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JUN 2018<br />

BSB Nº<strong>15</strong><br />

CADÊ O<br />

TEATRO QUE<br />

ESTAVA AQUI?<br />

Espaços de arte<br />

convivem com o<br />

descaso<br />

ESCRITÓRIOS<br />

COMPARTILHADOS<br />

GANHAM FAMA<br />

EM BRASÍLIA<br />

<strong>15</strong> ANOS DE<br />

COTAS NO<br />

BRASIL<br />

Conheça quem<br />

luta contra o<br />

preconceito<br />

ALOK<br />

O DJ MAIS TOP DO MUNDO PAROU<br />

PARA FALAR COM A GENTE!<br />

EVOKEJUN2018


EVOKEJUN2018


EVOKEJUN2018


CAPA<br />

Ele é top! DJ Alok e seus dias de<br />

refletir sobre a vida. O que o maior<br />

artista da música eletrônica no<br />

momento quer do futuro.<br />

ARQ URB DECOR<br />

Parques urbanos revitalizam<br />

a imagem das cidades e<br />

funcionam como espaço ideal<br />

para toda família se divertir<br />

CIDADE 10<br />

APLAUSO 18<br />

CINEMA<br />

20<br />

SAÚDE<br />

22<br />

AUTOMÓVEIS 24<br />

Divulgação<br />

Divulgação<br />

EVOKEJUN2018


Aluizio Corrêa<br />

JUN 2018<br />

BSB Nº<strong>15</strong><br />

GASTRONOMIA<br />

Dá pra curtir o frio sem perder<br />

a dieta. O inverno também traz<br />

comidas gostosas e que não<br />

engordam.<br />

VIDA ANIMAL 26<br />

TONALIDADE 28<br />

NUTRIÇÃO<br />

30<br />

MÚSICA 36<br />

SEGURANÇA 38<br />

MODA<br />

O Brasil ganhou com mais azul,<br />

verde e amarelo em roupas e<br />

detalhes da Copa do Mundo<br />

AVENTURA<br />

40<br />

FITNESS<br />

42<br />

CULTURA E SOCIEDADE<br />

44<br />

COTIDIANO<br />

50<br />

EVOKE CLICKOU<br />

72<br />

Divulgação<br />

EVOKEJUN2018


PROSPERIDADE<br />

Há <strong>15</strong> edições, estamos com a Evoke em Brasília. Debutamos.<br />

Todos estão convidados para esta festa de<br />

boas reportagens, boas histórias, ensaios fotográficos<br />

lindos, lançamento de tendências.<br />

Evoke, para nós, significa acreditar e conseguir. Vem do verbo<br />

e-vo-car. Como uma mãe que diz “meu filho, evoque”. Há <strong>15</strong> edições,<br />

