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A Vida Cristã Normal<br />
Um apelo eloqüente de um apóstolo chinês da nossa<br />
época, que provou seu amor por Cristo suportando, por<br />
vinte anos, os sofrimentos de uma prisão comunista.<br />
<strong>Watchman</strong> <strong>Nee</strong><br />
Editora Fiel<br />
Digitalizado por Karmitta<br />
wwvv.semeadores.net<br />
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gratuitamente, com a única finalidade de<br />
oferecer leitura edificante a todos aqueles<br />
que não tem condições econômicas para<br />
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Se oc! " financeiramente priilegiado,<br />
então utilize nosso acero apenas para<br />
aaliação, e, se gostar, abençoe autores,<br />
editoras e lirarias, adquirindo os liros.<br />
Semeadores da #alara e-books<br />
eang"licos
ÍNDICE<br />
$ ...........................................................................................%<br />
& sangue de 'risto................................................................%<br />
( ......................................................................................... ()<br />
* cruz de 'risto...................................................................()<br />
+ ......................................................................................... +)<br />
* ereda do progresso........................................................ +)<br />
sabendo.............................................................................. +)<br />
......................................................................................... +<br />
* ereda do progresso........................................................ +<br />
considerar-se...................................................................... +<br />
/ ......................................................................................... /(<br />
* lin0a diis1ria da 'ruz...................................................../(<br />
% ......................................................................................... /<br />
* senda do progresso......................................................... /<br />
oferecendo-nos a 2eus........................................................ /<br />
3 ......................................................................................... %/<br />
& prop1sito eterno...............................................................%/<br />
4 ......................................................................................... 3+<br />
& 5sp6rito Santo..................................................................3+<br />
......................................................................................... 44<br />
& significado e o alor de 7omanos 3.................................. 44<br />
$)..................................................................................... $)<br />
* ereda do progresso...................................................... $)<br />
andando no 5sp6rito..........................................................$)
fonte de força, e tomando as deidas medidas ali, a luz se acende<br />
aqui.<br />
2a mesma maneira, em nosso andar com o Sen0or, a nossa<br />
atenção dee fiBar-se em 'risto. O#ermanecei em mim, e eu em 1sO<br />
I esta " a ordem diina. * f" nos fatos obCetios os torna<br />
subCetiamente erdadeiros para n1s. assim que o ap1stolo #aulo<br />
apresenta esta erdade O;odos n1s... contemplando... a gl1ria do<br />
Sen0or, somos transformados na sua pr1pria imagemO :EE 'o +.<br />
$4
