2017

Praça da Liberdade
CASA COMUM
Trabalho de
campo do
8° ano – 2017

Índice
Carta ao leitor ........................................................................................................... 04
Colégio Santo Agostinho visita a Praça da Liberdade ......................................... 05
Saúde na praça ........................................................................................................ 06
Arriscando a vida ..................................................................................................... 08
As memórias que a praça me trouxe ..................................................................... 09
A ida ao Museu das Minas e do Metal .................................................................... 13
Alunos visitam Centro de Arte Popular ................................................................. 14
O presépio ................................................................................................................ 15
Mapas de Minas ....................................................................................................... 16
O Memorial Minas Gerais ........................................................................................ 28
Avenida Vilarinho .................................................................................................... 29
Alunos conhecem a Biblioteca Pública Luís de Bessa ........................................ 30
Resenha Críticas ...................................................................................................... 31
Minha vida de escritora ........................................................................................... 32
Um livro por uma história ....................................................................................... 33
Poemas ..................................................................................................................... 34
Poemas visuais ........................................................................................................ 38
Quadrinhos............................................................................................................... 56
Letra de música em inglês: Great place ................................................................ 72
Confira ainda:
Encarte especial: Folder com informações em espanhol sobre a praça.

4
Caro leitor,
Esta revista mostra a experiência que
nós, alunos do 8° ano, tivemos ao fazer a
travessia da escola até a Praça da Liberdade,
bem como apresenta detalhes sobre seu
Circuito Cultural. Cada turma teve uma vivência
diferente ao visitar os museus desse
Circuito – o Memorial Minas Gerais, o
Centro de Arte Popular, o Museu das Minas
e do Metal e a Biblioteca Pública. Posteriormente,
no teatro do colégio, as experiências
foram compartilhadas.
Pudemos, então, enriquecer nossos conhecimentos sobre a cultura brasileira a partir de
uma “viagem no tempo”, já que nos deparamos com uma arquitetura antiga, de uma praça
inaugurada há mais de cem anos. Além disso, socializamos o conteúdo passado pelas instituições,
que abordam temas relevantes sobre o passado mineiro. Neste exemplar, você vai
poder conferir tudo isso, bem como entrevistas feitas com os frequentadores da praça, ler
notícias sobre os museus visitados, apreciar charges e cartuns e muito mais.
Agradecemos à equipe de professores do Colégio Santo Agostinho por nos proporcionar
essa experiência de sair da sala de aula para ter contato com pessoas que desfrutam dos
ambientes que o Circuito Cultural Praça da Liberdade tem a oferecer.
Convidamos você a apreciar o resultado desse trabalho nas páginas a seguir.
Boa leitura!
Antes das visitas, os alunos foram apresentados
ao projeto e à história de Belo Horizonte pela
equipe de professores do oitavo ano.
Alice Vilella, André Emmanuel, Enrique Froes,
Gabriela Colen, Giovanna de Ávila, Guilherme Debien
EXPEDIENTE
Direção:
Clóvis Oliveira
Gestão pedagógica:
Elizabeth Eliazar.
Supervisão pedagógica:
Fernanda Moreira.
Coordenação de série:
Renato Galil.
Assistente de supervisão:
Aline Oliveira.
Diagramação e revisão:
Ilmar Maria, Raphaelle Silva,
Otávio Xavier.
Professores responsáveis:
Bráulio Meneses,
Cristiano Souza,
Cristina Tavares
Danielle Costa,
Gilberto Kraisch,
Ilmar Maria,
Lúcio Botelho,
Margareth Ambrosio,
Otávio Xavier,
Patrícia Caldeira,
Raphaelle Silva,
Renato Galil,
Renato Machado,
Ricardo Santos,
Vitório Pongelupe.
Textos:
Alunos do oitavo ano do
ensino fundamental.

Alunos do Colégio Santo Agostinho
visitam a Praça da Liberdade
5
João Duffles, Larissa Bahia, Lucas Nogueira,
Lucca Molinna, Maria Cipriani, Thiago Lara
Os oitavos anos do Colégio Santo Agostinho visitaram, entre os meses de maio e junho,
a Praça da Liberdade, junto a seus professores, para desenvolver um trabalho de campo
sobre Belo Horizonte.
Os alunos saíram do colégio e foram caminhando até a praça, onde puderam lanchar e
fazer tudo o que fora solicitado para o projeto, como entrevistar as pessoas que passavam
por ali, bem como contar o número de pedestres e ciclistas. Após esse momento, os estudantes
visitaram um de quatro museus do Circuito Cultural Praça da Liberdade – entre eles o
Memorial Minas Gerais, o Centro de Arte Popular, o Museu das Minas e do Metal e a Biblioteca
Pública.
Ao retornarem ao colégio, puderam acabar de desenvolver o projeto e reconhecer o
que aprenderam com a ida à praça.
Alunos do oitavo ano posam para foto durante as atividades do Trabalho de Campo.

6
Saúde na praça
Alice Valadares, Bárbara Reis, Júlia Berbert, Leon Sebastian,
Luiz Cláudio, Luma Cardoso, Thiago Campos
As pesquisas desenvolvidas pelos alunos do Colégio Santo Agostinho, na Praça da
Liberdade, tiveram como objetivo levantar diversos dados. Informações sobre saúde, escolaridade
e o estilo de vida de alguns visitantes desse importante espaço cultural de Belo Horizonte
estão expostas neste texto.
A partir da análise dos gráficos derivados das entrevistas, foi possível perceber que a
praça abrange várias faixas etárias, com pessoas de diferentes profissões e graus de escolaridade.
Essas pessoas, em sua maioria, vão todos os dias, sozinhas, a esse espaço público de
lazer, realizar caminhadas pelo prazer e tranquilidade que a área proporciona. As atividades
físicas que realizaram, aliadas a uma boa alimentação, interfere totalmente na saúde dos entrevistados,
exceto na qualidade do sono.
Esse trabalho levou os alunos a uma reflexão, permitindo que percebessem que a Praça
da Liberdade é um importante espaço do conhecimento, tanto cultural, quanto social. A
excelente saúde dos entrevistados também foi um ponto ressaltado, já que reforça a importância
de atividades físicas.
Apesar dos ótimos resultados da pesquisa, não foi fácil realizá-la, visto que, devido à
correria do dia a dia, algumas pessoas não se propuseram a responder às perguntas e outras
foram até grosseiras.

