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Revista Turismo & Negócios 161

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viagemaoexterior<br />

VEJA COMO SE PROTEGER<br />

DO VAIVÉM DO CÂMBIO!<br />

O<br />

sobe e desce do real está deixando<br />

quem tem viagem internacional<br />

marcada de cabelo em pé. Quem ainda<br />

não comprou seus dólares, euros, libras<br />

ou a moeda do destino final deve levar<br />

em consideração as vantagens e desvantagens<br />

de cada forma de pagamento<br />

para tentar reduzir as surpresas com a<br />

volatilidade do câmbio.<br />

“Quem tem viagem marcada e já<br />

comprou passagens e pagou hospedagem<br />

não vai desmarcar, mas a despesa<br />

final certamente ficou mais alta”, diz<br />

Kelly Massaro, diretora da Associação<br />

Brasileira de Câmbio (ABRACAM).<br />

“Nesta reta final, ainda vale a pena<br />

planejar bem esta questão para não<br />

chegar de viagem com uma surpresa<br />

desagradável em mãos”.<br />

Entre a mínima e a máxima do último<br />

mês, a diferença do dólar turismo é de<br />

quase 30 centavos. Em uma viagem de<br />

US$ 5 mil, estamos falando de R$ 1.500<br />

de acréscimo.<br />

Dicas sobre cada forma de pagamento de despesas no exterior:<br />

Dinheiro em espécie<br />

Não dá para fugir dele, mesmo que<br />

seja para levar um pouco de uma moeda<br />

forte como o dólar ou o euro e trocar pela<br />

moeda local ao chegar, ainda que neste<br />

caso você pague dois câmbios. Kelly<br />

Masaro, da ABRACAM, lembra que é<br />

sempre recomendável chegar a um país<br />

com algum dinheiro local em mãos para<br />

pagar as primeiras despesas (alguma<br />

refeição ou transporte para o hotel,<br />

por exemplo). Outra vantagem é que a<br />

compra de moeda estrangeira paga IOF<br />

(Imposto sobre Operação Financeira) de<br />

1,1%, comparado a 6,38% incidente sobre<br />

o cartão de crédito e do cartão pré-pago. E<br />

no dinheiro em espécie não há surpresa:<br />

o que você pagou na compra é o seu gasto.<br />

Agora que o real se valorizou um pouco,<br />

vale a pena pensar se é hora de comprar.<br />

Cartão internacional pré-pago<br />

É o cartão que você carrega no Brasil<br />

e usa no exterior. Tem em várias moedas,<br />

inclusive os multimoedas, que são ótimos<br />

para viagens por diferentes países. “A<br />

grande vantagem é você conseguir travar<br />

sua despesa, porque na hora que compra,<br />

a cotação está fechada”, lembra Kelly.<br />

Outra vantagem é a segurança. Em caso<br />

de roubo ou perda, você recupera seu<br />

dinheiro. E se sobrar dinheiro no cartão,<br />

dá para guardar para a próxima.<br />

Cartão de crédito<br />

Assim como o cartão pré-pago, o de<br />

crédito paga um imposto mais alto. Ele<br />

tem segurança e a comodidade de não ter<br />

que pensar nisso até a conta chegar. Mas<br />

em momentos de muita volatilidade, é aí<br />

que está o problema. Não dá para saber<br />

quanto você vai pagar na fatura.<br />

Transferências internacionais<br />

Algumas despesas de viagem, como<br />

hospedagens mais longas e passeios,<br />

podem ser pagas por transferência<br />

internacional. O imposto é o mesmo<br />

do dinheiro em espécie, 1,1%. É outra<br />

maneira de se proteger da variação<br />

cambial, e não te obriga a andar com<br />

dinheiro. Instituições financeiras autorizadas<br />

a operar câmbio, como corretoras<br />

de câmbio e bancos, fazem este serviço.<br />

20 turismo & negócios

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