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JUN 2018<br />
BSB Nº<strong>15</strong><br />
CADÊ O<br />
TEATRO QUE<br />
ESTAVA AQUI?<br />
Espaços de arte<br />
convivem com o<br />
descaso<br />
ESCRITÓRIOS<br />
COMPARTILHADOS<br />
GANHAM FAMA<br />
EM BRASÍLIA<br />
<strong>15</strong> ANOS DE<br />
COTAS NO<br />
BRASIL<br />
Conheça quem<br />
luta contra o<br />
preconceito<br />
ALOK<br />
O DJ MAIS TOP DO MUNDO PAROU<br />
PARA FALAR COM A GENTE!<br />
EVOKEJUN2018
EVOKEJUN2018
EVOKEJUN2018
CAPA<br />
Ele é top! DJ Alok e seus dias de<br />
refletir sobre a vida. O que o maior<br />
artista da música eletrônica no<br />
momento quer do futuro.<br />
ARQ URB DECOR<br />
Parques urbanos revitalizam<br />
a imagem das cidades e<br />
funcionam como espaço ideal<br />
para toda família se divertir<br />
CIDADE 10<br />
APLAUSO 18<br />
CINEMA<br />
20<br />
SAÚDE<br />
22<br />
AUTOMÓVEIS 24<br />
Divulgação<br />
Divulgação<br />
EVOKEJUN2018
Aluizio Corrêa<br />
JUN 2018<br />
BSB Nº<strong>15</strong><br />
GASTRONOMIA<br />
Dá pra curtir o frio sem perder<br />
a dieta. O inverno também traz<br />
comidas gostosas e que não<br />
engordam.<br />
VIDA ANIMAL 26<br />
TONALIDADE 28<br />
NUTRIÇÃO<br />
30<br />
MÚSICA 36<br />
SEGURANÇA 38<br />
MODA<br />
O Brasil ganhou com mais azul,<br />
verde e amarelo em roupas e<br />
detalhes da Copa do Mundo<br />
AVENTURA<br />
40<br />
FITNESS<br />
42<br />
CULTURA E SOCIEDADE<br />
44<br />
COTIDIANO<br />
50<br />
EVOKE CLICKOU<br />
72<br />
Divulgação<br />
EVOKEJUN2018
PROSPERIDADE<br />
Há <strong>15</strong> edições, estamos com a Evoke em Brasília. Debutamos.<br />
Todos estão convidados para esta festa de<br />
boas reportagens, boas histórias, ensaios fotográficos<br />
lindos, lançamento de tendências.<br />
Evoke, para nós, significa acreditar e conseguir. Vem do verbo<br />
e-vo-car. Como uma mãe que diz “meu filho, evoque”. Há <strong>15</strong> edições,<br />
estamos evocando que vocês gostem de cada detalhe, de<br />
cada página, de cada novidade. Deu certo.<br />
Tantos parceiros já alavancaram suas marcas aqui. Tantas carinhas<br />
novas e de sucesso começaram aqui. A todos, um brinde.<br />
É por isso que essa é a Revista Evoke. Agora, muito melhor!<br />
BASÍLIA RODRIGUES<br />
EVOKEJUN2018
CEO da Revista Evoke<br />
J.R. Felix<br />
Diretora Administrativa<br />
Barbara Bertin Felix<br />
Editora-chefe<br />
Basília Rodrigues<br />
Jornalista<br />
Amanda Pessoa<br />
Capa<br />
Alok<br />
Foto da capa<br />
Alisson Demétrio<br />
Projeto Gráfico<br />
PHDesign<br />
Diagramação<br />
Marja de Sá<br />
Tiragem<br />
20 mil exemplares<br />
Contato:<br />
61 3435-1014<br />
61 9 9636-4319<br />
<strong>revista</strong><strong>evoke</strong>bsb@gmail.com<br />
www.<strong>revista</strong><strong>evoke</strong>.com.br<br />
/<strong>revista</strong><strong>evoke</strong>bsb<br />
<strong>revista</strong><strong>evoke</strong><br />
EVOKE TV<br />
#<strong>revista</strong><strong>evoke</strong><br />
EVOKEJUN2018
BARBARA BERTIN<br />
ARQ URB DECOR<br />
MÁRCIA ZARUR<br />
CIDADE<br />
J. R. FELIX<br />
APLAUSOS<br />
Dr. RENAULT RIBEIRO JR.<br />
SAÚDE<br />
VANESSA SILVESTRE<br />
VIDA ANIMAL<br />
JOHIL CARVALHO<br />
CINEMA<br />
CLAYTON SOUSA<br />
AUTOMÓVEIS<br />
KAKÁ BARROS<br />
MÚSICA<br />
DEILYS GONZALEZ<br />
NUTRIÇÃO<br />
LEONARDO SANT’ANNA<br />
SEGURANÇA<br />
ALLAN LUCENA<br />
FITNESS<br />
LIA DINORAH<br />
EVOKE CLICKOU<br />
WEIMAR PETTENGILL<br />
AVENTURA<br />
JANAINA MEGDA<br />
MODA<br />
EVOKEJUN2018
EVOKEJUN2018<br />
EVOKEDEZ2017
Barbara Bertin<br />
UM POUCO SOBRE<br />
PARQUES URBANOS...<br />
Os parques urbanos, na sua<br />
essência, são áreas destinadas<br />
à socialização e<br />
recreação.<br />
Compostos por massas verdes, públicos<br />
ou integrantes da urbanização de<br />
condomínios fechados, os parques são<br />
dotados de áreas aprazíveis como playgrounds,<br />
quadras de esportes, jogos de<br />
mesas, pequenas praças de convivência<br />
comunitária, além de locais destinados<br />
às atividades culturais e educativas.<br />
Com população democrática, composta<br />
por crianças, idosos e jovens e, pelos<br />
queridinhos pets, garantem a socialização<br />
e busca pela saúde física e mental<br />
com a diminuição da ociosidade e o incremento<br />
da percepção sensorial e cognitiva,<br />
sobretudo das crianças.<br />
Seus componentes juntos e misturados<br />
garantem a melhoria da qualidade e<br />
estilo de vida dos que deles usufruem,<br />
sendo, sem dúvida, elementos revitalizadores<br />
dos bairros...<br />
Aqui, temos espaços destinados às<br />
crianças, com qualidade lúdica, nas cores,<br />
formas e brinquedos. As crianças<br />
brincam, aprendem e se exercitam.<br />
EVOKEJUN2018
Divulgação<br />
O ESPAÇO É PARA QUEM<br />
CURTE ATIVIDADES<br />
ESPORTIVAS, COM<br />
QUADRAS DE ESPORTES<br />
E UMA PEQUENA<br />
ARQUIBANCADA PARA<br />
A TORCIDA CURTIR OS<br />
JOGOS.<br />
NESTA FOTO, O ESPAÇO<br />
PARA ATIVIDADES<br />
CULTURAIS ESTÁ<br />
MONTADO COM UM<br />
ANFITEATRO, NO QUAL<br />
PODEM OCORRER<br />
SERESTAS, HORA DA<br />
LEITURA E MUITO MAIS...<br />
COLABORAÇÃO:<br />
BARBARA TAVARES<br />
EVOKEJUN2018
Márcia Zarur<br />
*Texto originalmente publicado<br />
no site Olhar Brasília.<br />
Projeto Orla<br />
CONQUISTAS E DESAFIOS<br />
EVOKEJUN2018
“O Lago é de todos. Ok!<br />
Mas quem vai cuidar dele?<br />
Essa é a pergunta que<br />
aflige e apavora.”<br />
1.000, JK mandou um telegrama lacônico<br />
para Corção: “Encheu, viu?”<br />
Com a divulgação da proposta vencedora<br />
para implementar o lazer em<br />
quase 40 quilômetros das margens<br />
do Lago, acho que é o momento ideal<br />
pra entrar no assunto: desobstrução<br />
da orla do Paranoá. Pra começo de<br />
conversa, acho a desobstrução da orla<br />
uma grande vitória da cidade, pois democratiza<br />
o acesso a um bem que é do<br />
brasiliense. E não era justo, nem fazia<br />
sentido, ter trechos “privatizados”.<br />
Passei os olhos “leigos” pela proposta<br />
vencedora, que me pareceu interessante.<br />
O projeto prevê a instalação de<br />
quiosques, restaurante, trilhas, mirantes<br />
e quadras poliesportivas. Até agora<br />
só não consegui entender a tal imensa<br />
roda-gigante p<strong>revista</strong> para o Lago Sul.<br />
Mas nada disso é tão importante quanto<br />
a parte da proposta que fala da arborização<br />
dos parques urbanos da orla,<br />
com espécies nativas. E mais: a recuperação<br />
das matas ciliares. Isso é o principal<br />
pra quem realmente ama o Lago.<br />
Tony Winston/Agência Brasília<br />
Resta saber se, na hora de botar em<br />
prática, do papel para o real, o meio<br />
ambiente será prioridade mesmo.<br />
Nada contra o lazer nas águas e nas<br />
margens do Lago. Pelo contrário, é saudável<br />
ter mais um espaço aberto para<br />
a população. E, de preferência, com<br />
estrutura.<br />
Mas e os cuidados com a saúde do<br />
Paranoá?<br />
Lixo, esgoto e os rastros que os humanos<br />
costumam deixar?<br />
O<br />
Lago Paranoá é um patrimônio<br />
da cidade. Isso<br />
ninguém discute! Mesmo<br />
com gente torcendo contra,<br />
o Lago virou realidade junto com a<br />
Nova Capital. E é um dos motivos de orgulho<br />
do brasiliense.<br />
Tem uma história ótima sobre a cam-<br />
panha contra Brasília, que tem o Lago<br />
como personagem principal. O escritor<br />
carioca Gustavo Corção, adversário ferrenho<br />
da mudança da capital, insistia<br />
que o Lago não encheria. Ele apontava<br />
o solo arenoso como o grande vilão<br />
aos planos do presidente Juscelino.<br />
Em 1961, quando o Lago atingiu a cota<br />
Pra onde vai tudo isso?<br />
Fico me perguntando a respeito da manutenção<br />
e da fiscalização dessas áreas.<br />
E de como educar as pessoas pra aproveitar,<br />
de forma sustentável, esse nosso<br />
patrimônio. Tudo isso é imprescindível.<br />
Afinal, o livre acesso ao Lago é uma conquista<br />
inestimável, resta saber se Brasília<br />
saberá fazer bom uso dela.<br />
EVOKEJUN2018
eu<br />
Basília Rodrigues<br />
DEU<br />
EM TODOS!<br />
MAIOR NOME DA MÚSICA ELETRÔNICA DO MOMENTO CARREGA<br />
TRILHA CHEIA DE HISTÓRIAS E SÓ CRESCE<br />
Como que pede para um astro<br />
desacelerar? No auge da carreira,<br />
o DJ Alok, brasileiro de<br />
Goiás, passou por provações<br />
em sua vida que o forçaram a colocar<br />
o pé um pouco no freio. A agenda continua<br />
agitada, principalmente em tempos<br />
de Copa do Mundo, mas Alok tem<br />
pedido para desmarcar alguns shows,<br />
evitar ent<strong>revista</strong>s e falar mais sobre<br />
sua música do que sobre a vida pessoal.<br />
“Ele pediu um tempo para si, para<br />
discernir tudo o que está acontecendo.<br />
Foi muita coisa em pouco tempo. Muito<br />
stress. A questão do filho, o problema<br />
no avião. Ele precisa digerir isso ainda”,<br />
afirmam auxiliares de Alok com<br />
quem a Evoke conversou em busca de<br />
detalhes sobre a vida do artista.<br />
É que os últimos meses saíram totalmente<br />
da rota desenhada pelo artista.<br />
Em maio, mês do Dia das Mães, ele<br />
publicou um relato emocionado em<br />
suas redes sociais sobre a perda do<br />
filho. “A luz que surgiu trazendo o verdadeiro<br />
sentido das nossas vidas se<br />
foi, mas novas luzes virão”, disse em<br />
uma declaração apaixonada à namorada,<br />
que estava grávida de 7 semanas.<br />
Uma semana depois, o DJ sofreu<br />
um novo baque. O avião em que ele<br />
estava simplesmente saiu da pista na<br />
hora da decolagem até parar em uma<br />
ribanceira. “Foi um susto”, disse. O episódio<br />
ocorreu durante viagem em Juiz<br />
de Fora, Minas Gerais. Mas ele vem demonstrando<br />
muita maturidade, como<br />
dizem os amigos, por ser um cara<br />
“iluminado”.<br />
A Revista Evoke escolheu Alok para a<br />
capa especial, desta décima quinta<br />
edição, por seu espírito altruísta, sua<br />
capacidade de resiliência e de lançar<br />
tendências. Goiás, Brasília, São Paulo,<br />
Rússia foram alguns destinos por<br />
onde o DJ passou no último mês carregando<br />
milhares de fãs para os shows.<br />
Alok prepara uma escalada intensa de<br />
shows em agosto. Será também quando<br />
o DJ completa 27 anos.<br />
Desde os 10 anos, o universo desse<br />
astro gira em torno da música. Ele começou<br />
em uma parceria com o irmão<br />
Bhaskar – gêmeo não idêntico, que<br />
também segue a carreira solo de DJ.<br />
Alok morou em Goiânia só até os cinco<br />
anos. Depois, viveu entre Holanda, Inglaterra,<br />
Alto Paraíso (GO) e Brasília. Os<br />
pais são DJ’s e criadores do festival de<br />
música Universo Paralello. Alok, feito<br />
muitos jovens da cidade, estudou Relações<br />
Internacionais na Universidade<br />
Católica de Brasília, mas largou o curso<br />
pela metade.<br />
O rapaz é conhecido por sempre dizer<br />
que gostaria de viver de música. Até<br />
ser escolhido melhor Dj do Brasil, TOP<br />
DJ 19 do mundo para a <strong>revista</strong> britânica<br />
“DJ Mag” e único brasileiro a alcançar<br />
280 milhões de plays na principal<br />
plataforma da música do mundo, o<br />
Spotify - em que se tornou também o<br />
primeiro brasileiro a figurar no TOP 100<br />
Global. Em 2017, ele foi eleito pela Forbes<br />
Brasil como uma das 91 pessoas<br />
com menos de 30 anos mais influentes<br />
do país. São muitos títulos.<br />
EVOKEJUN2018
Alisson Demétrio<br />
PARABÉNS! 26 DE<br />
AGOSTO É O DIA DE SEU<br />
ANIVERSÁRIO<br />
O NOME DELE É ALOK<br />
ACHKAR PERES PETRILLO.<br />
NASCEU EM GOIÂNIA, MAS<br />
SÓ FICOU POR LÁ ATÉ OS<br />
CINCO ANOS. DEPOIS,<br />
VIVEU ENTRE HOLANDA,<br />
INGLATERRA, ALTO PARAÍSO<br />
(GO) E BRASÍLIA.<br />
EVOKEJUN2018
REVISTA EVOKE: É um dos brasileiros<br />
com menos de 30 anos mais influentes<br />
do país. Na sua avaliação, em que o<br />
seu trabalho influencia ou quem?<br />
ALOK: Em todos os trabalhos que eu<br />
faço, tento passar uma mensagem que<br />
motive as pessoas de alguma forma.<br />
Quero deixar um legado muito maior do<br />
que o brasileiro mais ouvido do mundo.<br />
Quero ser parte da mudança de<br />
cada um despertando a mudança nos<br />
outros também.<br />
REVISTA EVOKE: Explica para os seus fãs,<br />
sei que todo mundo pergunta isso, qual a<br />
origem e o significado do seu nome?<br />
ALOK: Significa de outro mundo, fora<br />
da curva. A escolha foi por conta do<br />
Osho (o guru), meus pais o encontraram<br />
e o nome foi influência dele. E hoje<br />
vejo que tudo faz sentido.<br />
REVISTA EVOKE: Vindo de um estado<br />
tradicionalmente sertanejo mas filho de<br />
DJ’s, quem são seus ídolos musicais?<br />
ALOK: Meus pais, Pink Floyd e Eric Prydz.<br />
REVISTA EVOKE: Quais são suas 5 músicas<br />
prediletas?<br />
ALOK: Difícil falar quais são as minhas<br />
preferidas, pois curto muitos gêneros.<br />
Ouço muito rock, pop, hip hop...<br />
REVISTA EVOKE: Tem vontade de concluir<br />
seu curso de Relações Internacionais<br />
ou fazer outra faculdade?<br />