para sermos imersos na @gua. & nosso testemun0o público, no batismo,<br />
0oCe " o nosso recon0ecimento de que a morte de 'risto, 0@<br />
dois mil anos, foi uma morte que poderosamente incluiu a todos I<br />
suficientemente poderosa e inclusia para absorer a tudo, e para<br />
pôr termo a tudo em n1s que não " da parte de 2eus.<br />
'essurrei!ão para no%idade de %ida<br />
OSe fomos unidos com ele na semel0ança da sua morte,<br />
certamente o seremos tamb"m na semel0ança da sua<br />
ressurreiçãoO :7m %./
perfeitamente com a el0a e a mul0er saiu do 0ospital com o braço<br />
perfeitamente curadoP mas ficara ali um remendo de pele branca e<br />
estrangeira no seu braço amarelo, para contar aquele incidente do<br />
passado.<br />
Se um cirurgião 0umano pode tomar um pedaço da pele de<br />
uma pessoa e enBert@-lo noutra, não pode o 2iino 'irurgião<br />
implantar a ida de Seu =il0o em mimL Não sei como " feito. O&<br />
ento sopra onde quer, oues a sua oz, mas não sabes donde<br />
em, nem para onde aiP assim " todo o que " nascido do 5sp6ritoO<br />
:?oão +.4
,<br />
A SENDA DO #ROGRESSO$<br />
O-ERECENDO'NOS<br />
NOS A DEUS<br />
& nosso estudo trouBe-nos a uma posição em que podemos<br />
considerar a erdadeira natureza da consagração. ;emos agora<br />
perante n1s a segunda metade de 7omanos %, desde o ers6culo $(<br />
at" ao fim. 5m 7m %.$(,$+ lemos ONão reine, portanto, o pecado<br />
em osso corpo mortal, de maneira que obedeçais As suas paiBõesP<br />
nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado como<br />
instrumentos de iniqFidadeP mas oferecei-os a 2eus como<br />
ressurretos dentre os mortos, e os ossos membros a 2eus como<br />
instrumentos de CustiçaO. * palara que aqui eBprime ação "<br />
Ooferecer-seO, que ocorre cinco ezes nos . $+,$%e $.* palara<br />
implica em consagração, mas não no sentido em que tantas ezes<br />
a entendemos. Não se trata da consagração do nosso Oel0o<br />
0omemO com os seus instintos e recursos I a nossa sabedoria,<br />
força e outros dons naturais I ao Sen0or para 5le usar.<br />
Esto fica claro a partir do . $+. Nota-se, naquele ers6culo,<br />
que a condição " Ocomo ressurretos dentre os mortosO. Esto define o<br />
ponto em que começa a consagração. #aulo diz O&ferecei-os a<br />
2eus como ressurretos dentre os mortosO. & que aqui se refere não<br />
" a consagração de qualquer coisa pertencente A el0a criação,<br />
mas somente daquilo que passou atra"s da morte para a<br />
ressurreição. * atitude de OoferecerO, de que se fala aqui, " o<br />
resultado de eu saber que o meu el0o 0omem foi crucificado.<br />
Saber, considerar-se, oferecer-se a 2eus esta " a ordem diina.<br />
Quando eu realmente sei que fui crucificado com 5le, então<br />
espontaneamente considero-me morto :. % e $$< e quando sei que<br />
ressuscitei com 5le de entre os mortos, então, considero-me Oio<br />
para 2eus em 'risto ?esusO :. e $$
ealmente 5le é a min0a idaP de modo que não posso deiBar de<br />
oferecer tudo a 5le, pois tudo " d5le e não meu. Mas, sem passar<br />
pela morte, nada ten0o para consagrar, nada 0@ de aceit@el a<br />
2eus, pois C@ condenou, na 'ruz, tudo quanto " da el0a criação.<br />
* morte acabou com tudo o que não pode ser consagrado a 5le, e<br />
somente a ressurreição torna poss6el qualquer consagração.<br />
*presentar-me a 2eus significa que, agora e daqui em diante,<br />
considero a min0a ida como pertencente ao Sen0or.<br />
O terceiro passo: *Oferecei,%os+++*<br />
&bseremos que este Oapresentar-seO se refere aos membros<br />
do meu corpo I aquele corpo que, como C@ imos, est@ agora<br />