Saúde na praça
7
Alice Vilella, André Emmanuel, Enrique Froes,
Gabriela Colen, Giovanna de Ávila, Guilherme Debien
No dia 7 de julho, fomos à Praça da Liberdade para fazer alguns trabalhos interdisciplinares
e, consequentemente, conhecer novas pessoas e suas realidades. Lá, entrevistamos
três mulheres e dois homens, os quais tinham, em sua maioria, entre dez a vinte anos.
Eles tinham as mais diversas profissões – professor e estudante, até militar, neurocirurgião
e aposentado. A maior parte deles trabalha seis horas por dia e tem o grau de escolaridade
completo. Os demais trabalham oito a doze horas, sendo um aposentado. Alguns entrevistados
estão cursando o Ensino Fundamental ou têm o Ensino Médio completo.
A maioria declarou ter a saúde excelente, devido à ida, no geral, cinco vezes por semana
à praça. Relatou-se que essas caminhadas interferem muito em suas vidas, dando prazer e
ajudando na perda de peso.
Normalmente eles vão à praça acompanhados de seus animais e sentem prazer e tranquilidade
nas visitas, além de afirmarem que as caminhadas não interferem no sono e que,
quando aliadas a uma alimentação adequada, são fundamentais.
O grupo apreciou muito a visita e achou interessante sair do contexto da sala de aula
para ter uma experiência ao ar livre, a qual proporcionou muito conhecimento a todos.

8
Arriscando a vida
Gabriel Sant’Anna, Júlia Magalhães, Luiza Barbosa,
Luíza Zappalá, Manuela Pinheiro, Sofia Rezende, Renata Bahia
A Praça da Liberdade é um lugar de entrecruzamento de culturas diversas. Percebemos
isso ao irmos à Praça da Liberdade e encontramos muitas pessoas, entre elas aquelas
que viajam para buscar melhores condições de vida e outras que estão ali apenas para conhecer
lugares novos ou aventurar-se em lugares distintos.
Uma dessas pessoas foi o José, 67 anos. Ele nasceu em Belo Horizonte, mas viajou o
Brasil de bicicleta. Foi para o Rio de Janeiro, o Espírito Santo e muitos outros lugares vendendo
colares, pulseiras e outros objetos feitos por ele. Sua bicicleta é sua companheira: onde
vai, a leva.
Sua bicicleta é sua casa. Nela, ele carrega churrasqueira, caixa térmica com carne e
frutas que compra pelas cidades por onde passa. Atualmente, guarda dinheiro para fazer
uma viagem de bicicleta até a Argentina. São aproximadamente dois mil quilômetros e, segundo
ele, essa será a última viagem de sua vida.
Além de brasileiros, encontramos, também, estrangeiros que vêm à procura de aventura.
Esse é o caso de Luiz, 28 anos, que nasceu na Argentina e veio para o Brasil como mochileiro,
apenas pela felicidade de viajar. Sua decisão de vir para o Brasil se deve ao interesse
em conhecer outras cidades e culturas. Aprendeu, com isso, a ser artesão, profissão que
exerce atualmente.
Há muito a se conhecer
na Praça da Liberdade. A
convivência de diversas pessoas
com culturas, credos,
opiniões e histórias diferentes
é evidente. Isso torna esse
lugar diverso e fantástico.
Nele, as diferenças se transformam
em caminhos para a
abertura de diálogo e conhecimento
de histórias.
Todos somos bem-vindos na Praça da Liberdade.

As memórias que
a praça me trouxe I
9
Alice Carceroni, Gabriela Neves, Giovanna Kattah,
Isadora Bueno, Luiza Koza, Pedro Reis e Rafael Lacerda
A Praça da Liberdade traz muitas lembranças e fica na memória de quem a visita. É
um lugar turístico e marcante em Belo Horizonte, frequentado por milhares de turistas.
O local fez parte da infância de muitas pessoas, sendo cheio de árvores e flores, considerado
ótimo para relaxar e ter momentos em família. Porém, atualmente, mesmo ainda sendo
um ambiente com bastante natureza, as pessoas não dão a devida importância à praça,
maltrando-a e preferindo a tecnologia e as redes sociais a refletir em um local calmo em
contato com o meio ambiente.
Diversos locais na praça possuem ainda pichações, como o coreto e algumas estátuas,
mas, mesmo assim, continua sendo um lugar bonito e útil para a sociedade.
A praça da Liberdade possui, inclusive, uma área onde é possível caminhar e andar de
bicicleta. Esse grande patrimônio da sociedade brasileira permanece sendo uma praça de
lazer, de encontro com a família. Um lugar agradável e relaxante.
Apesar do patrimônio estar degradado, a praça continua bela, útil e, acima de tudo, nossa.

10
As memórias que
a praça me trouxe II
Bernardo, Gabriela Vieira, Joao Sá, Julia Maria,
Leticia Lima, Rafael Dias, Rafael Lima, William
Ao longo do tempo, a praça da Liberdade teve várias mudanças. Quando foi construída,
não havia muitas construções ao seu redor, porém, com os anos, surgiram na região várias
casas e comércio.
Fonte: vitruvius.com.br
A praça também passou a receber muitos visitantes, os quais a frequentavam com diferentes
objetivos. Essa foi uma das mudanças mais visíveis, pois, no começo, a praça era
apenas um local para a elite de Belo Horizonte e, hoje em dia, ela recebe pessoas de todas as
classes sociais.
As mudanças que ocorreram, no entanto, não foram só positivas. O cuidado com o espaço
diminuiu. Muitos visitantes que passam por ali não respeitam ou zelam pela conservação
do local.
O circuito cultural presente hoje em torno da praça é composto por museus e exposições.
Esses prédios pertenciam as secretarias do governo de Minas Gerais. Ali trabalhavam
muitos funcionários públicos e o prédio principal era o Palácio do Governador.
Diante desse cenário, podemos afirmar que a praça da Liberdade carrega um enorme
valor cultural e histórico e é uma grande mistura do passado com o presente, e de gerações.