estamos evocando que vocês gostem de cada detalhe, de<br />

cada página, de cada novidade. Deu certo.<br />

Tantos parceiros já alavancaram suas marcas aqui. Tantas carinhas<br />

novas e de sucesso começaram aqui. A todos, um brinde.<br />

É por isso que essa é a Revista Evoke. Agora, muito melhor!<br />

BASÍLIA RODRIGUES<br />

EVOKEJUN2018


CEO da Revista Evoke<br />

J.R. Felix<br />

Diretora Administrativa<br />

Barbara Bertin Felix<br />

Editora-chefe<br />

Basília Rodrigues<br />

Jornalista<br />

Amanda Pessoa<br />

Capa<br />

Alok<br />

Foto da capa<br />

Alisson Demétrio<br />

Projeto Gráfico<br />

PHDesign<br />

Diagramação<br />

Marja de Sá<br />

Tiragem<br />

20 mil exemplares<br />

Contato:<br />

61 3435-1014<br />

61 9 9636-4319<br />

<strong>revista</strong><strong>evoke</strong>bsb@gmail.com<br />

www.<strong>revista</strong><strong>evoke</strong>.com.br<br />

/<strong>revista</strong><strong>evoke</strong>bsb<br />

<strong>revista</strong><strong>evoke</strong><br />

EVOKE TV<br />

#<strong>revista</strong><strong>evoke</strong><br />

EVOKEJUN2018


BARBARA BERTIN<br />

ARQ URB DECOR<br />

MÁRCIA ZARUR<br />

CIDADE<br />

J. R. FELIX<br />

APLAUSOS<br />

Dr. RENAULT RIBEIRO JR.<br />

SAÚDE<br />

VANESSA SILVESTRE<br />

VIDA ANIMAL<br />

JOHIL CARVALHO<br />

CINEMA<br />

CLAYTON SOUSA<br />

AUTOMÓVEIS<br />

KAKÁ BARROS<br />

MÚSICA<br />

DEILYS GONZALEZ<br />

NUTRIÇÃO<br />

LEONARDO SANT’ANNA<br />

SEGURANÇA<br />

ALLAN LUCENA<br />

FITNESS<br />

LIA DINORAH<br />

EVOKE CLICKOU<br />

WEIMAR PETTENGILL<br />

AVENTURA<br />

JANAINA MEGDA<br />

MODA<br />

EVOKEJUN2018


EVOKEJUN2018<br />

EVOKEDEZ2017


Barbara Bertin<br />

UM POUCO SOBRE<br />

PARQUES URBANOS...<br />

Os parques urbanos, na sua<br />

essência, são áreas destinadas<br />

à socialização e<br />

recreação.<br />

Compostos por massas verdes, públicos<br />

ou integrantes da urbanização de<br />

condomínios fechados, os parques são<br />

dotados de áreas aprazíveis como playgrounds,<br />

quadras de esportes, jogos de<br />

mesas, pequenas praças de convivência<br />

comunitária, além de locais destinados<br />

às atividades culturais e educativas.<br />

Com população democrática, composta<br />

por crianças, idosos e jovens e, pelos<br />

queridinhos pets, garantem a socialização<br />

e busca pela saúde física e mental<br />

com a diminuição da ociosidade e o incremento<br />

da percepção sensorial e cognitiva,<br />

sobretudo das crianças.<br />

Seus componentes juntos e misturados<br />

garantem a melhoria da qualidade e<br />

estilo de vida dos que deles usufruem,<br />

sendo, sem dúvida, elementos revitalizadores<br />

dos bairros...<br />

Aqui, temos espaços destinados às<br />

crianças, com qualidade lúdica, nas cores,<br />

formas e brinquedos. As crianças<br />

brincam, aprendem e se exercitam.<br />

EVOKEJUN2018


Divulgação<br />

O ESPAÇO É PARA QUEM<br />

CURTE ATIVIDADES<br />

ESPORTIVAS, COM<br />

QUADRAS DE ESPORTES<br />

E UMA PEQUENA<br />

ARQUIBANCADA PARA<br />

A TORCIDA CURTIR OS<br />

JOGOS.<br />

NESTA FOTO, O ESPAÇO<br />

PARA ATIVIDADES<br />

CULTURAIS ESTÁ<br />

MONTADO COM UM<br />

ANFITEATRO, NO QUAL<br />

PODEM OCORRER<br />

SERESTAS, HORA DA<br />

LEITURA E MUITO MAIS...<br />

COLABORAÇÃO:<br />

BARBARA TAVARES<br />

EVOKEJUN2018


Márcia Zarur<br />

*Texto originalmente publicado<br />

no site Olhar Brasília.<br />

Projeto Orla<br />

CONQUISTAS E DESAFIOS<br />

EVOKEJUN2018


“O Lago é de todos. Ok!<br />

Mas quem vai cuidar dele?<br />

Essa é a pergunta que<br />

aflige e apavora.”<br />

1.000, JK mandou um telegrama lacônico<br />

para Corção: “Encheu, viu?”<br />

Com a divulgação da proposta vencedora<br />

para implementar o lazer em<br />

quase 40 quilômetros das margens<br />

do Lago, acho que é o momento ideal<br />

pra entrar no assunto: desobstrução<br />

da orla do Paranoá. Pra começo de<br />

conversa, acho a desobstrução da orla<br />

uma grande vitória da cidade, pois democratiza<br />

o acesso a um bem que é do<br />

brasiliense. E não era justo, nem fazia<br />

sentido, ter trechos “privatizados”.<br />

Passei os olhos “leigos” pela proposta<br />

vencedora, que me pareceu interessante.<br />

O projeto prevê a instalação de<br />

quiosques, restaurante, trilhas, mirantes<br />

e quadras poliesportivas. Até agora<br />

só não consegui entender a tal imensa<br />

roda-gigante p<strong>revista</strong> para o Lago Sul.<br />

Mas nada disso é tão importante quanto<br />

a parte da proposta que fala da arborização<br />

dos parques urbanos da orla,<br />

com espécies nativas. E mais: a recuperação<br />

das matas ciliares. Isso é o principal<br />

pra quem realmente ama o Lago.<br />

Tony Winston/Agência Brasília<br />

Resta saber se, na hora de botar em<br />

prática, do papel para o real, o meio<br />

ambiente será prioridade mesmo.<br />

Nada contra o lazer nas águas e nas<br />

margens do Lago. Pelo contrário, é saudável<br />

ter mais um espaço aberto para<br />

a população. E, de preferência, com<br />

estrutura.<br />

Mas e os cuidados com a saúde do<br />

Paranoá?<br />

Lixo, esgoto e os rastros que os humanos<br />

costumam deixar?<br />

O<br />

Lago Paranoá é um patrimônio<br />

da cidade. Isso<br />

ninguém discute! Mesmo<br />

com gente torcendo contra,<br />

o Lago virou realidade junto com a<br />

Nova Capital. E é um dos motivos de orgulho<br />

do brasiliense.<br />

Tem uma história ótima sobre a cam-<br />

panha contra Brasília, que tem o Lago<br />

como personagem principal. O escritor<br />

carioca Gustavo Corção, adversário ferrenho<br />

da mudança da capital, insistia<br />

que o Lago não encheria. Ele apontava<br />

o solo arenoso como o grande vilão<br />

aos planos do presidente Juscelino.<br />

Em 1961, quando o Lago atingiu a cota<br />

Pra onde vai tudo isso?<br />

Fico me perguntando a respeito da manutenção<br />

e da fiscalização dessas áreas.<br />

E de como educar as pessoas pra aproveitar,<br />

de forma sustentável, esse nosso<br />

patrimônio. Tudo isso é imprescindível.<br />

Afinal, o livre acesso ao Lago é uma conquista<br />

inestimável, resta saber se Brasília<br />

saberá fazer bom uso dela.<br />

EVOKEJUN2018


eu<br />

Basília Rodrigues<br />

DEU<br />

EM TODOS!<br />

MAIOR NOME DA MÚSICA ELETRÔNICA DO MOMENTO CARREGA<br />

TRILHA CHEIA DE HISTÓRIAS E SÓ CRESCE<br />

Como que pede para um astro<br />

desacelerar? No auge da carreira,<br />

o DJ Alok, brasileiro de<br />

Goiás, passou por provações<br />

em sua vida que o forçaram a colocar<br />

o pé um pouco no freio. A agenda continua<br />

agitada, principalmente em tempos<br />

de Copa do Mundo, mas Alok tem<br />

pedido para desmarcar alguns shows,<br />

evitar ent<strong>revista</strong>s e falar mais sobre<br />

sua música do que sobre a vida pessoal.<br />

“Ele pediu um tempo para si, para<br />

discernir tudo o que está acontecendo.<br />

Foi muita coisa em pouco tempo. Muito<br />

stress. A questão do filho, o problema<br />

no avião. Ele precisa digerir isso ainda”,<br />

afirmam auxiliares de Alok com<br />

quem a Evoke conversou em busca de<br />

detalhes sobre a vida do artista.<br />

É que os últimos meses saíram totalmente<br />

da rota desenhada pelo artista.<br />

Em maio, mês do Dia das Mães, ele<br />

publicou um relato emocionado em<br />

suas redes sociais sobre a perda do<br />

filho. “A luz que surgiu trazendo o verdadeiro<br />

sentido das nossas vidas se<br />

foi, mas novas luzes virão”, disse em<br />

uma declaração apaixonada à namorada,<br />

que estava grávida de 7 semanas.<br />

Uma semana depois, o DJ sofreu<br />

um novo baque. O avião em que ele<br />

estava simplesmente saiu da pista na<br />

hora da decolagem até parar em uma<br />

ribanceira. “Foi um susto”, disse. O episódio<br />

ocorreu durante viagem em Juiz<br />

de Fora, Minas Gerais. Mas ele vem demonstrando<br />

muita maturidade, como<br />

dizem os amigos, por ser um cara<br />

“iluminado”.<br />

A Revista Evoke escolheu Alok para a<br />

capa especial, desta décima quinta<br />

edição, por seu espírito altruísta, sua<br />

capacidade de resiliência e de lançar<br />

tendências. Goiás, Brasília, São Paulo,<br />

Rússia foram alguns destinos por<br />

onde o DJ passou no último mês carregando<br />

milhares de fãs para os shows.<br />

Alok prepara uma escalada intensa de<br />

shows em agosto. Será também quando<br />

o DJ completa 27 anos.<br />

Desde os 10 anos, o universo desse<br />

astro gira em torno da música. Ele começou<br />

em uma parceria com o irmão<br />

Bhaskar – gêmeo não idêntico, que<br />

também segue a carreira solo de DJ.<br />

Alok morou em Goiânia só até os cinco<br />

anos. Depois, viveu entre Holanda, Inglaterra,<br />

Alto Paraíso (GO) e Brasília. Os<br />

pais são DJ’s e criadores do festival de<br />

música Universo Paralello. Alok, feito<br />

muitos jovens da cidade, estudou Relações<br />

Internacionais na Universidade<br />

Católica de Brasília, mas largou o curso<br />

pela metade.<br />

O rapaz é conhecido por sempre dizer<br />

que gostaria de viver de música. Até<br />

ser escolhido melhor Dj do Brasil, TOP<br />

DJ 19 do mundo para a <strong>revista</strong> britânica<br />

“DJ Mag” e único brasileiro a alcançar<br />

280 milhões de plays na principal<br />

plataforma da música do mundo, o<br />

Spotify - em que se tornou também o<br />

primeiro brasileiro a figurar no TOP 100<br />

Global. Em 2017, ele foi eleito pela Forbes<br />

Brasil como uma das 91 pessoas<br />

com menos de 30 anos mais influentes<br />

do país. São muitos títulos.<br />

EVOKEJUN2018


Alisson Demétrio<br />

PARABÉNS! 26 DE<br />

AGOSTO É O DIA DE SEU<br />

ANIVERSÁRIO<br />

O NOME DELE É ALOK<br />

ACHKAR PERES PETRILLO.<br />

NASCEU EM GOIÂNIA, MAS<br />

SÓ FICOU POR LÁ ATÉ OS<br />

CINCO ANOS. DEPOIS,<br />

VIVEU ENTRE HOLANDA,<br />

INGLATERRA, ALTO PARAÍSO<br />

(GO) E BRASÍLIA.<br />

EVOKEJUN2018


REVISTA EVOKE: É um dos brasileiros<br />

com menos de 30 anos mais influentes<br />

do país. Na sua avaliação, em que o<br />

seu trabalho influencia ou quem?<br />

ALOK: Em todos os trabalhos que eu<br />

faço, tento passar uma mensagem que<br />

motive as pessoas de alguma forma.<br />

Quero deixar um legado muito maior do<br />

que o brasileiro mais ouvido do mundo.<br />

Quero ser parte da mudança de<br />

cada um despertando a mudança nos<br />

outros também.<br />

REVISTA EVOKE: Explica para os seus fãs,<br />

sei que todo mundo pergunta isso, qual a<br />

origem e o significado do seu nome?<br />

ALOK: Significa de outro mundo, fora<br />

da curva. A escolha foi por conta do<br />

Osho (o guru), meus pais o encontraram<br />

e o nome foi influência dele. E hoje<br />

vejo que tudo faz sentido.<br />

REVISTA EVOKE: Vindo de um estado<br />

tradicionalmente sertanejo mas filho de<br />

DJ’s, quem são seus ídolos musicais?<br />

ALOK: Meus pais, Pink Floyd e Eric Prydz.<br />

REVISTA EVOKE: Quais são suas 5 músicas<br />

prediletas?<br />

ALOK: Difícil falar quais são as minhas<br />

preferidas, pois curto muitos gêneros.<br />

Ouço muito rock, pop, hip hop...<br />

REVISTA EVOKE: Tem vontade de concluir<br />

seu curso de Relações Internacionais<br />

ou fazer outra faculdade?<br />

ALOK: Eu cheguei a cursar Relações<br />

Internacionais, mas não conseguia me<br />

ver fechado em uma sala pelo resto da<br />

vida. Então eu mudei e deu no que deu<br />

(risos).<br />

REVISTA EVOKE: Quando você não está<br />

fazendo música, o que você faz? Esporte?<br />

Viaja? Se afasta de música?<br />

ALOK: Ultimamente ando dividido entre<br />

viagens e shows, mas sempre encontro<br />

um tempo pra me divertir com os<br />

amigos e matar a saudade da família.<br />

REVISTA EVOKE: Seu trabalho é reconhecido<br />

pela autenticidade e até por<br />

driblar quem não apostava no seu estilo<br />

no início. Em algum momento você<br />

achou que não seria compreendido?<br />

ALOK: Acho que chegar até aqui é fruto<br />

de muito trabalho. Agradeço muito pela<br />

fase atual. Vejo que é resultado de tudo<br />

que eu sempre acreditei, colocando<br />

sempre à frente honestidade e índole.<br />

Sempre com os pés no chão e também<br />

contando com uma equipe de excelentes<br />

profissionais.<br />

“META PARA 2018:<br />

SEJA UM INCENTIVADOR<br />

DE PESSOAS, O MUNDO<br />

JÁ TEM CRÍTICOS<br />

DEMAIS! GOOD VIBES!<br />

- IF YOU CAN’T BE<br />

GOOD, BE QUIET!”<br />

EVOKEJUN2018


Alisson Demétrio<br />

EVOKEJUN2018


“QUANDO VOCÊ NÃO<br />

CONSEGUE CONTROLAR O<br />

QUE ESTÁ ACONTECENDO,<br />

DESAFIE-SE A CONTROLAR<br />

A MANEIRA COMO VOCÊ<br />

RESPONDE AO QUE ESTÁ<br />

ACONTECENDO. É AÍ QUE<br />

ESTÁ O PODER!”<br />

Divulgação Alisson Demétrio<br />

EVOKEJUN2018


Divulgação<br />

Este ano, Alok fez sucesso com a música<br />

Ocean e, por traz dela, mais uma<br />

história cheia de nuances. É inspirada<br />

na trajetória de uma fã que morreu<br />

de câncer, aos 12 anos. Ela tinha<br />

dois sonhos: conhecer Alok e o mar. A<br />

doença encurtou sua vida, interrompeu<br />

os sonhos mas a eternizou nesse<br />

hit, que, como o nome sugere, fala de<br />

profundidade. “Eu vi um anjo olhando<br />

para mim. Seus olhos não abrem<br />

mais. Machucados, eles não podem<br />

ver. E então, eu chorei toda a noite e eu<br />

não conseguia dormir. Tudo o que ela<br />

queria era ir para o mar”, diz uma das<br />

estrofes. O DJ divulgou que não houve<br />

tempo de conhecer a fã pessoalmente<br />

mas os dois conversaram por telefone.<br />

Essa letra ilustra por que as músicas de<br />

Alok fazem tanto sucesso. Ele consegue<br />

unir boa música com ícones do mundo<br />

globalizado, sejam ídolos ou causas sociais.<br />

Com pegadas de techno e house,<br />

as picapes de Alok são embaladas por<br />

som e vocais. Foge do ápice eletrônico,<br />

do clássico “tuntz, tuntz”, para uma balada<br />

com tons suaves, relaxantes e com<br />

elegância. Ao falar da despedida de um<br />

ídolo, o DJ Avicii, afirmou que “ele mudou<br />

a cena! Arriscou no novo e quebrou<br />

os paradigmas! Pra quem me acompanha,<br />

sabe que sempre cito o Avicii, Calvin<br />

Harris, Guetta, Daft Punk como minhas<br />

inspirações, não é de hoje”, disse<br />

em suas redes sociais.<br />

No fim de 2017, ele esteve na África,<br />

pelo projeto Fraternidade Sem Fronteiras.<br />

“Nossa felicidade sempre dependeu<br />

da felicidade de outras pessoas,<br />

e isso faz cada vez mais sentido. Me<br />

envergonha pensar quantas vezes<br />

reclamei ou reclamo de algo em meu<br />

dia a dia quando temos tanto e somos<br />

tão abençoados. É impressionante ver<br />

quanta resistência e força há nestas<br />

pessoas que suportam adversidades e<br />

faltas, para mim insuportáveis”, publicou<br />

sobre suas descobertas.<br />

Agora, por causa da Copa, ele esteve na<br />

Rússia para impulsionar uma música<br />

que fez pensando no mundial. “Eu não<br />

quis buscar nada que falasse de futebol<br />

ou algo específico mas algo que<br />

realmente tocasse os brasileiros de<br />

forma cultural”, disse. Você pode ouvir<br />

nas plataformas musicais. Já deu pra<br />

perceber que não só pela música, Alok<br />

vem se consagrando um representante<br />

do Brasil lá fora. Ou do Brazilian<br />

Bass, como se popularizou no mundo.<br />

MAIS DE 5 MILHÕES DE<br />

PESSOAS SEGUEM ALOK NAS<br />

REDES SOCIAS. COM MÉDIA<br />

DE MAIS DE 30 MILHÕES DE<br />

IMPRESSÕES POR SEMANA.<br />

EVOKEJUN2018


J.R. Felix<br />

Divulgação<br />

“Futebol Social:<br />

ganhar é virar o jogo!”<br />

EVOKEJUN2018


PROJETO SOCIAL<br />

EM BRASÍLIA UNE O<br />

MELHOR DO FUTEBOL<br />

VCOM A VONTADE DE<br />

TRANSFORMAR VIDAS<br />

amos virar o jogo!<br />

Jovens constroem o próprio<br />

futuro por meio do esporte<br />

Divulgação<br />

Divulgação<br />

Prova de que o Brasil não é só<br />

o país da bola, a OnG Futebol<br />

Social mostra todos os dias<br />

que somos o país das oportunidades<br />

também. Aproximadamente<br />

<strong>15</strong>0 jovens, entre meninos e meninas,<br />

participam de competições regionais<br />

com chances de representar o Brasil<br />

no mundo.<br />

Estamos em plena realização das etapas<br />

regionais que terão participação<br />

de até 100 projetos comunitários de<br />

diversos estados, entre eles o que é<br />

desenvolvido aqui em Brasília. “Não tenho<br />

duvidas que há transformação na<br />

vida desses jovens após a participação.<br />

Posso citar alguns garotos e garotas<br />

que participaram conosco e que após o<br />

retorno me procuraram e conseguimos<br />

empregos, cursos e até com bolsa de<br />

universidade”, afirma Karina Gomes, diretora<br />

da ONG Futebol Social. É ela quem<br />

conecta as Ongs para participem da<br />

Etapa Brasilia da Seletiva e também faz<br />

a captação de recursos e a aproximação<br />

com os políticos e personalidades<br />

do esporte.<br />

Neste ano, a competição internacional<br />

será realizada entre 13 e 18 novembro,<br />

no México. Nesta edição, não serão<br />

classificadas as equipes vencedoras<br />

para a etapa final, mas sim jovens individualmente<br />

selecionados. Assim, cada<br />

equipe de um projeto social poderá ter<br />

no máximo dois selecionados, que se<br />

enquadrem nos critérios definidos e<br />

eleitos após observação comportamental<br />

durante os jogos e análise social realizada<br />

pela equipe técnica, em parceria<br />

com os movimentos participantes.<br />

A Ong Futebol Social conta com patrocínio<br />

da Confederação Nacional do Comércio<br />

de Bens, Serviços e Turismo (CNC)<br />

e Penalty. Participam jovens de 16 a 21<br />

anos, que vivem em situação precária<br />

ou até nem tem casa para morar. Desde<br />

2004, o projeto já atendeu mais de 20<br />

mil jovens. “Futebol Social: ganhar é virar<br />

o jogo!” é o lema da Ong.<br />

EVOKEJUN2018


Johil Carvalho<br />

Se não gosto,<br />

É RUIM<br />

Há um conceito comum de<br />

classificar tudo do que não<br />

se gosta como algo ruim.<br />

Esse conceito por vezes<br />

pode separar todo um ramo cultural de<br />

novos prováveis consumidores.<br />

Como, por exemplo, quando não gostamos<br />

de um ritmo musical, acabamos<br />

por classificar todo aquele setor como<br />

produtor de músicas ruins, o que não é<br />

verdade. As músicas que chegam hoje<br />

ao grande público são em sua maioria<br />

muito bem produzidas e arranjadas, ou<br />

seja, são produtos de qualidade, mesmo<br />

que possam não agradar ao ouvido<br />

de todos. Entender que, não gostar de<br />

um ritmo, não desqualifica a música,<br />

pode abrir a possibilidade de o ouvinte<br />

encontrar, mesmo dentro de uma classificação<br />

a qual não tem tanto apreço,<br />

uma ou outra música que acabe por<br />

agradá-lo, seja pela letra, pela melodia<br />

ou mesmo pelo conjunto dela, sem que<br />

ele seja obrigado a se tornar um apreciador<br />

do ritmo.<br />

Dentro do cinema o mesmo ocorre, a<br />

exemplo do cinema nacional que, mesmo<br />

com o lançamento de títulos de<br />

altíssima qualidade que alcançaram<br />

grande público, ainda é possível ouvir<br />

pelas ruas a famosa frase: “Não gosto<br />

de cinema nacional”.<br />

Essa frase se perpetuou na década de<br />

70, época das pornochanchadas, que<br />

ganharam a fama de filmes populares<br />

existentes apenas pelo apelo sexual<br />

e, não gostar de filme nacional àquela<br />

época, dava ao interlocutor um ar de<br />

inteligente e cult.<br />

Bem, os tempos mudaram, o cinema nacional<br />

mudou e hoje falar que não gosta<br />

de cinema nacional pode parecer uma<br />

generalização descabida, até porque o<br />

cinema nacional é uma categoria muito<br />

ampla que comporta ficção, documentário<br />

e vários gêneros como comédia,<br />

drama, terror, trash, biográfico, etc.<br />

Além disso, a retomada do fazer cine-<br />

EVOKEJUN2018


ma no Brasil ainda é recente (década<br />

de 1990) e reaprender leva tempo,<br />

investimento e por consequência leva<br />

também às falhas. É natural, dentro<br />

do aprendizado tanto do fazer cinema,<br />

quanto do mercado cinematográfico<br />

que produtores e diretores, em especial<br />

os independentes, ainda patinem<br />

em um ou outro aspecto.<br />

Sempre é bom lembrar que os filmes<br />

estrangeiros que chegam ao Brasil,<br />

são a representação do melhor que o<br />

país exportador tem a mostrar, além<br />

de que eles contam com indústrias experientes,<br />

forte investimento e quase<br />

o monopólio de exibições.<br />

Para que possamos ter mais filmes com<br />

“qualidade de exportação” temos também<br />

de ter mais diretores e produtores<br />

que arrisquem o erro, que possam continuar<br />

uma carreira de produção para<br />

que haja um aprendizado constante,<br />

que tenhamos a nossa marca cultural<br />

em nossos filmes, sem que sejam apenas<br />

a imitação de filmes de fora.<br />

Para isso, o apoio do público é essencial.<br />

É de suma importância que os<br />

filmes tenham onde ser exibidos e,<br />

principalmente, que queiram ser vistos.<br />

Proponho ao público, que ao assistir<br />

um filme nacional, tente se ater<br />

aos aspectos positivos, reforce-os,<br />

incentive os produtores, pesquise sobre<br />

o diretor, veja seu próximo filme,<br />

acompanhe sua evolução e melhoria,<br />

faça críticas construtivas pelas redes<br />

sociais, lembre-se de elogiar as partes<br />

boas, participem da construção de<br />

uma nova cultura no nosso país.<br />

Que a nova frase dita pelas ruas seja:<br />

“Gosto mesmo, é de cinema nacional!”<br />

Divulgação<br />

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Dr. Renault Ribeiro Junior<br />

