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14 <strong>Abordag<strong>em</strong></strong> Ambiental Interdisciplinar <strong>em</strong> Bacias Hidrográficas <strong>no</strong> <strong>Esta<strong>do</strong></strong> <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong><br />
1200<br />
1000<br />
800<br />
( metros s.n.m.)<br />
Estrada<br />
Alto <strong>do</strong><br />
Purunã<br />
0 km 1<br />
R. das Pombas<br />
Cerro <strong>do</strong><br />
Purunã<br />
1 2 3<br />
R. Açunguí<br />
Taquaralzinho<br />
R. Taquaral<br />
Figura 1.16 - Esqu<strong>em</strong>a da seção<br />
geológica mostran<strong>do</strong> a relação entre<br />
o grupo Açungui, For mação<br />
Camarinha e Formação Furnas. 1.<br />
Filito (Grupo Açungui); 2. Siltitos e<br />
c o n g l o m e r a d o s ( F o r m a ç ã o<br />
Camarinha); 3. arenitos da Formação<br />
Furnas; Cerro <strong>do</strong> Purunã, cerca de<br />
15km oeste-<strong>no</strong>roeste de Campo<br />
Largo, <strong>Paraná</strong> (MURATORI, 1966).<br />
Truncan<strong>do</strong> os depósitos da Formação Iapó b<strong>em</strong> como de diversas<br />
sequências mais antigas (Grupo Castro, Grupo Açungui e outras sequências <strong>do</strong><br />
<strong>em</strong>basamento cristali<strong>no</strong>) encontra-se uma superfície de erosão de grande<br />
extensão <strong>no</strong> continente de Gondwana (paleopla<strong>no</strong>, possivelmente pedipla<strong>no</strong>), a<br />
qual ocorre na base <strong>do</strong> Arenito Furnas e <strong>do</strong> Arenito Serra Grande, <strong>no</strong> Brasil, b<strong>em</strong><br />
como na África <strong>do</strong> Sul na base da Formação Península e também na base de<br />
arenitos equivalentes <strong>no</strong> Saara. Na África estes arenitos foram data<strong>do</strong>s como<br />
Or<strong>do</strong>vicia<strong>no</strong>s.<br />
O Or<strong>do</strong>vicia<strong>no</strong> e o Eo-Siluria<strong>no</strong> constitu<strong>em</strong> um momento importante da<br />
história <strong>do</strong> desenvolvimento da estrutura da plataforma Sul-Americana,<br />
assinala<strong>do</strong> por uma <strong>no</strong>va etapa de evolução caracterizada por calma tectônica.<br />
%<br />
80<br />
40<br />
0<br />
%<br />
20<br />
A<br />
Granito<br />
e Gnaisse<br />
C<br />
Riolito<br />
Quartzito<br />
A<br />
S - r<br />
S - a<br />
Siltito QuartzoArenitoFilito<br />
Chert<br />
a<br />
0 10%<br />
D<br />
B<br />
%<br />
10<br />
0<br />
256 128 64 32 16 8mm.<br />
Diâmetro<br />
Figura 1. 17 - Seção tipo da Formação Iapó 1 - Riolito; 2 e 3 - Formação Iapó; 4 - Arenito<br />
Furnas; 5 - Afloramentos da Formação Iapó; 6 - Riolito; 7 - Siltito e arenito (6 e 7 Grupo<br />
Castro); 8. Formação Furnas. A - litologia da Formação Iapó fe<strong>no</strong>clastos de acor<strong>do</strong> com sua<br />
natureza e frequência; B - análise <strong>do</strong> tamanho <strong>do</strong>s fe<strong>no</strong>sclastos <strong>em</strong> percentag<strong>em</strong><br />
(frequência <strong>do</strong> número de fragmentos de acor<strong>do</strong> com a litologia); C - frequência de<br />
fe<strong>no</strong>clastos angulares e subangulares/subarre<strong>do</strong>nda<strong>do</strong>s, de acor<strong>do</strong> com a litologia referi<strong>do</strong>s<br />
<strong>no</strong> diagrama A; D - eixos indican<strong>do</strong> a direção <strong>do</strong>s seixos <strong>no</strong>s diamictitos da Formação Iapó.<br />
Os resulta<strong>do</strong>s mostram praticamente nenhuma orientação preferível <strong>do</strong>s seixos (modifica<strong>do</strong><br />
de MAACK,1947).<br />
Serra São Joaquim<br />
1.139 m<br />
1.137 m<br />
1.123 m<br />
1<br />
1<br />
1.156 m<br />
4<br />
3<br />
2<br />
Rio Iapó<br />
6<br />
5<br />
Seção tipo<br />
0<br />
8<br />
km<br />
5<br />
7<br />
Castro<br />
9