As memórias que
a praça me trouxe III
11
Ana Lupiano, Clarice Miranda, Isabela Paschoal, João Vitor,
João Gabriel, Lucas Martins, Sofia Lins, Taís Birchal
Em um almoço de domingo todos foram a minha casa comemorar meu aniversário de
65 anos. Todos estavam lá. Meu filho mais velho levou meu neto João, que há pouco tempo
havia feito um trabalho de campo com a escola à praça da Liberdade.
Como esse lugar me traz lembranças... Conheci meu falecido marido lá. Ele trabalhava
numa farmácia nos arredores da praça. De repente, meu neto interrompeu meus devaneios
com uma pergunta inusitada:
– Vovó como era a praça 40 anos atrás?
– Não vou negar que era muito diferente, as pessoas tinham mais respeito com o espaço
público, tratavam-na como sua própria casa.
– Você tem razão vovó. Atualmente os cidadãos não se importam com o patrimônio
de nossa cidade. Durante meu trabalho de campo, vi diversas pessoas jogando lixo no chão,
sendo que há lixeiras por toda parte.
– Eu também guardo más recordações do local!
– É sério? Conte!
– Lembro bem desse dia. Estava grávida de Marina e, como sempre, esperando seu
avô na praça, entre os seus intervalos no trabalho, para nos encontrarmos. Era meio dia,
aguardava-o ansiosamente com seu almoço, avistei-o do outro lado da rua e já abri um largo
sorriso, não via a hora de agarrar-me em seus braços. O sinal abriu, ele caminhava normalmente,
retribuindo o sorriso, e já estava abrindo seus braços, quando, de repente, um ônibus,
em alta velocidade avançou o sinal e o atropelou.
– O que aconteceu depois?
– O resto são tristes lembranças – disse, junto as lágrimas. Meu neto, o mais importante
que levamos dessa vida são as recordações. Nós fazemos história a todo o momento. Não
deixe as pessoas degradarem o que é seu por direito e, o mais importante de tudo, ame as
pessoas incondicionalmente, pois nunca se sabe quando elas irão partir.
Após isso, meu neto e eu voltamos ao almoço. Espero que eu tenha passado a mensagem
de que a família é o que existe de mais importante em nossas vidas.

12
As memórias que
a praça me trouxe IV
Anna Clara Moura, Gabriel Tamietti, Giulia Moura,
Laura R, Leonardo, Marcos Botelho, Raquel Cotta
Oh, Praça da Liberdade,
ia lá quando tinha
pouca idade.
As crianças corriam
por todo o lugar
só queriam se
divertir e brincar.
As pessoas, de dia,
a descansar,
à noite, a lua a brilhar.
A família
sempre reunida,
alguns ia lá para
fazer corrida.
Era sempre um
momento de prazer.
sempre que ia,
tinha muito o que fazer.
“Olha a pipoca!
Tem algodão doce!”
A criançada tudo
compra antes que o
moço se fosse.

A ida ao Museu das
Minas e do Metal
13
Caio Elias, Júlia Guerra, Júlia Regino, Lívia Oliveira,
Lívia Vilela, Luísa Morato, Rafael Moraes
Após a visita à Praça da Liberdade, os alunos dos oitavos anos A e C foram ao Museu
das Minas e do Metal realizar a segunda parte do seu trabalho de campo. O colégio promoveu
a visita para que os alunos absorvessem novos conhecimentos, a serem agregados àqueles
aprendidos em sala.
No local, os estudantes conheceram a “Língua Afiada”, uma das suas atrações mais
famosas, feita de aço inox, e cada aluno pareceu interpretá-la de modo diferente. Alguns, por
exemplo, viram-na como um tobogã ou escorregador.
Em seguida, os alunos visitaram o “elevador”, que simula a entrada em uma mina, no
tempo em que o Brasil ainda era colônia. Também foi visitada a sala “chão de estrelas”, cujo
piso é formado por alguns minerais que compõem nosso subsolo. Além disso, por meio de
lunetas, alunos puderam ver ampliados alguns metais mais raros, como o ouro.
Antes do fim do passeio, os alunos fizeram uma oficina de artes, em que pintaram uma
máscara com tinta mineral,
derivada da mistura do pó
de minérios com água. Para
muitos dos alunos, essa
foi uma das partes mais
divertidas do trabalho,
pois puderam colocar em
prática os conhecimentos
aprendidos no museu.
Ao final, os estudantes
gostaram bastante da
visita e elogiaram os ótimos
instrutores que conduziram
o passeio.
Após a visita ao Museu das Minas e do Metal, os alunos posam com
as máscaras que fizeram em uma das oficinas do lugar.

14
Alunos visitam Centro Cultural
de Arte Popular
Felipe Santos, Laura Resende, Luiza Santana,
Mateus Nunes, Matheus Barreto, Olívia Palmier, Rafael Lima
O oitavo ano visitou o Centro Cultural de Arte Popular do Circuito Cultural Praça da
Liberdade, em uma excursão organizada pela escola.
Os estudantes gostaram muito da visita, principalmente das esculturas de homens, mulheres,
noivas e maridos, feitos em
barro por Ulisses Mendes. As pinturas
rupestres, em pedras, também
chamaram muito a atenção, sendo
consideradas geniais e interessantes.
No local, a guia disse que, nas obras
feitas de barro, não foi utilizada tinta,
mas sim pigmentos do próprio
material, os quais lhe davam diferentes
tonalidades.
Ao final, um professor disponibilizou
um espaço para os jovens
fazerem grafites e explicou a diferença
entre grafite e pichação.
A aluna Laura Resende disse
que “O Centro Cultural de Arte Popular
foi muito interessante e promoveu
momentos de interação diretos
com a arte popular mineira, provocando
reflexões sociais e culturais”.
O local é muito interessante e é recomendado
para visita de pessoas com
qualquer idade.
Na oficina de grafite, os alunos puderam
exercitar seus próprios traços.