ALOK: Eu cheguei a cursar Relações<br />
Internacionais, mas não conseguia me<br />
ver fechado em uma sala pelo resto da<br />
vida. Então eu mudei e deu no que deu<br />
(risos).<br />
REVISTA EVOKE: Quando você não está<br />
fazendo música, o que você faz? Esporte?<br />
Viaja? Se afasta de música?<br />
ALOK: Ultimamente ando dividido entre<br />
viagens e shows, mas sempre encontro<br />
um tempo pra me divertir com os<br />
amigos e matar a saudade da família.<br />
REVISTA EVOKE: Seu trabalho é reconhecido<br />
pela autenticidade e até por<br />
driblar quem não apostava no seu estilo<br />
no início. Em algum momento você<br />
achou que não seria compreendido?<br />
ALOK: Acho que chegar até aqui é fruto<br />
de muito trabalho. Agradeço muito pela<br />
fase atual. Vejo que é resultado de tudo<br />
que eu sempre acreditei, colocando<br />
sempre à frente honestidade e índole.<br />
Sempre com os pés no chão e também<br />
contando com uma equipe de excelentes<br />
profissionais.<br />
“META PARA 2018:<br />
SEJA UM INCENTIVADOR<br />
DE PESSOAS, O MUNDO<br />
JÁ TEM CRÍTICOS<br />
DEMAIS! GOOD VIBES!<br />
- IF YOU CAN’T BE<br />
GOOD, BE QUIET!”<br />
EVOKEJUN2018
Alisson Demétrio<br />
EVOKEJUN2018
“QUANDO VOCÊ NÃO<br />
CONSEGUE CONTROLAR O<br />
QUE ESTÁ ACONTECENDO,<br />
DESAFIE-SE A CONTROLAR<br />
A MANEIRA COMO VOCÊ<br />
RESPONDE AO QUE ESTÁ<br />
ACONTECENDO. É AÍ QUE<br />
ESTÁ O PODER!”<br />
Divulgação Alisson Demétrio<br />
EVOKEJUN2018
Divulgação<br />
Este ano, Alok fez sucesso com a música<br />
Ocean e, por traz dela, mais uma<br />
história cheia de nuances. É inspirada<br />
na trajetória de uma fã que morreu<br />
de câncer, aos 12 anos. Ela tinha<br />
dois sonhos: conhecer Alok e o mar. A<br />
doença encurtou sua vida, interrompeu<br />
os sonhos mas a eternizou nesse<br />
hit, que, como o nome sugere, fala de<br />
profundidade. “Eu vi um anjo olhando<br />
para mim. Seus olhos não abrem<br />
mais. Machucados, eles não podem<br />
ver. E então, eu chorei toda a noite e eu<br />
não conseguia dormir. Tudo o que ela<br />
queria era ir para o mar”, diz uma das<br />
estrofes. O DJ divulgou que não houve<br />
tempo de conhecer a fã pessoalmente<br />
mas os dois conversaram por telefone.<br />
Essa letra ilustra por que as músicas de<br />
Alok fazem tanto sucesso. Ele consegue<br />
unir boa música com ícones do mundo<br />
globalizado, sejam ídolos ou causas sociais.<br />
Com pegadas de techno e house,<br />
as picapes de Alok são embaladas por<br />
som e vocais. Foge do ápice eletrônico,<br />
do clássico “tuntz, tuntz”, para uma balada<br />
com tons suaves, relaxantes e com<br />
elegância. Ao falar da despedida de um<br />
ídolo, o DJ Avicii, afirmou que “ele mudou<br />
a cena! Arriscou no novo e quebrou<br />
os paradigmas! Pra quem me acompanha,<br />
sabe que sempre cito o Avicii, Calvin<br />
Harris, Guetta, Daft Punk como minhas<br />
inspirações, não é de hoje”, disse<br />
em suas redes sociais.<br />
No fim de 2017, ele esteve na África,<br />
pelo projeto Fraternidade Sem Fronteiras.<br />
“Nossa felicidade sempre dependeu<br />
da felicidade de outras pessoas,<br />
e isso faz cada vez mais sentido. Me<br />
envergonha pensar quantas vezes<br />
reclamei ou reclamo de algo em meu<br />
dia a dia quando temos tanto e somos<br />
tão abençoados. É impressionante ver<br />
quanta resistência e força há nestas<br />
pessoas que suportam adversidades e<br />
faltas, para mim insuportáveis”, publicou<br />
sobre suas descobertas.<br />
Agora, por causa da Copa, ele esteve na<br />
Rússia para impulsionar uma música<br />
que fez pensando no mundial. “Eu não<br />
quis buscar nada que falasse de futebol<br />
ou algo específico mas algo que<br />
realmente tocasse os brasileiros de<br />
forma cultural”, disse. Você pode ouvir<br />
nas plataformas musicais. Já deu pra<br />
perceber que não só pela música, Alok<br />
vem se consagrando um representante<br />
do Brasil lá fora. Ou do Brazilian<br />
Bass, como se popularizou no mundo.<br />
MAIS DE 5 MILHÕES DE<br />
PESSOAS SEGUEM ALOK NAS<br />
REDES SOCIAS. COM MÉDIA<br />
DE MAIS DE 30 MILHÕES DE<br />
IMPRESSÕES POR SEMANA.<br />
EVOKEJUN2018
J.R. Felix<br />
Divulgação<br />
“Futebol Social:<br />
ganhar é virar o jogo!”<br />
EVOKEJUN2018
PROJETO SOCIAL<br />
EM BRASÍLIA UNE O<br />
MELHOR DO FUTEBOL<br />
VCOM A VONTADE DE<br />
TRANSFORMAR VIDAS<br />
amos virar o jogo!<br />
Jovens constroem o próprio<br />
futuro por meio do esporte<br />
Divulgação<br />
Divulgação<br />
Prova de que o Brasil não é só<br />
o país da bola, a OnG Futebol<br />
Social mostra todos os dias<br />
que somos o país das oportunidades<br />
também. Aproximadamente<br />
<strong>15</strong>0 jovens, entre meninos e meninas,<br />
participam de competições regionais<br />
com chances de representar o Brasil<br />
no mundo.<br />
Estamos em plena realização das etapas<br />
regionais que terão participação<br />
de até 100 projetos comunitários de<br />
diversos estados, entre eles o que é<br />
desenvolvido aqui em Brasília. “Não tenho<br />
duvidas que há transformação na<br />
vida desses jovens após a participação.<br />
Posso citar alguns garotos e garotas<br />
que participaram conosco e que após o<br />
retorno me procuraram e conseguimos<br />
empregos, cursos e até com bolsa de<br />
universidade”, afirma Karina Gomes, diretora<br />
da ONG Futebol Social. É ela quem<br />
conecta as Ongs para participem da<br />
Etapa Brasilia da Seletiva e também faz<br />
a captação de recursos e a aproximação<br />
com os políticos e personalidades<br />
do esporte.<br />
Neste ano, a competição internacional<br />
será realizada entre 13 e 18 novembro,<br />
no México. Nesta edição, não serão<br />
classificadas as equipes vencedoras<br />
para a etapa final, mas sim jovens individualmente<br />
selecionados. Assim, cada<br />
equipe de um projeto social poderá ter<br />
no máximo dois selecionados, que se<br />
enquadrem nos critérios definidos e<br />
eleitos após observação comportamental<br />
durante os jogos e análise social realizada<br />
pela equipe técnica, em parceria<br />
com os movimentos participantes.<br />
A Ong Futebol Social conta com patrocínio<br />
da Confederação Nacional do Comércio<br />
de Bens, Serviços e Turismo (CNC)<br />
e Penalty. Participam jovens de 16 a 21<br />
anos, que vivem em situação precária<br />
ou até nem tem casa para morar. Desde<br />
2004, o projeto já atendeu mais de 20<br />
mil jovens. “Futebol Social: ganhar é virar<br />
o jogo!” é o lema da Ong.<br />
EVOKEJUN2018
Johil Carvalho<br />
Se não gosto,<br />
É RUIM<br />
Há um conceito comum de<br />
classificar tudo do que não<br />
se gosta como algo ruim.<br />
Esse conceito por vezes<br />
pode separar todo um ramo cultural de<br />
novos prováveis consumidores.<br />
Como, por exemplo, quando não gostamos<br />
de um ritmo musical, acabamos<br />
por classificar todo aquele setor como<br />
produtor de músicas ruins, o que não é<br />
verdade. As músicas que chegam hoje<br />
ao grande público são em sua maioria<br />
muito bem produzidas e arranjadas, ou<br />
seja, são produtos de qualidade, mesmo<br />
que possam não agradar ao ouvido<br />
de todos. Entender que, não gostar de<br />
um ritmo, não desqualifica a música,<br />
pode abrir a possibilidade de o ouvinte<br />
encontrar, mesmo dentro de uma classificação<br />
a qual não tem tanto apreço,<br />
uma ou outra música que acabe por<br />
agradá-lo, seja pela letra, pela melodia<br />
ou mesmo pelo conjunto dela, sem que<br />
ele seja obrigado a se tornar um apreciador<br />
do ritmo.<br />
Dentro do cinema o mesmo ocorre, a<br />
exemplo do cinema nacional que, mesmo<br />
com o lançamento de títulos de<br />
altíssima qualidade que alcançaram<br />
grande público, ainda é possível ouvir<br />
pelas ruas a famosa frase: “Não gosto<br />
de cinema nacional”.<br />
Essa frase se perpetuou na década de<br />
70, época das pornochanchadas, que<br />
ganharam a fama de filmes populares<br />
existentes apenas pelo apelo sexual<br />
e, não gostar de filme nacional àquela<br />
época, dava ao interlocutor um ar de<br />
inteligente e cult.<br />
Bem, os tempos mudaram, o cinema nacional<br />
mudou e hoje falar que não gosta<br />
de cinema nacional pode parecer uma<br />
generalização descabida, até porque o<br />
cinema nacional é uma categoria muito<br />
ampla que comporta ficção, documentário<br />
e vários gêneros como comédia,<br />
drama, terror, trash, biográfico, etc.<br />
Além disso, a retomada do fazer cine-<br />
EVOKEJUN2018
ma no Brasil ainda é recente (década<br />
de 1990) e reaprender leva tempo,<br />
investimento e por consequência leva<br />
também às falhas. É natural, dentro<br />
do aprendizado tanto do fazer cinema,<br />
quanto do mercado cinematográfico<br />
que produtores e diretores, em especial<br />
os independentes, ainda patinem<br />
em um ou outro aspecto.<br />
Sempre é bom lembrar que os filmes<br />
estrangeiros que chegam ao Brasil,<br />
são a representação do melhor que o<br />
país exportador tem a mostrar, além<br />
de que eles contam com indústrias experientes,<br />
forte investimento e quase<br />
o monopólio de exibições.<br />
Para que possamos ter mais filmes com<br />
“qualidade de exportação” temos também<br />
de ter mais diretores e produtores<br />
que arrisquem o erro, que possam continuar<br />
uma carreira de produção para<br />
que haja um aprendizado constante,<br />
que tenhamos a nossa marca cultural<br />
em nossos filmes, sem que sejam apenas<br />
a imitação de filmes de fora.<br />
Para isso, o apoio do público é essencial.<br />
É de suma importância que os<br />
filmes tenham onde ser exibidos e,<br />
principalmente, que queiram ser vistos.<br />
Proponho ao público, que ao assistir<br />
um filme nacional, tente se ater<br />
aos aspectos positivos, reforce-os,<br />
incentive os produtores, pesquise sobre<br />
o diretor, veja seu próximo filme,<br />
acompanhe sua evolução e melhoria,<br />
faça críticas construtivas pelas redes<br />
sociais, lembre-se de elogiar as partes<br />
boas, participem da construção de<br />
uma nova cultura no nosso país.<br />
Que a nova frase dita pelas ruas seja:<br />
“Gosto mesmo, é de cinema nacional!”<br />
Divulgação<br />
EVOKEJUN2018
Dr. Renault Ribeiro Junior<br />
Colesterol:<br />
herói ou vilão?<br />
No meio médico, e principalmente<br />
acadêmico, vivemos<br />
a era que denominamos de:<br />
era da medicina baseada<br />
em evidências. Lidamos com estudos<br />
científicos que nos orientam em nossa<br />
prática médica. Diretrizes de tratamento<br />
são produzidas a partir de vários<br />
estudos científicos que esclarecem o<br />
que pode ser melhor ou pior para nossos<br />
pacientes. Dessa forma, o achismo<br />
ou o empirismo se tornam menos frequentes<br />
e menos danosos aos nossos<br />
pacientes. Logicamente, são guias e<br />
eventualmente devem ser avaliados<br />
se devem ou não ser adaptados para<br />
devidas situações. O bom senso ainda<br />
impera por muitas vezes .<br />
O tratamento da elevação do colesterol<br />
tem sofrido um verdadeiro bombardeio<br />
de críticas e comentários inapropriados<br />
por meio das mídias e rede<br />
sociais. Uma legião de auto-didatas e<br />
charlatões tem propagado que devemos<br />
manter o nosso colesterol elevado<br />
por conta de benefícios inexplicáveis<br />
e sem evidências científicas comprovadas<br />
de tal medida. Cito apenas dois<br />
grandes estudos científicos, o 4s e o<br />
estudo Odissey, que revelaram que<br />
desde a redução leve até acentuada<br />
do colesterol provocam reduções significativas<br />
da morbidade e mortalidade<br />
cardiovascular. Hoje temos a convicção<br />
que nenhum outro fator de risco<br />
pode ser tão bem controlado e provocar<br />
tantos benéficos como a redução<br />
do colesterol. Dieta com baixo teor de<br />
gordura animal e exercícios físicos regulares<br />
podem ajudar no controle do<br />
colesterol, porém a utilização de medicação<br />
em muitas situações é imperativa.<br />
As estatinas são as drogas mais<br />
utilizadas na nossa prática, porém<br />
cabe ao médico esclarecer e identificar<br />
o paciente que merece a prescrição e<br />
alertá-lo da real necessidade e valor<br />
da prescrição desses medicamentos.<br />
Sempre que contestado, o médico deve<br />
elucidar as dúvidas e questionamentos<br />
dos pacientes resistentes ao uso, pois<br />
as evidências são enormes em favor<br />
da sua utilização. Risco de demência,<br />
câncer ou diabetes são frequentemente<br />
cometidos durante as consultas mas<br />
não temos nenhum estudo que revelou<br />
a presença significativa de tais complicações.<br />
Diante de tudo isso, sugiro<br />
que leve a sério o tratamento do seu<br />
colesterol pois, se ele não for, o infarto<br />
dói e frequentemente leva embora uma<br />
grande parcela de pessoas que poderia<br />
estar em seus lares junto de suas famílias.<br />
A reposta é: colesterol alto é sim<br />
um grande vilão!!!<br />
EVOKEJUN2018
Divulgação<br />
