Ecos de Fátima jul/2009

Movimento pela vida ganha terreno na
América do Norte
Lia, uma garota de 12 anos, bonita e saudável,
sentia que tinha um dom especial para
falar em público. Sem hesitar, inscreveu-se
no concurso de oratória das escolas públicas em Ontário,
no Canadá. E preparou-se bem, pois o ganhador iria
representar a instituição em um evento nacional.
Mas a competição reservava a Lia uma experiência
muito maior do que simplesmente pronunciar um discurso
ante um auditório repleto. Ao apresentar o assunto
sobre que falaria, o júri alertou-a de que poderia ser
penalizada, pois o tema era polêmico.
Sem se importar, Lia pronunciou o seu discurso. Falou
clara e cadenciadamente, seus argumentos foram lógicos
e sua eloquência agradou os presentes, que a aplaudiram
de pé. No entanto, entre os jurados havia militantes do
movimento “pró-escolha”, um eufemismo que significa
ser a favor do aborto. O tema era impróprio, decretaram
eles, e Lia foi desclassificada.
O público viu na decisão uma nítida perseguição e
protestou fortemente. Uma professora militante próaborto
preferiu abandonar o júri a voltar atrás, e o concurso
foi suspenso.
Estivéssemos no século passado e a manobra abortista
teria provavelmente surtido resultado. A conhecida
tática de gritar mais alto teria silenciado a jovem inexperiente.
Mas alguém se lembrou de colocar o discurso de
Lia na internet, juntamente com sua história. Os protestos
foram muitos e a escola resolveu ouvir o público. Em
menos de 24 horas o resultado da disputa foi anunciado:
Lia era a vencedora.
A valorosa jovem não ganhou, dias depois, o concurso
nascional, mas sua determinação e sua firmeza de
princípios rederam-lhe fama internacional de heroína na
defesa da vida inocente.
http://www.youtube.com/watch?v=Gt8itGxxedI
A juventude contra o aborto
Apesar da grande repercussão, o fato não é raro. Lia
faz parte de uma nova geração de defensores da vida
que vem invertendo a velha tendência pró-aborto. Hoje,
a maioria dos jovens e adultos está mais consciente dos
malefícios do aborto para a mulher, para a família e para
a sociedade. Em junho, o Instituto Gallup nos Estados
Unidos revelou o resultado de uma pesquisa em que, das
pessoas interrogadas sobre ser pró ou contra o aborto,
51% se declararam contra essa prática criminosa e apenas
42% se disseram a favor. Em 2006 os números eram
invertidos (http://www.gallup.com/poll/118399/More-Americans-Pro-Life-Than-Pro-Choice-First-Time.aspx).
No Brasil, os últimos dados mostram que mais de
90% da população rejeita o aborto. Mas as manobras
abortistas continuam tentando mudar a legislação, com
apoio, lamentavelmente, de representantes de elevadas
esferas do poder. Fiquemos atentos.
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