Colesterol:<br />

herói ou vilão?<br />

No meio médico, e principalmente<br />

acadêmico, vivemos<br />

a era que denominamos de:<br />

era da medicina baseada<br />

em evidências. Lidamos com estudos<br />

científicos que nos orientam em nossa<br />

prática médica. Diretrizes de tratamento<br />

são produzidas a partir de vários<br />

estudos científicos que esclarecem o<br />

que pode ser melhor ou pior para nossos<br />

pacientes. Dessa forma, o achismo<br />

ou o empirismo se tornam menos frequentes<br />

e menos danosos aos nossos<br />

pacientes. Logicamente, são guias e<br />

eventualmente devem ser avaliados<br />

se devem ou não ser adaptados para<br />

devidas situações. O bom senso ainda<br />

impera por muitas vezes .<br />

O tratamento da elevação do colesterol<br />

tem sofrido um verdadeiro bombardeio<br />

de críticas e comentários inapropriados<br />

por meio das mídias e rede<br />

sociais. Uma legião de auto-didatas e<br />

charlatões tem propagado que devemos<br />

manter o nosso colesterol elevado<br />

por conta de benefícios inexplicáveis<br />

e sem evidências científicas comprovadas<br />

de tal medida. Cito apenas dois<br />

grandes estudos científicos, o 4s e o<br />

estudo Odissey, que revelaram que<br />

desde a redução leve até acentuada<br />

do colesterol provocam reduções significativas<br />

da morbidade e mortalidade<br />

cardiovascular. Hoje temos a convicção<br />

que nenhum outro fator de risco<br />

pode ser tão bem controlado e provocar<br />

tantos benéficos como a redução<br />

do colesterol. Dieta com baixo teor de<br />

gordura animal e exercícios físicos regulares<br />

podem ajudar no controle do<br />

colesterol, porém a utilização de medicação<br />

em muitas situações é imperativa.<br />

As estatinas são as drogas mais<br />

utilizadas na nossa prática, porém<br />

cabe ao médico esclarecer e identificar<br />

o paciente que merece a prescrição e<br />

alertá-lo da real necessidade e valor<br />

da prescrição desses medicamentos.<br />

Sempre que contestado, o médico deve<br />

elucidar as dúvidas e questionamentos<br />

dos pacientes resistentes ao uso, pois<br />

as evidências são enormes em favor<br />

da sua utilização. Risco de demência,<br />

câncer ou diabetes são frequentemente<br />

cometidos durante as consultas mas<br />

não temos nenhum estudo que revelou<br />

a presença significativa de tais complicações.<br />

Diante de tudo isso, sugiro<br />

que leve a sério o tratamento do seu<br />

colesterol pois, se ele não for, o infarto<br />

dói e frequentemente leva embora uma<br />

grande parcela de pessoas que poderia<br />

estar em seus lares junto de suas famílias.<br />

A reposta é: colesterol alto é sim<br />

um grande vilão!!!<br />

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Divulgação<br />

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Clayton Sousa<br />

Mustang 2018<br />

um carro pra conhecer e acelerar<br />

Eu sempre gostei de carros.<br />

Acredite, costumava passar<br />

o sábado inteiro lavando uma<br />

bendita Kombi 1984 do meu<br />

pai só para tirá-la da garagem. Volta e<br />

meia, eu falava: “Quando crescer, vou<br />

ter um carro potente e bonitão”. Bom,<br />

esse dia ainda não chegou, mas tive<br />

o prazer de dirigir um Ford Mustang. E<br />

isso é mais do que suficiente para eu<br />

partir dessa para uma melhor de boa.<br />

Brincadeira! Eu ainda tenho muitos<br />

quilômetros para rodar.<br />

Olhando novamente para o mundo sobre<br />

rodas, vamos falar do muscle car,<br />

produzido em Flat Rock (Michigan), nos<br />

Estados Unidos. Ele é uma prova veloz<br />

de que muita gente, nesta terra, não<br />

está nem aí para o preço absurdo da ga-<br />

solina. O consumo declarado pela Ford é<br />

de 5,9 km/l na cidade e 8,9 km/l na estrada.<br />

Culpa ou mérito (depende do seu<br />

ponto de vista) do potente motor 5.0 V8<br />

de 466 cavalos e 56,7 kgfm de torque<br />

capaz de te levar da imobilidade aos<br />

100 km/h em apenas 4.3 segundos.<br />

Quatro vezes menos tempo do que você<br />

gastou para ler este último parágrafo.<br />

O Mustang, agora oficialmente importado<br />

para o nosso país na versão GT<br />

Premium, tem muito mais do que um<br />

“coração” parrudo. É equipado com um<br />

câmbio automático de 10 velocidades<br />

desenvolvido em parceria com a Chevrolet.<br />

É isso mesmo! A transmissão foi<br />

feita com a colaboração da fabricante do<br />

maior rival do Mustang: o Camaro. O que<br />

não faz muita diferença. Afinal, ele não<br />

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Divulgação/ FORD<br />

figura nem na lista dos esportivos mais<br />

vendidos, por aqui. O balanço, realizado<br />

pela Fenabrave - Federação Nacional<br />

dos Distribuidores de Veículos - , esfrega<br />

na nossa cara que 281 brasileiros<br />

tiraram um Mustang das concessionárias,<br />

apenas nos primeiros quatro meses<br />

deste ano. Isso porque o brinquedo<br />

“Made in the USA” custa R$ 299 mil.<br />

Você valoriza conforto e tecnologia?<br />

Bancos em couro com ajustes elétricos,<br />

painel de instrumentos digital, central<br />

multimídia com tela sensível ao toque,<br />

GPS, 12 alto-falantes e subwoofer. Sim,<br />

dá pra fazer uma festa dentro do esportivo.<br />

Apesar de eu preferir, mil vezes, o<br />

som do motor.<br />

A Ford colocou muitos outros mimos<br />

para justificar o seu suado dinheiro. Um<br />

deles é o sistema de amortecedores<br />

adaptativos magnéticos. Sabe o que<br />

isso muda na sua vida? Muita coisa. O<br />

equipamento ajusta a suspensão, até<br />

1.000 vezes por segundo, de acordo<br />

com os modos de condução (Normal,<br />

Sport, Sport+, Pista e Drag/Arrancada)<br />

e, também, com as condições da pista.<br />

Tudo para te manter colocado ao chão<br />

com a maior estabilidade possível. Para<br />

aumentar a esportividade e o prazer ao<br />

volante, os engenheiros criaram uma<br />

forma de você travar as rodas dianteiras<br />

para “queimar pneus” - chamada de<br />

Line Lock.<br />

Já sei! Você prioriza a segurança. Que<br />

tal, então, oito Air Bags, frenagem automática<br />

com detecção de pedestres,<br />

controles de tração e estabilidade, além<br />

de alerta de colisão frontal? Ainda tem<br />

rodas 19 polegadas e faróis Full Led.<br />

Presente e passado acelerando juntos<br />

Agora, deixaremos as novidades da<br />

sexta geração de lado para falar um<br />

pouco da história desse ícone, criado<br />

em 1964. Se você se acha famoso<br />

postando “fotinhas” no Instagram,<br />

imagine quem já participou de aproximadamente<br />

3.800 produções de cinema<br />

e TV. Só para citar alguns exemplos,<br />

James Bond: “007 Contra Goldfinger”,<br />

“007 Contra a Chantagem Atômica”<br />

e “007: Os Diamantes São Eternos”.<br />

Pode anotar, também, “Bullitt”, “60<br />

Segundos” e vários outros sucessos<br />

de bilheteria. Tem mais um capítulo<br />

muito legal sobre o começo: o Mustang<br />

vendeu, apenas no dia de lançamento,<br />

22 mil unidades. Um sucesso absurdo<br />

para a época.<br />

A verdade verdadeira é que estou falando<br />

isso tudo para confessar que<br />

eu ainda não dirigi o Novo Mustang GT<br />

Premium, mas, sim, a segunda geração<br />

ano 1967, bem mais “raiz” do que<br />

o irmão caçula. Agora, me pergunte se<br />

estou preocupado.<br />

O importante mesmo é que eu acelerei<br />

um mito e nem precisei lavar nada depois<br />

do passeio. E que passeio!<br />

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Vanessa Silvestre<br />

Divulgação<br />

Meus humanos se<br />

separaram e agora?<br />

Penas mais duras para maus-tratos<br />

Já está valendo a nova lei sobre<br />

maus-tratos de animais<br />

aqui no Distrito Federal. A legislação<br />

agora estabelece de<br />

maneira mais clara o que é crime. A<br />

partir de agora, são tipificados como<br />

maus-tratos os atos que atentem<br />

contra a liberdade psicológica, comportamental,<br />

fisiológica, sanitária e<br />

ambiental dos bichos. Antes, eram<br />

autuados apenas casos com danos<br />

físicos com cortes e com feridas<br />

abertas.<br />

A multa antes variava de R$ 200,<br />

para aqueles casos que eram vistos<br />

como leves, a R$ 2.250 para as infrações<br />

graves. Agora, a penalidade é de<br />

um salário mínimo (R$ 954) a 40 salários<br />

mínimos (R$ 38.160). Além disso,<br />

ao final do processo, dependendo da<br />

gravidade da situação, da capacidade<br />

econômica do agressor ou da natureza<br />

do animal, essa multa pode chegar a<br />

R$ 1 milhão.<br />

O agressor poderá ter outras punições<br />

além da multa, dependendo da gravidade<br />

da agressão do animal doméstico<br />

ou não:<br />

■■advertência;<br />

■■interdição parcial ou total de estabelecimento<br />

ou atividade;<br />

■■suspensão ou cancelamento da licença<br />

ambiental do estabelecimento;<br />

■■apreensão;<br />

■■perda ou restrição de incentivos e<br />

benefícios fiscais concedidos pelo governo<br />

do Distrito Federal.<br />

VI ALGUÉM COMETENDO MAUS-TRATOS,<br />

COMO FAÇO UMA DENÚNCIA?<br />

As denúncias podem ser feitas na Ouvidoria<br />

do governo de Brasília pelo telefone<br />

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É<br />

novidade. O Superior Tribunal<br />

de Justiça (STJ) definiu que<br />

meesmo com a separação de<br />

um casal, a criação do pet tem<br />

que ser compartilhada. Lembra alguma<br />

coisa? Assim como visitas aos<br />

filhos de um ex-casal, os animais de<br />

estimação também não podem ficar<br />

no fogo cruzado de duas pessoas que<br />

não se amam mais e recorrem à separação.<br />

Foi a primeira vez que a Corte<br />

analisou o assunto.<br />

O detalhes do caso estão em segredo<br />

de justiça. Mas sabe-se que se trata<br />

de um casal separado há sete anos e<br />

a disputa era por uma cadela yorkshire.<br />

Eles adquiriram o animalzinho em<br />

2004, enquanto estavam juntos. Mas<br />

em 2011, se separaram. O homem ficou<br />

com a cadela por um tempo, mas<br />

depois ela passou a viver com a mulher<br />

que impediu o homem de visitar<br />

a cadelinha, o que causou ao dono “intensa<br />

angústia”.<br />

Ele então ajuizou uma ação para regulamentar<br />

as visitas. A sentença considerou<br />

que a pequena yorkshire não<br />

poderia integrar as relações familiares<br />

como se fosse a relação entre pais e<br />

filhos. O magistrado concluiu, ainda,<br />

que a cadelinha é objeto de direito e,<br />

por isso, não se poderia regulamentar<br />

uma possível visitação. A sentença, no<br />

entanto, foi reconsiderada pelo Tribunal<br />

de Justiça de São Paulo, que entendeu<br />

que é possível aplicar neste caso<br />

a mesma lógica da guarda de pessoas<br />

menores de idade.<br />

O caso foi parar no STJ e virou precedente<br />

para o caso cada vez mais recorrente<br />

de casais separados que disputam<br />

a guarda de seus bichinhos de<br />

estimação. O relator Luis Felipe Salomão<br />

entendeu que esse assunto é delicado<br />

porque envolve não só o direito<br />

dos donos, mas também a afetividade<br />

do animal.<br />

O ministro mencionou que diversas<br />

compreensões jurídicas entendem<br />

que animais não são coisas. Para ele,<br />

“não se está frente a uma coisa inanimada”.<br />

Esse entendimento é bastante<br />

claro em países como Áustria, Alemanha<br />

e Suíça. Mas no Brasil existem três<br />

correntes diferentes: a que pretende<br />

elevar os animais ao status de pessoa,<br />

a que entende ser melhor proteger os<br />

animais na qualidade de sujeitos de direito<br />

sem personalidade, e aquela que<br />

acha que os animais devem permanecer<br />

como objetos de direito.<br />

O relator acabou votando para regulamentar<br />

as visitas e permitir que as<br />

duas pessoas participem da criação<br />

do animal. O ministro entendeu que o<br />

bichinho integra, sim, o núcleo familiar<br />

e não pode ser considerado simplesmente<br />

como um bem. O ministro<br />

relembrou que casais que se separam<br />

fazem acordos informais para tratar da<br />

guarda dos pets, mas que dessa vez o<br />

caso chegou ao Judiciário. Salientou<br />

ainda que a justiça terá que encarar<br />

situações como esta e que num futuro<br />

próximo, no momento da separação de<br />

um casal, será preciso analisar a partilha<br />

de bens, a guarda dos filhos e um<br />

terceiro gênero. “Não se pode brigar<br />

contra a realidade. Teremos mais cães<br />

do que crianças em casa,” afirmou. A<br />

maioria dos ministros seguiu o entendimento<br />

de Salomão.<br />

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162 ou pelo site www.ouv.df.gov.br.<br />

O caso é encaminhado ao Ibram ou<br />

à Delegacia Especial de Proteção ao<br />

Meio Ambiente e à Ordem Urbanística<br />

(Dema).<br />

A Dema pode ser acionada também<br />

pelo 197, pelo WhatsApp (61) 98626-<br />

1197. Ou pelo e-mail denuncia197@<br />

pcdf.df.gov.br.<br />

Outra opção é o Batalhão Ambiental<br />

da Polícia Militar, que atende 24 horas<br />

pelo telefone (61) 3190-5190 e pelo<br />

WhatsApp (61) 99351-5736.<br />

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Basilia Rodrigues<br />

Bate o prazer de<br />

pensar<br />

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Dentro daquela lista de coisas que tornam<br />

a vida humana maravilhosa,<br />

existe o prazer de pensar. Acontece<br />

mais ou menos assim, eu diria que um<br />

emaranhado de lã se cruza formando conexões,<br />

de fato, perfeitas, ou poderia comparar com fios<br />

desencapados que criam uma energia única chamada:<br />

pensamento. Os entendidos chamam isso<br />

de conexões neurais, não é mesmo?<br />

Ler textos com “perguntas”, por exemplo, é como<br />

bater na porta do pensamento, é um chamado<br />

inequívoco para o pensar. Não é mesmo?<br />

Às vezes, é bem chato ficar de sobreaviso achando<br />

que a qualquer momento pode vir uma pergunta<br />

e você precisa ter uma resposta. Acaba<br />

surgindo um outro tipo de prazer, um desejo de<br />

não ter que pensar em nada.<br />

É tão instigante tentar entender como ocorre a<br />

formação de um pensamento que, ao mesmo<br />

tempo, é inacreditável perceber que algumas<br />

situações do dia-a-dia simplesmente nos tiram<br />

o prazer de pensar. Nos fazem acreditar que<br />

não tem escolha. Fica mais fácil compreender<br />

quando comparado com feijão e arroz. Qualquer<br />

pessoa sabe o que é, acha que é fácil fazer, e às<br />

vezes come sem nem perceber. Se é simples,<br />

todo mundo diz: é como feijão e arroz. Passa<br />

mesmo pela linguagem da aceitação em que o<br />

que está pronto, está posto. Assim, aquela habilidade<br />

básica do pensamento humano de agrupar<br />

e categorizar fica mesmo em segundo plano. É a<br />

mensagem de celular que é vista mas não é lida.<br />

É a nova regra do trabalho que veio aí para padronizar<br />

ainda que totalmente fora da realidade.<br />

“Você já abraçou seu filho hoje?”, diz a campanha<br />

politicamente correta. Abraçar não é suficiente,<br />

mas não tem isso escrito no letreiro. “Fui ao Piauí<br />

e lembrei de você”. Lembrou mesmo? Acho que<br />

é algo que está escrito na camiseta, na caneta,<br />

no chaveiro e era quase uma obrigação comprar,<br />

ainda que sem sentir. É como se na sua ausência<br />

de pensar, houvesse alguém pensando por você.<br />

Já pensou nisso? Se está lendo o texto até aqui,<br />

é porque você está pensando e a reflexão sobre<br />

isso é intransferível.<br />

Assim como “they say”, na tradução literal, vivemos<br />

dizendo “eles dizem” para justificar as nossas<br />

próprias atitudes. É que “eles dizem” funcionam<br />

para tudo, desde estatísticas a receita de bolo. É<br />

só dizer “eles dizem” e, pronto, não precisa se responsabilizar<br />

por tudo o que disser em seguida.<br />

Tudo gira mesmo ao redor de ideias, sejam suas ou<br />

de quem você permite pensar no seu lugar.<br />

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Deilys Gonzalez<br />

#SejaLeve<br />

Lancei o desafio #sejaleve. E a premissa é a seguinte:<br />

quanto menos embalagem, melhor!<br />

O ideal é comer comida de verdade, priorizar os<br />

alimentos in natura e evitar os processados.<br />

No entanto, vivemos o conflito contemporâneo da falta<br />

de tempo, e na correria do dia a dia, acabamos cedendo<br />

à praticidade que a indústria oferece.<br />

Ler um rótulo não significa saber interpretar as informações<br />

do alimento x, y ou z.<br />

Quem nunca...<br />

No supermercado, a gente se depara com inúmeros<br />

“alimentos” recheados de promessas do tipo: somos integrais,<br />

100% natural, light, diet, detox, vitaminados,<br />

emagrecedores...<br />

Vou levar, é tudo meu!<br />

ENTÃO...<br />

A CHANCE DE SE PERDER OU SE METER EM ALGUMA<br />

ENRASCADA É ENORME!<br />

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Frio sem<br />

fome<br />

Chocolate quente funcional<br />

INGREDIENTES<br />

■■250 ml de leite de amêndoas<br />

■■1 colher de sopa de leite de coco em pó<br />

■■1 colher de sopa de cacau em pó<br />

■■3 gotas de essência de baunilha<br />

■■Canela em pó à gosto<br />

PREPARO<br />

Leve o leite de amêndoas, o leite de coco em pó e o cacau<br />

no liquidificador, bata até virar um liquido homogêneo.<br />

Em uma panela, leve ao fogo baixo e misture com<br />

a essência de baunilha e a canela em pó, misturando<br />

com uma colher até ferver. Desligue o fogo e coloque<br />

em uma caneca. Caso queira, adicione canela por cima.<br />

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VAMOS CURTIR O INVERNO SEM ESCORREGAR<br />

