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evelação divina (Hb 2.3,4). Deus deu poder a Moisés para realizar milagres a fim de demonstrar que o<br />

tinha enviado. Da mesma maneira, o Pai autenticou o ministério do Filho por meio dos sinais que ele<br />

operou<br />

Atualmente existem três perspectivas diferentes de milagre. A primeira é a visão cética que nega<br />

que os milagres possam ocorrer. A segunda visão argumenta que os milagres aconteceram nos tempos<br />

bíblicos e continuam a acontecer hoje. A terceira visão é a que os verdadeiros milagres aconteceram na<br />

Bíblia, mas que Deus cessou de operar milagres uma vez que a revelação foi estabelecida nas<br />

Escrituras. Essa visão sustenta que Deus ainda opera no mundo de maneira sobrenatural, mas não<br />

concede mais poderes de operar milagres a seres humanos.<br />

Sumário<br />

1. A Bíblia fala sobre sinais, prodígios e maravilhas.<br />

2. A Bíblia registra diferentes tipos de milagres.<br />

3. Todo milagre é um evento sobrenatural, mas nem todo evento sobrenatural constitui um<br />

milagre.<br />

Para discussão e avaliação<br />

1. Quais são os três sentidos em que a palavra milagre pode ser usada?<br />

2. Para que serviram os milagres operados por Jesus?<br />

3.Quais são os três pontos de vista atuais sobre os milagres?<br />

4.O novo nascimento, operado pelo Espírito Santo no coração de todo aquele que crê, poderia ser<br />

considerado um milagre? Por quê?<br />

5.Existe nos dias de hoje uma busca intensa pelos milagres. O que isto revela em termos de<br />

doutrina bíblica? Essas pessoas estão realmente buscando a Deus?<br />

6. E errado orarmos pedindo que Deus faça um milagre na nossa vida, ou na vida de outras<br />

pessoas (como uma cura, por exemplo)?<br />

A VONTADE DE DEUS<br />

João 19.11; Romanos 9.14-18; Efésios 1.11; Colossenses 1.9-14; Hebreus 6.13-18;<br />

A atriz Doris Day cantava uma canção popular cujo título era "Que será, será" ("O que<br />

tiver que ser, será"). A primeira vista, este tema transmite uma espécie de fatalismo<br />

deprimente A teologia do islamismo geralmente se refere a eventos específicos como "era a<br />

vontade de Alá".<br />

A Bíblia tem um profundo interesse na vontade de Deus—sua autoridade soberana sobre<br />

a criação e tudo nela. Quando falamos sobre a vontade de Deus, fazemos isso pelo menos de<br />

três maneiras diferentes O conceito mais amplo é conhecido como a vontade decretiva,<br />

soberana ou oculta de Deus. Por meio desta definição, os teólogos referem-se à vontade de<br />

Deus por intermédio da qual ele ordena soberanamente tudo o que acontece. Porque Deus é<br />

soberano e sua vontade nunca pode ser frustrada, podemos ter certeza de que nada acontece<br />

que ele não esteja no controle. Ele pelo menos tem de "permitir" seja o que for que vá<br />

acontecer. Mesmo quando Deus permite passivamente que algo aconteça, Eledecide permitir,<br />

de maneira que sempre tem o poder e o direito de intervir e evitar a ocorrência das ações e os<br />

eventos neste mundo. Desde que ele permita que as coisas aconteçam, num certo sentido elas<br />

acontecem de acordo com' 'sua vontade''.<br />

Embora a vontade soberana de Deus freqüentemente fique oculta de nós até que os<br />

eventos aconteçam, existe um aspecto da sua vontade que é claro para nós — sua vontade<br />

preceptiva. Aqui Deus revela sua vontade por meio da sua Lei santa. Por exemplo, é a vontade<br />

de Deus que não roubemos; que amemos nossos inimigos; que nos arrependamos; que<br />

sejamos santos. Esse aspecto da vontade de Deus é revelado em sua Palavra bem como em<br />

nossa consciência, por meio da qual Deus escreveu sua lei moral em nosso coração.<br />

Suas leis, quer se encontrem na Bíblia ou em nosso coração, são obrigatórias. Não temos<br />

autoridade para violar esta vontade Temos o poder ou a capacidade de obstruir a vontade<br />

preceptiva de Deus, embora nunca tenhamos o direito de fazê-lo. Tampouco podemos<br />

justificar nosso pecado, dizendo: "O que será, será". Pode ser a soberania de Deus ou sua<br />

vontade soberana que nos "permite" pecar, quando ele faz sua vontade soberana acontecer por<br />

intermédio das ações pecaminosas das pessoas. Deus determinou que Jesus fosse traído pela<br />

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