EVOKEJUN2018
Clayton Sousa<br />
Mustang 2018<br />
um carro pra conhecer e acelerar<br />
Eu sempre gostei de carros.<br />
Acredite, costumava passar<br />
o sábado inteiro lavando uma<br />
bendita Kombi 1984 do meu<br />
pai só para tirá-la da garagem. Volta e<br />
meia, eu falava: “Quando crescer, vou<br />
ter um carro potente e bonitão”. Bom,<br />
esse dia ainda não chegou, mas tive<br />
o prazer de dirigir um Ford Mustang. E<br />
isso é mais do que suficiente para eu<br />
partir dessa para uma melhor de boa.<br />
Brincadeira! Eu ainda tenho muitos<br />
quilômetros para rodar.<br />
Olhando novamente para o mundo sobre<br />
rodas, vamos falar do muscle car,<br />
produzido em Flat Rock (Michigan), nos<br />
Estados Unidos. Ele é uma prova veloz<br />
de que muita gente, nesta terra, não<br />
está nem aí para o preço absurdo da ga-<br />
solina. O consumo declarado pela Ford é<br />
de 5,9 km/l na cidade e 8,9 km/l na estrada.<br />
Culpa ou mérito (depende do seu<br />
ponto de vista) do potente motor 5.0 V8<br />
de 466 cavalos e 56,7 kgfm de torque<br />
capaz de te levar da imobilidade aos<br />
100 km/h em apenas 4.3 segundos.<br />
Quatro vezes menos tempo do que você<br />
gastou para ler este último parágrafo.<br />
O Mustang, agora oficialmente importado<br />
para o nosso país na versão GT<br />
Premium, tem muito mais do que um<br />
“coração” parrudo. É equipado com um<br />
câmbio automático de 10 velocidades<br />
desenvolvido em parceria com a Chevrolet.<br />
É isso mesmo! A transmissão foi<br />
feita com a colaboração da fabricante do<br />
maior rival do Mustang: o Camaro. O que<br />
não faz muita diferença. Afinal, ele não<br />
EVOKEJUN2018
Divulgação/ FORD<br />
figura nem na lista dos esportivos mais<br />
vendidos, por aqui. O balanço, realizado<br />
pela Fenabrave - Federação Nacional<br />
dos Distribuidores de Veículos - , esfrega<br />
na nossa cara que 281 brasileiros<br />
tiraram um Mustang das concessionárias,<br />
apenas nos primeiros quatro meses<br />
deste ano. Isso porque o brinquedo<br />
“Made in the USA” custa R$ 299 mil.<br />
Você valoriza conforto e tecnologia?<br />
Bancos em couro com ajustes elétricos,<br />
painel de instrumentos digital, central<br />
multimídia com tela sensível ao toque,<br />
GPS, 12 alto-falantes e subwoofer. Sim,<br />
dá pra fazer uma festa dentro do esportivo.<br />
Apesar de eu preferir, mil vezes, o<br />
som do motor.<br />
A Ford colocou muitos outros mimos<br />
para justificar o seu suado dinheiro. Um<br />
deles é o sistema de amortecedores<br />
adaptativos magnéticos. Sabe o que<br />
isso muda na sua vida? Muita coisa. O<br />
equipamento ajusta a suspensão, até<br />
1.000 vezes por segundo, de acordo<br />
com os modos de condução (Normal,<br />
Sport, Sport+, Pista e Drag/Arrancada)<br />
e, também, com as condições da pista.<br />
Tudo para te manter colocado ao chão<br />
com a maior estabilidade possível. Para<br />
aumentar a esportividade e o prazer ao<br />
volante, os engenheiros criaram uma<br />
forma de você travar as rodas dianteiras<br />
para “queimar pneus” - chamada de<br />
Line Lock.<br />
Já sei! Você prioriza a segurança. Que<br />
tal, então, oito Air Bags, frenagem automática<br />
com detecção de pedestres,<br />
controles de tração e estabilidade, além<br />
de alerta de colisão frontal? Ainda tem<br />
rodas 19 polegadas e faróis Full Led.<br />
Presente e passado acelerando juntos<br />
Agora, deixaremos as novidades da<br />
sexta geração de lado para falar um<br />
pouco da história desse ícone, criado<br />
em 1964. Se você se acha famoso<br />
postando “fotinhas” no Instagram,<br />
imagine quem já participou de aproximadamente<br />
3.800 produções de cinema<br />
e TV. Só para citar alguns exemplos,<br />
James Bond: “007 Contra Goldfinger”,<br />
“007 Contra a Chantagem Atômica”<br />
e “007: Os Diamantes São Eternos”.<br />
Pode anotar, também, “Bullitt”, “60<br />
Segundos” e vários outros sucessos<br />
de bilheteria. Tem mais um capítulo<br />
muito legal sobre o começo: o Mustang<br />
vendeu, apenas no dia de lançamento,<br />
22 mil unidades. Um sucesso absurdo<br />
para a época.<br />
A verdade verdadeira é que estou falando<br />
isso tudo para confessar que<br />
eu ainda não dirigi o Novo Mustang GT<br />
Premium, mas, sim, a segunda geração<br />
ano 1967, bem mais “raiz” do que<br />
o irmão caçula. Agora, me pergunte se<br />
estou preocupado.<br />
O importante mesmo é que eu acelerei<br />
um mito e nem precisei lavar nada depois<br />
do passeio. E que passeio!<br />
Divulgação<br />
EVOKEJUN2018
Vanessa Silvestre<br />
Divulgação<br />
Meus humanos se<br />
separaram e agora?<br />
Penas mais duras para maus-tratos<br />
Já está valendo a nova lei sobre<br />
maus-tratos de animais<br />
aqui no Distrito Federal. A legislação<br />
agora estabelece de<br />
maneira mais clara o que é crime. A<br />
partir de agora, são tipificados como<br />
maus-tratos os atos que atentem<br />
contra a liberdade psicológica, comportamental,<br />
fisiológica, sanitária e<br />
ambiental dos bichos. Antes, eram<br />
autuados apenas casos com danos<br />
físicos com cortes e com feridas<br />
abertas.<br />
A multa antes variava de R$ 200,<br />
para aqueles casos que eram vistos<br />
como leves, a R$ 2.250 para as infrações<br />
graves. Agora, a penalidade é de<br />
um salário mínimo (R$ 954) a 40 salários<br />
mínimos (R$ 38.160). Além disso,<br />
ao final do processo, dependendo da<br />
gravidade da situação, da capacidade<br />
econômica do agressor ou da natureza<br />
do animal, essa multa pode chegar a<br />
R$ 1 milhão.<br />
O agressor poderá ter outras punições<br />
além da multa, dependendo da gravidade<br />
da agressão do animal doméstico<br />
ou não:<br />
■■advertência;<br />
■■interdição parcial ou total de estabelecimento<br />
ou atividade;<br />
■■suspensão ou cancelamento da licença<br />
ambiental do estabelecimento;<br />
■■apreensão;<br />
■■perda ou restrição de incentivos e<br />
benefícios fiscais concedidos pelo governo<br />
do Distrito Federal.<br />
VI ALGUÉM COMETENDO MAUS-TRATOS,<br />
COMO FAÇO UMA DENÚNCIA?<br />
As denúncias podem ser feitas na Ouvidoria<br />
do governo de Brasília pelo telefone<br />
EVOKEJUN2018
É<br />
novidade. O Superior Tribunal<br />
de Justiça (STJ) definiu que<br />
meesmo com a separação de<br />
um casal, a criação do pet tem<br />
que ser compartilhada. Lembra alguma<br />
coisa? Assim como visitas aos<br />
filhos de um ex-casal, os animais de<br />
estimação também não podem ficar<br />
no fogo cruzado de duas pessoas que<br />
não se amam mais e recorrem à separação.<br />
Foi a primeira vez que a Corte<br />
analisou o assunto.<br />
O detalhes do caso estão em segredo<br />
de justiça. Mas sabe-se que se trata<br />
de um casal separado há sete anos e<br />
a disputa era por uma cadela yorkshire.<br />
Eles adquiriram o animalzinho em<br />
2004, enquanto estavam juntos. Mas<br />
em 2011, se separaram. O homem ficou<br />
com a cadela por um tempo, mas<br />
depois ela passou a viver com a mulher<br />
que impediu o homem de visitar<br />
a cadelinha, o que causou ao dono “intensa<br />
angústia”.<br />
Ele então ajuizou uma ação para regulamentar<br />
as visitas. A sentença considerou<br />
que a pequena yorkshire não<br />
poderia integrar as relações familiares<br />
como se fosse a relação entre pais e<br />
filhos. O magistrado concluiu, ainda,<br />
que a cadelinha é objeto de direito e,<br />
por isso, não se poderia regulamentar<br />
uma possível visitação. A sentença, no<br />
entanto, foi reconsiderada pelo Tribunal<br />
de Justiça de São Paulo, que entendeu<br />
que é possível aplicar neste caso<br />
a mesma lógica da guarda de pessoas<br />
menores de idade.<br />
O caso foi parar no STJ e virou precedente<br />
para o caso cada vez mais recorrente<br />
de casais separados que disputam<br />
a guarda de seus bichinhos de<br />
estimação. O relator Luis Felipe Salomão<br />
entendeu que esse assunto é delicado<br />
porque envolve não só o direito<br />
dos donos, mas também a afetividade<br />
do animal.<br />
O ministro mencionou que diversas<br />
compreensões jurídicas entendem<br />
que animais não são coisas. Para ele,<br />
“não se está frente a uma coisa inanimada”.<br />
Esse entendimento é bastante<br />
claro em países como Áustria, Alemanha<br />
e Suíça. Mas no Brasil existem três<br />
correntes diferentes: a que pretende<br />
elevar os animais ao status de pessoa,<br />
a que entende ser melhor proteger os<br />
animais na qualidade de sujeitos de direito<br />
sem personalidade, e aquela que<br />
acha que os animais devem permanecer<br />
como objetos de direito.<br />
O relator acabou votando para regulamentar<br />
as visitas e permitir que as<br />
duas pessoas participem da criação<br />
do animal. O ministro entendeu que o<br />
bichinho integra, sim, o núcleo familiar<br />
e não pode ser considerado simplesmente<br />
como um bem. O ministro<br />
relembrou que casais que se separam<br />
fazem acordos informais para tratar da<br />
guarda dos pets, mas que dessa vez o<br />
caso chegou ao Judiciário. Salientou<br />
ainda que a justiça terá que encarar<br />
situações como esta e que num futuro<br />
próximo, no momento da separação de<br />
um casal, será preciso analisar a partilha<br />
de bens, a guarda dos filhos e um<br />
terceiro gênero. “Não se pode brigar<br />
contra a realidade. Teremos mais cães<br />
do que crianças em casa,” afirmou. A<br />
maioria dos ministros seguiu o entendimento<br />
de Salomão.<br />
Divulgação<br />
162 ou pelo site www.ouv.df.gov.br.<br />
O caso é encaminhado ao Ibram ou<br />
à Delegacia Especial de Proteção ao<br />
Meio Ambiente e à Ordem Urbanística<br />
(Dema).<br />
A Dema pode ser acionada também<br />
pelo 197, pelo WhatsApp (61) 98626-<br />
1197. Ou pelo e-mail denuncia197@<br />
pcdf.df.gov.br.<br />
Outra opção é o Batalhão Ambiental<br />
da Polícia Militar, que atende 24 horas<br />
pelo telefone (61) 3190-5190 e pelo<br />
WhatsApp (61) 99351-5736.<br />
EVOKEJUN2018
Basilia Rodrigues<br />
Bate o prazer de<br />
pensar<br />
EVOKEJUN2018
Divulgação<br />
Dentro daquela lista de coisas que tornam<br />
a vida humana maravilhosa,<br />
existe o prazer de pensar. Acontece<br />
mais ou menos assim, eu diria que um<br />
emaranhado de lã se cruza formando conexões,<br />
de fato, perfeitas, ou poderia comparar com fios<br />
desencapados que criam uma energia única chamada:<br />
pensamento. Os entendidos chamam isso<br />
de conexões neurais, não é mesmo?<br />
Ler textos com “perguntas”, por exemplo, é como<br />
bater na porta do pensamento, é um chamado<br />
inequívoco para o pensar. Não é mesmo?<br />
Às vezes, é bem chato ficar de sobreaviso achando<br />
que a qualquer momento pode vir uma pergunta<br />
e você precisa ter uma resposta. Acaba<br />
surgindo um outro tipo de prazer, um desejo de<br />
não ter que pensar em nada.<br />
É tão instigante tentar entender como ocorre a<br />
formação de um pensamento que, ao mesmo<br />
tempo, é inacreditável perceber que algumas<br />
situações do dia-a-dia simplesmente nos tiram<br />
o prazer de pensar. Nos fazem acreditar que<br />
não tem escolha. Fica mais fácil compreender<br />
quando comparado com feijão e arroz. Qualquer<br />
pessoa sabe o que é, acha que é fácil fazer, e às<br />
vezes come sem nem perceber. Se é simples,<br />
todo mundo diz: é como feijão e arroz. Passa<br />
mesmo pela linguagem da aceitação em que o<br />
que está pronto, está posto. Assim, aquela habilidade<br />
básica do pensamento humano de agrupar<br />
e categorizar fica mesmo em segundo plano. É a<br />
mensagem de celular que é vista mas não é lida.<br />
É a nova regra do trabalho que veio aí para padronizar<br />
ainda que totalmente fora da realidade.<br />
“Você já abraçou seu filho hoje?”, diz a campanha<br />
politicamente correta. Abraçar não é suficiente,<br />
mas não tem isso escrito no letreiro. “Fui ao Piauí<br />
e lembrei de você”. Lembrou mesmo? Acho que<br />
é algo que está escrito na camiseta, na caneta,<br />
no chaveiro e era quase uma obrigação comprar,<br />
ainda que sem sentir. É como se na sua ausência<br />
de pensar, houvesse alguém pensando por você.<br />
Já pensou nisso? Se está lendo o texto até aqui,<br />
é porque você está pensando e a reflexão sobre<br />
isso é intransferível.<br />
Assim como “they say”, na tradução literal, vivemos<br />
dizendo “eles dizem” para justificar as nossas<br />
próprias atitudes. É que “eles dizem” funcionam<br />
para tudo, desde estatísticas a receita de bolo. É<br />
só dizer “eles dizem” e, pronto, não precisa se responsabilizar<br />
por tudo o que disser em seguida.<br />
Tudo gira mesmo ao redor de ideias, sejam suas ou<br />
de quem você permite pensar no seu lugar.<br />
EVOKEJUN2018
Deilys Gonzalez<br />
#SejaLeve<br />
Lancei o desafio #sejaleve. E a premissa é a seguinte:<br />
quanto menos embalagem, melhor!<br />
O ideal é comer comida de verdade, priorizar os<br />
alimentos in natura e evitar os processados.<br />