NA DIETA. PRESTE ATENÇÃO NESSAS RECEITAS<br />

SAUDÁVEIS, GOSTOSAS E NA MEDIDA:<br />

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Sopa de Abóbora e Gengibre<br />

INGREDIENTES<br />

■■1 abóbora japonesa (pode-se utilizar a casca, basta<br />

lavar bem)<br />

■■5 colheres de sopa de óleo de côco ou azeite<br />

■■2 litros de caldo ou água<br />

■■1 pedacinho de gengibre<br />

■■Sal à gosto<br />

■■2 dentes de alho<br />

PREPARO<br />

Retire a casca (opcional; com a casca irá ficar mais escura,<br />

no entanto mais nutritiva) e as sementes da abóbora<br />

(estas podem ser torradas e consumidas na salada – podem<br />

ser trituradas se preferir). Corte-a em cubos. Numa<br />

panela, cozinhe a abóbora com o alho, o gengibre e a<br />

água, até a abóbora ficar macia.<br />

Bata tudo no liquidificador, adicionando o líquido aos<br />

poucos até alcançar a consistência desejada; se ainda<br />

sobrar líquido sem abóbora, dispense ou utilize para<br />

outra preparação.<br />

Adicione o óleo de coco ou azeite, o sal e continue batendo.<br />

Corrija o tempero ao seu gosto e sirva.<br />

DICAS<br />

Utilize caldo de cozimento de músculo ou coxão duro,<br />

misture a carne desfiada depois.<br />

Se a sopa ficar muito líquida, rala e com sabor pouco<br />

apurado, leve para ferver até ficar no sabor adequado.<br />

Fonte: NutriCoaching<br />

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Kaká Barros<br />

FERRAMENTA DE TRANSFORMAÇÃO!<br />

DE NORTE A SUL<br />

DO PAÍS, HÁ BONS<br />

EXEMPLOS DE<br />

PROJETOS MUSICAIS<br />

João Pelles<br />

Todos conhecem a figura do<br />

anjo como aquele ser celestial<br />

e espiritual de grandes<br />

asas, que nos guardam e protegem<br />

e até mesmo aquele anjinho<br />

das ilustrações dos livros infantis,<br />

cabelos encaracolados, rosto redondo<br />

tocando a sua “harpinha”. Bem, nem<br />

todo anjo tem este formato e só toca<br />

harpa. Alguns são nossa imagem e<br />

semelhança e tocam garrafa pet, sucata,<br />

instrumentos feitos de material<br />

reciclado,instrumentos convencionais<br />

e que sempre acolhem as “minorias”.<br />

São sobre alguns desses anjos que se<br />

utilizam da música que iremos falar!<br />

Já pensou você tocando um instrumento<br />

e por meio da música, como<br />

num passe de mágica, mudar a vida<br />

das pessoas?<br />

Todos sabemos do grande poder que a<br />

música tem, e algumas pessoas se utilizam<br />

desta poderosa ferramenta para<br />

dar “rumo” na vida de alguém, seja<br />

com grupos percussivos, orquestras,<br />

oficinas, corais criando oportunidade<br />

de inclusão social.<br />

BATUKENJÊ<br />

Começando pelo nosso<br />

quadrado, temos o<br />

Batukenjé: mestre Celin<br />

du batuk, idealizador do grupo<br />

cultural Batukenjé, respira<br />

arte e musicalidade afro-brasileira.<br />

Durante um workshop realizado na<br />

Finlândia, em 2006, decidiu criar o<br />

grupo focado nos ritmos afro-brasileiros.<br />

Além das crianças terem acesso<br />

ao instrumento (o que não teriam<br />

por condições sócio-econômicas),<br />

também é trabalhada a consciência<br />

ambiental através da reciclagem.<br />

Crianças sob a coordenação do Grupo<br />

Cultural Batukenjé colocam a mão na<br />

massa e transformam lixo em ritmo,<br />

música, arte! O projeto está em constante<br />

expansão, desenvolvendo oficinas<br />

que consistem em atividades teóricas,<br />

práticas e recreativas com base<br />

em três pontos diferentes de Brasília,<br />

atendendo hoje uma média de 130<br />

crianças agregadas.<br />

PERCUSSUCATA<br />

O Percussucata é uma iniciativa do<br />

Professor Marcelo Capucci (baterista<br />

da Banda Plebe Rude), que convidou<br />

um grupo de educadores para realizar<br />

ações concretas em defesa do meio<br />

ambiente, conscientizando os cidadãos<br />

sobre sua responsabilidade social<br />

utilizando garrafas pet como instrumentos<br />

musicais, evitando assim<br />

que elas sejam jogadas na natureza.<br />

Autor do livro “Faço, separo, transformo...”<br />

juntamente com Marcos Linhares,<br />

conta como um professor e um<br />

aluno conseguem mudar a eles mesmos<br />

e contagiar a todos sobre como<br />

viver melhor com o lixo, a natureza e<br />

as pessoas ao redor. Todas elas, incluindo<br />

os chamados seres invisíveis<br />

do dia-a-dia, como catadores e garis.<br />

Este livro representou o Brasil na categoria<br />

Best Children’s Picture Originally<br />

in Portuguese em Los Angeles/ USA.<br />

EVOKEJUN2018


RECICLANDO SONS<br />

O Instituto Reciclando Sons (IRS) sob<br />

a direção de Rejane Pacheco, violinista<br />

de Brasília, é uma Organização da<br />

Sociedade Civil de Interesse Público<br />

(OSCIP) que utiliza a música como<br />

instrumento de educação, ressocialização,<br />

inclusão social e produtiva de<br />

crianças, adolescentes, jovens e famílias<br />

da área erguida sobre o maior<br />

depósito de lixo da América Latina: O<br />

Lixão da Estrutural-DF.<br />

OFICINA “ RECICLANDO PESSOAS”-<br />

PATUBATÊ<br />

É um projeto cultural com postura<br />

sócioambiental, desenvolvido para<br />

beneficiar a comunidade em geral e<br />

democratizar a arte musical brasileira<br />

através de oficinas de percussão em<br />

sucatas, construção de instrumentos<br />

e show com o Grupo Patubatê.<br />

Eles atuam também como bloco eletrônico<br />

e o Afoxé Omó Ayo, “Filhos<br />

da Alegria”, criado em Planaltina em<br />

2014 entendendo a importância da<br />

música afro-brasileira e não só na<br />

reciclagem de material mas também<br />

das pessoas. Com cerca de 20 integrantes,<br />

já tiveram aproximadamente<br />

500 alunos dos quais muitos permanecem<br />

até os dias atuais.<br />

INSTITUTO BACARELLI<br />

O Instituto nasceu no final dos anos<br />

1990 do profundo impacto que as<br />

imagens de um incêndio de enormes<br />

proporções em Heliópolis provocaram<br />

no maestro Silvio Baccarelli. Foi naquele<br />

momento que ele resolveu oferecer<br />

uma oportunidade aos jovens da<br />

cordas, ainda em um espaço de sua<br />

casa na Vila Mariana. Mas não demorou<br />

para que o projeto crescesse. Em<br />

2005, o instituto mudou-se para uma<br />

antiga fábrica de sucos no começo da<br />

Estrada das Lágrimas, que corta Heliópolis.<br />

Quaro anos depois, um sonho<br />

realizado: com apoio da instituição<br />

Pró-Vida, foi inaugurada a sede própria,<br />

que ocupa uma área de 5 mil metros<br />

quadrados, conta com dezenas<br />

de salas de ensaio de última geração<br />

e prevê ainda a construção de um teatro<br />

que, quando concluído, fará de<br />

A MÚSICA DEVOLVE<br />

A SENSAÇÃO DE<br />

PERTENCIMENTO E A<br />

CAPACIDADE DE VOLTAR<br />

A SONHAR<br />

Heliópolis pólo importante<br />

de difusão artística,<br />

se alinhando às grandes<br />

salas de concerto de todo<br />

o país. Mas o olhar da instituição<br />

está voltado também<br />

àqueles que, por algum motivo, não<br />

quiserem se tornar músicos.<br />

AFROREGGAE<br />

O grupo Cultural AfroReggae é uma<br />

organização não governamental fundada<br />

em 1993 com a missão de promover<br />

a inclusão e a justiça social por<br />

meio da arte, da cultura afro-brasileira<br />

e da educação. Além da atuação nos<br />

núcleos, por meios de oficinas, aulas,<br />

eventos, entre outros, o grupo também<br />

trabalha na formação de grupos<br />

artísticos, desenvolve projetos, programas<br />

de televisão, publicações sobre<br />

temáticas sociais, entre outros.<br />

INSTITUTO BACHIANAS<br />

Sonho de um grupo de músicos e empresários<br />

brasileiros, entre eles o maestro<br />

e pianista João Carlos Martins,<br />

a Fundação Bachiana, entidade sem<br />

fins lucrativos e /ou econômicos, foi<br />

constituída em 2006, tendo formação<br />

musical e cultural, especialmente nas<br />

artes clássicas e educação musical.<br />

SAMBA PARA TODOS!<br />

Localizada em São Paulo, a instituição<br />

Casa de David, que trabalha abrigando<br />

pessoas com deficiência intelectual,<br />

física e com autismo realiza o projeto<br />

“Samba Para Todos”. Por meio de aulas<br />

de instrumentos de percussão<br />

de bateria de escola de<br />

samba, o projeto promove<br />

a inclusão social dessas<br />

pessoas e ajuda em seu<br />

desenvolvimento físico e<br />

JOVENS DESCOBREM A<br />

POSSIBILIDADE DE CRIAR<br />

E ENTRAR NO MERCADO<br />

DE TRABALHO<br />

João Pelles<br />

cognitivo. O curso é dividido entre “Recreação<br />

Sambística”, com os alunos<br />

de maior comprometimento mental e<br />

físico, e “Ensaio Técnico”, com alunos<br />

com menor comprometimento mental<br />

e físico.<br />

Por ser fã e ser prova real de que tudo<br />

isso é possível, fruto de um trabalho<br />

social chamado El Sistema, renomado<br />

programa de educação musical Venezuelana,<br />

Gustavo Dudamel é o resultado<br />

vivo de tudo isso! Dono de um currículo<br />

invejável em que regeu as maiores<br />

e mais renomadas orquestras do mundo,<br />

entre elas a orquestra Simon Bolivar<br />

que é uma orquestra jovem que faz<br />

parte do sistema de 220 jovens orquestras!<br />

Atualmente é o maestro titular da<br />

Orquestra Sinfônica de Gotemburgo,<br />

Suécia e diretor musical da Orquestra<br />

Filarmônica de Los Angeles!<br />

Tudo isso foi possível por causa da música!<br />

Melodia, ritmo e harmonia juntos<br />

como uma receita de bolo que não corre<br />

o risco de “solar”! Este bolo pode ser<br />

servido muito bem acompanhado de<br />

solidariedade, amor, consciência ambiental,<br />

educação, inclusão social por<br />

um bem maior!<br />

Flickr<br />

EVOKEJUN2018


Leonardo Sant’Anna<br />

POR QUE OS IDOSOS<br />

VIRARAM O ALVO?<br />

Você sabe o que é Lothur? É o<br />

deus grego da trapaça.<br />

Em março de 2018, uma<br />

operação inusitada que foi<br />

batizada com esse nome peculiar, tomou<br />

as manchetes de diversos meios<br />

de comunicação em Brasília. Tratava-se<br />

de uma fraude de mais de meio milhão<br />

de reais orquestrada por uma quadrilha<br />

que, para ser presa, movimentou uma<br />

investigação especialmente preparada<br />

pela Polícia Civil do DF. Mais de 80 pessoas<br />

foram vítimas dos bandidos. O detalhe<br />

mais devastador foi: todas eram<br />

pessoas idosas.<br />

Agora, uma pergunta ainda mais interessante<br />

vai lhe deixar com os cabelos<br />

em pé. Qual a chance de estarmos tratando<br />

de um problema mundial e não de<br />

um caso isolado do Brasil? Para a sua<br />

segunda surpresa nessas poucas linhas,<br />

lhe esclareço que o caso abrange<br />

todos os continentes.<br />

Em uma pesquisa do FBI, divulgada<br />

pela <strong>revista</strong> americana Home Defender,<br />

especializada em estratégias de defesa<br />

pessoal e familiar, há cinco motivos<br />

que tornam os idosos acima de 65 anos<br />

mais vulneráveis para golpes financeiros,<br />

especialmente pela internet e por<br />

telemarketing:<br />

1. Normalmente preferem sacar dinheiro<br />

e tê-lo em casa, usando-o quando<br />

necessário, por desconfiarem dos sistemas<br />

financeiros ou não terem habilidade<br />

para lidar com aplicativos e transações<br />

eletrônicas;<br />

2. Pessoas nascidas nos anos 40 e 50<br />

nutrem valores morais e pessoais que<br />

as fazem acreditar que não serão enganadas<br />

e todos são “do bem”. Tornam-se<br />

presa fácil para os enganadores e para<br />

malandros que usam o subterfúgio da<br />

insistência para atingir o que desejam;<br />

3. Também se envergonham quando<br />

têm que admitir que foram vítimas de<br />

fraudes ou quando precisam perguntar<br />

onde deveriam ir para denunciar tais<br />

falcatruas. Dessa forma é mais difícil<br />

que as autoridades policiais saibam<br />

quando esses delitos acontecem e possam<br />

combatê-los;<br />

4. Os bandidos se valem da dificuldade<br />

de alguns idosos em memorizar detalhes<br />

dos esquemas fraudulentos ou das<br />

características de como a fraude ocorreu.<br />

Testemunhar contra eles fica muito<br />

mais complicado;<br />

5. Os idosos se tornam mais suscetíveis<br />

quando lhes é oferecido algum tipo de<br />

serviço que facilite seu cotidiano, tais<br />

como ofertas de investimentos financeiros<br />

atrativos, medicamentos mais baratos<br />

e até produtos médicos ou de longevidade<br />

com valores em conta.<br />

Mas o que fazer para evitar tais situações?<br />

E também estou falando de<br />

nossos familiares nesse processo<br />

preventivo.<br />

O Psicólogo Thomas J. Nardi, especialista<br />

americano em gerenciamento de<br />

crises, inicia abrindo nossos olhos para<br />

coisas bem simples:<br />

■■Compreenda que seus pais, parentes<br />

ou amigos idosos precisam ser educados<br />

quanto a esse tipo de crime. Explique<br />

que não se tratam de coisa de TV e<br />

como devem ser sempre cautelosos nos<br />

casos que envolvam tais criminosos;<br />

■■Relembre que é importante não responder<br />