desempregado em relação ao pecado. O&ferecei-os... e os ossos<br />
membrosO :7m %.$+,$
.<br />
O #RO#+SITO ETERNO<br />
?@ falamos da necessidade da reelação, da f" e da<br />
consagração para iermos a ida <strong>cristã</strong> <strong>normal</strong>, mas nunca<br />
entenderemos claramente por que são necess@rias, se não tiermos<br />
em mente o alo que 2eus tem em ista. Qual " o grande alo<br />
diino, o prop1sito de 2eus na criação e na redençãoL #ode se<br />
resumir em duas frases, uma de cada seção de 7omanos C@<br />
mencionada. Oa gl1ria de 2eusO :7m +.(+
primog!nito entre muitos irmãos. 5 aos que predestinou, a esses<br />
tamb"m c0amouP e aos que c0amou, a esses tamb"m CustificouP e<br />
aos que Custificou, a esses tamb"m glorificouO :7m 4.(,+)
mul0er. #erde-se um fil0o I de quem " a perdaL 2o pai. esta a<br />
lição de Rucas cap6tulo $/.<br />
& Sen0or ?esus era o =il0o 8nig!nito não tin0a irmãos. &<br />
#ai, por"m, eniou o =il0o, a fim de que o 8nig!nito pudesse<br />
tamb"m ser o #rimog!nito, e o =il0o amado tiesse muitos irmãos.<br />
Nisto reside toda a 0ist1ria da 5ncarnação e da 'ruzP e temos<br />
aqui, finalmente, o cumprimento do prop1sito de 2eus<br />
O'onduzindo \ muitos fil0os A gl1riaO :Tb (.$)
O ES#ÍRITOE<br />
SANTO<br />
;endo falado do eterno prop1sito de 2eus como motio e<br />
eBplicação de tudo que 5le fez a nosso respeito, e antes de<br />
oltarmos ao estudo das fases da ida <strong>cristã</strong> apresentadas em<br />
7omanos, deemos considerar algo que forma a base e o poder<br />
italizante da nossa ida <strong>cristã</strong> eficaz no seriço a presença e o<br />
minist"rio pessoal do 5sp6rito Santo de 2eus.<br />
*qui, tamb"m, tomaremos como ponto de partida um<br />
ers6culo de cada uma das nossas seções de 7omanos O& amor de<br />
2eus " derramado em nossos corações pelo 5sp6rito Santo que nos<br />
foi outorgadoO :7m /./
5sp6ritoP quando, entretanto, cessamos de implorar ao Sen0or para<br />
que derrame o Seu 5sp6rito sobre n1s e quando, ao in"s disso,<br />
confiadamente & louamos, porque o 5sp6rito C@ foi derramado,<br />
isto que o Sen0or ?esus C@ $oi glorificado, ac0aremos o nosso<br />
problema resolido. Jraças a 2eusX Nem um s1 dos Seus fil0os<br />
necessita de agonizar, nem mesmo de esperar, para que o 5sp6rito<br />
seCa dado. ?esus não ser@ feito Sen0or, porque 5le C@ " Sen0or.<br />
#ortanto, eu não ou receber o 5sp6rito, porque eu C@ & recebi. <br />
tudo uma questão de f", da f" que em pela reelação. Quando os<br />
nossos ol0os são abertos para er que o 5sp6rito C@ foi derramado,<br />
porque ?esus C@ foi glorificado, então a oração d@ lugar ao louor<br />
nos nossos corações.<br />
;odas as b!nçãos espirituais e dons de 2eus são dados lire e<br />
gratuitamente, mas 0@ condições que tem de se cumpridas da<br />
nossa parte, como se ! claramente em *t \(.+4,+ O*rrependei-<br />
os, e cada um de 1s seCa batizado em nome de ?esus 'risto para<br />
remissão dos ossos pecados, e recebereis o dom do 5sp6rito<br />
Santo. #ois para 1s outros " a promessa, para ossos fil0os, e<br />
para todos os que ainda estão longe, isto ", para quantos o Sen0or<br />
nosso 2eus c0amarO.<br />
Nesta passagem mencionam-se quatro assuntos o<br />
*rrependimento, o Gatismo, o #erdão e o 5sp6rito Santo. *s duas<br />
primeiras são condições, as duas últimas são dons. Quais são as<br />
condições a serem preenc0idas para termos o perdão dos pecadosL<br />
Segundo a #alara de 2eus, são duas o *rrependimento e o<br />
Gatismo.<br />
* primeira condição " o arrependimento, que significa uma<br />
mudança de mente. *ntes, consideraa o pecado agrad@el, mas<br />