No entanto, vivemos o conflito contemporâneo da falta<br />
de tempo, e na correria do dia a dia, acabamos cedendo<br />
à praticidade que a indústria oferece.<br />
Ler um rótulo não significa saber interpretar as informações<br />
do alimento x, y ou z.<br />
Quem nunca...<br />
No supermercado, a gente se depara com inúmeros<br />
“alimentos” recheados de promessas do tipo: somos integrais,<br />
100% natural, light, diet, detox, vitaminados,<br />
emagrecedores...<br />
Vou levar, é tudo meu!<br />
ENTÃO...<br />
A CHANCE DE SE PERDER OU SE METER EM ALGUMA<br />
ENRASCADA É ENORME!<br />
EVOKEJUN2018
Divulgação<br />
EVOKEJUN2018
Frio sem<br />
fome<br />
Chocolate quente funcional<br />
INGREDIENTES<br />
■■250 ml de leite de amêndoas<br />
■■1 colher de sopa de leite de coco em pó<br />
■■1 colher de sopa de cacau em pó<br />
■■3 gotas de essência de baunilha<br />
■■Canela em pó à gosto<br />
PREPARO<br />
Leve o leite de amêndoas, o leite de coco em pó e o cacau<br />
no liquidificador, bata até virar um liquido homogêneo.<br />
Em uma panela, leve ao fogo baixo e misture com<br />
a essência de baunilha e a canela em pó, misturando<br />
com uma colher até ferver. Desligue o fogo e coloque<br />
em uma caneca. Caso queira, adicione canela por cima.<br />
Divulgação<br />
EVOKEJUN2018
VAMOS CURTIR O INVERNO SEM ESCORREGAR<br />
NA DIETA. PRESTE ATENÇÃO NESSAS RECEITAS<br />
SAUDÁVEIS, GOSTOSAS E NA MEDIDA:<br />
Divulgação<br />
Sopa de Abóbora e Gengibre<br />
INGREDIENTES<br />
■■1 abóbora japonesa (pode-se utilizar a casca, basta<br />
lavar bem)<br />
■■5 colheres de sopa de óleo de côco ou azeite<br />
■■2 litros de caldo ou água<br />
■■1 pedacinho de gengibre<br />
■■Sal à gosto<br />
■■2 dentes de alho<br />
PREPARO<br />
Retire a casca (opcional; com a casca irá ficar mais escura,<br />
no entanto mais nutritiva) e as sementes da abóbora<br />
(estas podem ser torradas e consumidas na salada – podem<br />
ser trituradas se preferir). Corte-a em cubos. Numa<br />
panela, cozinhe a abóbora com o alho, o gengibre e a<br />
água, até a abóbora ficar macia.<br />
Bata tudo no liquidificador, adicionando o líquido aos<br />
poucos até alcançar a consistência desejada; se ainda<br />
sobrar líquido sem abóbora, dispense ou utilize para<br />
outra preparação.<br />
Adicione o óleo de coco ou azeite, o sal e continue batendo.<br />
Corrija o tempero ao seu gosto e sirva.<br />
DICAS<br />
Utilize caldo de cozimento de músculo ou coxão duro,<br />
misture a carne desfiada depois.<br />
Se a sopa ficar muito líquida, rala e com sabor pouco<br />
apurado, leve para ferver até ficar no sabor adequado.<br />
Fonte: NutriCoaching<br />
EVOKEJUN2018
EVOKEJUN2018
EVOKEJUN2018
Kaká Barros<br />
FERRAMENTA DE TRANSFORMAÇÃO!<br />
DE NORTE A SUL<br />
DO PAÍS, HÁ BONS<br />
EXEMPLOS DE<br />
PROJETOS MUSICAIS<br />
João Pelles<br />
Todos conhecem a figura do<br />
anjo como aquele ser celestial<br />
e espiritual de grandes<br />
asas, que nos guardam e protegem<br />
e até mesmo aquele anjinho<br />
das ilustrações dos livros infantis,<br />
cabelos encaracolados, rosto redondo<br />
tocando a sua “harpinha”. Bem, nem<br />
todo anjo tem este formato e só toca<br />
harpa. Alguns são nossa imagem e<br />
semelhança e tocam garrafa pet, sucata,<br />
instrumentos feitos de material<br />
reciclado,instrumentos convencionais<br />
e que sempre acolhem as “minorias”.<br />
São sobre alguns desses anjos que se<br />
utilizam da música que iremos falar!<br />
Já pensou você tocando um instrumento<br />
e por meio da música, como<br />
num passe de mágica, mudar a vida<br />
das pessoas?<br />
Todos sabemos do grande poder que a<br />
música tem, e algumas pessoas se utilizam<br />
desta poderosa ferramenta para<br />
dar “rumo” na vida de alguém, seja<br />
com grupos percussivos, orquestras,<br />
oficinas, corais criando oportunidade<br />
de inclusão social.<br />
BATUKENJÊ<br />
Começando pelo nosso<br />
quadrado, temos o<br />
Batukenjé: mestre Celin<br />
du batuk, idealizador do grupo<br />
cultural Batukenjé, respira<br />
arte e musicalidade afro-brasileira.<br />
Durante um workshop realizado na<br />
Finlândia, em 2006, decidiu criar o<br />
grupo focado nos ritmos afro-brasileiros.<br />
Além das crianças terem acesso<br />
ao instrumento (o que não teriam<br />
por condições sócio-econômicas),<br />
também é trabalhada a consciência<br />
ambiental através da reciclagem.<br />
Crianças sob a coordenação do Grupo<br />
Cultural Batukenjé colocam a mão na<br />
massa e transformam lixo em ritmo,<br />
música, arte! O projeto está em constante<br />
expansão, desenvolvendo oficinas<br />
que consistem em atividades teóricas,<br />
práticas e recreativas com base<br />
em três pontos diferentes de Brasília,<br />
atendendo hoje uma média de 130<br />
crianças agregadas.<br />
PERCUSSUCATA<br />
O Percussucata é uma iniciativa do<br />
Professor Marcelo Capucci (baterista<br />
da Banda Plebe Rude), que convidou<br />
um grupo de educadores para realizar<br />
ações concretas em defesa do meio<br />
ambiente, conscientizando os cidadãos<br />
sobre sua responsabilidade social<br />
utilizando garrafas pet como instrumentos<br />
musicais, evitando assim<br />
que elas sejam jogadas na natureza.<br />
Autor do livro “Faço, separo, transformo...”<br />
juntamente com Marcos Linhares,<br />
conta como um professor e um<br />
aluno conseguem mudar a eles mesmos<br />
e contagiar a todos sobre como<br />
viver melhor com o lixo, a natureza e<br />
as pessoas ao redor. Todas elas, incluindo<br />
os chamados seres invisíveis<br />
do dia-a-dia, como catadores e garis.<br />
Este livro representou o Brasil na categoria<br />
Best Children’s Picture Originally<br />
in Portuguese em Los Angeles/ USA.<br />
EVOKEJUN2018
RECICLANDO SONS<br />
O Instituto Reciclando Sons (IRS) sob<br />
a direção de Rejane Pacheco, violinista<br />
de Brasília, é uma Organização da<br />
Sociedade Civil de Interesse Público<br />
(OSCIP) que utiliza a música como<br />
instrumento de educação, ressocialização,<br />
inclusão social e produtiva de<br />
crianças, adolescentes, jovens e famílias<br />
da área erguida sobre o maior<br />
depósito de lixo da América Latina: O<br />
Lixão da Estrutural-DF.<br />
OFICINA “ RECICLANDO PESSOAS”-<br />
PATUBATÊ<br />
É um projeto cultural com postura<br />
sócioambiental, desenvolvido para<br />
beneficiar a comunidade em geral e<br />
democratizar a arte musical brasileira<br />
através de oficinas de percussão em<br />
sucatas, construção de instrumentos<br />
e show com o Grupo Patubatê.<br />
Eles atuam também como bloco eletrônico<br />
e o Afoxé Omó Ayo, “Filhos<br />
da Alegria”, criado em Planaltina em<br />
2014 entendendo a importância da<br />
música afro-brasileira e não só na<br />
reciclagem de material mas também<br />
das pessoas. Com cerca de 20 integrantes,<br />
já tiveram aproximadamente<br />
500 alunos dos quais muitos permanecem<br />
até os dias atuais.<br />
INSTITUTO BACARELLI<br />
O Instituto nasceu no final dos anos<br />
1990 do profundo impacto que as<br />
imagens de um incêndio de enormes<br />
proporções em Heliópolis provocaram<br />
no maestro Silvio Baccarelli. Foi naquele<br />
momento que ele resolveu oferecer<br />
uma oportunidade aos jovens da<br />
cordas, ainda em um espaço de sua<br />
casa na Vila Mariana. Mas não demorou<br />
para que o projeto crescesse. Em<br />
2005, o instituto mudou-se para uma<br />
antiga fábrica de sucos no começo da<br />
Estrada das Lágrimas, que corta Heliópolis.<br />
Quaro anos depois, um sonho<br />
realizado: com apoio da instituição<br />
Pró-Vida, foi inaugurada a sede própria,<br />
que ocupa uma área de 5 mil metros<br />
quadrados, conta com dezenas<br />
de salas de ensaio de última geração<br />
e prevê ainda a construção de um teatro<br />
que, quando concluído, fará de<br />
A MÚSICA DEVOLVE<br />
A SENSAÇÃO DE<br />
PERTENCIMENTO E A<br />
CAPACIDADE DE VOLTAR<br />
A SONHAR<br />
Heliópolis pólo importante<br />
de difusão artística,<br />
se alinhando às grandes<br />
salas de concerto de todo<br />
o país. Mas o olhar da instituição<br />
está voltado também<br />
àqueles que, por algum motivo, não<br />
quiserem se tornar músicos.<br />
AFROREGGAE<br />
O grupo Cultural AfroReggae é uma<br />
organização não governamental fundada<br />
em 1993 com a missão de promover<br />
a inclusão e a justiça social por<br />
meio da arte, da cultura afro-brasileira<br />
e da educação. Além da atuação nos<br />
núcleos, por meios de oficinas, aulas,<br />
eventos, entre outros, o grupo também<br />
trabalha na formação de grupos<br />
artísticos, desenvolve projetos, programas<br />
de televisão, publicações sobre<br />
temáticas sociais, entre outros.<br />
INSTITUTO BACHIANAS<br />
Sonho de um grupo de músicos e empresários<br />
brasileiros, entre eles o maestro<br />
e pianista João Carlos Martins,<br />
a Fundação Bachiana, entidade sem<br />
fins lucrativos e /ou econômicos, foi<br />
constituída em 2006, tendo formação<br />
musical e cultural, especialmente nas<br />
artes clássicas e educação musical.<br />
SAMBA PARA TODOS!<br />
Localizada em São Paulo, a instituição<br />
Casa de David, que trabalha abrigando<br />
pessoas com deficiência intelectual,<br />
física e com autismo realiza o projeto<br />
“Samba Para Todos”. Por meio de aulas<br />
de instrumentos de percussão<br />
de bateria de escola de<br />
samba, o projeto promove<br />
a inclusão social dessas<br />
pessoas e ajuda em seu<br />
desenvolvimento físico e<br />
JOVENS DESCOBREM A<br />
POSSIBILIDADE DE CRIAR<br />
E ENTRAR NO MERCADO<br />
DE TRABALHO<br />
João Pelles<br />
cognitivo. O curso é dividido entre “Recreação<br />
Sambística”, com os alunos<br />
de maior comprometimento mental e<br />
físico, e “Ensaio Técnico”, com alunos<br />
com menor comprometimento mental<br />
e físico.<br />
Por ser fã e ser prova real de que tudo<br />
isso é possível, fruto de um trabalho<br />
social chamado El Sistema, renomado<br />
programa de educação musical Venezuelana,<br />
Gustavo Dudamel é o resultado<br />
vivo de tudo isso! Dono de um currículo<br />
invejável em que regeu as maiores<br />
e mais renomadas orquestras do mundo,<br />
entre elas a orquestra Simon Bolivar<br />
que é uma orquestra jovem que faz<br />
parte do sistema de 220 jovens orquestras!<br />
Atualmente é o maestro titular da<br />
Orquestra Sinfônica de Gotemburgo,<br />
Suécia e diretor musical da Orquestra<br />
Filarmônica de Los Angeles!<br />
Tudo isso foi possível por causa da música!<br />
Melodia, ritmo e harmonia juntos<br />
como uma receita de bolo que não corre<br />
o risco de “solar”! Este bolo pode ser<br />
servido muito bem acompanhado de<br />
solidariedade, amor, consciência ambiental,<br />
educação, inclusão social por<br />
um bem maior!<br />
Flickr<br />
EVOKEJUN2018
Leonardo Sant’Anna<br />
POR QUE OS IDOSOS<br />
VIRARAM O ALVO?<br />
Você sabe o que é Lothur? É o<br />
deus grego da trapaça.<br />
Em março de 2018, uma<br />
operação inusitada que foi<br />
batizada com esse nome peculiar, tomou<br />
as manchetes de diversos meios<br />
de comunicação em Brasília. Tratava-se<br />
de uma fraude de mais de meio milhão<br />
de reais orquestrada por uma quadrilha<br />
que, para ser presa, movimentou uma<br />
investigação especialmente preparada<br />
pela Polícia Civil do DF. Mais de 80 pessoas<br />
foram vítimas dos bandidos. O detalhe<br />
mais devastador foi: todas eram<br />
pessoas idosas.<br />
Agora, uma pergunta ainda mais interessante<br />
vai lhe deixar com os cabelos<br />
em pé. Qual a chance de estarmos tratando<br />
de um problema mundial e não de<br />
um caso isolado do Brasil? Para a sua<br />
segunda surpresa nessas poucas linhas,<br />
lhe esclareço que o caso abrange<br />
todos os continentes.<br />
Em uma pesquisa do FBI, divulgada<br />
pela <strong>revista</strong> americana Home Defender,<br />
especializada em estratégias de defesa<br />
pessoal e familiar, há cinco motivos<br />
que tornam os idosos acima de 65 anos<br />
mais vulneráveis para golpes financeiros,<br />
especialmente pela internet e por<br />
telemarketing:<br />
1. Normalmente preferem sacar dinheiro<br />
e tê-lo em casa, usando-o quando<br />
necessário, por desconfiarem dos sistemas<br />
financeiros ou não terem habilidade<br />
para lidar com aplicativos e transações<br />
eletrônicas;<br />
2. Pessoas nascidas nos anos 40 e 50<br />
nutrem valores morais e pessoais que<br />
as fazem acreditar que não serão enganadas<br />
e todos são “do bem”. Tornam-se<br />
presa fácil para os enganadores e para<br />
malandros que usam o subterfúgio da<br />
insistência para atingir o que desejam;<br />
3. Também se envergonham quando<br />
têm que admitir que foram vítimas de<br />
fraudes ou quando precisam perguntar<br />
onde deveriam ir para denunciar tais<br />
falcatruas. Dessa forma é mais difícil<br />
que as autoridades policiais saibam<br />
quando esses delitos acontecem e possam<br />
combatê-los;<br />
4. Os bandidos se valem da dificuldade<br />
