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06 Opinião<br />
Foz do Iguaçu, segunda-feira, 18 de setembro de 2017<br />
O voo insólito<br />
A notícia do final de semana: Reni Pereira, que<br />
não nasceu passarinho, foi brincar com as alturas e<br />
voou sem o paraquedas; despencou de quase quatro<br />
metros e, para variar, não passou do chão.<br />
Estatelou-se feito um tomate. Mas ao que consta o<br />
ex-mandatário municipal passa bem, com pequenos<br />
problemas de memória, dizem.<br />
Poda de árvores<br />
Uma fonte disse ao Corvo que o<br />
tombo se deu pelo fato de Reni tentar<br />
podar um galho de árvore; sentou<br />
nele e passou o serrote no lado<br />
errado, igual no desenho animado<br />
do Pica-Pau.<br />
Comprometimento<br />
Mas Reni não quebrou um osso<br />
sequer, e olha que quatro metros é<br />
uma altura considerável. O dano<br />
maior foi o comprometimento com<br />
a memória recente. Até sábado Reni<br />
só se lembrava dos tempos em que<br />
era deputado. Óleo de fígado de<br />
bacalhau é um santo remédio para<br />
recuperar a memória.<br />
A queda<br />
Que coisa, hein Corvo, depois<br />
de tudo o que está passando Reni<br />
ainda vai levar um tombo dessa<br />
magnitude? Escorregar no banheiro,<br />
cair da escada e até dar uma<br />
topada com a cabeça seria uma<br />
coisa normal no rol dos acidentes<br />
domésticos, mas cair de quatro<br />
metros de altura? Isso está estranho,<br />
Corvo. Põe estranho nisso.<br />
Ademir Falco<br />
O Corvo responde: foi apenas<br />
um acidente, e eles acontecem. O<br />
Corvo também brinca com a situação<br />
porque sabe que o ex-prefeito<br />
está bem, do contrário não tiraria sarro<br />
de situações assim. Claro que o<br />
fato teria repercussão e chamou muito<br />
a atenção. Até ontem, domingo,<br />
ainda havia matéria nas emissoras<br />
de rádio e televisão. Mais uns dias e<br />
tudo volta ao normal, a começar pela<br />
rotina no Tribunal Federal.<br />
Em forma!<br />
Contaram para o Corvo que o<br />
caso da desavença entre a soldada<br />
e o tenente da PM continua a repercutir.<br />
As imagens, ao que consta,<br />
foram assistidas por alguns comandantes<br />
em Curitiba. Deve haver<br />
uma manifestação formal em breve.<br />
"Num quartel, normalmente, os soldados<br />
saúdam os oficiais e os mais<br />
graduados com o respeito, continência,<br />
obediência e tudo mais que<br />
há numa carreira militar. Imagina se<br />
a cada bronca ou questão disciplinar<br />
um menos graduado fosse chorar<br />
pitangas nas redes sociais em<br />
razão das exigências da farda? Se<br />
o comando amolecer haverá gente<br />
pintando a unha debaixo das árvores,<br />
em horário de serviço", desabafou<br />
um oficial que pediu para não<br />
ser identificado. No caso específico,<br />
entre a soldada Sheila e o tenente<br />
Rildo, ele preferiu não se manifestar.<br />
R<br />
Joaquim,<br />
Dilma e Lula<br />
O jornal O Globo<br />
publicou no sábado<br />
que o ex-ministro Joaquim<br />
Barbosa teria dito<br />
que nunca votou em nenhum<br />
candidato do PT,<br />
muito menos em Lula.<br />
Mas Barbosa confessou<br />
que durante a presidência<br />
do petista ficou surpreso<br />
e por vários momentos<br />
chegou a<br />
admirá-lo pelo que fez<br />
em favor dos menos favorecidos. "Cheguei a pensar até<br />
que o Brasil se tornaria uma grande nação mundial, sólida<br />
e educada política e socialmente. A maioria dos brasileiros<br />
parecia feliz, e ele deixou o poder com 80% de aprovação.<br />
O que ninguém sabia, no entanto, era que por trás desta<br />
aparente tranquilidade e sucesso havia um quadrilha organizada<br />
e apoiada por ele [Lula], agindo nas sombras para<br />
surrupiar o país e as empresas públicas. O tumor maligno<br />
já estava instalado e lentamente se infiltrava nos órgãos,<br />
transformando-se em metástase."<br />
Joaquim sobre a presidenta<br />
"Dilma, um cacto, foi plantada para levar o plano em<br />
frente e seria sua marionete perfeita, quase humana. Mas o<br />
que ele não podia prever é que a marionete não articulava<br />