O presépio
15
Ana Ribeiro, Beatriz Reis, Gabriela Calegar, Gabriela Canabrava,
Lucas Sorice, Mariana Gandra, Renan Souza, Tomás Müller
Era tarde da noite.
Maria Thereza não parava
de pensar no filme que
acabara de assistir, em
que um homem passa a
noite em um museu onde
as peças se tornam animadas
e interagem com
ele. A menina começou a
imaginar se aquilo já havia
acontecido na vida
real. Será? Como teria sido? Não, era improvável que ela não soubesse do caso. É. Bobagem.
Mas... e se aquela situação ainda estivesse para acontecer? Tomada pelo cansaço, ela
finalmente cedeu ao sono.
No dia seguinte, em uma excursão do colégio ao Centro de Arte Popular – Cemig,
Maria não quis ir ao banheiro, como o resto de sua turma, ficando sozinha em uma sala.
Um presépio lhe chamou a atenção. Era de uma delicadeza indescritível. Traços leves
delineavam feições de extrema vivacidade. Havia pessoas emocionadas, afinal, era o nascimento
de Jesus. O menino chorava um choro suave, como se compreendesse a importância
daquele momento. Seus pais se abraçavam, contemplando a criança que faria história. E fez.
E que história! Maria Thereza estava prestes a lhes dizer o quanto os admirava, tentada a
interagir com figuras tão grandiosas, tão...
– Oi?! Terra chamando, Tetê! Estamos indo para outra sala – disse uma amiga da garota.
– Ah, ok. Eu só estava... nada. Deixe para lá – respondeu Maria Thereza.
Lembrou-se do filme do dia anterior. Voltou a se perguntar se alguém já havia passado
pelo que havia acabado de passar.
Será?
Fonte: tripadvisor.com.br

16
Mapas
Na busca pelo melhor entendimento do estado por meio das visitas ao Circuito Cultural Praça da Liberd
aspectos culturais, econômicos ou populacionais que achassem relevantes. Os estudantes teriam que fazer u
mação de forma sintética. Os alunos coletaram dados, localizaram municípios e escolheram o que iriam repre
Alice Valadares, Bárbara Reis, Júlia Berbert, Leon Se

de Minas
ade, foi requisitado aos alunos do 8º ano, nas aulas de Geografia, que desenvolvessem pesquisas sobre os
ma representação de tais aspectos em um mapa do estado, cuja cartografia possibilitasse a leitura da inforsentar.
O resultado encontra-se nos seis mapas a seguir:
17
bastian, Luiz Cláudio, Luma Cardoso, Thiago Campo

18
Mapas
Ana Lupiano, Clarice Miranda, Isabela Paschoal, João Vi

de Minas
19
tor, João Gabriel, Lucas Martins, Sofia Lins, Taís Birchal

20
Mapas
Érika, Isabela Viegas, Letícia Helena, Lucas

de Minas
21
oretzonn, Marina Lustosa, Thiago Andrade

22
Mapas
Alice Ruchkys, Clara Amorim, Felipe Freitas, Gabr

de Minas
23
iela Ferreira, Leany de Paiva, Maria Clara Morais

24
Mapas
Felipe Santos, Laura Resende, Luiza Santana, Mateus

de Minas
25
Nunes, Matheus Barreto, Olívia Palmier, Rafael Lima

26
Mapas
Gabriela Falcão, Júlia Beatriz, Maria Eduarda, Maria

de Minas
27
Luíza, Matheus Botrel, Pedro Miranda, Pedro Palma

28
O Memorial Minas Gerais
Érika, Isabela Viegas, Letícia Helena,
Lucas Moretzonn, Marina Lustosa, Thiago Andrade
O oitavo ano visitou o Memorial Minas Gerais Vale. O grupo de alunos conheceu, na
ocasião, essa atração do Circuito Cultural Praça da Liberdade, com o intuito de conhecer um
pouco mais a história de Minas Gerais.
Os alunos passaram por diversas salas. Em uma delas, os estudantes assistiram a um
documentário sobre a cultura afro-brasileira, o qual foi projetado em telas tridimensionais,
nos formatos de uma mão e vários rostos .
A turma visitou, então, uma sala denominada “Sala do Susto”, onde foi apresentado
um vídeo que contava a história de Minas Gerais e também narrava os mitos e crenças da
população. Ao longo do curta-metragem, as luzes da sala piscavam e imagens assustadoras
eram reproduzidas na tapeçaria, mas nada demais.
O museu enriqueceu o conhecimento dos alunos, a partir de diversas histórias e brincadeiras,
que explicavam as origens das principais características do povo mineiro.
Após o documentário, os alunos conheceram algumas das diversas salas do Memorial Minas Gerais.

