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Servidão_Paulo Vitor Grossi (2018, Segunda edição)

“Do título desta obra, vaga lembrança infelizmente muitos têm!” Seria culpa de algum esquecimento ou um plano muito maior para nossa alienação? É preciso identificar, a Humanidade já passou por muitas coisas ruins, pensar em uma melhora generalizada seria tão bom para a felicidade que tantos de nós buscamos. Amigos e amigas, o que se propõe no livro “Servidão” não é qualquer exercício de queixa ou distração; queremos, pois, a resolução. Quem aguenta ainda existir tudo isso de servir? O que é Servidão, e por quê? Não é só uma relação trabalhista ou compulsória, nem apenas a escravidão diária; os apegos aos nossos sentidos, prazes, credos, enfim, nossas ligações sociais e enlaces difíceis de lidarmos por conta de sua carga. O Ser Humano é muito mais que isso, e a Vida, para todos dada, igualmente não é para tal finalidade. Tão logo ‘se dando conta’, como muitos preferem dizer, muito mais podemos. Sem as previsões e clichês de certos termos, sem essas auto-ajudas ou frases prontas, com vocês eu sou sincero, também eu senti o peso de uma existência limitada. Coragem, irmãos e irmãs! Estamos nessa!! E Deus é por nós, sempre. Na presente edição revisada, ampliada e reordenada, ainda adiciono pela afinidade do tema um manifesto trabalhista da mesma época chamado “Presente” e a recente “Cartas às nações”, que também pode ser conferida nos volumes de outra iniciativa, os “Atos”. Também adiciono uma seleção de trechos da obra de Jan Van Helsig, “As sociedades secretas e seu poder no século XX”, retirados da leitura que havia feito pouco depois da conclusão deste livro, curiosamente ainda em 2015, e que muito me impressionou por sua clareza. A afinidade existe, e de lá reencontrei uma frase que talvez vocês igualmente conheçam, é a que diz “Procurai a verdade, e a verdade vos libertará!” O que vale é a intensão, e se a palavra for “salvar”, mais vivos estaremos! Aproveito e agradeço já a todos que estavam ao meu lado quando escrevi e compilei todas essas palavras; falo isso porque este, como muitos outros livros meus, foi feito enquanto estava na rua, em conducões, no trabalho ou outros lugares em que as pessoas falavam ao meu redor e eu podia captar seus pensamentos. Que bom! Ilustrado por @Marília Veloso

“Do título desta obra, vaga lembrança infelizmente muitos têm!” Seria culpa de algum esquecimento ou um plano muito maior para nossa alienação? É preciso identificar, a Humanidade já passou por muitas coisas ruins, pensar em uma melhora generalizada seria tão bom para a felicidade que tantos de nós buscamos. Amigos e amigas, o que se propõe no livro “Servidão” não é qualquer exercício de queixa ou distração; queremos, pois, a resolução. Quem aguenta ainda existir tudo isso de servir? O que é Servidão, e por quê? Não é só uma relação trabalhista ou compulsória, nem apenas a escravidão diária; os apegos aos nossos sentidos, prazes, credos, enfim, nossas ligações sociais e enlaces difíceis de lidarmos por conta de sua carga. O Ser Humano é muito mais que isso, e a Vida, para todos dada, igualmente não é para tal finalidade. Tão logo ‘se dando conta’, como muitos preferem dizer, muito mais podemos. Sem as previsões e clichês de certos termos, sem essas auto-ajudas ou frases prontas, com vocês eu sou sincero, também eu senti o peso de uma existência limitada. Coragem, irmãos e irmãs! Estamos nessa!! E Deus é por nós, sempre.
Na presente edição revisada, ampliada e reordenada, ainda adiciono pela afinidade do tema um manifesto trabalhista da mesma época chamado “Presente” e a recente “Cartas às nações”, que também pode ser conferida nos volumes de outra iniciativa, os “Atos”.
Também adiciono uma seleção de trechos da obra de Jan Van Helsig, “As sociedades secretas e seu poder no século XX”, retirados da leitura que havia feito pouco depois da conclusão deste livro, curiosamente ainda em 2015, e que muito me impressionou por sua clareza. A afinidade existe, e de lá reencontrei uma frase que talvez vocês igualmente conheçam, é a que diz “Procurai a verdade, e a verdade vos libertará!” O que vale é a intensão, e se a palavra for “salvar”, mais vivos estaremos!
Aproveito e agradeço já a todos que estavam ao meu lado quando escrevi e compilei todas essas palavras; falo isso porque este, como muitos outros livros meus, foi feito enquanto estava na rua, em conducões, no trabalho ou outros lugares em que as pessoas falavam ao meu redor e eu podia captar seus pensamentos. Que bom!

Ilustrado por @Marília Veloso

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forte, se não tiver à frente seus homens mais sábios”. Deixo que pensem<br />

na conotação afirmativa ou negativa dela.<br />

Quem é interessante o bastante para merecer crédito? Falta tempo para<br />

produzir, por exemplo, Arte? Proponho, aliás, a discussão do tema:<br />

“Nossa Arte se mostra pouco relevante?”<br />

Vamos pensar juntos, que tal!? Incitar ações para recuperar em todos<br />

homens e mulheres o tal “pleno desenvolvimento intelectual, físico e<br />

técnico.”<br />

Imaginando ainda maior nosso papel, em como humanizar-se e<br />

enriquecer assim a própria Natureza e o meio em que vivemos – no<br />

caso, vamos começar devagar, com nosso território, o Brasil! Pois daqui<br />

saímos, apesar de todas as traquinagens. E, sim… bem, até poderíamos<br />

estender o que aprendemos a outras regiões, países, sempre com o<br />

intuito da plenitude. Qualquer coisa, é facinho se conectar à rede e.<br />

divulgar o que aprendeu. Se pudéssemos melhorar esse mundo, poxa,<br />

veja o exemplo da Arte e como reconfigurou as pessoas – mesmo que<br />

no Brasil seja complicado. Que seja uma consequência (o trabalho), boa<br />

para a existência e sua validação neste mundo.<br />

Lembrando: artista no Brasil sofre demais da conta, é muito<br />

marginalizado – elá existe arte sem artista? Importar dos outros não nos<br />

ajuda. E onde é que fica a distração que a cultura oferece? Parece que<br />

não vale a pena! Entrega sua incontestável criatividade ao “horário<br />

comercial”, não resiste, chama todos de escrotos!! Chora e vai-se. Vai<br />

não, vai não!!! Há tanto desperdício de talentos (em diversas áreas!) Da<br />

mesma forma sendo franco ou claro, quem se propõe a dizer algo nesse<br />

país é tomado por criminoso ou até mesmo insultado – que<br />

impertinência que nada! O cenário é confuso.<br />

Presidente (Governantes, todos juntos em coro armado), por qual<br />

motivo temos pensado pouco, falado um monte de atrocidades vãs, ou<br />

mesmo ficamos individualistas ainda sabendo que não vai dar em nada!<br />

E falando em nível de espécie, devo lembrar que só estamos aqui<br />

discutindo esse tipo de questão foi porque formamos grupos coesos e<br />

progredimos. Será que estes mesmos motivos já não bastam para<br />

refletirmos em prol da melhoria de tudo e todos? Afinal de contas, os<br />

benefícios serão para ricos e pobres! Acham que estamos estacionados<br />

na evolução? Ninguém aqui é carro, e o manobrista também precisa de<br />

férias.

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