a chamadas telefônicas não<br />

identificadas (sem número no visor),<br />

estranhos (que não constam na agenda)<br />

ou desconhecidos (tipicamente com<br />

DDD interestadual). Deixem a ligação<br />

cair na caixa postal. A quem não é dada<br />

a oportunidade de falar com você, não é<br />

oferecida a possibilidade de lhe enganar;<br />

■■Alguns sistemas de atendimento<br />

mais modernos lhe compreendem e<br />

adotam ações pré-determinadas, identificando<br />

a sua resposta verbal ou reconhecendo<br />

os números digitados em seu<br />

teclado. Pela voz, o SIM ou o NÃO são os<br />

mais conhecidos comandos. Nesses<br />

casos, em sendo uma chamada desconhecida,<br />

evite responder usando o sim.<br />

EVOKEJUN2018


Ele pode ser gravado pelo sistema dos<br />

fraudadores e utilizado para validar<br />

compras e serviços desses bandidos;<br />

■■Bancos e agências governamentais<br />

não costumam lhe contatar por telefone<br />

e nem ligar apenas para pedir confirmação<br />

de dados sem que haja uma razão<br />

muito forte. Caso isso ocorra, oriente o<br />

idoso com quem você se relaciona para<br />

que lhe ligue e peça ajuda para resolver.<br />

Isso impede que ele engaje uma conversa<br />

com quem fez o contato;<br />

■■Por último, parte do que idosos deixam<br />

ocorrer consigo vem da solidão. É<br />

comum que eles se sintam confortados<br />

com a forma gentil e carinhosa com que<br />

são tratados pelos atendentes, chegando<br />

inclusive a formular diálogos que<br />

nada têm a ver com o motivo do contato.<br />

Isso ocorre pelo simples fato de se sentirem<br />

prestigiados por quem fez a ligação.<br />

Por fim, lhe dou outros insights bastante<br />

úteis, em se tratando desses tipos<br />

de fraudes:<br />

1. Cuidado com pedidos vindos de instituições<br />

de caridade que não lhe sejam<br />

familiares. O apelo emocional (que vai de<br />

supostas crianças em desamparo até<br />

abrigos de filhotes abandonados) também<br />

é um dos carros-chefes para golpes;<br />

2. Caso realmente haja interesse em<br />

colaborar com instituições de caridade<br />

por intermédio de doações, faça-o<br />

acompanhado de alguém que o oriente<br />

e se pergunte se o valor que lhe está<br />

sendo solicitado realmente seria utilizado<br />

de forma correta – e não desviado<br />

criminosamente;<br />

3. Se você, idoso, for o solicitante de<br />

algum tipo de serviço, pague após a<br />

conclusão da atividade. Em sendo possível,<br />

sempre peça para que uma pessoa<br />

conhecida esteja presente durante<br />

a tarefa a ser feita;<br />

4. Serviços e entregas residenciais,<br />

solicitados por telefone e feitos por empresas<br />

ou terceirizados são uma mão<br />

na roda. Ao optar ou ao lhe oferecerem<br />

essa modalidade, peça a identificação<br />

do profissional enviado a sua casa para<br />

fazer o serviço. E adicionalmente para<br />

ver um documento com foto, como a<br />

habilitação. Mesmo que seja o motoboy;<br />

5. Seus dados pessoais devem ser tratados<br />

como dados pessoais. O que quero<br />

dizer com isso é que dá-los a outras pessoas<br />

é quase a mesma coisa que você<br />

estar realizando uma transação financeira,<br />

mas pelas mãos de outros indivíduos,<br />

que foram chancelados por você.<br />

6. Caso o idoso já tenha sido vítima de<br />

alguma fraude, seus dados descobertos<br />

ou outras informações confidenciais<br />

tenham sido disponibilizadas, cuidado<br />

com pessoas que possam lhe pedir<br />

dinheiro em troca de seu silêncio, ou<br />

que voltem a lhe atrair com outras facilidades,<br />

normalmente travestidas de<br />

dinheiro fácil.<br />

Os golpes estão cada vez mais elaborados<br />

e quem os aplica está inovando<br />

a cada dia. Nesses casos, de forma antecipada,<br />

as forças policiais não podem<br />

fazer muita coisa. Suas defesas mais<br />

efetivas sempre serão a sua dedicação,<br />

traduzida em uma conversa carinhosa,<br />

o aconchego familiar e o bom e velho<br />

poder da informação.<br />

Divulgação<br />

EVOKEJUN2018


Weimar Pettengill<br />

Um paraíso chamado<br />

Sunshine<br />

Coast<br />

EVOKEJUN2018


Divulgação<br />

Bom gente, estou aqui na coluna do Weimar porque<br />

o Weimar sumiu. Pelas postagens recentes nas redes<br />

sociais, ele está no Canadá curtindo a vida. E, tudo<br />

o que nos resta, é curtir junto com ele. Por isso, fica<br />

aqui a imagem de uma lugar lindo, com cara de paraíso,<br />

por onde nosso colunista passou dia desses. Encontrei essa<br />

mensagem no perfil dele na internet (interessante): “Adoro<br />

judiar do corpo e sentir o monstrinho reagir. Sunshine Coast<br />

é puro desafio: brigas constantes com subidas curtas e duras,<br />

descidas velozes e rebolantes, e ainda tentando curtir<br />

flashes desse paraíso”. Talvez seja só um spoiler da aventura<br />

que ele ainda irá nos contar. (Basilia Rodrigues)<br />

EVOKEJUN2018


Allan Lucena<br />

CROSSFIT,<br />

CALISTENIA<br />

e suas confluências!<br />

Tendências ou modismos?<br />

Divulgação<br />

EVOKEJUN2018


Fala pessoal, nesta edição iremos<br />

falar de duas modalidades<br />

atuais do mundo fitness:<br />

o CrossFit e a Calistenia. Para<br />

defender a bandeira da primeira, convidei<br />

um coach que trabalha no Box<br />

CrossFit Riven, o Henrique Vianna,<br />

conhecido e reconhecido no mercado.<br />

Bacharel em Educação Física, certificado<br />

Level 1 e eleito profissional do<br />

ano 2017 BCF (funcional/ CrossFit).<br />

Já eu, vou defender a calistenia com<br />

unhas e dentes, mas calma galera,<br />

apesar de serem bandeiras diferentes,<br />

elas se complementam de uma<br />

forma muito especial.<br />

Antes disso, vamos nos atualizar um<br />

pouco. Muitos afirmam que CrossFit<br />

é moda e que Calistenia é brincadeira<br />

de criança e que ambas sumirão com o<br />

tempo. Mas você entende a diferença<br />

entre moda e tendência? Vamos lá, a<br />

moda é a retomada de algo com grande<br />

vigor e ar de novidade repaginada,<br />

porém por um breve período, voltando<br />

a reaparecer em outros tempos em<br />

ciclos e normalmente desaparece em<br />

tempos curtos, até um ano. Já a tendência<br />

é a mudança na forma como as<br />

pessoas estão se comportando.<br />

Como prova de que essas duas práticas<br />

não são modismo, o Colégio Americano<br />

de Medicina Esportiva (ACSM)<br />

divulgou as principais tendências fitness<br />

de 2018, ou seja, o que está em<br />

constante evolução e crescimento,<br />

justamente por conta dos hábitos modificados<br />

da população mundial e ambas<br />

modalidades estão praticamente<br />

no topo dessa pesquisa. Para chegar<br />

as tendências de 2018, as escolhas<br />

foram feitas a partir da opinião de<br />

especialistas da área. Ao todo foram<br />

mais de 4 mil profissionais ent<strong>revista</strong>dos,<br />

incluindo profissionais da Ásia,<br />

Europa, Austrália, África, América do<br />

Norte e América do Sul que opinaram<br />

sobre as atividades físicas e as técnicas<br />

que estão em crescimento e se<br />

destacando em seus países.<br />

Certo, entendemos de sua importância<br />

e evolução, agora vamos entender um<br />

pouco mais sobre estas modalidades.<br />

Segundo Vianna, “o CrossFit é um programa<br />

de treinamento de força e condicionamento<br />

físico geral que utiliza<br />

movimentos funcionais, sendo realizados<br />

em alta intensidade e tentando<br />

ser sempre constantemente variado”.<br />

A Calistenia é um programa evolutivo<br />

de consciência corporal, utilizando,<br />

também, movimentos funcionais em<br />

busca de equilíbrio e domínio corporal,<br />

tendo como maior característica<br />

a utilização do peso do corpo, com o<br />

mínimo ou nada de equipamentos e<br />

assessórios.<br />

Perguntei para o Vianna qual a diferença<br />

básica do CrossFit quando<br />

comparado com a Calistenia e onde<br />

elas se completam e ele foi sucinto e<br />

objetivo ao dizer que: “quando comparado<br />

com a Calistenia, o CrossFit<br />

se diferencia por ter movimentos cujo<br />

a técnica é ajustada para que o praticante<br />

possa executar de forma mais<br />

rápida uma determinada quantidade<br />

de repetições no melhor tempo possível<br />

e respeitando o padrão de movimento,<br />

diferente da Calistenia cujo o<br />

objetivo é uma execução de certa forma<br />

mais lenta, através muitas vezes<br />

da isometria”.<br />

Chegamos em algumas diferenças.<br />

O CrossFit trabalha em alta intensidade,<br />

sem perder o domínio dos movimentos,<br />

porém com um alto gasto<br />

calórico e cardio sempre em alta, técnicas<br />

de levantamento de peso olímpico<br />

(LPO). Já a Calistenia usa a alta<br />

intensidade somente para o aquecimento<br />

inicial, tendo como principal<br />

objetivo o trabalho de mobilidade,<br />

flexibilidade, equilíbrio e consciência<br />

das posições principais da modalidade,<br />

como por exemplo, as handstands<br />

estáticas, as paradas de cabeça e<br />

suas variações, as bandeiras humanas,<br />

front e back lever, dentre outras.<br />

“O Crossfit utiliza à Calistenia como<br />

meio de fortalecimento, principalmente<br />

dos movimentos base de ginástica<br />

(que utilizam apenas o peso<br />

corporal) e sua maioria por meio dos<br />

movimentos Strict (só na força), tirando<br />

um pouco da utilização da técnica<br />

em função da execução rápida<br />

dos movimentos, trabalhando principalmente<br />

com foco nos padrões naturais<br />

de movimentos (puxar, empurrar,<br />

agachar), além do trabalho voltado<br />

para o fortalecimento do centro do<br />

corpo, o famoso core, também, por<br />

meio da Calistenia”, afirma Vianna.<br />

Ambas modalidades trabalham várias<br />

valências físicas que somos capazes<br />

de desenvolver, sendo elas: resistência<br />

cardiorrespiratória, resistência<br />

muscular, da força, flexibilidade, potência,<br />

velocidade, agilidade, coordenação,<br />

equilíbrio e precisão. Podemos<br />

concluir que a Calistenia é de grande<br />

importância para o CrossFit quando<br />

se fala em treinamento de base e<br />

principalmente fortalecimento dos<br />

padrões de movimentos, além complementar<br />

e influenciar positivamente<br />

nos movimentos de levantamento<br />

de peso trabalhados no CrossFit. Em<br />

outras palavras, a Calistenia é usada<br />

como meio de ganho de força e parte<br />

integrante do preparo da mobilidade,<br />

flexibilidade e prevenção de lesões.<br />

Por fim, o coach Vianna deixa um recado<br />

pra todos que ainda têm dúvidas<br />

sobre as modalidades. “CrossFit<br />

e Calistenia são esportes que todos<br />

podem praticar, sendo que todos os<br />

treinos devem ter adaptações necessárias<br />

para que o praticante possa<br />

desenvolver os movimentos, respeitando<br />

a individualidade biológica e<br />

funcional. Para que isso aconteça, é<br />

de suma importância o papel do coach<br />

que é o único responsável por<br />

avaliar como cada aluno irá realizar<br />

o treino, adaptando quando necessário:<br />

“carga”, movimentos, número de<br />

repetições.<br />

Bons treinos e procurem sempre professores<br />

formados e certificados em<br />

ambas atividades.<br />

EVOKEJUN2018


Basilia Rodrigues<br />

DESDE O SURGIMENTO DAS COTAS RACIAIS ATÉ HOJE, MILHARES<br />

DE ALUNOS CONSEGUIRAM LUTAR CONTRA O PRECONCEITO<br />

EVOKEJUN2018


Divulgação<br />

Foi dada a largada. Na corrida,<br />

dois adversários da mesma<br />

idade, ambos com ensino médio,<br />

cheios de sonhos e o mesmo<br />

objetivo: conquistar uma vaga na<br />

universidade. Mas isso não tem nada a<br />

ver com uma disputa saudável em que<br />

um consegue e o outro não. É mesmo<br />

um jogo roubado em que os opositores<br />

se diferenciam pela cor da pele.<br />

O jovem branco tem mais chances de<br />

conseguir a vaga do que o jovem negro<br />

- os números comprovam. Teria um estudado<br />

mais do que o outro? Não necessariamente.<br />

Mesmo sendo a primeira instituição<br />

federal pública a adotar o sistema de<br />

cotas, a Universidade de Brasília (UnB)<br />

passou a ter mais alunos negros do<br />

que brancos somente após <strong>15</strong> anos de<br />

existência da política. Isso ocorreu um<br />

dia desses, em 2017. E, nessa maioria<br />

negra, estão incluídos alunos que<br />

também ingressaram sem as cotas. A<br />

instituição pública custeada com verbas<br />

públicas não é o caminho natural<br />

de quem estuda em escolas públicas<br />

mas de quem tem mais oportunidades<br />

de se formar em uma escola particular.<br />

Não é coincidência que justamente<br />

esse aluno seja branco. No segundo<br />

semestre de 2004, cerca de 450 alunos<br />

tiveram direito a reserva de 5% do<br />

total de vagas, e um termo se popularizou:<br />

cotista.<br />

Iniciativas de alunos que passaram<br />

pela universidade, como a jornalista<br />

Aida Feitosa, foram importantes para<br />

chegarmos à situação de hoje. Em<br />