Avenida Vilarinho
29
Júlia Beatriz, Maria Eduarda, Maria Luíza,
Matheus Botrel, Pedro Miranda, Pedro Palma
Sempre
que
eu passava por ali,
sentia o medo pulsando
em minhas
veias. O desconforto
se estabelecia em
algum lugar do
meu estômago. Os
pelos da minha nuca
eriçavam e, talvez,
talvez eu começasse
a suar frio.
Não sei o que havia me ocorrido para arranjar compromissos semanais tão longe de
casa, mas, toda segunda à noite, lá estava eu de novo, descendo a Rua Cascalheira para pegar
o ônibus na estação Quadras da Vilarinho. Toda vez, a sensação era a mesma.
Talvez o mesmo não acontecesse se eu estivesse acompanhada, se fosse fim de semana
ou se eu não fosse tão supersticiosa, mas eu já passava dos vinte, já podia me cuidar. Podia
ignorar o terror absurdo, no qual meu instinto insistia, e continuar andando.
Era estupidez, afinal – ter medo de uma lenda urbana. Uma lenda urbana inofensiva,
ainda mais. “O capeta do Vilarinho”. Apenas mais um rumor que se espalhara e acabara ficando
no imaginário coletivo. Seria até interessante encontrá-lo, se fosse real – um ser sobrenatural,
com habilidades de dança excepcionais. Eu fingia que sentia apenas curiosidade,
mentindo para mim mesma sobre o pânico inacreditável que me corroía por dentro.
A pior parte do trajeto era provavelmente andar na Avenida em si. Por mais que fosse
pouco, nem um quarteirão, e que houvesse mais movimento que nas ruas por ali, o medo se
intensificava. Meu estômago se revirava e meus pés pareciam pesar toneladas – além disso,
eu podia jurar que ouvia risadas tenebrosas e alguma música de bossa nova, baixinho.
Depois de entrar na rua da estação, depois de subir no ônibus todo iluminado, eu juro
que vi uma sobra na esquina, rindo para mim.
No Memorial Minas Gerais, a “Sala do susto”, que trata das mais variadas
lendas urbanas da capital, serviu de inspiração para este conto de terror.

30
Alunos conhecem a Biblioteca
Pública Luiz de Bessa
João de Oliveira, Júlia Gattini, Julia de Almeida,
Pedro Barbosa, Vitória Tazinaffo, William Fahy
Os alunos do Colégio Santo Agostinho de Belo Horizonte fizeram uma visita à Biblioteca
Pública Luiz de Bessa, seguida por um passeio à Praça da Liberdade.
Na Biblioteca, os alunos conheceram o local onde os livros são emprestados, como
encontrá-los no sistema e como se deve pegar em um deles para tirar da prateleira. O setor
que chamou muito a atenção dos alunos foi a área de restauração de livros, em que os monitores
explicaram como se restaura e os cuidados necessários para não os estragar.
Os estudantes visitaram, também, a hemeroteca, local onde os periódicos de trinta,
quarenta anos atrás, bem como os atuais, são armazenados com muito cuidado. Nessa sessão
da biblioteca, havia um homem que explicou o que era uma hemeroteca, sua importância
para a história: resgatar momentos históricos importantes e preservar a memória dos povos
e culturas. Logo depois, foram mostrados aos alunos jornais antigos que despertaram
muita curiosidade, pois eles queriam saber qual era o conteúdo dos documentos.
Depois da Hemeroteca, os alunos foram para o setor de braile da Biblioteca. O monitor
dos alunos nesse espaço foi um deficiente visual, o qual apresentou o setor e os materiais
utilizados para escrever em braile.
A turma aprendeu com ele o
alfabeto e os números em braile.
Saindo desse setor, os alunos
foram para a Praça da Liberdade,
onde lancharam, entrevistaram
várias pessoas, calcularam
a quantidade de carros, bicicletas
que circulavam pelo local naquela
tarde. Eles tiveram um tempo
para medir os espaços da Praça,
para papear e se divertir.

Resenhas Críticas
31
Ana Clara Bigão, Camila Dutra, Isabella Riberti, Isadora Christo, Lucas Augusto, Luísa
Faleiro, Marco Antônio Jardim, Pedro Lupiano / Eduarda Monteiro, Gabriela Guimarães,
Guilherme Saliba, Luiza Delucca, Mariah Figueredo, Matheus Giani, Natália Araújo
A Seleção é o primeiro livro da trilogia de Kiera Cass. Descobrimos esse livro
pela rede social Instagram, todos estavam comentando e elogiando o livro. Comprei-o, comecei
a lê-lo e, logo de cara, interessei-me pela história.
Num país constituído por 8 castas (classes sociais), sendo a primeira a realeza e a oitava
os mais necessitados, América Singer é uma 5, casta dos músicos, a qual deseja ter um
pouco mais de dinheiro para cuidar da sua família e revelar seu namoro com Aspen, um 6.
Quando o príncipe faz 18 anos, ele começa uma busca, uma seleção, para encontrar a
sua amada. Quem será a escolhida? O que pode mudar?
A linguagem é acessível e a história dos três livros – A Seleção, A Elite, A Escolha – é
viciante. Recomendamos esse livro para jovens e adultos, pois há nele uma crítica muito
madura à sociedade.
Harry Potter e a Câmara Secreta é o segundo volume da saga de
sete livros escrito por J.K.Rowling. Publicado no dia 2 de julho de 1998, no Reino Unido, o
livro se tornou um sucesso mundial, arrasando incontáveis corações. A história segue logo
após o primeiro ano escolar de Harry em Hogwarts. O modo sutil e ao mesmo tempo rápido
com que a autora narrou suas histórias prende o leitor ao enredo, desde a primeira até a última
página.
O livro narra a lenda de uma câmara secreta, onde habita um monstro capaz de petrificar
qualquer pessoa que não tenha o sangue puro de um bruxo. Harry é o principal suspeito
de ter aberto a câmara e libertado a criatura. Quando a irmã de Rony, um de seus melhores
amigos, é capturada, os dois amigos se aventuram pelo misterioso, lugar no qual enfrentam
o Basilisco, uma serpente controlada por Voldermort, o principal vilão da saga.
No segundo volume, são apresentados novas personagens, como o insuportável professor
Gilderoy, Lockhart, Lúcio Malfoy, Colin, Greevery, Gina Weasley e um dos personagens
mais marcantes, o elfo doméstico Dobby. Também são revelados segredos do passado
de Hagrid e sobre o próprio Voldemort. Por isso, recomendo esse livro. Se quiser uma leitura
envolvente e repleta de aventuras, Harry Potter é aquilo que você procura.