agora mudei de opiniãoP consideraa o mundo um lugar atraente,<br />
mas agora sei mel0orP ac0aa coisa triste ser crente, mas agora<br />
penso de forma diferenteP ac0aa deliciosas certas coisas, agora<br />
penso que são isP não recon0ecia o alor de determinadas coisas,<br />
agora, considero-as imensamente preciosas. Esto " uma mudança<br />
de mente e ", portanto, o arrependimento. Nen0uma ida pode ser<br />
realmente transformada sem tal mudança de mente.<br />
* segunda condição " o batismo. & batismo " uma eBpressão<br />
eBterior da f" interior. Quando erdadeiramente cri, no meu<br />
coração, que tin0a morrido com 'risto, que fora sepultado e<br />
ressuscitara com 5le, então pedi o batismo. 2este modo declarei
Quando emos 'risto como Sen0or, subCetiamente -isto ", como<br />
Soberano e Sen0or efetio nas nossas idas - então con0eceremos<br />
o poder do 5sp6rito dentro de n1s.<br />
* reelação da 0abitação interior do 5sp6rito foi o rem"dio<br />
que #aulo ofereceu aos <strong>cristã</strong>os de 'orinto, para a sua falta de<br />
espiritualidade. importante notar que os <strong>cristã</strong>os em 'orinto se<br />
preocupaam com os sinais is6eis do derramamento do 5sp6rito<br />
Santo e que tieram muitas eBperi!ncias de Ol6nguasO e de<br />
milagres, enquanto que, ao mesmo tempo, as suas idas estaam<br />
c0eias de contradições e eram um opr1brio para o nome do Sen0or.<br />
;in0am, de forma absolutamente eidente, recebido o<br />
5sp6rito Santo e, contudo, permaneciam espiritualmente imaturosP<br />
e o rem"dio que 2eus l0es ofereceu foi o mesmo que 0oCe oferece A<br />
Sua EgreCa para o mesmo mister e o mesmo problema.<br />
Na carta que #aulo l0es dirigiu, escreeu ONão sabeis que<br />
sois o santu@rio de 2eus, e que o 5sp6rito de 2eus 0abita em 1sLO<br />
:E 'o +.$%
nos seus corações, de modo que #aulo escreeu-l0es ONão sabeis<br />
que sois o santu@rio de 2eus e que o 5sp6rito de 2eus 0abita em<br />
1sLO Sim, este era o rem"dio para a sua espiritualidade I<br />
con0ecer, precisamente, Quem realmente era *quele que neles<br />
0abitaa.<br />
O -esouro do Vaso<br />
Doc! sabe, meu amigo, que o 5sp6rito que ie dentro de oc!<br />
" o pr1prio 2eusL &Bal@ fossem abertos os nossos ol0os para<br />
ermos a grandeza do 2om de 2eusX &Bal@ pud"ssemos n1s<br />
compreender a astidão dos recursos ocultos nos nossos pr1prios<br />
coraçõesX 5u podia clamar de alegria ao pensar O& 5sp6rito, que<br />
0abita dentro de mim, não " mera influ!ncia, e, sim, uma #essoa<br />
ia, o pr1prio 2eus. & infinito 2eus est@ dentro do meu coraçãoO.<br />
*c0o muito dif6cil comunicar a marail0a desta descoberta, que o<br />
5sp6rito Santo que 0abita no meu coração " uma #essoa. #osso<br />
apenas repetir O5le " uma #essoaXO 5 continuar repetindo O5le "<br />
uma #essoaXO<br />
Deus, &0, dentro amigo, de mim, de bom é uma grado 1essoa. repetiria 5u cem sou ezes apenas, 5 um !sp%rito aso de<br />
barro, mas, este aso de barro, cont"m um tesouro de indescrit6el<br />
alor o Sen0or da gl1ria.<br />
;oda a ansiedade e a irritação dos fil0os de 2eus terminaria<br />
se os seus ol0os fossem abertos para er a grandeza do tesouro<br />
contido nos seus corações. Doc! sabe que 0@, no seu pr1prio<br />
coração, recursos suficientes para satisfazer todas as necessidades<br />
de cada circunstncia em que poder@ Camais encontrar-seL Sabe<br />
que 0@ a6 poder suficiente para moer a cidade em que ieL Sabe<br />
que 0@ poder suficiente para abalar o uniersoL 2igo-l0e mais uma<br />
ez, com toda a reer!ncia oc! nasceu de noo do 5sp6rito de<br />
