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Nunca se soube tanto sobre o ciclo das águas. As inovações tecnológicas nos trouxeram certezas sobre as estações de cheia e de seca e proveram ferramentas para evitar desperdícios, diminuir a poluição das águas e até para vigiar as nascentes. Os sistemas de monitoramento, via satélite, são os mais afiados da história d o p l a n e t a . A l i a d o s a o s modelos de previsão climática, colocaram a meteorologia em um novo patamar, com muito mais precisão e acertos. Maju Coutinho, do Jornal Nacional, agradece. O INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais está prestes a lançar o primeiro satélite de observação da Terra completamente projetado, integrado, testado e o p e r a d o p e l o B r a s i l , o Amazonia-1 (sem acento, m e s m o ) . A i n d a n ã o e s t á definido o local de partida, que deverá ser escolhido por meio de licitação internacional. Só o custo de lançamento é de cerca de US$ 30 milhões. Conheça aqui a missão Amazonia-1 Entretanto, toda ciência à disposição dos gestores públicos e operadores de empresas privadas ainda não foi capaz de ser efetiva na preservação e na universalização do acesso ao bem mais precioso da humanidade. Talvez porque a "pecinha" com a boca no copo d'água ainda não esteja - apesar de tragédias como a do Rio Doce - suficient e m e n t e c o n v e n c i d a d a gravidade da situação. Visto de cima é como se o planeta fosse uma fonte inesgotável de água. Ocorre que menos de 1% desse líquido está disponível e é próprio para o consumo humano. Trata-se de uma corrida contra o tempo. Projeções da ONU - Organização das Nações Unidas revelam que a velocidade do crescimento demográfico e o decréscimo de oferta de água boa vão tornar essa conta desfavorável para saciar a sede de todos. Meio copo vazio, mesmo! Em 2030, o planeta terá 8,6 bilhões de habitantes. Por sua vez, no último século, a velocidade de escassez de água foi 1,7 mais rápida que o aumento da população. Hoje, um bilhão de pessoas no mundo não têm acesso à água limpa. O problema é que, enquanto isso, a necessidade por recursos hídricos dos setores agrícola, industrial e doméstico continua crescendo. Nos próximos 30 anos, a produção agrícola - setor que consome mais água - deverá subir cerca de 60% para suprir a demanda cresce população e renda. Uma conta realmente difícil de fechar, considerando que para produzir: 1 quilo de carne, são necessários 15 mil litros de água; 1 quilo de arroz, são necessários 1.500 litros de água; 1 quilo de batata, bastam 150 litros; e, para 1 quilo de tomate, 80 litros. Fonte: FAO A água potável no mundo Conheça as tecnologias envolvidas na previsão do tempo no site Em 2015, 181 países atingiram uma cobertura de pelo menos 75% nos serviços básicos de água potável Cobertura de serviços básicos de água potável