32
Um livro por uma história
Gabriel Sant’Anna, Júlia Magalhães, Luiza Barbosa,
Luíza Zappalá, Manuela Pinheiro, Sofia Rezende, Renata Bahia
Saí desinteressado da Biblioteca Pública Luiz de Bessa! Quando cheguei em casa e
contei o que achei desse lugar para minha mãe, ela brigou comigo e me colocou de castigo:
voltar naquele lugar e me candidatar para ser voluntário por duas semanas. Quando comecei
a reclamar, ela disse que aumentaria o tempo do castigo. Desisti. Minha mãe não podia ter
pegado mais pesado comigo! Tive que começar no dia seguinte, pois, quando cheguei do
colégio, ela veio me lembrar do meu castigo.
Os dois primeiros dias foram de adaptação. Eu apenas conheci mais detalhadamente
os setores e decidi no que iria ajudar: no setor de locação.
As 48 horas seguintes foram entediantes e intermináveis, mas nos dias consecutivos
fui me adaptando àquele ambiente tranquilo. Alguns dias depois, foi realizado um bazar dos
livros que eram menos locados. Foi do lado de fora da Biblioteca. Eu estava animado, apesar
de meu período de voluntário estar acabando, porém, quando cheguei ao local, fiquei
extremamente incomodado, pois muitos moradores de rua estavam lá, locando os livros.
Já havia começado meu trabalha há um tempo, quando uma mulher, também moradora
de rua, aproximou-se e disse:
– Oi, garotinho, lembra-se de mim?
– Como poderia esquecer-me de você? Aquele dia em que vim com a turma à Biblioteca
e à Praça da Liberdade, você ficou fazendo um monte de perguntas.
– Será que você poderia me ajudar?
– Fala logo.
– Eu queria saber se você pode me dar um livro.
– A biblioteca é pública. Você pode entrar e pegar um.
– Ah, ok. Deixa pra lá!
Fiquei pensando: “O que essa mulher está pensando? Será que ela achou que eu ia dar
um livro para ela sem mais nem menos?
Cheguei no outro dia para o bazar e quem eu vejo? A mesma mulher! Eu havia refletido
a noite toda sobre essa personagem intrigante. Não consegui dormir! Sabe por quê? Havia
tratado mal aquela mulher pelo simples fato de ela ser uma moradora de rua. Por isso
comprei um livro para ela. Quando a vi, corri em sua direção:
– Moça, desculpe pela forma como te tratei ontem.
– Não se preocupe, menino! Isso é algo normal para uma pessoa como eu.

33
– Você é uma cidadã como qualquer outra, não é melhor nem pior, portanto não deveria
ser tratada assim.
– Fico feliz em saber que alguém pensa dessa forma, pois a maioria das pessoas tem
preconceito só por eu ser moradora de rua! Eu também tenho uma história para contar.
Assim, ficamos ali, assentados na Biblioteca Pública Luiz de Bessa e conheci a história
de uma mulher lutadora e intrigante!
Minha vida de escritora
Ana Pacheco, Arthur Alves, Gabriel de Pinho,
Mariana Prata, Pedro Freitas, Pedro Salla, Vinicios Melo
– Robertinho, eu já te contei como virei escritora? Minha tia perguntou-me isso no
meio de um jantar de família. Com a boca cheia de frango, eu apenas neguei com a cabeça.
Eu meio que fui arrastado para esse jantar na casa da minha avó. Estavam todos os
familiares lá. O motivo é que minha tia Lúcia escreveu um, um não, vários livros que foram
bem-sucedidos. Eu realmente não estava interessado na história, estava lá só para comer
mesmo. Ainda assim, ela continuou falando:
– Ah, tudo começou quando eu ainda estava fazendo faculdade de Geografia, depois
do Ensino Médio. Nessa época, meu pai morreu e eu fiquei completamente perdida na vida.
Fiquei revoltada e minhas notas começaram a cair, mais que revoltada, fiquei deprimida e,
quando eu estava afogando-me em meus próprios sentimentos, minha professora Andrea me
levou até a maior biblioteca da cidade. Ela disse que a leitura ia me fazer desconectar da vida,
que ia que ia me salvar. Achei que aquela conversa era uma balela. A cada dia que passava,
no entanto, eu me interessava mais pelo universo da leitura. Até que eu larguei a faculdade
de Geografia e resolvi cursar uma faculdade de Letras. Foi aí que eu comecei a ler sobre
qualquer assunto e comecei a conhecer mais sobre o mundo, melhorei minha escrita,
meu vocabulário até minha criatividade! Então, eu estava inspirada a escrever uma história
e quem diria que iria fazer tanto sucesso?
Minha tia finalmente terminou de falar e meus familiares bateram palmas. Eu estava
pensando se, realmente, a prática de leitura fazia diferença na vida das pessoas dessa forma.
Para mim biblioteca parecia ser coisa do século passado.
Assim que cheguei em casa, resolvi experimentar ler um livro por puro prazer e,
acredite, acho que estou começando a amar literatura. Isso deve estar no sangue da família.

34
A vida na Praça
Poem
Giulia Moura
Essa é a Praça, Praça da Liberdade.
Plantas, animais, pessoas, lá há diversidade.
Passear, caminhar, correr, não importa!
Para quem gosta, lá a natureza é farta.
Idosos, adultos e crianças,
alguns vão lá apresentar suas danças.
No Natal, tudo é muito iluminado,
lugar perfeito para um casal apaixonado.
A Praça da Liberdade
Mariana Siqueira Gandra
Venham todos conhecer
a Praça da Liberdade
com certeza vão se encantar!
Nos museus e monumentos
emoções e sentimentos,
a magia da arte vai voar.
Posso ir com os amigos para me divertir
ou então vou com a família, sempre a sorrir.
Agora sento-me no gramado e fico a pensar:
Praça da Liberdade: um bom lugar para visitar!
A Praça da Liberdade
Mariana Siqueira Gandra
Os artistas tudo demonstram.
Poetas tudo proclamam.
O visitante tudo prestigia.
E depois de uma visita,
seja noite ou seja dia,
o conhecimento a todos contagia.
Praça da Liberdade
a mais bela da cidade.
Nela encontra-se arte,
venham fazer parte!
Cada vez que alguém passa
sorrindo, com alegria,
complementa, intensamente,
a compartilhada harmonia
que no ambiente instaura.