1997, ela entrou na faculdade quando<br />

as cotas ainda não existiam. Em<br />

2001, aos 21 anos, criou o movimento<br />

EnegreSer, depois que um grupo de<br />

estudantes negros sofreu racismo em<br />

“AH BRANCO,<br />

DÁ UM TEMPO”:<br />

A CAMPANHA<br />

QUE MEXEU NO<br />

PRECONCEITO<br />

DENTRO DA UNB<br />

EVOKEJUN2018


Mariana Areias/Divulgação<br />

A partir de discussões, como as do<br />

EnegreSer, o governo federal decidiu<br />

fazer um importante ajuste no sistema<br />

de cotas, em todas as universidades<br />

do país. Além de racial, as<br />

cotas passaram a ter critério social.<br />

Ou seja, além do recorte pela cor da<br />

pele, a reserva de vagas também é<br />

para alunos carentes. Por isso, há<br />

casos de estudantes - mesmo que<br />

brancos - que conseguem passar na<br />

UnB por meio das cotas porque estudaram<br />

em escolas públicas. Nos dias<br />

atuais, Aida trabalha no Ministério do<br />

Meio Ambiente e há pouco tempo voltou<br />

para fazer mestrado na UnB. Ela<br />

vê que o tratamento dado aos alunos<br />

cotistas mudou em comparação com<br />

o início. “Não dá pra saber quem é cotista<br />

e quem não é. Não senti que eles<br />

sejam tratados de forma diferente”,<br />

afirmou à Evoke.<br />

LORENA MONIQUE:<br />

A NEGGATA QUE<br />

FALA O QUE PENSA<br />

uma festa da UnB. “Quando o debate<br />

começou, tinha muita resistência. Foi<br />

um embate. A sociedade era muito<br />

contrária e houve todo um trabalho<br />

de convencimento da importância das<br />

cotas para a sociedade brasileira e a<br />

universidade em si”, afirma. Estudantes<br />

denunciaram na época o conflito<br />

recorrente na própria instituição de<br />

pessoas que defendem a meritocracia,<br />

ou seja, que a vaga na universidade<br />

seja para quem tem mérito em<br />

passar no vestibular e não pra quem<br />

entra por meio de cotas. O movimento<br />

discutia não só a questão das cotas<br />

mas várias nuances do preconceito,<br />

inclusive se as pessoas negras conseguiam<br />

se reconhecer assim, ou seja, a<br />

autodeclaração de ser negro.<br />

SUTIL E COVARDE<br />

Apesar do convívio entre os alunos ter<br />

evoluído muito nesses <strong>15</strong> anos, a vigilância<br />

é constante porque o preconceito<br />

ainda existe na universidade. A<br />

estudante Lorena Monique, conhecida<br />

como Neggata nas redes sociais, criou<br />

a campanha “Ah branco, dá um tempo!”.<br />

De tanto ouvir frases racistas, ela<br />

reuniu o relato de vários alunos da universidade<br />

numa demonstração de protesto.<br />

“Muitas vezes a gente escuta<br />

‘você tem sorte de estar aqui porque<br />

cotista não precisa estudar’, ‘quantas<br />

vezes já te chamaram de macaco?’, ‘eu<br />

não sou racista, eu tenho até amigos<br />

negros’. O racismo no Brasil é sutil, covarde,<br />

muitas vezes as pessoas reproduzem<br />

e nem sentem”, afirma em suas<br />

palestras. Ela entrou na UnB, em 2013,<br />

por cotas.<br />

De 2004 a 2018, 7 mil 600 negros ingressaram<br />

por meio de cotas na UnB.<br />

Mas apenas cerca da metade, ou seja,<br />

3 mil e 400, realmente concluiu o curso.<br />

O CAMINHO DE UM DOUTOR NEGRO<br />

Quando a política de cotas já tinha 4<br />

anos, o estudante Derson Maia ingressou<br />

no curso de gestão ambiental, no<br />

EVOKEJUN2018


campus de Planaltina. Era 2008. Foi<br />

quando a UnB começou a expandir<br />

cursos justamente para cidades satélites<br />

mas na turma de Derson só havia<br />

4 pessoas negras, contando com ele,<br />

entre 45 estudantes. No sexto semestre,<br />

ele decidiu mudar de curso, foi<br />

para Ciência Política mas pouca coisa<br />

mudou no perfil dos alunos. Eram 3<br />

negros para uma turma com cerca de<br />

40 alunos. “Muito reduzido. Ainda era<br />

bastante crítica a representação negra,<br />

mesmo com a política de cotas.<br />

Esse processo estava avançando lentamente”,<br />

lembra.<br />

Hoje, Derson está cursando Doutorado,<br />

vai virar doutor, como se diz por aí. Ele é<br />

exemplo de que não basta só oferecer<br />

uma vaga de estudos a um aluno negro,<br />

é preciso criar oportunidades para que<br />

ele se mantenha no ambiente acadêmico<br />

e construa seu espaço no mercado<br />

de trabalho. Isso deu certo graças a<br />

participação em outros editais da própria<br />

UnB para desenvolver pesquisas,<br />

conseguir bolsa em dinheiro para se<br />

manter no mundo dos estudos, já que a<br />

realidade da periferia não é bem assim.<br />

“O pouco que se ganha já é muito, isso<br />

ajuda até a dirimir conflitos. Muitas vezes<br />

os pais não apóiam a gente estudar<br />

para um vestibular, ficar anos tentando.<br />

Eles acham que a melhor forma de ajudar<br />

a família é estar num caixa de supermercado,<br />

estar em profissões que<br />

ganham pouco e que não possibilitam<br />

um plano de carreira ou perspectiva de<br />

futuro, mas atendem situações do presente,<br />

como pagar uma conta de água,<br />

luz. Eu comecei a mostrar para os meus<br />

pais que era importante estudar”, diz.<br />

“Hoje a gente não discute só a ascensão<br />

e a criação de oportunidades para<br />

a população negra. Hoje a gente discute<br />

também o papel da formação desses<br />

cursos de graduação. Cadê os professores<br />

negros dessa universidade?”.<br />

O campo de pesquisa de Derson espelha<br />

o que ele mesmo vive em sua vida<br />

pessoal e profissional: representatividade<br />

negra. Além de estudante, atualmente,<br />

ele é servidor público num<br />

órgão federal estratégico, a Escola Nacional<br />

de Administração Pública (Enap)<br />

e quer ser professor. Ele também usou<br />

cotas para ingressar no serviço público.<br />

Também lá, vê que existem poucas<br />

pessoas negras. Não há outro negro<br />

no setor em que ele trabalha. “Ter negros,<br />

como eu, no serviço público faz<br />

uma grande diferença de como a administração<br />

pública pode dar conta<br />

de atender essa população. O olhar de<br />

construção do serviço público tem um<br />

ganho com a população negra, que não<br />

por acaso é a população que mais depende<br />

do serviço público no país”.<br />

Todos esses relatos evidenciam que a<br />

sensação incômoda de entrar em um<br />

sala, seja de aula ou do trabalho, e não<br />

se identificar com as pessoas passa<br />

também pela cor da pele.<br />

DERSON:<br />

“COTAS MUITO ALÉM<br />

DA GRADUAÇÃO”<br />

Matheus Alves<br />

EVOKEJUN2018


*Estevan Furtado, sob a supervisão de Basilia Rodrigues<br />

Capital<br />

Teatral<br />

A arte está por Brasília<br />

Qual foi a última vez que você<br />

foi ao teatro? Em Brasília, de<br />

acordo com a secretaria de<br />

cultura, há 28 opções, entre<br />

espaços públicos e privados, para receber<br />

o público que gosta de ver a arte<br />

no palco.<br />

Temos teatros espalhados por toda a<br />

capital federal sendo a predominância<br />

de teatros privados. Mas a diversidade<br />

de espaços públicos não fica muito<br />

atrás. Grandes nomes como: Complexo<br />

Cultural Funarte, Teatro Helena Barcellos<br />

e Teatro de Sobradinho continuam<br />

fazendo várias apresentações. A temática<br />

predominante na capital federal<br />

é drama e comédia. Então se você gosta<br />

desses gêneros, não perca a chance<br />

de assistir alguma encenação.<br />

Brasília é uma cidade que traz a arte<br />

em seu coração. Desses inúmeros<br />

espaços, saíram grandes nomes da<br />

dramaturgia como: Melhores do Mundo,<br />

grupo de 4 é melhor e G7. Diversas<br />

companhias teatrais amadoras ganharam<br />

espaço aqui. Uma verdadeira<br />

explosão de diversão e arte. Mas foi<br />

em meados da década de 1990 e 2000<br />

que o teatro se firmou na cidade. Além<br />

disso, Brasília também tem festivais<br />

que agregam valor cultural como: Festival<br />

Internacional de Teatro de Brasília<br />

Cena Contemporânea, FestiArte e Festival<br />

Internacional de Bonecos.<br />

“Temos muitos espaços culturais,<br />

mas sinto a falta de espaços abertos.<br />

Temos vários que não são acessíveis,<br />

que precisam de reformas ou até mesmo<br />

aqueles que estão abandonados,<br />

como o Teatro Nacional, que está fechado<br />

há anos. Prova de que o governo<br />

não dá importância alguma à cultura”,<br />

conta o estudante de artes cênicas da<br />

Unb, Pedro Luiz Cantuária.<br />

Para Diego Ponce, pesquisador de artes<br />

cênicas, o teatro é uma maneira<br />

incrível de formar pessoas e estudantes<br />

que acabam tendo um contato<br />

com assuntos muito lógicos, de ordem<br />

racional, fazendo isso ser uma ajuda<br />

no desenvolvimento educacional e<br />

EVOKEJUN2018


Teatros de Brasília<br />

1. Teatro Sesc Paulo Gracinho<br />

2. Teatro Móvel<br />

3. Espaço Cultural Lábios da Lua<br />

4. Espaço Galpão do Riso<br />

5. Teatro SEST/SENAT<br />

6. Teatro Sesc Newton Rossi<br />

7. Teatro Sesc Paulo Autran<br />

8. Teatro da Praça<br />

9. Teatro de Arena do Cave Guará<br />

10. Espaço Pé Direito<br />

11. Teatro dos Bancários<br />

12. Teatro Sesc Garagem<br />

13. Teatro Goldoni<br />

14. Teatro FUNARTE<br />

<strong>15</strong>. Teatro Brasil 21 Cultural<br />

16. Teatro do Brasília Shopping<br />

17. Teatro Bar<br />

18. Teatro Sesc Silvio Barbato<br />

19. Fundação Brasileira de Teatro<br />

20. Teatro Dulcina de Moraes<br />

21. Teatro Nacional<br />

22. Teatro Mapati<br />

23. Teatro Helena Barcellos<br />

24. Cena Contemporânea<br />

25. Usina Centro de Arte e Entretenimento<br />

26. Bibliobrinquedoteca Maria de Ariston<br />

27. Teatro de Sobradinho<br />

28. Mini Teatro Lieta de Ló<br />

profissional. “O teatro é uma das melhores<br />

ferramentas artística para o<br />

debate e ruptura social. Uma maneira<br />

de se olhar, autocriticar e refletir<br />

enquanto sociedade. As pessoas que<br />

frequentam o teatro são pessoas mais<br />

sensíveis, emotivas, atentas ao coletivo<br />

e ao desenvolvimento social. A<br />

gente precisa tornar o teatro um hábito<br />

comum, assim como é o futebol ou a<br />

prática de esportes. A melhor forma é<br />

naturalizar o teatro”, explica.<br />

Uma arte paralisada<br />

Andre Borges/Agência Brasil<br />

Fechado desde janeiro de 2014, por<br />

recomendação do Ministério Público e<br />

Corpo de Bombeiros Militar do Distrito<br />

Federal, o Teatro Nacional está passando<br />

por um processo amplo de revitalização<br />

e reforma, em cinco etapas:<br />

1) Reforma da Sala Martins Penna;<br />

2) Intervenções estruturais na Sala<br />

Villa-Lobos e Espaço Dercy Gonçalves<br />

(com troca de revestimentos), além<br />

das obras de adequação dos espaços<br />

às normas de acessibilidade universal<br />

e combate a incêndio e prevenção de<br />

pânico. 3) Reforma da Sala Villa-Lobos,<br />

da Sala Alberto Nepomuceno e<br />

Salas de Serviço; 4) Reforma da área<br />

externa do teatro e do Anexo, sede da<br />

Secretaria de Cultura; 4) Instalação de<br />

elevadores, equipamentos de som e<br />

urdimentos (estruturas, sistemas de<br />

traves dos tetos dos palcos) mais sofisticados.<br />

Em dezembro de 2017, após conclusão<br />

dos reparos necessários para garantir<br />

a segurança dos visitantes (sinalização<br />

de incêndio e segurança, troca de<br />

vidros, entre outros), no valor de R$<br />

41,5 mil, o foyer da Sala Villa-Lobos<br />

foi reaberto aos visitantes. O espaço<br />

já está disponível para visitação e realização<br />

de eventos culturais, como<br />

exposições, mostras, saraus e lançamentos<br />

de livros. Este ano o foyer já<br />

recebeu atividades como shows e oficinas<br />

do Seminário Equidade de Gênero<br />

nas Profissões da Cultura (Semina)<br />

e a Feira de Orquídeas de Brasília.<br />

Outra ação relacionada à reforma do<br />

Teatro Nacional foi concluída em janeiro<br />

de 2018: a seleção de uma organização<br />

da sociedade civil para captar<br />

recursos, contratar e acompanhar a<br />

reforma das instalações da Sala Martins<br />

Pena. A organização selecionada<br />

foi o Instituto Pedra que neste momento<br />

está concluindo o projeto para<br />

captação de recursos da iniciativa<br />

privada. A obra na sala Martins Penna,<br />

estimada em R$ 35 milhões, deve iniciar<br />

ainda este ano, com previsão de<br />

12 meses de duração.<br />

“Principal teatro de Brasília! Uma vergonha<br />

estar a tanto tempo de portas<br />

fechadas para espetáculos e para os<br />

milhares de turistas que visitam a cidade.<br />

As cinco estrelas vão para o que<br />

o teatro já foi, e não pela situação deplorável<br />

na qual se encontra”, disse<br />

internauta.<br />

Mesmo o nosso principal teatro estar<br />

fechado há bastante tempo e somente<br />

quatro anos depois estar retornando<br />

as obras, temos diversos outros espalhados<br />

pela capital federal.<br />

EVOKEJUN2018


Amanda Pessoa<br />

Conhecer novas pessoas. Gerar<br />

conexões. Criar oportunidades.<br />