bem, e o Pinóquio acabou fugindo da casa do Gepetto e<br />
passou a viver por conta própria. A história todos conhecem.<br />
Tola, temperamental e sem nenhuma sensibilidade<br />
política, e no afã de manter-se no poder, exagerou na dose<br />
ao financiar programas que sabia que não seriam suportados<br />
pelo tesouro, acabando por levar o país à bancarrota<br />
e ao caos financeiro, político e social." Mandou ver o Joaquim.<br />
E agora, José?<br />
Parodiando Carlos Drummond, Joaquim finalizou: "O<br />
dinheiro acabou, a fonte secou e o Brasil parou. Agora<br />
agonizam e chafurdam na lama de suas próprias torpezas e<br />
irresponsabilidades com a República. Esqueceram da ética,<br />
da moral e, do principal, da vergonha. Mentem compulsivamente,<br />
dissimulam, fantasiam um poder que já não<br />
têm. Entregam, com pompas, obras feitas de ar e que, sabem,<br />
não poderão pagar. Ao fim, perguntamos: quem está<br />
dando golpe em quem?". Se encarar uma corrida pela presidência,<br />
Joaquim mostrar que há fartura de argumentos.<br />
Dr. Gilmar<br />
Seu Corvo, como o senhor já comentou, o presidente<br />
do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Gilmar Mendes, abriu<br />
em Foz a Reunião de Autoridades Eleitorais do Mercosul.<br />
Sobre o cenário atual, ele se referiu diretamente ao ex-procurador-geral<br />
da República Rodrigo Janot como um irresponsável,<br />
em razão das delações, sobretudo. Será que o<br />
povo brasileiro pensa igual? Acho que não, né pássaro ávido<br />
por desastres? O que o senhor acha?<br />
Flávio Clisério Gomes<br />
O Corvo responde afirmando que nunca "acha" absolutamente<br />
nada. Trata-se da opinião de um ministro, a prova de<br />
que há pensamentos divergentes e das mais diversas correntes<br />
na Corte Suprema. Mas todos regem a mesma cartilha,<br />
os códigos e a Carta Magna. Todo mundo sabe que Mendes<br />
não morre de amores por Janot, e vice-versa. É uma<br />
questão isolada, ao que consta, pois a maioria dos ministros<br />
vota pelas deliberações do ex-procurador (até ontem).<br />
Denúncia<br />
Corvo, contaram pra gente sábado que a "dura"<br />
do promotor nos CCs de Foz é por causa de<br />
uma denúncia. Teriam enviado um documento<br />
informando que algumas pessoas só aparecem<br />
na folha de pagamento e não vão trabalhar,<br />
nem na Câmara nem na prefeitura. Em minha<br />
opinião, o povo tem mais é que ficar de olho<br />
nesses nomeados. Já aprendemos uma grande<br />
lição.<br />
FLH (O leitor pediu para não ser identificado.)<br />
O Corvo responde: não sabemos ao certo se foi denúncia ou<br />
não, mas o MP possui a prerrogativa de agir preventivamente e<br />
saber quem são e de que maneira tanta gente atua no meio<br />
público municipal. Devemos ter em mente que tanto a prefeitura<br />
quanto a Câmara bateram na tecla de que é necessário reduzir<br />
o número de assessores, e isso foi inclusive tema de campanha<br />
eleitoral. Vai ver é isso que está acontecendo, e os<br />
comissionados já entenderam que a vida não será fácil daqui<br />
em diante. Com ou sem denúncias, o MP deve fiscalizar. Mas<br />
este Corvo não acredita que, depois de tudo o que passamos,<br />
Executivo e Legislativo iriam dar mole no âmbito das<br />
contratações.<br />
Semáforos<br />
Corvo, sei dizer que está meio complicado dirigir nas ruas de<br />
Foz dependendo do horário. Aquele semáforo na esquina do<br />
Restaurante China é uma gracinha, abre e fecha com uma<br />
velocidade que beira o perigo. E as travessas sem semáforo,<br />
nas quais os motoristas passam as lombadas como participassem<br />
de um rali? Está difícil mesmo dirigir.<br />
Wanda Pelegrinno<br />
O Corvo responde: prezada, é assim mesmo em todas as<br />
cidades de porte médio. Os horários de rush são mais complicados.<br />
No caso de Foz, a saída é procurar rotas alternativas, e<br />
este Corvo passa pelo mesmo, pois vê a cidade travar com a<br />
grande quantidade de veículos. Sobre os semáforos, disseram<br />
para este colunista que está havendo um estudo para tratar do<br />
assunto. O negócio é ter calma, atenção e paciência.