as
Terra e Ouro
Alice Civizerca
Tempo que voa, tempo que corre
deixa um patrimônio que não se corrói.
Ouro que brilha, ouro que ostenta,
Tanta beleza que nem se comenta!
Diamante indestrutível, diamante imortal,
dai-me um pouco de sua beleza natural.
Desça nas galerias das minas
pelas correntes de metal,
tão quente o trabalho negral
é o inferno de Dante,
Morro velho e seu horror estonteante!
Chão é de estrelas,
pedras brilhantes, marcantes,
a riqueza que vem da nossa terra
de todas essas serras
são Memórias guardadas como fundamentais
no Museu das Minas e Metais!
35
Centro de Cultura e
Arte Popular
Samuel Borém
Obras dele, obras dela!
Obras de cá, obras de lá!
Reunidos em um só lugar
Centro de Arte Popular!
Arte? É expressar!
Popular? É do povo!
Arte Popular?
É forma do povo de se expressar!
Tem uma que vem do norte,
outra que vem do sul,
do leste, do oeste,
cada uma com uma história para contar,
com algo para nos ensinar.
Um lugar de todos!
Obras dele, obras dela!
Obras de cá, obras de lá!
Centro de Arte Popular!

36
A Biblioteca Pública
de Minas Gerais
Eduarda Monteiro, Gabriela Guimarães,
Guilherme Saliba, Luiza Delucca,
Mariah Figueredo, Matheus Giani,
Natália Araújo
A biblioteca guarda muito conhecimento
dentro dos livros,
basta abri-los para viajar
na imaginação e na educação.
Ela guarda também muitas histórias
nas revistas e jornais, há muito preservados.
Ela ajuda a vencer obstáculos,
com livros em braile muito bem feitos.
A biblioteca
Ana Clara Bigão, Camila Dutra,
Isabella Riberti, Isadora Christo,
Lucas Augusto, Luísa Faleiro,
Marco Antônio Jardim, Pedro Lupiano
Minas, terra rica,
símbolo de Liberdade,
com cultura e educação
disponíveis nas cidades.
A capital repleta
de talento e beleza
ostenta essas características
com muita destreza.
Você também pode estudar
e aprender
com os livros raros,
preservados para gerações que ainda vêm.
Na linda cidade,
capital de Minas Gerais,
há Biblioteca Pública
para as crianças e seus pais.
A biblioteca é patrimônio de Minas Gerais
e o que há dentro dela
não será esquecido jamais.
Nessa Biblioteca,
há livros de todos os tipos:
históricos, em braille
e com histórias de bandidos.
Por isso esse lugar
é tão importante,
já que fornece informação
para avós, professores e estudantes.

Biblioteca Pública
Luiz de Bessa
Estêvão Hasenclever, Gabriel Sant’Anna,
Giulia Rodrigues, Júlia Magalhães, Lucas
Ferla, Luiza Barbosa, Luíza Zappalá, Manuela
Pinheiro, Renata Bahia, Ricardo Aguiar,
Sofia Rezende, Thales Simões, Yuri Kosfeld
Tudo em silêncio!
Pesquisando e aprendendo
Livros e gramáticas
Sílabas e palavras
Cada um com seu objetivo
Pesquisando vários livros
Para ler o dia inteiro
Mas não dentro do chuveiro
A fantasia das histórias
As narrativas de glória
O fantástico e o real
Se misturam sem igual
Português, História e Geografia
Adquirindo sabedoria
Diante da correria
Do confuso dia a dia!
Ah, a Biblioteca!
Não tenho o que falar!
Tantos livros e estantes.
Que não sei como explicar!
Livro disso, livro daquilo
De todo tipo você encontra
Romance, Aventura, Ciência
Só precisa fazer uma conta.
Leitura, livros e pesquisas
Na Biblioteca, se faz de tudo.
Além de ser um bom lugar
Para relaxar!
Ah, a Biblioteca!
37

38
Poema
João Duffles, Larissa Bahia, Lucas Nogueira,

s visuais
39
Lucca Molinna, Maria Cipriani, Thiago Lara

40
João de Oliveira, Júlia Gattini, Julia de Almeid

a, Pedro Barbosa, Vitória Tazinaffo, William Fahy
41

42
Alice Carceroni, Gabriela Neves, Giovanna Kattah, Isadora Bueno, Luiza Koza, Pedro Reis e Rafael Lacerda

Felipe Santos, Laura Resende, Luiza Santana, Mateus Nunes, Matheus Barreto, Olívia Palmier, Rafael Lima
43

44
Alice Valadares, Bárbara Reis, Júlia Berbert, Leon Sebastian, Luiz Cláudio, Luma Cardoso, Thiago Campos

Bruno de Luca, Eduarda Hellmeister, Eric Mortimer, João Victor de Paula, Luisa Teixeira
45

46
André Botelho, Carolina Veiga, Eduardo Toledo, Gabriela Gomes, João Pedro Julião, Luís Fernando, Thiago Assis, Yuri Pompermayer

Anna Clara Moura, Gabriel Tamietti, Giulia Moura, Laura R, Leonardo, Marcos Botelho, Raquel Cotta
47

48
Estêvão Hasenclever, Giulia Rodrigues, Lucas Ferla, Ricardo Aguiar, Thales Simões, Yuri Kosfeld

Érika, Isabela Viegas, Letícia Helena, Lucas Moretzonn, Marina Lustosa, Thiago Andrade
49

50
Caio Tomita, Gabriel Segantini, Henrique Tertolino, Mateus Cursino, Miguel Gonçalves, Natália Poelman, Rodrigo Tayer

Caio Elias, Júlia Guerra, Júlia Regino, Lívia Oliveira, Lívia Vilela, Luísa Morato, Rafael Moraes
51

