.<br />
Os objetivos da iniciativa<br />
são a divulgação e promoção<br />
dos sabores e saberes, com<br />
a finalidade de dar a saborear<br />
os pratos típicos da gastronomia<br />
local e mostrar o artesanato.<br />
As associações participantes<br />
na área dos sabores<br />
serão: Centro Paroquial de<br />
Solidariedade Social de Ventosa<br />
do Bairro e o Rancho Infantil<br />
e Juvenil de Ventosa do<br />
Bairro.<br />
A inauguração desta mostra<br />
está marcada para o dia<br />
24, pelas 18h30m.<br />
O evento contará com um<br />
programa de animação para<br />
todas as noites