2eus, e carrega 2eus no coração.<br />
;oda a leiandade dos fil0os de 2eus cessaria, tamb"m, se<br />
compreendessem a grandeza do tesouro que 0@ no seu 6ntimo. Se<br />
oc! tier apenas dez cruzeiros no bolso, poderia passear alegre e<br />
despreocupadamente pela rua, e se perder o din0eiro, pouco<br />
importa, pois não est@ em causa grande quantia. Mas se oc! lear<br />
mil cruzeiros no bolso, a situação seria totalmente diferente, e todo<br />
o seu comportamento tamb"m seria diferente. Taer@ grande
alegria no seu coração, mas nem por isto passar@<br />
descuidadosamente pela ruaP a todo o momento afrouBar@ o passo<br />
para colocar a mão no bolso, apertando o seu noo tesouro com a<br />
mão, e depois continuar@ o seu camin0o com alegre seriedade.<br />
Nos tempos do *ntigo ;estamento, 0aia centenas de tendas<br />
no arraial dos israelitas, mas uma 0aia que era diferente de todas<br />
as demais. Nas tendas comuns, podia-se fazer o que se deseCasse<br />
I comer ou CeCuar, trabal0ar ou descansar, estar alegre ou triste,<br />
barul0ento ou silencioso. *quela outra tenda, por"m, impun0a<br />
reer!ncia e temor. #odia-se entrar ou sair das tendas comuns<br />
falando ruidosamente e rindo leianamente, mas, logo que se<br />
aproBimasse daquela tenda especial, andaa-se instintiamente<br />
com mais calma e solenidade, e, quando se estaa diante dela, as<br />
pessoas curaam a cabeça em sil!ncio solene. Ningu"m podia<br />
tocar-l0e impunemente. Se um 0omem ou um animal ousasse<br />
faz!-lo, a conseqF!ncia seria a morte. & que 0aeria de tão<br />
especial a respeito delaL !ra o templo do Deus (i(o. * sua<br />
apar!ncia pouco tin0a de especial, pois eBteriormente, era feita de<br />
materiais comuns, mas o grande 2eus a escol0era para fazer dela<br />
a Sua morada.<br />
Doc! C@ entendeu o que aconteceu na sua conersãoL 2eus<br />
eio ao seu coração e fez dele o Seu templo. Nos dias do *ntigo<br />
;estamento, 2eus 0abitaa num templo feito de pedrasP 0oCe, 5le<br />
0abita num templo composto de crentes ios. Quando realmente<br />
emos que 2eus fez dos nossos corações o Seu lugar de 0abitação,<br />
que profunda reer!ncia sobreir@ As nossas idasX 'essarão toda<br />
a friolidade e toda a leiandade, como tamb"m toda a<br />
complac!ncia pr1pria, quando soubermos que somos o templo de<br />
2eus e que o 5sp6rito Santo de 2eus 0abita em n1s. ?@ se<br />
compenetrou da erdade de que aonde quer que @, lea consigo o<br />
5sp6rito de 2eusL Não lea unicamente a G6blia consigo, nem<br />
mesmo um ensino muito bom a respeito de 2eus, e, sim, lea o<br />
pr1prio 2eus.<br />
* razão por que muitos <strong>cristã</strong>os não eBperimentam o poder do<br />
5sp6rito, embora 5le realmente 0abite nos seus corações, " que<br />
l0es falta reer!ncia. 5 falta-l0es reer!ncia porque não t!m tido os<br />
seus ol0os abertos para a realidade da Sua presença que não<br />
entenderam. #or que " que alguns <strong>cristã</strong>os iem idas itoriosas<br />
enquanto outros iem numa condição de constante derrotaL *<br />
diferença não se eBplica, quer pela presença quer pela aus!ncia do
0<br />
O SIGNI-ICADO E O VA)OR DE ROANOS<br />
.<br />
Doltamos agora a 7omanos 3, um cap6tulo que por muitos<br />
tem sido considerado sup"rfluo. ;alez o fosse, se os <strong>cristã</strong>os<br />
realmente percebessem que a el0a criação foi anulada pela 'ruz<br />
de 'risto e que, pela Sua ressurreição, uma noa criação entrou<br />
em cena. Se realmente ti"ssemos c0egado ao ponto de OsaberO, de<br />
Oconsiderar-nosO e de Oapresentar-nosO, na base do cap6tulo % de<br />