52
Arthur de Sá Camargo, Arthur Portela Alves, Gabriel Faria Milan Procópio, G

ovana Fernandes Silva Barros, Isabel Rodrigues Pedrosa, Rafael Pessoa Rosa
53

54
Ana Pacheco, Arthur Alves, Gabriel de Pinho, Mariana Prata, Pedro Freitas, Pedro Salla, Vinicios Melo

55

Quadr
56
Alice Carceroni, Gabriela Neves, Giovanna Kattah,
Isadora Bueno, Luiza Koza, Pedro Reis e Rafael Lacerda

57
inhos
Leticia Souza, Marina Valle,
Maria Clara Julião, Maria Eduarda,
Rafael Sendin, Samuel Borém.
Eduarda Monteiro, Gabriela
Guimarães, Guilherme Saliba,
Luiza Deluca, Maria Thereza,
Mariah Braga, Matheus Giani,
Natália Araújo
Arthur, Enrico, João
Henrique,, João Vítor,
Lara , Luiz Felipe

58
Felipe
Luiza
Mathe
Rafael

59
Santos, Laura Resende,
Santana, Matheus Nunes,
us Barreto, Olívia Palmier,
Lima
Ana Ribeiro, Beatriz Reis, Gabriela
Calegar, Gabriela Canabrava,
Lucas Sorice, Mariana Gandra,
Renan Souza, Tomás Müller
Camila Silveira, Rodrigo
Christo, Isabelle Aquino,
Isabela Assis, Arthur Braga,
Alexandre, Cesar

60
Arthur, Enrico, João Henrique,,
João Vítor, Lara , Luiz Felipe
Ana Clara Bigão, Ca
Isabella Riberti, Isad
Lucas Augusto, Lu
Marco Antônio Jardim, Ped

61
mila Dutra,
ra Christo,
ísa Faleiro,
ro Lupiano
Luiza Z., Luiza A., Gabriel Batto,
Manuela Motta, Sofia Vilaça, Renato

Jo
Luc
T
62
A
Clari
Isabel
André Botelho, Carolina Veiga,
Eduardo Toledo, Gabriela Gomes,
João Pedro Julião, Luís Fernando,
Thiago Assis, Yuri Pompermayer
Gabriel Pontes Camargo, Hugo de
Carvalho, Igor Faria Vaz, Luiz
Guilherme Prata, João Pedro Barroso
Gabr
Jú
Mar
M
Mat
Ped
P

63
na Lupiano,
ce Miranda,
a Paschoal,
JoãoVitor,
ão Gabriel,
as Martins,
Sofia Lins,
aís Birchal
Caio Garcia, Lídia Nunes, Lorena Lorenzzato, Lucas Guedes,
Mariana Tavares, Miguel Toledo, Rafael Botelho
iela Falcão,
lia Beatriz,
ia Eduarda,
aria Luíza,
heus Botrel,
ro Miranda,
edro Palma

64
Arthur, Enrico, João Henrique,,
João Vítor, Lara , Luiz Felipe
Carolina
Daniel B
Gabriel
Júlia de
Pedro H
Raquel M
Vinícius

65
Júlia Guerra,
Júlia Regino,
Lívia Oliveira,
Lívia Vilela,
Luísa Morato,
Rafael Novaes
André Botelho, Carolina Veiga, Eduardo Toledo, Gabriela Gomes,
João Pedro Julião, Luís Fernando, Thiago Assis, Yuri Pompermayer
Lages,
raga,
Colen,
Castro,
enrique,
otta,

66
Arthur, Enrico, João
Henrique,, João Vítor,
Lara , Luiz Felipe
André Emmanuel, Enrique Fr
Gabriela Colen, Giovanna de
Ávila, Guilherme Debien

67
Alice Azevedo, Clara Amaral, Leany Paiva,
Gabriela Bastos, Mariana Nogues, Felipe Freitas
Letícia Souza, Maria Clara Julião, Maria Eduarda Rodrigues,
Marina Valle, Rafael Sendim, Samuel Borém
oes,

Ana Rib
Calegar
Lucas S
Renan S
68
Frederico Cardoso, Gabriela Vasconcelos, Isabela Braga,
Laura Diniz, Luís Felipe, Maria Luíza Dias
Felipe, Mat
Rafael, Laura,

69
eiro, Beatriz Reis, Gabriela
, Gabriela Canabrava,
orice, Mariana Gandra,
ouza, Tomás Müller
Gabriela Falcão, Júlia Beatriz,
Maria Eduarda, Maria Luíza,
atheus Botrel, Pedro Miranda,
Pedro Palma
eus, Matheus,
Luiza, Olívia
Arthur Diniz, Bernardo Cançado, Eduardo Assumpção,
Felipe Jimenez, Matias Andrade, Vinícius Oliveira, Sofia Camargo

70
Gabriel Pontes Camargo, Hugo de Carvalho,
Igor Faria Vaz, Luiz Guilherme Prata,
João Pedro Barroso
Gabriel Pontes Camargo, Hugo de Carvalho,
Igor Faria Vaz, Luiz Guilherme Prata,
João Pedro Barroso
Caio Garcia, Lídia Nunes, Lorena Lorenzzat
Mariana Tavares, Miguel Toled

71
William, Pedro H. Vitória, Júlia P. Júlia F.
o, Lucas Guedes,
o, Rafael Botelho
Alice Carceroni, Gabriela Neves, Giovanna Kattah,
Isadora Bueno, Luiza Koza, Pedro Reis e Rafael Lacerda

72
Great place
So colorful
The skies are blue
And this square is full
Of flowers and big trees
And all these leaves will fall so soon
Alice Azevedo, Clara Amaral, Gabriela Bastos,
Mariana Nogues, Leany Paiva, Felipe Soares
Water fountains
Like pools
Some birds flying
Around the sun
People having fun
Just listening to the song
Chorus:
What a great place
To visit and see all this grace
Walking the dog and watching
What he it chases
Meeting new faces
Nowhere is it like this place
Going for a race
Or hanging out with friends
Maybe buying some candies
Looking out for bees
No need for too much Money
What do you think of this?
Chorus