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que na Tijuca passaria uma Avenida,<br />
que viria da Rua Barão de Mesquita<br />
e sairia onde hoje é a Universidade<br />
do Rio de Janeiro, atrás do Estádio<br />
do Maracanã. A maioria dos imóveis<br />
da Rua Santa Luiza e D. Zulmira,<br />
seriam desapropriados e derrubados,<br />
para dar lugar a tal Avenida.<br />
Alberico de Moraes, seu filho Alberico<br />
de Moraes Filho, moradores da Rua<br />
Santa Luiza, Michel (não sei o<br />
sobrenome), morador da Rua D.<br />
Zulmira número 25, que dava fundos<br />
para a minha casa hoje Santa Luiza<br />
90, formaram com o tio Manduca um<br />
Quarteto de Oradores , em Palanque<br />
que montavam na Praça Niterói, e<br />
contra argumentaram a necessidade<br />
do projeto, com tamanho afinco, que<br />
hoje, se existe a Rua Santa Luiza,<br />
podemos agradecer a obstinação<br />
deles em defender o interesse dos<br />
que seriam prejudicados.<br />
Nessa época, o tio Manduca nem<br />
morava na Santa Luiza, mas<br />
defendeu a família e vizinhos<br />
amigos, para que suas propriedades,<br />
(diga-se “en passant“ que não eram,<br />
como antigamente, todas dos Alves<br />
Corrêa Nunes) não fossem atingidas.<br />
Inúmeros discursos foram<br />
realizados, que conseguiram<br />
modificar o Projeto de urbanização.<br />
Lembro-me de ouvir alguns deles,<br />
não só proferido pelo tio Manduca,<br />
mas também pelos demais, com<br />
argumentações calorosas, sobre o<br />
assunto. Portanto a eles, o nosso<br />
agradecimento pelo trabalho que<br />
tiveram, porque se não houvessem<br />
feito, hoje não existiria a Rua Santa<br />
Luiza.<br />
Obrigado TIO MANDUCA!