Essa era a ideia dos empresários<br />

Flávio Mikami, Thiago<br />

Masuda e Alexandro Gomes. Depois<br />

de visitar vários lugares em São Paulo<br />

e fora do país, eles conheceram o conceito<br />

de coworking, em tradução livre<br />

significa co-trabalho, que nada mais<br />

é do que escritórios compartilhados.<br />

“Foi amor à primeira vista... Ver pessoas<br />

de diferentes áreas compartilhando<br />

o mesmo espaço, trocando ideias e<br />

informações, aquilo era sensacional!”,<br />

afirma Mikami. Foi assim que eles decidiram<br />

montar um espaço que pode explorar<br />

o máximo da economia criativa<br />

e colaborativa.<br />

Atualmente o lugar tem 8 empresas<br />

em salas privativas e mais de 20<br />

compartilhando as bancadas, fora os<br />

profissionais liberais, estudantes e<br />

servidores públicos em teletrabalho. O<br />

lugar acomoda mais de 250 pessoas.<br />

“Temos uma copa de apoio com geladeira,<br />

micro-ondas e o mais requisitado<br />

de todos: o cafezinho quentinho!”,<br />

enfatiza o empresário. O bom convívio<br />

é fundamental. Para isso, o local conta<br />

também com TV, Netflix, TV a cabo,<br />

XBOX e até mesmo um videokê.<br />

Os espaços colaborativos começaram<br />

a surgir no Brasil entre 2007 e 2008.<br />

Hoje, se transformaram em uma tendência.<br />

De acordo com dados do Censo<br />

Coworking Brasil de 2017, já são cerca<br />

de 810 espaços registrados, mais<br />

114% em relação à 2016. Em 2018, a<br />

expectativa é que essa modalidade<br />

cresça ainda mais. Esses espaços<br />

atraem principalmente empreendedores<br />

e profissionais autônomos. Duas<br />

principais vantagens são a economia<br />

em relação aos custos de aluguel e o<br />

networking. Como várias empresas<br />

funcionam no mesmo local possibilita<br />

a troca de experiências.<br />

Os jornalistas Renato Ferraz e Tiago<br />

Falqueiro, e as especialistas em<br />

redes sociais Paula Zagotta e Anna<br />

Bernardes resolveram investir em<br />

um coworking na QI 9, do Lago Sul. O<br />

local funciona da seguinte forma: nos<br />

espaços livres (open desk), o cliente<br />

chega, escolhe uma posição e a usa<br />

diariamente; nos espaços dedicados,<br />

reserva uma posição, põe um PC ou<br />

notebook e tem acesso integral ao<br />

ambiente (sem distinção de dias ou<br />

horários). Tem também os escritórios<br />

EVOKEJUN2018


Haruo Mikami<br />

Prazer,<br />

COWORKING!<br />

CONHEÇA MAIS SOBRE OS ESPAÇOS COLABORATIVOS<br />

QUE ESTÃO FAZENDO A CABEÇA DE EMPREENDEDORES<br />

Divulgação<br />

EVOKEJUN2018


Divulgação<br />

e salas de uso exclusivo para grupos<br />

que podem variar de duas até 18 pessoas.<br />

O lugar também oferece serviços<br />

agregados importantes: atendimento<br />

telefônico, anotação e repasse de<br />

recados, serviço de entrega de documentos<br />

em todo o DF, sala de reuniões<br />

(previamente agendada), estacionamento,<br />

internet, copa e cozinha à disposição.<br />

Há até uma charmosa rede<br />

nordestina na área chamada de “espaço<br />

para descompressão”, com direito a<br />

TV de tela plana (concorridíssima em<br />

dias de jogos de futebol).<br />

Pensando nesse conceito foi que os<br />

empresários Flávio Freitas e Rodrigo<br />

Amorim também montaram um espaço.<br />

“Estávamos procurando um local<br />

que pudesse abrigar nossa startup e<br />

não encontrávamos. Queríamos instalações<br />

legais e um ambiente de negócios<br />

num mesmo lugar. Resolvemos<br />

criar um espaço que tivesse as duas<br />

coisas ao mesmo tempo! Um lugar que<br />

pudesse ajudar o desenvolvimento de<br />

um ecossistema empreendedor forte<br />

para Brasília”, ressalta Rodrigo. O local<br />

localizado na Asa Norte oferece salas<br />

privadas (companies) que podem ser<br />

semestrais ou anuais. E as cadeiras<br />

rotativas (hot desk), que são por hora,<br />

por dia ou mensais. Além das salas de<br />

salas de reuniões e um lounge para<br />

eventos.<br />

Com um investimento de mais de meio<br />

de milhão de reais, o empreendimento<br />

já colhe lucro do primeiro mês. “Já comercializamos<br />

cerca de 35% dos espaços.<br />

Já está valendo muito a pena.<br />

É muito de bom trabalhar, a convivência<br />

a troca de ideias e de energia está<br />

sensacional. Nunca foi tão divertido e<br />

prazeroso ir pro trabalho como está<br />

sendo agora!”, fala animado o empresário<br />

Rodrigo Amorim.<br />

A publicitária Mirian Lindgren também<br />

recorreu a essa ideia. Ela percebeu que<br />

o espaço tem impressionado até os<br />

clientes e tem agregado valor ao trabalho<br />

realizado por ela e pela equipe. O<br />

local faz que com eles se sintam mais<br />

confortáveis e valorizados pela qualidade<br />

do espaço. “Estou achando a experiência<br />

incrível. É agradável, amigável,<br />

favorece o networking e a troca de<br />

conhecimento entre os usuários”. Para<br />

Anna Luiza Maximo, que saiu do serviço<br />

público para se dedicar ao seu próprio<br />

negócio, o coworking é o ambiente ideal.<br />

“A proposta está alinhada ao que eu<br />

acredito sobre ocupação de espaços e<br />

fluidez de uma empresa. O que eu mais<br />

gosto é do respeito que temos com a<br />

rotina do outro: não é uma barulheira! A<br />

gente se cuida como se estivesse trabalhando<br />

com amigos (papos no café<br />

muito agradáveis, compartilhamento<br />

de lanchinhos e outras gentilezas) mas<br />

se respeita enquanto profissionais<br />

querem se concentrar e ter um ambiente<br />

agradável, sabe? É o antiescritório<br />

tradicional que eu queria!”.<br />

De acordo com o presidente da Associação<br />

Nacional de Coworking e<br />

Escritórios Virtuais (ANCEV), Ernisio<br />

Martines Dias, Brasília tem cerca de<br />

50 espaços colaborativos. Para organizar<br />

cada local, são contratados pelo<br />

menos 4 funcionários, portanto geram<br />

200 empregos diretos. De acordo com<br />

pesquisa, o modelo de negócio gerou<br />

mais de 56 mil estações de trabalho<br />

espalhadas pelo país.<br />

EVOKEJUN2018


TEST DRIVE<br />

DE CADEIRA?<br />

Escolher a cadeira perfeita<br />

para seu tipo físico tornou-se<br />

algo descomplicado e seguro.<br />

A empresa MINHA CADEIRA adotou<br />

uma forma eficiente para auxiliar seus<br />

clientes na hora da escolha do modelo<br />

ideal de cadeira. Oferecendo “test drive<br />

de cadeiras”, permite que o cliente leve<br />

uma cadeira para sua residência ou trabalho e<br />

a utilize pelo período de um dia. Somente após o<br />

uso consecutivo de mais de 2 (duas) horas,<br />

conseguirá identificar se a cadeira atende ao seu<br />

gosto e necessidade. Após esta avaliação, o cliente<br />

poderá personalizar sua cadeira, escolhendo o<br />

revestimento (tecido, couro natural ou sintético) e<br />

os rodízios (nylon para carpetes ou PU anti riscos e<br />

silenciosos).<br />

Afinal, a cadeira é uma ferramenta de<br />

trabalho muito importante em nosso dia<br />

a dia e, se utilizada adequadamente,<br />

proporciona um aumento significativo<br />

de produtividade e previne dores.<br />

Entre em contato. Agende o seu<br />

“test drive” e saiba os detalhes<br />

desta maravilhosa experiência<br />

em adquirir cadeiras<br />

ergonômicas, com garantia<br />

de 6 anos.<br />

m i n h a c a d e i r a . c o m . b r<br />

(61) 98196-8721 / 3039-7100<br />

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EQN 410/411 bloco "A" salas 10 e 11, Edifício Studios Center - Asa norte - Brasília-DF<br />

EVOKEJUN2018


Basília Rodrigues<br />

Antônia Frering<br />

Formada em Letras, a atriz ítalo-brasileira<br />

Antônia Frering<br />

descobriu as artes cênicas<br />

só depois já com família, na<br />

vida adulta, e vários sonhos vividos.<br />

Uma aula de teatro do filho provocou<br />

sua curiosidade em realizar novos<br />

sonhos. Filha de socialite, neta de<br />

barões do café, ela tem muita história<br />

para contar e muita habilidade<br />

para inovar. Por isso, ganhou destaque<br />

nas redes sociais com um portal<br />

na internet. “Tem muito tempo<br />

que não vou a Brasília, sabe? Mas a<br />

arquitetura de Niemeyer pela cidade<br />

é incrível, única no mundo! E quem<br />

nunca foi vale a pena ir conhecer”,<br />

disse à Evoke.<br />

A estréia na TV veio em 2006, na novela<br />

Cobras & Lagartos, da TV Globo.<br />

Até agora, já foram cinco novelas<br />

globais. A mais recente, Tempo de<br />

Amar (2017), rendeu o papel da Madame<br />

Aspásia. No cinema, coleciona<br />

títulos nacionais e internacionais<br />

como You Can Run e Se Eu Fosse<br />

Você, dirigido por Daniel Filho.<br />

“NÃO TENHO MEDO DA<br />

SUPEREXPOSIÇÃO. NA TV, SEMPRE<br />

TRABALHEI COMO ATRIZ DE NOVELA<br />

E DE MINISSÉRIE. MAS SINTO QUE NA<br />

INTERNET SOU MAIS ANTÔNIA”<br />

Acostumada a ditar tendências, a<br />

atriz fala de empreendedorismo,<br />

etiqueta, decoração, cultura, moda<br />

em vídeos gravados para as redes<br />

socais. “O assunto que eu mais gosto<br />

de falar é ter liberdade de não ter<br />

que falar de nada específico. Falar<br />

daquilo que me dá vontade na hora”,<br />

resume. Antônia, de 53 anos, viu<br />

que a experiência na TV e teatro era<br />

uma página já escrita em sua história<br />

e elegeu a internet como seu<br />

novo espaço. “Não tenho medo da<br />

superexposição. Na TV, sempre trabalhei<br />

como atriz de novela e de minissérie.<br />

Mas sinto que na internet<br />

sou mais Antônia”, explica.<br />

EVOKEJUN2018


EVOKEJUN2018


Janaina Megda<br />

Vestido<br />

A PEÇA QUE FAZ HISTÓRIA<br />

ELE É PRÁTICO E DEMOCRÁTICO PORQUE É PEÇA<br />

ÚNICA E VESTE TODOS OS BIOTIPOS E IDADES<br />

O<br />

vestido é aquela peça de roupa<br />

que toda mulher tem, nem<br />

que seja um. Porque é do tipo<br />

que vai do supermercado ao<br />

casamento, de acordo com o tecido e<br />

acessórios utilizados.<br />

Ao longo do tempo, alguns vestidos,<br />

em especial, fizeram história marcando<br />

época e lançando seus criadores ao<br />

estrelato.<br />

Quem não conhece o pretinho básico?<br />

E foi com essa criação que Coco<br />

Chanel apareceu vestida num evento<br />

da alta sociedade, na Paris dos anos<br />

20, chocando pelo comprimento acima<br />

do joelho e pela cor que era usada<br />

somente pelas viúvas e empregadas<br />

domésticas.<br />

“Uma mulher precisa de apenas duas<br />

coisas na vida: um vestido preto e um<br />

homem que a ame”. Coco Chanel falando<br />

sobre sua criação.<br />

Tem também o perigoso tomara-que-<br />

-caia, que surgiu a partir dos corseletes<br />

do século XV, criado pelo figurinista<br />

Jean Louis para a atriz Rita Hayworth<br />

usar no filme Gilda, em 1946.<br />

Outro vestido icônico é o wrap dress<br />

(vestido envelope), criação da estilista<br />

Diane Von Furstenberg nos anos 70. No<br />

primeiro ano da criação foram vendidos<br />

4 milhões do modelo mundo afora.<br />

“Sinta-se mulher, vista-se como mulher”<br />

– Diane von Furstenberg , pra campanha<br />

de lançamento do wrap dress.<br />

Inspirados por essa peça única, vamos<br />

falar sobre as referências das décadas<br />

passadas a partir dos anos 50 e mostrar<br />

vestidos atuais inspirados por elas.<br />

EVOKEJUN2018


Saia vinil<br />

Amanda Brasil<br />

Vestido Prada<br />

Farfetch<br />

Fotos cedidas pelo site Divulgação Farfetch<br />

“Uma mulher precisa de apenas duas coisas na<br />

vida: um vestido preto e um homem que a ame”<br />

COCO CHANEL<br />

EVOKEJUN2018


Vestido<br />

Marchesa Notte<br />

Farfetch<br />

Vestido Fendi<br />

Farfetch<br />

Anos 50<br />

Paris era a capital da moda e Christian Dior era o estilista dos sonhos, com<br />

suas saias e vestidos rodados e cintura marcada .<br />

Tops bem estruturados, calça cigarrete, scarpim, meia soquete. Óculos e<br />

delineador no melhor estilo gatinho.<br />

EVOKEJUN2018


Vestido Gucci<br />

Farfetch<br />

Vestido Stela<br />

McCartney<br />

Farfetch<br />

Fotos cedidas pelo site Farfetch<br />

Anos 60<br />

Os famosos vestidos A, a minissaia e a estampa vicchy vieram com<br />

força nessa época. Sapatilhas, sapato-boneca e bota baixa nos pés. A<br />

máscara nos cílios de cima e debaixo foram marca registrada da época,<br />

difundida através do ícone dessa década: a modelo Twiggy.<br />

EVOKEJUN2018


Vestido<br />

BLack Coral<br />

Farfetch<br />

Vestido<br />

Cecilia Prado<br />

Farfetch<br />

Anos 70<br />

Vestidos e saias longas, fluidez nos tecidos, botas de cano longo. Cabelos<br />

longos e mais naturais, valorizando as ondas. Óculos redondinhos.<br />

Faça amor não faça guerra era o lema. E as estampas florais estavam em<br />

alta. A atriz Farra Fawcett e a cantora Janis Joplin eram as referências.<br />

EVOKEJUN2018


Vestido Martha Medeiros<br />

Farfetch<br />

Fotos cedidas pelo site Farfetch<br />

EVOKEJUN2018


Vestido Prada<br />

Farfetch<br />

Vestido Pat Bo<br />

Farfetch<br />

Anos 80<br />

A década das cores... muitas cores, quanto mais misturadas e flúor, melhor!<br />