de alguns idosos em memorizar detalhes<br />
dos esquemas fraudulentos ou das<br />
características de como a fraude ocorreu.<br />
Testemunhar contra eles fica muito<br />
mais complicado;<br />
5. Os idosos se tornam mais suscetíveis<br />
quando lhes é oferecido algum tipo de<br />
serviço que facilite seu cotidiano, tais<br />
como ofertas de investimentos financeiros<br />
atrativos, medicamentos mais baratos<br />
e até produtos médicos ou de longevidade<br />
com valores em conta.<br />
Mas o que fazer para evitar tais situações?<br />
E também estou falando de<br />
nossos familiares nesse processo<br />
preventivo.<br />
O Psicólogo Thomas J. Nardi, especialista<br />
americano em gerenciamento de<br />
crises, inicia abrindo nossos olhos para<br />
coisas bem simples:<br />
■■Compreenda que seus pais, parentes<br />
ou amigos idosos precisam ser educados<br />
quanto a esse tipo de crime. Explique<br />
que não se tratam de coisa de TV e<br />
como devem ser sempre cautelosos nos<br />
casos que envolvam tais criminosos;<br />
■■Relembre que é importante não responder<br />
a chamadas telefônicas não<br />
identificadas (sem número no visor),<br />
estranhos (que não constam na agenda)<br />
ou desconhecidos (tipicamente com<br />
DDD interestadual). Deixem a ligação<br />
cair na caixa postal. A quem não é dada<br />
a oportunidade de falar com você, não é<br />
oferecida a possibilidade de lhe enganar;<br />
■■Alguns sistemas de atendimento<br />
mais modernos lhe compreendem e<br />
adotam ações pré-determinadas, identificando<br />
a sua resposta verbal ou reconhecendo<br />
os números digitados em seu<br />
teclado. Pela voz, o SIM ou o NÃO são os<br />
mais conhecidos comandos. Nesses<br />
casos, em sendo uma chamada desconhecida,<br />
evite responder usando o sim.<br />
EVOKEJUN2018
Ele pode ser gravado pelo sistema dos<br />
fraudadores e utilizado para validar<br />
compras e serviços desses bandidos;<br />
■■Bancos e agências governamentais<br />
não costumam lhe contatar por telefone<br />
e nem ligar apenas para pedir confirmação<br />
de dados sem que haja uma razão<br />
muito forte. Caso isso ocorra, oriente o<br />
idoso com quem você se relaciona para<br />
que lhe ligue e peça ajuda para resolver.<br />
Isso impede que ele engaje uma conversa<br />
com quem fez o contato;<br />
■■Por último, parte do que idosos deixam<br />
ocorrer consigo vem da solidão. É<br />
comum que eles se sintam confortados<br />
com a forma gentil e carinhosa com que<br />
são tratados pelos atendentes, chegando<br />
inclusive a formular diálogos que<br />
nada têm a ver com o motivo do contato.<br />
Isso ocorre pelo simples fato de se sentirem<br />
prestigiados por quem fez a ligação.<br />
Por fim, lhe dou outros insights bastante<br />
úteis, em se tratando desses tipos<br />
de fraudes:<br />
1. Cuidado com pedidos vindos de instituições<br />
de caridade que não lhe sejam<br />
familiares. O apelo emocional (que vai de<br />
supostas crianças em desamparo até<br />
abrigos de filhotes abandonados) também<br />
é um dos carros-chefes para golpes;<br />
2. Caso realmente haja interesse em<br />
colaborar com instituições de caridade<br />
por intermédio de doações, faça-o<br />
acompanhado de alguém que o oriente<br />
e se pergunte se o valor que lhe está<br />
sendo solicitado realmente seria utilizado<br />
de forma correta – e não desviado<br />
criminosamente;<br />
3. Se você, idoso, for o solicitante de<br />
algum tipo de serviço, pague após a<br />
conclusão da atividade. Em sendo possível,<br />
sempre peça para que uma pessoa<br />
conhecida esteja presente durante<br />
a tarefa a ser feita;<br />
4. Serviços e entregas residenciais,<br />
solicitados por telefone e feitos por empresas<br />
ou terceirizados são uma mão<br />
na roda. Ao optar ou ao lhe oferecerem<br />
essa modalidade, peça a identificação<br />
do profissional enviado a sua casa para<br />
fazer o serviço. E adicionalmente para<br />
ver um documento com foto, como a<br />
habilitação. Mesmo que seja o motoboy;<br />
5. Seus dados pessoais devem ser tratados<br />
como dados pessoais. O que quero<br />
dizer com isso é que dá-los a outras pessoas<br />
é quase a mesma coisa que você<br />
estar realizando uma transação financeira,<br />
mas pelas mãos de outros indivíduos,<br />
que foram chancelados por você.<br />
6. Caso o idoso já tenha sido vítima de<br />
alguma fraude, seus dados descobertos<br />
ou outras informações confidenciais<br />
tenham sido disponibilizadas, cuidado<br />
com pessoas que possam lhe pedir<br />
dinheiro em troca de seu silêncio, ou<br />
que voltem a lhe atrair com outras facilidades,<br />
normalmente travestidas de<br />
dinheiro fácil.<br />
Os golpes estão cada vez mais elaborados<br />
e quem os aplica está inovando<br />
a cada dia. Nesses casos, de forma antecipada,<br />
as forças policiais não podem<br />
fazer muita coisa. Suas defesas mais<br />
efetivas sempre serão a sua dedicação,<br />
traduzida em uma conversa carinhosa,<br />
o aconchego familiar e o bom e velho<br />
poder da informação.<br />
Divulgação<br />
EVOKEJUN2018
Weimar Pettengill<br />
Um paraíso chamado<br />
Sunshine<br />
Coast<br />
EVOKEJUN2018
Divulgação<br />
Bom gente, estou aqui na coluna do Weimar porque<br />
o Weimar sumiu. Pelas postagens recentes nas redes<br />
sociais, ele está no Canadá curtindo a vida. E, tudo<br />
o que nos resta, é curtir junto com ele. Por isso, fica<br />
aqui a imagem de uma lugar lindo, com cara de paraíso,<br />
por onde nosso colunista passou dia desses. Encontrei essa<br />
mensagem no perfil dele na internet (interessante): “Adoro<br />
judiar do corpo e sentir o monstrinho reagir. Sunshine Coast<br />
é puro desafio: brigas constantes com subidas curtas e duras,<br />
descidas velozes e rebolantes, e ainda tentando curtir<br />
flashes desse paraíso”. Talvez seja só um spoiler da aventura<br />
que ele ainda irá nos contar. (Basilia Rodrigues)<br />
EVOKEJUN2018
Allan Lucena<br />
CROSSFIT,<br />
CALISTENIA<br />
e suas confluências!<br />
Tendências ou modismos?<br />
Divulgação<br />
EVOKEJUN2018
Fala pessoal, nesta edição iremos<br />
falar de duas modalidades<br />
atuais do mundo fitness:<br />
o CrossFit e a Calistenia. Para<br />
defender a bandeira da primeira, convidei<br />
um coach que trabalha no Box<br />
CrossFit Riven, o Henrique Vianna,<br />
conhecido e reconhecido no mercado.<br />
Bacharel em Educação Física, certificado<br />
Level 1 e eleito profissional do<br />
ano 2017 BCF (funcional/ CrossFit).<br />
Já eu, vou defender a calistenia com<br />
unhas e dentes, mas calma galera,<br />
apesar de serem bandeiras diferentes,<br />
elas se complementam de uma<br />
forma muito especial.<br />
Antes disso, vamos nos atualizar um<br />
pouco. Muitos afirmam que CrossFit<br />
é moda e que Calistenia é brincadeira<br />
de criança e que ambas sumirão com o<br />
tempo. Mas você entende a diferença<br />
entre moda e tendência? Vamos lá, a<br />
moda é a retomada de algo com grande<br />
vigor e ar de novidade repaginada,<br />
porém por um breve período, voltando<br />
a reaparecer em outros tempos em<br />
ciclos e normalmente desaparece em<br />
tempos curtos, até um ano. Já a tendência<br />
é a mudança na forma como as<br />
pessoas estão se comportando.<br />
Como prova de que essas duas práticas<br />
não são modismo, o Colégio Americano<br />
de Medicina Esportiva (ACSM)<br />
divulgou as principais tendências fitness<br />
de 2018, ou seja, o que está em<br />
constante evolução e crescimento,<br />
justamente por conta dos hábitos modificados<br />
da população mundial e ambas<br />
modalidades estão praticamente<br />
no topo dessa pesquisa. Para chegar<br />
as tendências de 2018, as escolhas<br />
foram feitas a partir da opinião de<br />
especialistas da área. Ao todo foram<br />
mais de 4 mil profissionais ent<strong>revista</strong>dos,<br />
incluindo profissionais da Ásia,<br />
Europa, Austrália, África, América do<br />
Norte e América do Sul que opinaram<br />
sobre as atividades físicas e as técnicas<br />
que estão em crescimento e se<br />
destacando em seus países.<br />
Certo, entendemos de sua importância<br />
e evolução, agora vamos entender um<br />
pouco mais sobre estas modalidades.<br />
Segundo Vianna, “o CrossFit é um programa<br />
de treinamento de força e condicionamento<br />
físico geral que utiliza<br />
movimentos funcionais, sendo realizados<br />
em alta intensidade e tentando<br />
ser sempre constantemente variado”.<br />
A Calistenia é um programa evolutivo<br />
de consciência corporal, utilizando,<br />
também, movimentos funcionais em<br />
busca de equilíbrio e domínio corporal,<br />
tendo como maior característica<br />
a utilização do peso do corpo, com o<br />
mínimo ou nada de equipamentos e<br />
assessórios.<br />
Perguntei para o Vianna qual a diferença<br />
básica do CrossFit quando<br />
comparado com a Calistenia e onde<br />
elas se completam e ele foi sucinto e<br />
objetivo ao dizer que: “quando comparado<br />
com a Calistenia, o CrossFit<br />
se diferencia por ter movimentos cujo<br />
a técnica é ajustada para que o praticante<br />
possa executar de forma mais<br />
rápida uma determinada quantidade<br />
de repetições no melhor tempo possível<br />
e respeitando o padrão de movimento,<br />
diferente da Calistenia cujo o<br />
objetivo é uma execução de certa forma<br />
mais lenta, através muitas vezes<br />
da isometria”.<br />
Chegamos em algumas diferenças.<br />
O CrossFit trabalha em alta intensidade,<br />
sem perder o domínio dos movimentos,<br />
porém com um alto gasto<br />
calórico e cardio sempre em alta, técnicas<br />
de levantamento de peso olímpico<br />
(LPO). Já a Calistenia usa a alta<br />
intensidade somente para o aquecimento<br />
inicial, tendo como principal<br />
objetivo o trabalho de mobilidade,<br />
flexibilidade, equilíbrio e consciência<br />
das posições principais da modalidade,<br />
como por exemplo, as handstands<br />
estáticas, as paradas de cabeça e<br />
suas variações, as bandeiras humanas,<br />
front e back lever, dentre outras.<br />
“O Crossfit utiliza à Calistenia como<br />
meio de fortalecimento, principalmente<br />
dos movimentos base de ginástica<br />
(que utilizam apenas o peso<br />
corporal) e sua maioria por meio dos<br />
movimentos Strict (só na força), tirando<br />
um pouco da utilização da técnica<br />
em função da execução rápida<br />
dos movimentos, trabalhando principalmente<br />
com foco nos padrões naturais<br />
de movimentos (puxar, empurrar,<br />
agachar), além do trabalho voltado<br />
para o fortalecimento do centro do<br />
corpo, o famoso core, também, por<br />
meio da Calistenia”, afirma Vianna.<br />
Ambas modalidades trabalham várias<br />
valências físicas que somos capazes<br />
de desenvolver, sendo elas: resistência<br />
cardiorrespiratória, resistência<br />
muscular, da força, flexibilidade, potência,<br />
velocidade, agilidade, coordenação,<br />
equilíbrio e precisão. Podemos<br />
concluir que a Calistenia é de grande<br />
importância para o CrossFit quando<br />
se fala em treinamento de base e<br />
principalmente fortalecimento dos<br />
padrões de movimentos, além complementar<br />
e influenciar positivamente<br />
nos movimentos de levantamento<br />
de peso trabalhados no CrossFit. Em<br />
outras palavras, a Calistenia é usada<br />
como meio de ganho de força e parte<br />
integrante do preparo da mobilidade,<br />
flexibilidade e prevenção de lesões.<br />
Por fim, o coach Vianna deixa um recado<br />
pra todos que ainda têm dúvidas<br />
sobre as modalidades. “CrossFit<br />
e Calistenia são esportes que todos<br />
podem praticar, sendo que todos os<br />
treinos devem ter adaptações necessárias<br />
para que o praticante possa<br />
desenvolver os movimentos, respeitando<br />
a individualidade biológica e<br />
funcional. Para que isso aconteça, é<br />
de suma importância o papel do coach<br />
que é o único responsável por<br />
avaliar como cada aluno irá realizar<br />
o treino, adaptando quando necessário:<br />
“carga”, movimentos, número de<br />
repetições.<br />
Bons treinos e procurem sempre professores<br />
formados e certificados em<br />
ambas atividades.<br />
EVOKEJUN2018
Basilia Rodrigues<br />
DESDE O SURGIMENTO DAS COTAS RACIAIS ATÉ HOJE, MILHARES<br />
DE ALUNOS CONSEGUIRAM LUTAR CONTRA O PRECONCEITO<br />
EVOKEJUN2018
Divulgação<br />
Foi dada a largada. Na corrida,<br />
dois adversários da mesma<br />
idade, ambos com ensino médio,<br />
cheios de sonhos e o mesmo<br />
objetivo: conquistar uma vaga na<br />
universidade. Mas isso não tem nada a<br />
ver com uma disputa saudável em que<br />
um consegue e o outro não. É mesmo<br />
um jogo roubado em que os opositores<br />
se diferenciam pela cor da pele.<br />
O jovem branco tem mais chances de<br />
conseguir a vaga do que o jovem negro<br />
- os números comprovam. Teria um estudado<br />
mais do que o outro? Não necessariamente.<br />
Mesmo sendo a primeira instituição<br />
