Matéria Prima 109 - Baixa

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Sua admissão foi rápida e seu primeiro setor de trabalho
foi a Embalagem, instalada na época na Unidade
II. “Me lembro que eu trabalhava em uma máquina
chamada Selovac, que selava escovas, ampolas
e frascos. Depois uma parte desta atividade foi para a
Unidade I e eu continuei na Unidade II com outras Operadoras
trabalhando somente com as escovas”. Nesta
função, Silvana ficou por cerca de 11 anos.
Em seguida, com a criação do departamento de Líquidos
Tópicos, Silvana passou a cuidar das responsabilidades
administrativas da área. Paralelamente, participou
do início das atividades do setor de Montagem de
Colmeias / Aplicadores, cuja maioria dos colaboradores
são portadores de deficiência e menores aprendizes.
“Trabalho nesta área há mais de 10 anos, sendo os
últimos três na função de Líder de Produção. Lá trabalham,
hoje, aproximadamente 25 pessoas. É muito gratificante
trabalhar com este grupo. Procuramos sempre
orientá-los e incentivá-los no dia a dia. Eles são extremamente
afetuosos, carinhosos; querem atenção, um
bom dia, um abraço. Sou muito feliz aqui”.
A área manipula, mensalmente, a média de 200
mil conjuntos de válvulas para Phospoenema, 150
mil seringas para bisnagas de Xilestesin e 300 mil
colmeias para embalagem de ampolas, frascos e
bisnagas.
A
história da Auxiliar de
Serviços Gerais Creusa
Santos do Prados na empresa,
a “dona Creusa” como é
carinhosamente conhecida, está
ligada à própria história do Residencial
Cristália.
O Residencial é um espaço
planejado para receber parceiros
da companhia, clientes,
profissionais da saúde, representantes
e colaboradores, que
estejam de passagem pela capital paulista e necessitam
de hospedagem. Em 1994, dona Creusa foi
contratada e iniciou suas atividades como copeira
do Residencial, instalado na época em uma casa
pequena próxima à localização atual, na região do
Alto dos Pinheiros, em São Paulo.
“Este foi o primeiro emprego da minha vida e
quem me ajudou foi o Dr. Dirceu, ex-gerente do
Cristália. Ficamos lá por aproximadamente dois
anos e depois o espaço ficou pequeno e nos mudamos
para o ponto atual. E lá se foram mais 20 anos
aqui”, comenta.
No início, o Residencial dispunha de poucos
apartamentos e suítes. Com o aumento da demanda,
foram construídos novos espaços para hospedagens,
eventos, reuniões e confraternizações dos
profissionais que trabalhavam em hospitais. “Foi
maravilhosa a festa de inauguração e, depois disso,
me lembro que se reuniam aqui os funcionários
do Hospital das Clínicas, Tatuapé, Hospital de São
Paulo, Santa Casa, e vários outros. Naquela época
não existia contratação de buffet e eu mais o Neto
Mantovani, meu gestor, providenciávamos tudo”.
Entre as passagens que marcaram a história de
dona Creusa no Residencial, cita uma visita do saudoso
Sr. Valentim João Valério que, por mais de 20
anos, trabalhou na empresa e atuou de forma decisiva
para o fortalecimento do Cristália. Diz que
nunca se esquecerá de um elogio que recebeu dele
por sua atenção e dedicação àquele local.
“Outro momento que me marcou muito foi quando,
em um determinado dia, o Dr. Pacheco percebeu
que eu não estava muito bem e ele, conversando
comigo, demonstrou todo interesse em me ajudar.
Jamais vou me esquecer. Só tenho a agradecer a
ele e também à família Stevanatto”, comenta.
“Tenho muito orgulho de participar desta história.
Tudo que conquistei foi com este meu trabalho
no Residencial. Sou tão feliz aqui que jamais pensei
em mudar de emprego ou profissão”, conclui
dona Creusa.
A Linha do Tempo continua nas próximas edições
da revista Matéria-Prima. Acompanhe!
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