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Manual para análise de inventário Florestal COM CAPA

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34 <strong>Manual</strong> <strong>para</strong> Análise <strong>de</strong> Inventário <strong>Florestal</strong> e Equação <strong>de</strong> Volume em Projetos <strong>de</strong> Manejo <strong>Florestal</strong> Sustentável - PMFS<br />

O volume total por ha da AMF não <strong>de</strong>verá ultrapassar 30m 3 /ha.<br />

No exemplo, apresentado na Figura 20 correspon<strong>de</strong>u 23,3380m 3 /ha.<br />

Caso fosse superior ao permitido, o técnico responsável pela <strong>análise</strong><br />

<strong>de</strong>ve solicitar as a<strong>de</strong>quações necessárias. Outra observação importante<br />

é sobre o volume por espécie. Um volume/ha alto por espécie, na<br />

maioria das vezes requer uma confirmação em campo (o técnico <strong>de</strong>verá<br />

seguir o procedimento interno da Secretária Estadual <strong>de</strong> Meio Ambiente<br />

e Sustentabilida<strong>de</strong>).<br />

2 EQUAÇÃO DE VOLUME<br />

No âmbito do manejo florestal o conhecimento das características<br />

<strong>de</strong>ndrométricas da floresta torna-se imprescindível quando se almeja à<br />

produção <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira sob regime sustentado. Tais informações po<strong>de</strong>m ser<br />

obtidas por meio <strong>de</strong> <strong>inventário</strong> florestal a partir do qual inúmeras variáveis<br />

po<strong>de</strong>m ser direta ou indiretamente mensuradas (diâmetro com casca a<br />

1,30m do solo (DAP c/c<br />

), altura estimada (H), qualida<strong>de</strong> do fuste (QF), etc.).<br />

A expressão quantitativa mais usada em florestas é o volume <strong>de</strong><br />

ma<strong>de</strong>ira, que se constitui em informação imprescindível <strong>para</strong> os Planos<br />

<strong>de</strong> Manejo <strong>Florestal</strong> Sustentável – PMFS. Diversos métodos <strong>para</strong> estimar<br />

o volume <strong>de</strong> árvores em pé têm sido <strong>de</strong>scritos (CAMPOS; LEITE, 2013).<br />

Todavia, a melhor maneira <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar o volume das árvores é pela<br />

utilização da técnica <strong>de</strong>nominada <strong>de</strong> “Tabela (equação) <strong>de</strong> volume do povoamento”<br />

ou segundo Soares; Neto; Souza (2011), “cubagem rigorosa”.<br />

Couto; Bastos (1987), afirmaram que o método da equação <strong>de</strong> volume é<br />

o mais preciso dos métodos <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> volume <strong>de</strong> árvores em<br />

pé, contrapondo-se aos métodos <strong>de</strong> volume geométrico e da área basal.<br />

Husch; Miller; Beers (1972) classificaram as tabelas <strong>de</strong> volume em três<br />

categorias: tabelas padrão (ou <strong>de</strong> dupla entrada), on<strong>de</strong> o volume é função<br />

do diâmetro a 1,30m do solo (Diâmetro a Altura do Peito - DAP) e da<br />

altura; tabelas locais, on<strong>de</strong> o volume é função, apenas, do DAP; e tabelas<br />

por classe <strong>de</strong> forma, on<strong>de</strong> o volume é função do diâmetro, altura e uma<br />

medida da forma <strong>de</strong> árvore. Silva et al. (1984) afirmaram que as tabelas

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