Legging, collants, polainas saíram das academias e foram pras ruas.<br />

E babados e mangas bufantes. Os cabelos eram repicados e usados<br />

bem armados, com laços grandes. A década dos excessos, do lurex, da<br />

sandália com meia.<br />

Madonna chegou, chegando e lançando tendência.<br />

EVOKEJUN2018


Vestido Givenchy<br />

Farfetch<br />

Fotos cedidas pelo site Farfetch<br />

Vestido Tufi Duek<br />

Farfetch<br />

Anos 90<br />

Após os excessos da década anterior, os anos 90 vieram mais limpo.<br />

O auge do jeans, blazers, tênis e camisas brancas. Mas também o grunge<br />

surgiu com muito xadrez vermelho misturado a peças pretas.<br />

Foi a década das super models: Naomi Campebell, Cindy Crawford, Kate<br />

Moss e nossa Gisele Bündchen começando.<br />

EVOKEJUN2018


Fotos cedidas pelo site Farfetch<br />

Saia<br />

Fausto Puglisi<br />

Farfetch<br />

Conjunto<br />

Martha Medeiros<br />

Farfetch<br />

Anos 2000<br />

Virou o século e com isso tudo ficou misturado.<br />

Mas os cabelos alisados, croppeds e mistura de marcas sofisticadas com as<br />

populares foram uma marca.<br />

E de tempos em tempos, dá as caras com mais força. Fast fashions trazem<br />

a última tendência MAIS RÁPIDO que as grandes marcas.<br />

Tudo pode mas nem tudo convém...<br />

EVOKEJUN2018


EVOKEJUN2018


Janaina Megda<br />

Entra<br />

no jogo!<br />

EVOKEJUN2018


INSPIRADOS PELA COPA DO MUNDO, QUE É O<br />

TEMA DO ANO, REALIZAMOS UM ENSAIO QUE<br />

TRAZ AS CORES DO BRASIL. MONTAMOS LOOKS<br />

ATUAIS QUE PODEM SER USADOS FACILMENTE<br />

APÓS OS JOGOS. MISTURAMOS PEÇAS CLÁSSICAS<br />

COM ESPORTIVAS PARA SAIR DO TRADICIONAL E<br />

MOSTRAR QUE AS CORES DA NOSSA BANDEIRA<br />

PODEM VIR PRA DEIXAR O VISUAL DIVERTIDO E<br />

ELEGANTE AO MESMO TEMPO!<br />

EVOKEJUN2018


EVOKEJUN2018


EVOKEJUN2018


EVOKEJUN2018


Produção: Janaína Megda<br />

Fotografo: Aluizio Corrêa<br />

Modelos: Amanda Bertin e a<br />

apresentadora, Sabrina Albert<br />

Roupas: Avanzzo e Zinc<br />

Acessórios: Zinc Complements<br />

Kit-torcedor: Coca-Cola / Brasal<br />

EVOKEJUN2018


Lia Dinorah<br />

Abençoados<br />

por Deus<br />

Fotos: Simão Leal<br />

Fotos: Paulo Lima e Celso Júnior<br />

A<br />

advogada Isadora Aires<br />

Campos se casou com o empresário<br />

Jorge Paulo Peixoto<br />

de Castro Palhares em belíssima<br />

cerimônia que movimentou a capital<br />

federal. Os 7 anos de namoro, sendo<br />

2 de noivado, foram celebrados<br />

em clima de muita alegria com as<br />

famílias dos noivos e amigos, em<br />

cerimônia religiosa na Catedral Metropolitana<br />

de Brasília. O matrimônio<br />

foi celebrado pelo Frei Hoslan e<br />

Padre Omar Raposo, ambos amigos<br />

dos noivos e líderes de ações sociais,<br />

as quais se destina a noiva.<br />

Rosália, Lourenço e Sofia Peixoto<br />

Ministro Moreira Franco,<br />

Maria Antônia e Clara<br />

Mônica Oliveira,<br />

Caroline Collor<br />

e Gláucia Ferrer<br />

EVOKEJUN2018


A recepção foi oferecida na propriedade<br />

da família da noiva, em estrutura<br />

erguida por João Grigorio e<br />

ornamentada por Denise Magalhães,<br />

da Verde Que Te Quero Verde. É de<br />

suspirar de tamanha beleza e bom<br />

gosto. Somaram-se cerca de 50 lustres,<br />

790 convidados e 13 horas de<br />

festa em serviço a francesa pelo chef<br />

Massimo Battaglini. Os dois bares de<br />

drinks da Help Bar serviram inovadores<br />

drinks batizados pelas músicas<br />

favoritas do casal. Isadora estava<br />

deslumbrante e usou dois modelos<br />

Elie Saab Haute Couture e Martha<br />

Madeiros sob medida para a recepção<br />

da véspera, oferecida aos convidados<br />

de fora. Nessa ocasião, a decoração<br />

foi feita pela Dot Paper em<br />

uma lúdica homenagem a Brasília. Os<br />

noivos seguiram em lua de mel para<br />

Ponta dos Ganchos, Omã, Dubai,<br />

Abu Dhabi e Maldivas. Depois desse<br />

belo tour regressaram para seu doce<br />

lar em Brasília.<br />

Isadora com o pai, José Carlos Aires Campos<br />

Os noivos cercados dos pais, José Ribamar Miranda Dias (padrasto)<br />

e Ivonice, Christiana e Paulo Cesar Peixoto de Castro Palhares<br />

EVOKEMAR2018<br />

EVOKEJUN2018


Fabiany Damasceno, Rogério Midlej,<br />

Lia Dinorah e Luciana Studart<br />

Ana Ceolim e Renata La Porta<br />

Dia D<br />

de doação<br />

Cláudia Meireles<br />

e Thiago Malva<br />

Henrique Andrade<br />

e Luciana Studart<br />

Fotos: César Rebouças<br />

Um dia de emoção e encontros com pessoas<br />

que toparam se engajar na causa do<br />

Instituto Doando Vida. O Limoncello Ristorante<br />

foi o anfitrião do primeiro evento<br />

beneficente do IDV - um chá da tarde que arrecadou<br />

R$9.300, recurso destinado ao mobiliário das<br />

salas de aula. Marcas como Victor Hugo, Guilda,<br />

Calvin Klein, Tommy Hilfiger, Confraria, Nana Verre<br />

e California Coffee colaboraram com vouchers para<br />

sorteio e doações. O cantor Rogério Midlej animou<br />

o evento com sua bela voz. O projeto foi apresentado<br />

pela vice-presidente da ONG, Luciana Andrade.<br />

“Foi um encontro importante para mostrarmos<br />

como está o andamento das obras, falarmos sobre<br />

o processo de contratação de funcionários, o cadastramento<br />

de voluntários e os objetivos alcançados<br />

nessa primeira etapa do projeto”, detalhou. O Instituto<br />

Doando Vida atenderá crianças de 2 a 5 anos<br />

da Chácara Santa Luiza e região, em período integral,<br />

oferecendo alimentação, educação, atividades<br />

culturais e acompanhamento psicológico e social<br />

para as famílias da comunidade. Para proporcionar<br />

a melhor estrutura para o desenvolvimento dos pequenos,<br />

a sua colaboração é sempre bem-vinda!<br />

Karine Caldeira e Ana Paula Ávila Dorotéa Mendonça e Lorena Leão Carol Hudson e Manu Lopes<br />

EVOKEJUN2018


Darci de Souza,<br />

Marcelo Carvalho,<br />

Ana Paula Ernesto,<br />

Edmar Barros e<br />

Daniela Guima<br />

Noite francesa Fotos:<br />

Sérgio Alberto<br />

Em sua segunda edição, o projeto<br />

Chefs no B, liderado pelo chef residente<br />

Rodrigo Sato, teve como<br />

convidado o chef francês, com<br />

duas estrelas no Guia Michelin, Benoît<br />

Vidal. À frente do restaurante L’Atelier<br />

D’Edmond, em Fornet, nos Alpes franceses,<br />

Benoît e Sato apresentaram dois<br />

jantares de degustação que aconteceram<br />

no restaurante do B Hotel Brasília.<br />

Os eventos tiveram a presença de empresários,<br />

imprensa, chefs e personalidades<br />

da sociedade brasiliense.<br />

Amador Outerelo, Adriana Nasser, o estrelado chef<br />

francês, Lia Dinorah e Maria Paula Estellita Lins<br />

Angelica Gontijo e Alexandre Ferreira<br />

Francisco Ansiliero, Celso Kaufman e Rafael Costacurta<br />

Thabata Hilton, Benoît Vidal e Carole Hilton<br />

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Rafa Rabelo e Aline Sanromã<br />

Sandra e Débora Pretto<br />

Malu Oliveira e Alessandra Linhares<br />

Festival de<br />

Inverno do Pontão<br />

Fotos: César Rebouças<br />

Com evento na Varanda Manzuá, o Pontão<br />

apresentou as novidades do Festival de Inverno<br />

2018. Os convidados, embalados pela trilha<br />

sonora comandada pelo DJ Caique Senna,<br />

puderam degustar as criações dos restaurantes na 8ª<br />

edição do já tradicional evento, que desembarca no<br />

complexo de gastronomia e entretenimento. Além da<br />

boa comida, o Festival de Inverno conta com o Brasília<br />

Ice Park, que abriga a maior pista de patinação ao ar<br />

livre do país e será cenário do Sesc Seresta, uma série<br />

de apresentações que acontece todos os sábados, até<br />

1º de setembro, a partir das 19h, em um coreto ao ar<br />

livre e com entrada franca.<br />

Tiago Correia e Vinnícius Afonso<br />

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Viviane Amaral, Elder galvão e Sandra Rodrigues<br />

Paulo Victor Cabral, Pierre Berenstein, Ricardo<br />

Carvalheira & Jefferson Albuquerque<br />

Lorena Monjardim e Rafael Noleto<br />

Amanda Bertin e J.R. Felix<br />

Thiago Correia e Cátia Vasconcelos<br />

Abbraccio<br />

apresenta novo design<br />

Fotos: Edgar Barra<br />

O<br />

Abbraccio do Iguatemi está de cara nova.<br />

A unidade abriu as portas para apresentar,<br />

em uma festa bastante animada, o novo<br />

design do restaurante. Na noite, que contou<br />

com a presença do CEO do grupo Bloomin’ Brands Brasil,<br />

Pierre Berenstein e do presidente do Abbraccio, Ricardo<br />

Carvalheira, os convidados saborearam as novidades<br />

que entraram no cardápio. O novo conceito, desenvolvido<br />

pela equipe brasileira do Abbraccio em parceria<br />

com a consultoria inglesa Harrison Design, também será<br />

implementado na unidade do ParkShopping.<br />

Susiê Oliveira e Nádia Barros<br />

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House<br />

party<br />

Fotos: Hebert Ferreira<br />

A<br />

5ª edição Maserati House, organizada pelo piloto<br />

Gustavo Carvalho e o empresário e DJ Eduardo<br />

Smith, marcou o público brasiliense. Com<br />

drinks váriados, as tracks mais tocadas atualmente e uma<br />

exposição de carros. Na picape, estava o Dj Naccarati,<br />

um dos maiores nomes da cena eletrônica brasileira e<br />

os Djs do Black Ops House Music. A mostra com grandes<br />

marcas, como Ferrari, Porsche, BMW, Audi, Dodger e Maserati,<br />

atraiu os olhares dos amantes de veículos luxuosos.<br />

Eduardo Smith e Gustavo Carvalho<br />

Karina Menezes e Marlon Medeiros<br />

Tatiana Rossi e Alan Costa<br />

J.R. Felix, Barbara Bertin, Flávia Orsi e Paulo Marão<br />

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Rayner Piau e Sabrina de Saboya do Mercado 301<br />

Geraldo e Maggie, vencedores da edição,<br />

com Rodrigo Oliveira de Sá<br />

Participantes reunidos<br />

Comida di Buteco<br />

revela campeão do DF<br />

Fotos: Raphael Ribeiro<br />

O<br />

bar Amigão da 506 sul foi o vencedor da etapa do DF<br />

e entrou para a disputa nacional que vai eleger o melhor<br />

boteco do Brasil. A disputa foi acirrada, ao todo<br />

foram 19 bares do Distrito Federal concorrendo ao título. Foram<br />

analisados os petiscos, a higiene do local, a temperatura<br />

das bebidas e o atendimento. O ganhador apostou no petisco<br />

bolinho de pernil, no crocante de torresmo. Agora, os jurados<br />

de todo Brasil vão eleger o melhor do país.<br />

Victor Yoshio do Amigao<br />

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Renata Costa, Neusinha Pereira e Alexandre Ferreira<br />

CHOCOLATE<br />

sem restrição!<br />

Fotos: Enia Correa<br />

Aguimar Ferreira Chocolateria e Renata Costa<br />

lançaram sua nova linha de chocolates funcionais.<br />

O evento aconteceu no Funn Festival,<br />

e contou com a presença de diversas personalidades<br />

e celebridades da capital federal. O chef chocolatier<br />

Alexandre Ferreira desenvolveu um chocolate belga sem<br />

glúten, sem lactose, sem açúcar, com mix de castanhas<br />

nobres e potencializados com Whey Protein Isolado e<br />

Colágeno Hidrolisado. O produto será comercializado<br />

nas melhores lojas da cidade.<br />

J.R. Felix, Mara Alcamin e Barbara Bertin<br />

Luiz Paulo Borges, Renata Costa e Daliene Braga<br />

Nathália Alvarenga e Allan Lucena<br />

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Roberto Brito, chef Edu Viana, Sabrinna Albert e Daniely Brito<br />

O novo<br />

Sushi San<br />

Fotos: Samuel Barros – Agência Joy Design<br />

Beto Brito, J.R. Felix e Barbara Bertin<br />

Depois de quase 22 anos, o<br />

restaurante Sushi San passou<br />

por uma grande transformação!<br />

Mudou de endereço, menu, chef<br />

e até mesmo o nome. A tradicional<br />

marca ganhou um complemento,<br />

agora se chama Sushi San Experience.<br />

Tudo isso para apresentar uma<br />

nova experiência do melhor da gastronomia<br />

oriental e contemporânea<br />

para os apreciadores de iguarias<br />

exclusivas. Com uma decoração moderna<br />

e romântica em seu novo endereço:<br />

a 106 Sul.<br />

Chef Edu Viana e<br />

equipe<br />

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Thiago Leão, J.R. Felix, Aldo Benevides e Leopoldo Leão<br />

Five Sport Bar<br />

chega a Brasília<br />

Fotos: Telmo Ximenes<br />

A<br />

combinação de esporte e gastronomia dá um<br />

show de bola no local. O restaurante e bar de temática<br />

esportiva, inaugurou sua primeira unidade<br />

fora da cidade-natal, Salvador (BA). O cardápio<br />

é variado de lanches, hambúrgueres, pratos principais,<br />

sobremesas, drinques e chopes. O novo point gastronômico<br />

está situado no DF Plaza, em Águas Claras. A casa abre<br />

diariamente às 11h30, e permanece em funcionamento até<br />

1h ou 3h às sextas-feiras e sábados.<br />

Os sócios do Five, Ivan Leão Filho, Leopoldo Leão, Aldo Benevides e Thiago Leão<br />

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