federal pública a adotar o sistema de<br />
cotas, a Universidade de Brasília (UnB)<br />
passou a ter mais alunos negros do<br />
que brancos somente após <strong>15</strong> anos de<br />
existência da política. Isso ocorreu um<br />
dia desses, em 2017. E, nessa maioria<br />
negra, estão incluídos alunos que<br />
também ingressaram sem as cotas. A<br />
instituição pública custeada com verbas<br />
públicas não é o caminho natural<br />
de quem estuda em escolas públicas<br />
mas de quem tem mais oportunidades<br />
de se formar em uma escola particular.<br />
Não é coincidência que justamente<br />
esse aluno seja branco. No segundo<br />
semestre de 2004, cerca de 450 alunos<br />
tiveram direito a reserva de 5% do<br />
total de vagas, e um termo se popularizou:<br />
cotista.<br />
Iniciativas de alunos que passaram<br />
pela universidade, como a jornalista<br />
Aida Feitosa, foram importantes para<br />
chegarmos à situação de hoje. Em<br />
1997, ela entrou na faculdade quando<br />
as cotas ainda não existiam. Em<br />
2001, aos 21 anos, criou o movimento<br />
EnegreSer, depois que um grupo de<br />
estudantes negros sofreu racismo em<br />
“AH BRANCO,<br />
DÁ UM TEMPO”:<br />
A CAMPANHA<br />
QUE MEXEU NO<br />
PRECONCEITO<br />
DENTRO DA UNB<br />
EVOKEJUN2018
Mariana Areias/Divulgação<br />
A partir de discussões, como as do<br />
EnegreSer, o governo federal decidiu<br />
fazer um importante ajuste no sistema<br />
de cotas, em todas as universidades<br />
do país. Além de racial, as<br />
cotas passaram a ter critério social.<br />
Ou seja, além do recorte pela cor da<br />
pele, a reserva de vagas também é<br />
para alunos carentes. Por isso, há<br />
casos de estudantes - mesmo que<br />
brancos - que conseguem passar na<br />
UnB por meio das cotas porque estudaram<br />
em escolas públicas. Nos dias<br />
atuais, Aida trabalha no Ministério do<br />
Meio Ambiente e há pouco tempo voltou<br />
para fazer mestrado na UnB. Ela<br />
vê que o tratamento dado aos alunos<br />
cotistas mudou em comparação com<br />
o início. “Não dá pra saber quem é cotista<br />
e quem não é. Não senti que eles<br />
sejam tratados de forma diferente”,<br />
afirmou à Evoke.<br />
LORENA MONIQUE:<br />
A NEGGATA QUE<br />
FALA O QUE PENSA<br />
uma festa da UnB. “Quando o debate<br />
começou, tinha muita resistência. Foi<br />
um embate. A sociedade era muito<br />
contrária e houve todo um trabalho<br />
de convencimento da importância das<br />
cotas para a sociedade brasileira e a<br />
universidade em si”, afirma. Estudantes<br />
denunciaram na época o conflito<br />
recorrente na própria instituição de<br />
pessoas que defendem a meritocracia,<br />
ou seja, que a vaga na universidade<br />
seja para quem tem mérito em<br />
passar no vestibular e não pra quem<br />
entra por meio de cotas. O movimento<br />
discutia não só a questão das cotas<br />
mas várias nuances do preconceito,<br />
inclusive se as pessoas negras conseguiam<br />
se reconhecer assim, ou seja, a<br />
autodeclaração de ser negro.<br />
SUTIL E COVARDE<br />
Apesar do convívio entre os alunos ter<br />
evoluído muito nesses <strong>15</strong> anos, a vigilância<br />
é constante porque o preconceito<br />
ainda existe na universidade. A<br />
estudante Lorena Monique, conhecida<br />
como Neggata nas redes sociais, criou<br />
a campanha “Ah branco, dá um tempo!”.<br />
De tanto ouvir frases racistas, ela<br />
reuniu o relato de vários alunos da universidade<br />
numa demonstração de protesto.<br />
“Muitas vezes a gente escuta<br />
‘você tem sorte de estar aqui porque<br />
cotista não precisa estudar’, ‘quantas<br />
vezes já te chamaram de macaco?’, ‘eu<br />
não sou racista, eu tenho até amigos<br />
negros’. O racismo no Brasil é sutil, covarde,<br />
muitas vezes as pessoas reproduzem<br />
e nem sentem”, afirma em suas<br />
palestras. Ela entrou na UnB, em 2013,<br />
por cotas.<br />
De 2004 a 2018, 7 mil 600 negros ingressaram<br />
por meio de cotas na UnB.<br />
Mas apenas cerca da metade, ou seja,<br />
3 mil e 400, realmente concluiu o curso.<br />
O CAMINHO DE UM DOUTOR NEGRO<br />
Quando a política de cotas já tinha 4<br />
anos, o estudante Derson Maia ingressou<br />
no curso de gestão ambiental, no<br />
EVOKEJUN2018
campus de Planaltina. Era 2008. Foi<br />
quando a UnB começou a expandir<br />
cursos justamente para cidades satélites<br />
mas na turma de Derson só havia<br />
4 pessoas negras, contando com ele,<br />
entre 45 estudantes. No sexto semestre,<br />
ele decidiu mudar de curso, foi<br />
para Ciência Política mas pouca coisa<br />
mudou no perfil dos alunos. Eram 3<br />
negros para uma turma com cerca de<br />
40 alunos. “Muito reduzido. Ainda era<br />
bastante crítica a representação negra,<br />
mesmo com a política de cotas.<br />
Esse processo estava avançando lentamente”,<br />
lembra.<br />
Hoje, Derson está cursando Doutorado,<br />
vai virar doutor, como se diz por aí. Ele é<br />
exemplo de que não basta só oferecer<br />
uma vaga de estudos a um aluno negro,<br />
é preciso criar oportunidades para que<br />
ele se mantenha no ambiente acadêmico<br />
e construa seu espaço no mercado<br />
de trabalho. Isso deu certo graças a<br />
participação em outros editais da própria<br />
UnB para desenvolver pesquisas,<br />
conseguir bolsa em dinheiro para se<br />
manter no mundo dos estudos, já que a<br />
realidade da periferia não é bem assim.<br />
“O pouco que se ganha já é muito, isso<br />
ajuda até a dirimir conflitos. Muitas vezes<br />
os pais não apóiam a gente estudar<br />
para um vestibular, ficar anos tentando.<br />
Eles acham que a melhor forma de ajudar<br />
a família é estar num caixa de supermercado,<br />
estar em profissões que<br />
ganham pouco e que não possibilitam<br />
um plano de carreira ou perspectiva de<br />
futuro, mas atendem situações do presente,<br />
como pagar uma conta de água,<br />
luz. Eu comecei a mostrar para os meus<br />
pais que era importante estudar”, diz.<br />
“Hoje a gente não discute só a ascensão<br />
e a criação de oportunidades para<br />
a população negra. Hoje a gente discute<br />
também o papel da formação desses<br />
cursos de graduação. Cadê os professores<br />
negros dessa universidade?”.<br />
O campo de pesquisa de Derson espelha<br />
o que ele mesmo vive em sua vida<br />
pessoal e profissional: representatividade<br />
negra. Além de estudante, atualmente,<br />
ele é servidor público num<br />
órgão federal estratégico, a Escola Nacional<br />
de Administração Pública (Enap)<br />
e quer ser professor. Ele também usou<br />
cotas para ingressar no serviço público.<br />
Também lá, vê que existem poucas<br />
pessoas negras. Não há outro negro<br />
no setor em que ele trabalha. “Ter negros,<br />
como eu, no serviço público faz<br />
uma grande diferença de como a administração<br />
pública pode dar conta<br />
de atender essa população. O olhar de<br />
construção do serviço público tem um<br />
ganho com a população negra, que não<br />
por acaso é a população que mais depende<br />
do serviço público no país”.<br />
Todos esses relatos evidenciam que a<br />
sensação incômoda de entrar em um<br />
sala, seja de aula ou do trabalho, e não<br />
se identificar com as pessoas passa<br />
também pela cor da pele.<br />
DERSON:<br />
“COTAS MUITO ALÉM<br />
DA GRADUAÇÃO”<br />
Matheus Alves<br />
EVOKEJUN2018
*Estevan Furtado, sob a supervisão de Basilia Rodrigues<br />
Capital<br />
Teatral<br />
A arte está por Brasília<br />
Qual foi a última vez que você<br />
foi ao teatro? Em Brasília, de<br />
acordo com a secretaria de<br />
cultura, há 28 opções, entre<br />
espaços públicos e privados, para receber<br />
o público que gosta de ver a arte<br />
no palco.<br />
Temos teatros espalhados por toda a<br />
capital federal sendo a predominância<br />
de teatros privados. Mas a diversidade<br />
de espaços públicos não fica muito<br />
atrás. Grandes nomes como: Complexo<br />
Cultural Funarte, Teatro Helena Barcellos<br />
e Teatro de Sobradinho continuam<br />
fazendo várias apresentações. A temática<br />
predominante na capital federal<br />
é drama e comédia. Então se você gosta<br />
desses gêneros, não perca a chance<br />
de assistir alguma encenação.<br />
Brasília é uma cidade que traz a arte<br />
em seu coração. Desses inúmeros<br />
espaços, saíram grandes nomes da<br />
dramaturgia como: Melhores do Mundo,<br />
grupo de 4 é melhor e G7. Diversas<br />
companhias teatrais amadoras ganharam<br />
espaço aqui. Uma verdadeira<br />
explosão de diversão e arte. Mas foi<br />
em meados da década de 1990 e 2000<br />
que o teatro se firmou na cidade. Além<br />
disso, Brasília também tem festivais<br />
que agregam valor cultural como: Festival<br />
Internacional de Teatro de Brasília<br />
Cena Contemporânea, FestiArte e Festival<br />
Internacional de Bonecos.<br />
“Temos muitos espaços culturais,<br />
mas sinto a falta de espaços abertos.<br />
Temos vários que não são acessíveis,<br />
que precisam de reformas ou até mesmo<br />
aqueles que estão abandonados,<br />
como o Teatro Nacional, que está fechado<br />
há anos. Prova de que o governo<br />
não dá importância alguma à cultura”,<br />
conta o estudante de artes cênicas da<br />
Unb, Pedro Luiz Cantuária.<br />
Para Diego Ponce, pesquisador de artes<br />
cênicas, o teatro é uma maneira<br />
incrível de formar pessoas e estudantes<br />
que acabam tendo um contato<br />
com assuntos muito lógicos, de ordem<br />
racional, fazendo isso ser uma ajuda<br />
no desenvolvimento educacional e<br />
EVOKEJUN2018
Teatros de Brasília<br />
1. Teatro Sesc Paulo Gracinho<br />
2. Teatro Móvel<br />
3. Espaço Cultural Lábios da Lua<br />
4. Espaço Galpão do Riso<br />
5. Teatro SEST/SENAT<br />
6. Teatro Sesc Newton Rossi<br />
7. Teatro Sesc Paulo Autran<br />
8. Teatro da Praça<br />
9. Teatro de Arena do Cave Guará<br />
10. Espaço Pé Direito<br />
11. Teatro dos Bancários<br />
12. Teatro Sesc Garagem<br />
13. Teatro Goldoni<br />
14. Teatro FUNARTE<br />
<strong>15</strong>. Teatro Brasil 21 Cultural<br />
16. Teatro do Brasília Shopping<br />
17. Teatro Bar<br />
18. Teatro Sesc Silvio Barbato<br />
19. Fundação Brasileira de Teatro<br />
20. Teatro Dulcina de Moraes<br />
21. Teatro Nacional<br />
22. Teatro Mapati<br />
23. Teatro Helena Barcellos<br />
24. Cena Contemporânea<br />
25. Usina Centro de Arte e Entretenimento<br />
26. Bibliobrinquedoteca Maria de Ariston<br />
27. Teatro de Sobradinho<br />
28. Mini Teatro Lieta de Ló<br />
profissional. “O teatro é uma das melhores<br />
ferramentas artística para o<br />
debate e ruptura social. Uma maneira<br />
de se olhar, autocriticar e refletir<br />
enquanto sociedade. As pessoas que<br />
frequentam o teatro são pessoas mais<br />
sensíveis, emotivas, atentas ao coletivo<br />
e ao desenvolvimento social. A<br />
gente precisa tornar o teatro um hábito<br />
comum, assim como é o futebol ou a<br />
prática de esportes. A melhor forma é<br />
naturalizar o teatro”, explica.<br />
Uma arte paralisada<br />
Andre Borges/Agência Brasil<br />
Fechado desde janeiro de 2014, por<br />
recomendação do Ministério Público e<br />
Corpo de Bombeiros Militar do Distrito<br />
Federal, o Teatro Nacional está passando<br />
por um processo amplo de revitalização<br />
e reforma, em cinco etapas:<br />
1) Reforma da Sala Martins Penna;<br />
2) Intervenções estruturais na Sala<br />
Villa-Lobos e Espaço Dercy Gonçalves<br />
(com troca de revestimentos), além<br />
das obras de adequação dos espaços<br />
às normas de acessibilidade universal<br />
e combate a incêndio e prevenção de<br />
pânico. 3) Reforma da Sala Villa-Lobos,<br />
da Sala Alberto Nepomuceno e<br />
Salas de Serviço; 4) Reforma da área<br />
externa do teatro e do Anexo, sede da<br />
Secretaria de Cultura; 4) Instalação de<br />
elevadores, equipamentos de som e<br />
urdimentos (estruturas, sistemas de<br />
traves dos tetos dos palcos) mais sofisticados.<br />
Em dezembro de 2017, após conclusão<br />
dos reparos necessários para garantir<br />
a segurança dos visitantes (sinalização<br />
de incêndio e segurança, troca de<br />
vidros, entre outros), no valor de R$<br />
41,5 mil, o foyer da Sala Villa-Lobos<br />
foi reaberto aos visitantes. O espaço<br />
já está disponível para visitação e realização<br />
de eventos culturais, como<br />
exposições, mostras, saraus e lançamentos<br />
de livros. Este ano o foyer já<br />
recebeu atividades como shows e oficinas<br />
do Seminário Equidade de Gênero<br />
nas Profissões da Cultura (Semina)<br />
e a Feira de Orquídeas de Brasília.<br />
Outra ação relacionada à reforma do<br />
Teatro Nacional foi concluída em janeiro<br />
de 2018: a seleção de uma organização<br />
da sociedade civil para captar<br />
recursos, contratar e acompanhar a<br />
reforma das instalações da Sala Martins<br />
Pena. A organização selecionada<br />
foi o Instituto Pedra que neste momento<br />
está concluindo o projeto para<br />
captação de recursos da iniciativa<br />
privada. A obra na sala Martins Penna,<br />
estimada em R$ 35 milhões, deve iniciar<br />
ainda este ano, com previsão de<br />
12 meses de duração.<br />
“Principal teatro de Brasília! Uma vergonha<br />
estar a tanto tempo de portas<br />
fechadas para espetáculos e para os<br />
milhares de turistas que visitam a cidade.<br />
As cinco estrelas vão para o que<br />
o teatro já foi, e não pela situação deplorável<br />
na qual se encontra”, disse<br />
internauta.<br />
Mesmo o nosso principal teatro estar<br />
fechado há bastante tempo e somente<br />
quatro anos depois estar retornando<br />
as obras, temos diversos outros espalhados<br />
pela capital federal.<br />
EVOKEJUN2018
Amanda Pessoa<br />
Conhecer novas pessoas. Gerar<br />
conexões. Criar oportunidades.<br />
Essa era a ideia dos empresários<br />
Flávio Mikami, Thiago<br />
Masuda e Alexandro Gomes. Depois<br />
de visitar vários lugares em São Paulo<br />
e fora do país, eles conheceram o conceito<br />
de coworking, em tradução livre<br />
significa co-trabalho, que nada mais<br />
é do que escritórios compartilhados.<br />
“Foi amor à primeira vista... Ver pessoas<br />
de diferentes áreas compartilhando<br />
o mesmo espaço, trocando ideias e<br />
informações, aquilo era sensacional!”,<br />
afirma Mikami. Foi assim que eles decidiram<br />
montar um espaço que pode explorar<br />
o máximo da economia criativa<br />
e colaborativa.<br />
Atualmente o lugar tem 8 empresas<br />
em salas privativas e mais de 20<br />
compartilhando as bancadas, fora os<br />
profissionais liberais, estudantes e<br />
servidores públicos em teletrabalho. O<br />
lugar acomoda mais de 250 pessoas.<br />
“Temos uma copa de apoio com geladeira,<br />
micro-ondas e o mais requisitado<br />
de todos: o cafezinho quentinho!”,<br />
enfatiza o empresário. O bom convívio<br />
é fundamental. Para isso, o local conta<br />
também com TV, Netflix, TV a cabo,<br />
XBOX e até mesmo um videokê.<br />
Os espaços colaborativos começaram<br />
a surgir no Brasil entre 2007 e 2008.<br />
Hoje, se transformaram em uma tendência.<br />
De acordo com dados do Censo<br />
Coworking Brasil de 2017, já são cerca<br />
de 810 espaços registrados, mais<br />
114% em relação à 2016. Em 2018, a<br />
expectativa é que essa modalidade<br />
cresça ainda mais. Esses espaços<br />
atraem principalmente empreendedores<br />
e profissionais autônomos. Duas<br />
principais vantagens são a economia<br />
em relação aos custos de aluguel e o<br />
networking. Como várias empresas<br />
funcionam no mesmo local possibilita<br />
a troca de experiências.<br />
Os jornalistas Renato Ferraz e Tiago<br />
Falqueiro, e as especialistas em<br />
redes sociais Paula Zagotta e Anna<br />
Bernardes resolveram investir em<br />
um coworking na QI 9, do Lago Sul. O<br />
local funciona da seguinte forma: nos<br />
espaços livres (open desk), o cliente<br />
chega, escolhe uma posição e a usa<br />
diariamente; nos espaços dedicados,<br />
reserva uma posição, põe um PC ou<br />
notebook e tem acesso integral ao<br />
ambiente (sem distinção de dias ou<br />
horários). Tem também os escritórios<br />
EVOKEJUN2018
Haruo Mikami<br />
Prazer,<br />
COWORKING!<br />
CONHEÇA MAIS SOBRE OS ESPAÇOS COLABORATIVOS<br />
QUE ESTÃO FAZENDO A CABEÇA DE EMPREENDEDORES<br />
Divulgação<br />
EVOKEJUN2018
Divulgação<br />
e salas de uso exclusivo para grupos<br />
que podem variar de duas até 18 pessoas.<br />
O lugar também oferece serviços<br />
agregados importantes: atendimento<br />
telefônico, anotação e repasse de<br />
recados, serviço de entrega de documentos<br />
em todo o DF, sala de reuniões<br />
(previamente agendada), estacionamento,<br />
internet, copa e cozinha à disposição.<br />
Há até uma charmosa rede<br />
nordestina na área chamada de “espaço<br />
para descompressão”, com direito a<br />
TV de tela plana (concorridíssima em<br />
dias de jogos de futebol).<br />
Pensando nesse conceito foi que os<br />
empresários Flávio Freitas e Rodrigo<br />
Amorim também montaram um espaço.<br />
“Estávamos procurando um local<br />
que pudesse abrigar nossa startup e<br />
não encontrávamos. Queríamos instalações<br />
legais e um ambiente de negócios<br />
num mesmo lugar. Resolvemos<br />
criar um espaço que tivesse as duas<br />
coisas ao mesmo tempo! Um lugar que<br />
pudesse ajudar o desenvolvimento de<br />
um ecossistema empreendedor forte<br />
para Brasília”, ressalta Rodrigo. O local<br />
localizado na Asa Norte oferece salas<br />
privadas (companies) que podem ser<br />
semestrais ou anuais. E as cadeiras<br />
rotativas (hot desk), que são por hora,<br />
por dia ou mensais. Além das salas de<br />
salas de reuniões e um lounge para<br />
eventos.<br />
Com um investimento de mais de meio<br />
de milhão de reais, o empreendimento<br />
já colhe lucro do primeiro mês. “Já comercializamos<br />
cerca de 35% dos espaços.<br />
Já está valendo muito a pena.<br />
É muito de bom trabalhar, a convivência<br />
a troca de ideias e de energia está<br />
sensacional. Nunca foi tão divertido e<br />
prazeroso ir pro trabalho como está<br />
sendo agora!”, fala animado o empresário<br />
Rodrigo Amorim.<br />
A publicitária Mirian Lindgren também<br />
recorreu a essa ideia. Ela percebeu que<br />
o espaço tem impressionado até os<br />
clientes e tem agregado valor ao trabalho<br />
realizado por ela e pela equipe. O<br />
local faz que com eles se sintam mais<br />
confortáveis e valorizados pela qualidade<br />
do espaço. “Estou achando a experiência<br />
incrível. É agradável, amigável,<br />
favorece o networking e a troca de<br />
conhecimento entre os usuários”. Para<br />
Anna Luiza Maximo, que saiu do serviço<br />
público para se dedicar ao seu próprio<br />
negócio, o coworking é o ambiente ideal.<br />
“A proposta está alinhada ao que eu<br />
acredito sobre ocupação de espaços e<br />
fluidez de uma empresa. O que eu mais<br />
gosto é do respeito que temos com a<br />
rotina do outro: não é uma barulheira! A<br />
gente se cuida como se estivesse trabalhando<br />
com amigos (papos no café<br />
muito agradáveis, compartilhamento<br />
de lanchinhos e outras gentilezas) mas<br />
se respeita enquanto profissionais<br />
querem se concentrar e ter um ambiente<br />
agradável, sabe? É o antiescritório<br />
tradicional que eu queria!”.<br />
De acordo com o presidente da Associação<br />
Nacional de Coworking e<br />
Escritórios Virtuais (ANCEV), Ernisio<br />
Martines Dias, Brasília tem cerca de<br />
50 espaços colaborativos. Para organizar<br />
cada local, são contratados pelo<br />
menos 4 funcionários, portanto geram<br />
200 empregos diretos. De acordo com<br />
pesquisa, o modelo de negócio gerou<br />
mais de 56 mil estações de trabalho<br />
espalhadas pelo país.<br />
EVOKEJUN2018
TEST DRIVE<br />
DE CADEIRA?<br />
Escolher a cadeira perfeita<br />
para seu tipo físico tornou-se<br />
algo descomplicado e seguro.<br />
A empresa MINHA CADEIRA adotou<br />
uma forma eficiente para auxiliar seus<br />
clientes na hora da escolha do modelo<br />
ideal de cadeira. Oferecendo “test drive<br />
de cadeiras”, permite que o cliente leve<br />
uma cadeira para sua residência ou trabalho e<br />
a utilize pelo período de um dia. Somente após o<br />
uso consecutivo de mais de 2 (duas) horas,<br />
conseguirá identificar se a cadeira atende ao seu<br />
gosto e necessidade. Após esta avaliação, o cliente<br />
poderá personalizar sua cadeira, escolhendo o<br />
revestimento (tecido, couro natural ou sintético) e<br />
os rodízios (nylon para carpetes ou PU anti riscos e<br />
silenciosos).<br />
Afinal, a cadeira é uma ferramenta de<br />
trabalho muito importante em nosso dia<br />
a dia e, se utilizada adequadamente,<br />
proporciona um aumento significativo<br />
de produtividade e previne dores.<br />
Entre em contato. Agende o seu<br />
“test drive” e saiba os detalhes<br />
desta maravilhosa experiência<br />
em adquirir cadeiras<br />
ergonômicas, com garantia<br />
de 6 anos.<br />
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(61) 98196-8721 / 3039-7100<br />
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EQN 410/411 bloco "A" salas 10 e 11, Edifício Studios Center - Asa norte - Brasília-DF<br />
EVOKEJUN2018
Basília Rodrigues<br />
Antônia Frering<br />
Formada em Letras, a atriz ítalo-brasileira<br />
Antônia Frering<br />
descobriu as artes cênicas<br />
só depois já com família, na<br />
vida adulta, e vários sonhos vividos.<br />
Uma aula de teatro do filho provocou<br />
sua curiosidade em realizar novos<br />
sonhos. Filha de socialite, neta de<br />
barões do café, ela tem muita história<br />
para contar e muita habilidade<br />
para inovar. Por isso, ganhou destaque<br />
nas redes sociais com um portal<br />
na internet. “Tem muito tempo<br />
que não vou a Brasília, sabe? Mas a<br />
arquitetura de Niemeyer pela cidade<br />
é incrível, única no mundo! E quem<br />
nunca foi vale a pena ir conhecer”,<br />
disse à Evoke.<br />
A estréia na TV veio em 2006, na novela<br />
Cobras & Lagartos, da TV Globo.<br />
Até agora, já foram cinco novelas<br />
globais. A mais recente, Tempo de<br />
Amar (2017), rendeu o papel da Madame<br />
Aspásia. No cinema, coleciona<br />
títulos nacionais e internacionais<br />
como You Can Run e Se Eu Fosse<br />
Você, dirigido por Daniel Filho.<br />
“NÃO TENHO MEDO DA<br />
SUPEREXPOSIÇÃO. NA TV, SEMPRE<br />
TRABALHEI COMO ATRIZ DE NOVELA<br />
E DE MINISSÉRIE. MAS SINTO QUE NA<br />
INTERNET SOU MAIS ANTÔNIA”<br />
Acostumada a ditar tendências, a<br />
atriz fala de empreendedorismo,<br />
etiqueta, decoração, cultura, moda<br />
em vídeos gravados para as redes<br />
socais. “O assunto que eu mais gosto<br />
de falar é ter liberdade de não ter<br />
que falar de nada específico. Falar<br />
daquilo que me dá vontade na hora”,<br />
resume. Antônia, de 53 anos, viu<br />
que a experiência na TV e teatro era<br />
uma página já escrita em sua história<br />
e elegeu a internet como seu<br />
novo espaço. “Não tenho medo da<br />
superexposição. Na TV, sempre trabalhei<br />
como atriz de novela e de minissérie.<br />
Mas sinto que na internet<br />
sou mais Antônia”, explica.<br />
EVOKEJUN2018
EVOKEJUN2018
Janaina Megda<br />
Vestido<br />
A PEÇA QUE FAZ HISTÓRIA<br />
ELE É PRÁTICO E DEMOCRÁTICO PORQUE É PEÇA<br />
ÚNICA E VESTE TODOS OS BIOTIPOS E IDADES<br />
O<br />
vestido é aquela peça de roupa<br />
que toda mulher tem, nem<br />
que seja um. Porque é do tipo<br />
que vai do supermercado ao<br />
casamento, de acordo com o tecido e<br />
acessórios utilizados.<br />
Ao longo do tempo, alguns vestidos,<br />
em especial, fizeram história marcando<br />
época e lançando seus criadores ao<br />
estrelato.<br />
Quem não conhece o pretinho básico?<br />
E foi com essa criação que Coco<br />
Chanel apareceu vestida num evento<br />
da alta sociedade, na Paris dos anos<br />
20, chocando pelo comprimento acima<br />
do joelho e pela cor que era usada<br />
somente pelas viúvas e empregadas<br />
domésticas.<br />
“Uma mulher precisa de apenas duas<br />
coisas na vida: um vestido preto e um<br />
homem que a ame”. Coco Chanel falando<br />
sobre sua criação.<br />
Tem também o perigoso tomara-que-<br />
-caia, que surgiu a partir dos corseletes<br />
do século XV, criado pelo figurinista<br />
Jean Louis para a atriz Rita Hayworth<br />
usar no filme Gilda, em 1946.<br />
Outro vestido icônico é o wrap dress<br />
(vestido envelope), criação da estilista<br />
Diane Von Furstenberg nos anos 70. No<br />
primeiro ano da criação foram vendidos<br />
4 milhões do modelo mundo afora.<br />
“Sinta-se mulher, vista-se como mulher”<br />
– Diane von Furstenberg , pra campanha<br />
de lançamento do wrap dress.<br />
Inspirados por essa peça única, vamos<br />
falar sobre as referências das décadas<br />
passadas a partir dos anos 50 e mostrar<br />
vestidos atuais inspirados por elas.<br />
EVOKEJUN2018
Saia vinil<br />
Amanda Brasil<br />
Vestido Prada<br />
Farfetch<br />
Fotos cedidas pelo site Divulgação Farfetch<br />
“Uma mulher precisa de apenas duas coisas na<br />
vida: um vestido preto e um homem que a ame”<br />
COCO CHANEL<br />
EVOKEJUN2018
Vestido<br />
Marchesa Notte<br />
Farfetch<br />
Vestido Fendi<br />
Farfetch<br />
Anos 50<br />
Paris era a capital da moda e Christian Dior era o estilista dos sonhos, com<br />
suas saias e vestidos rodados e cintura marcada .<br />
Tops bem estruturados, calça cigarrete, scarpim, meia soquete. Óculos e<br />
delineador no melhor estilo gatinho.<br />
EVOKEJUN2018
Vestido Gucci<br />
Farfetch<br />
Vestido Stela<br />
McCartney<br />
Farfetch<br />
Fotos cedidas pelo site Farfetch<br />
Anos 60<br />
Os famosos vestidos A, a minissaia e a estampa vicchy vieram com<br />
força nessa época. Sapatilhas, sapato-boneca e bota baixa nos pés. A<br />
máscara nos cílios de cima e debaixo foram marca registrada da época,<br />
difundida através do ícone dessa década: a modelo Twiggy.<br />
EVOKEJUN2018
Vestido<br />
BLack Coral<br />
Farfetch<br />
Vestido<br />
Cecilia Prado<br />
Farfetch<br />
Anos 70<br />
Vestidos e saias longas, fluidez nos tecidos, botas de cano longo. Cabelos<br />
longos e mais naturais, valorizando as ondas. Óculos redondinhos.<br />
Faça amor não faça guerra era o lema. E as estampas florais estavam em<br />
alta. A atriz Farra Fawcett e a cantora Janis Joplin eram as referências.<br />
EVOKEJUN2018
Vestido Martha Medeiros<br />
Farfetch<br />
Fotos cedidas pelo site Farfetch<br />
EVOKEJUN2018
Vestido Prada<br />
Farfetch<br />
Vestido Pat Bo<br />
Farfetch<br />
Anos 80<br />
A década das cores... muitas cores, quanto mais misturadas e flúor, melhor!<br />
Legging, collants, polainas saíram das academias e foram pras ruas.<br />
E babados e mangas bufantes. Os cabelos eram repicados e usados<br />
bem armados, com laços grandes. A década dos excessos, do lurex, da<br />
sandália com meia.<br />
Madonna chegou, chegando e lançando tendência.<br />
EVOKEJUN2018
Vestido Givenchy<br />
Farfetch<br />
Fotos cedidas pelo site Farfetch<br />
Vestido Tufi Duek<br />
Farfetch<br />
Anos 90<br />
Após os excessos da década anterior, os anos 90 vieram mais limpo.<br />
O auge do jeans, blazers, tênis e camisas brancas. Mas também o grunge<br />
surgiu com muito xadrez vermelho misturado a peças pretas.<br />
Foi a década das super models: Naomi Campebell, Cindy Crawford, Kate<br />
Moss e nossa Gisele Bündchen começando.<br />
EVOKEJUN2018
Fotos cedidas pelo site Farfetch<br />
Saia<br />
Fausto Puglisi<br />
Farfetch<br />
Conjunto<br />
Martha Medeiros<br />
Farfetch<br />
Anos 2000<br />
Virou o século e com isso tudo ficou misturado.<br />
Mas os cabelos alisados, croppeds e mistura de marcas sofisticadas com as<br />
populares foram uma marca.<br />
E de tempos em tempos, dá as caras com mais força. Fast fashions trazem<br />
a última tendência MAIS RÁPIDO que as grandes marcas.<br />
Tudo pode mas nem tudo convém...<br />
EVOKEJUN2018
EVOKEJUN2018
Janaina Megda<br />
Entra<br />
no jogo!<br />
EVOKEJUN2018
INSPIRADOS PELA COPA DO MUNDO, QUE É O<br />
TEMA DO ANO, REALIZAMOS UM ENSAIO QUE<br />
TRAZ AS CORES DO BRASIL. MONTAMOS LOOKS<br />
ATUAIS QUE PODEM SER USADOS FACILMENTE<br />
APÓS OS JOGOS. MISTURAMOS PEÇAS CLÁSSICAS<br />
COM ESPORTIVAS PARA SAIR DO TRADICIONAL E<br />
MOSTRAR QUE AS CORES DA NOSSA BANDEIRA<br />
PODEM VIR PRA DEIXAR O VISUAL DIVERTIDO E<br />
ELEGANTE AO MESMO TEMPO!<br />
EVOKEJUN2018
EVOKEJUN2018
EVOKEJUN2018
EVOKEJUN2018
Produção: Janaína Megda<br />
Fotografo: Aluizio Corrêa<br />
Modelos: Amanda Bertin e a<br />
apresentadora, Sabrina Albert<br />
Roupas: Avanzzo e Zinc<br />
Acessórios: Zinc Complements<br />
Kit-torcedor: Coca-Cola / Brasal<br />
EVOKEJUN2018
Lia Dinorah<br />
Abençoados<br />
por Deus<br />
Fotos: Simão Leal<br />
Fotos: Paulo Lima e Celso Júnior<br />
A<br />
advogada Isadora Aires<br />
Campos se casou com o empresário<br />
Jorge Paulo Peixoto<br />
de Castro Palhares em belíssima<br />
cerimônia que movimentou a capital<br />
federal. Os 7 anos de namoro, sendo<br />
2 de noivado, foram celebrados<br />
em clima de muita alegria com as<br />
famílias dos noivos e amigos, em<br />
cerimônia religiosa na Catedral Metropolitana<br />
de Brasília. O matrimônio<br />
foi celebrado pelo Frei Hoslan e<br />
Padre Omar Raposo, ambos amigos<br />
dos noivos e líderes de ações sociais,<br />
as quais se destina a noiva.<br />
Rosália, Lourenço e Sofia Peixoto<br />
Ministro Moreira Franco,<br />
Maria Antônia e Clara<br />
Mônica Oliveira,<br />
Caroline Collor<br />
e Gláucia Ferrer<br />
EVOKEJUN2018
A recepção foi oferecida na propriedade<br />
da família da noiva, em estrutura<br />
erguida por João Grigorio e<br />
ornamentada por Denise Magalhães,<br />
da Verde Que Te Quero Verde. É de<br />
suspirar de tamanha beleza e bom<br />
gosto. Somaram-se cerca de 50 lustres,<br />
790 convidados e 13 horas de<br />
festa em serviço a francesa pelo chef<br />
Massimo Battaglini. Os dois bares de<br />
drinks da Help Bar serviram inovadores<br />
drinks batizados pelas músicas<br />
favoritas do casal. Isadora estava<br />
deslumbrante e usou dois modelos<br />
Elie Saab Haute Couture e Martha<br />
Madeiros sob medida para a recepção<br />
da véspera, oferecida aos convidados<br />
de fora. Nessa ocasião, a decoração<br />
foi feita pela Dot Paper em<br />
uma lúdica homenagem a Brasília. Os<br />
noivos seguiram em lua de mel para<br />
Ponta dos Ganchos, Omã, Dubai,<br />
Abu Dhabi e Maldivas. Depois desse<br />
belo tour regressaram para seu doce<br />
lar em Brasília.<br />
Isadora com o pai, José Carlos Aires Campos<br />
Os noivos cercados dos pais, José Ribamar Miranda Dias (padrasto)<br />
e Ivonice, Christiana e Paulo Cesar Peixoto de Castro Palhares<br />
EVOKEMAR2018<br />
EVOKEJUN2018
Fabiany Damasceno, Rogério Midlej,<br />
Lia Dinorah e Luciana Studart<br />
Ana Ceolim e Renata La Porta<br />
Dia D<br />
de doação<br />
Cláudia Meireles<br />
e Thiago Malva<br />
Henrique Andrade<br />
e Luciana Studart<br />
Fotos: César Rebouças<br />
Um dia de emoção e encontros com pessoas<br />
que toparam se engajar na causa do<br />
Instituto Doando Vida. O Limoncello Ristorante<br />
foi o anfitrião do primeiro evento<br />
beneficente do IDV - um chá da tarde que arrecadou<br />
R$9.300, recurso destinado ao mobiliário das<br />
salas de aula. Marcas como Victor Hugo, Guilda,<br />
Calvin Klein, Tommy Hilfiger, Confraria, Nana Verre<br />
e California Coffee colaboraram com vouchers para<br />
sorteio e doações. O cantor Rogério Midlej animou<br />
o evento com sua bela voz. O projeto foi apresentado<br />
pela vice-presidente da ONG, Luciana Andrade.<br />
“Foi um encontro importante para mostrarmos<br />
como está o andamento das obras, falarmos sobre<br />
o processo de contratação de funcionários, o cadastramento<br />
de voluntários e os objetivos alcançados<br />
nessa primeira etapa do projeto”, detalhou. O Instituto<br />
Doando Vida atenderá crianças de 2 a 5 anos<br />
da Chácara Santa Luiza e região, em período integral,<br />
oferecendo alimentação, educação, atividades<br />
culturais e acompanhamento psicológico e social<br />
para as famílias da comunidade. Para proporcionar<br />
a melhor estrutura para o desenvolvimento dos pequenos,<br />
a sua colaboração é sempre bem-vinda!<br />
Karine Caldeira e Ana Paula Ávila Dorotéa Mendonça e Lorena Leão Carol Hudson e Manu Lopes<br />
EVOKEJUN2018
Darci de Souza,<br />
Marcelo Carvalho,<br />
Ana Paula Ernesto,<br />
Edmar Barros e<br />
Daniela Guima<br />
Noite francesa Fotos:<br />
Sérgio Alberto<br />
Em sua segunda edição, o projeto<br />
Chefs no B, liderado pelo chef residente<br />
Rodrigo Sato, teve como<br />
convidado o chef francês, com<br />
duas estrelas no Guia Michelin, Benoît<br />
Vidal. À frente do restaurante L’Atelier<br />
D’Edmond, em Fornet, nos Alpes franceses,<br />
Benoît e Sato apresentaram dois<br />
jantares de degustação que aconteceram<br />
no restaurante do B Hotel Brasília.<br />
Os eventos tiveram a presença de empresários,<br />
imprensa, chefs e personalidades<br />
da sociedade brasiliense.<br />
Amador Outerelo, Adriana Nasser, o estrelado chef<br />
francês, Lia Dinorah e Maria Paula Estellita Lins<br />
Angelica Gontijo e Alexandre Ferreira<br />
Francisco Ansiliero, Celso Kaufman e Rafael Costacurta<br />
Thabata Hilton, Benoît Vidal e Carole Hilton<br />
EVOKEJUN2018
Rafa Rabelo e Aline Sanromã<br />
Sandra e Débora Pretto<br />
Malu Oliveira e Alessandra Linhares<br />
Festival de<br />
Inverno do Pontão<br />
Fotos: César Rebouças<br />
Com evento na Varanda Manzuá, o Pontão<br />
apresentou as novidades do Festival de Inverno<br />
2018. Os convidados, embalados pela trilha<br />
sonora comandada pelo DJ Caique Senna,<br />
puderam degustar as criações dos restaurantes na 8ª<br />
edição do já tradicional evento, que desembarca no<br />
complexo de gastronomia e entretenimento. Além da<br />
boa comida, o Festival de Inverno conta com o Brasília<br />
Ice Park, que abriga a maior pista de patinação ao ar<br />
livre do país e será cenário do Sesc Seresta, uma série<br />
de apresentações que acontece todos os sábados, até<br />
1º de setembro, a partir das 19h, em um coreto ao ar<br />
livre e com entrada franca.<br />
Tiago Correia e Vinnícius Afonso<br />
EVOKEJUN2018
Viviane Amaral, Elder galvão e Sandra Rodrigues<br />
Paulo Victor Cabral, Pierre Berenstein, Ricardo<br />
Carvalheira & Jefferson Albuquerque<br />
Lorena Monjardim e Rafael Noleto<br />
Amanda Bertin e J.R. Felix<br />
Thiago Correia e Cátia Vasconcelos<br />
Abbraccio<br />
apresenta novo design<br />
Fotos: Edgar Barra<br />
O<br />
Abbraccio do Iguatemi está de cara nova.<br />
A unidade abriu as portas para apresentar,<br />
em uma festa bastante animada, o novo<br />
design do restaurante. Na noite, que contou<br />
com a presença do CEO do grupo Bloomin’ Brands Brasil,<br />
Pierre Berenstein e do presidente do Abbraccio, Ricardo<br />
Carvalheira, os convidados saborearam as novidades<br />
que entraram no cardápio. O novo conceito, desenvolvido<br />
pela equipe brasileira do Abbraccio em parceria<br />
com a consultoria inglesa Harrison Design, também será<br />
implementado na unidade do ParkShopping.<br />
Susiê Oliveira e Nádia Barros<br />
EVOKEJUN2018
House<br />
party<br />
Fotos: Hebert Ferreira<br />
A<br />
5ª edição Maserati House, organizada pelo piloto<br />
Gustavo Carvalho e o empresário e DJ Eduardo<br />
Smith, marcou o público brasiliense. Com<br />
drinks váriados, as tracks mais tocadas atualmente e uma<br />
exposição de carros. Na picape, estava o Dj Naccarati,<br />
um dos maiores nomes da cena eletrônica brasileira e<br />
os Djs do Black Ops House Music. A mostra com grandes<br />
marcas, como Ferrari, Porsche, BMW, Audi, Dodger e Maserati,<br />
atraiu os olhares dos amantes de veículos luxuosos.<br />
Eduardo Smith e Gustavo Carvalho<br />
Karina Menezes e Marlon Medeiros<br />
Tatiana Rossi e Alan Costa<br />
J.R. Felix, Barbara Bertin, Flávia Orsi e Paulo Marão<br />
EVOKEJUN2018
Rayner Piau e Sabrina de Saboya do Mercado 301<br />
Geraldo e Maggie, vencedores da edição,<br />
com Rodrigo Oliveira de Sá<br />
Participantes reunidos<br />
Comida di Buteco<br />
revela campeão do DF<br />
Fotos: Raphael Ribeiro<br />
O<br />
bar Amigão da 506 sul foi o vencedor da etapa do DF<br />
e entrou para a disputa nacional que vai eleger o melhor<br />
boteco do Brasil. A disputa foi acirrada, ao todo<br />
foram 19 bares do Distrito Federal concorrendo ao título. Foram<br />
analisados os petiscos, a higiene do local, a temperatura<br />
das bebidas e o atendimento. O ganhador apostou no petisco<br />
bolinho de pernil, no crocante de torresmo. Agora, os jurados<br />
de todo Brasil vão eleger o melhor do país.<br />
Victor Yoshio do Amigao<br />
EVOKEJUN2018
Renata Costa, Neusinha Pereira e Alexandre Ferreira<br />
CHOCOLATE<br />
sem restrição!<br />
Fotos: Enia Correa<br />
Aguimar Ferreira Chocolateria e Renata Costa<br />
lançaram sua nova linha de chocolates funcionais.<br />
O evento aconteceu no Funn Festival,<br />
e contou com a presença de diversas personalidades<br />
e celebridades da capital federal. O chef chocolatier<br />
Alexandre Ferreira desenvolveu um chocolate belga sem<br />
glúten, sem lactose, sem açúcar, com mix de castanhas<br />
nobres e potencializados com Whey Protein Isolado e<br />
Colágeno Hidrolisado. O produto será comercializado<br />
nas melhores lojas da cidade.<br />
J.R. Felix, Mara Alcamin e Barbara Bertin<br />
Luiz Paulo Borges, Renata Costa e Daliene Braga<br />
Nathália Alvarenga e Allan Lucena<br />
EVOKEJUN2018
Roberto Brito, chef Edu Viana, Sabrinna Albert e Daniely Brito<br />
O novo<br />
Sushi San<br />
Fotos: Samuel Barros – Agência Joy Design<br />
Beto Brito, J.R. Felix e Barbara Bertin<br />
Depois de quase 22 anos, o<br />
restaurante Sushi San passou<br />
por uma grande transformação!<br />
Mudou de endereço, menu, chef<br />
e até mesmo o nome. A tradicional<br />
marca ganhou um complemento,<br />
agora se chama Sushi San Experience.<br />
Tudo isso para apresentar uma<br />
nova experiência do melhor da gastronomia<br />
oriental e contemporânea<br />
para os apreciadores de iguarias<br />
exclusivas. Com uma decoração moderna<br />
e romântica em seu novo endereço:<br />
a 106 Sul.<br />
Chef Edu Viana e<br />
equipe<br />
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Thiago Leão, J.R. Felix, Aldo Benevides e Leopoldo Leão<br />
Five Sport Bar<br />
chega a Brasília<br />
Fotos: Telmo Ximenes<br />
A<br />
combinação de esporte e gastronomia dá um<br />
show de bola no local. O restaurante e bar de temática<br />
esportiva, inaugurou sua primeira unidade<br />
fora da cidade-natal, Salvador (BA). O cardápio<br />
é variado de lanches, hambúrgueres, pratos principais,<br />
sobremesas, drinques e chopes. O novo point gastronômico<br />
está situado no DF Plaza, em Águas Claras. A casa abre<br />
diariamente às 11h30, e permanece em funcionamento até<br />
1h ou 3h às sextas-feiras e sábados.<br />
Os sócios do Five, Ivan Leão Filho, Leopoldo Leão, Aldo Benevides e Thiago Leão<br />
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