7omanos, segundo a eBplicação aentada no cap6tulo DE do nosso<br />
liro, talez neste caso não necessit@ssemos de 7omanos 3.<br />
&utras pessoas sentem que o cap6tulo 3 est@ em lugar errado,<br />
preferindo coloc@-lo entre os cap6tulos / e %. ;udo " tão perfeito e<br />
tão claro nas palaras do cap. %, dizem, e então, em a prostração<br />
e o grito O2esenturado 0omem que souXO #oderia se imaginar<br />
uma progressão mais descendente do que estaL #or esta razão, 0@<br />
alguns que argumentam que #aulo aqui fala da sua eBperi!ncia de<br />
0omem não regenerado. Gem, podemos admitir que algo do que ele<br />
aqui descree não " bem uma eBperi!ncia <strong>cristã</strong>, mas os <strong>cristã</strong>os<br />
que o eBperimentam não constituem uma minoria. Qual ", pois, o<br />
ensino deste cap6tuloL<br />
7omanos % trata da libertação do pecado. 7omanos 3 trata da<br />
libertação da Rei. No cap. %, #aulo nos disse como pod6amos ser<br />
libertados do pecado, e conclu6mos que isto era tudo quanto se<br />
eBigia de n1s. *gora, o cap. 3 em nos ensinar que a libertação do<br />
pecado não " suficiente, mas que precisamos tamb"m con0ecer a<br />
libertação da Rei. Se não estiermos totalmente emancipados da<br />
Rei, nunca poderemos eBperimentar a plena Y emancipação do<br />
pecado. Mas qual " a diferença entre ser lire do pecado e ser lire<br />
da ReiL ;odos percebemos o alor daquele, mas onde est@ a<br />
necessidade desteL #ara apreci@-lo, deemos entender<br />
primeiramente o que " a Rei e como ela opera.
carne e o fracasso do #omem<br />
7omanos 3 tem uma lição para nos ensinar, que se relaciona<br />
com a descoberta de que eu estou Ona carneO :7m 3./
n6tida e muitas ezes, quando se propõe fazer a ontade de 2eus,<br />
erifica que não pode. 5ntão, começa a leantar dúidas quanto A<br />
sua eBperi!ncia, e pergunta-se OSer@ que realmente sei que fui<br />
inclu6do em 'ristoL Sim. Ser@ que realmente me considero morto<br />
para o pecado e io para 2eusL Sim. Ser@ que realmente me rendi<br />
a 5leL Sim. ?@ renunciei a min0a consagraçãoL Não. 5ntão, qual "<br />
o problema que est@ surgindoL O Quanto mais este 0omem tenta<br />
fazer a ontade de 2eus, tanto mais ele fal0a. =inalmente, c0ega A<br />
conclusão de que nunca tiera sincero amor pela ontade de 2eus,<br />
e passa então a orar para receber a ontade e o poder de faz!-lo.<br />
'onfessa a sua desobedi!ncia, e promete que nunca mais<br />
desobedecer@. No entanto, para cair uma ez mais, basta que ele<br />
se leante de onde estaa aCoel0ado em oraçãoX *ntes de alcançar a<br />
it1ria, fica de noo consciente de outra derrota. 5ntão, diz para si<br />
mesmo O#roaelmente não foi suficientemente definida a min0a<br />
última decisão. 2esta ez serei absolutamente definido.O *ssim<br />
sendo, conoca toda a força de ontade que possui I acabar@,<br />
por"m, por sofrer uma derrota pior do que nunca na pr1Bima<br />
ocasião que precisar fazer uma escol0a. =inalmente, tem que<br />
aplicar a si as palaras de #aulo O#orque eu sei que em mim, isto<br />
", na min0a carne, não 0abita bem nen0um pois o querer o bem<br />
est@ em mimP não, por"m, o efetu@-lo. #orque não faço o bem que<br />
prefiro, mas o mal que não quero, esse façoO :7m 3.$4, $
morre, mas eu morro e, pela morte, fico lire da Rei.<br />
'ompreendamos claramente que a Rei nunca pode passar. 3s<br />
exig)ncias +ustas de Deus permanecem para sempre. Se eu ier,<br />
ten0o que satisfaz!-las, se eu morrer, por"m, a Rei perde as suas<br />
reiindicações sobre mim. Não pode seguir-me para al"m da<br />
sepultura.<br />
& mesmo princ6pio que opera em nos libertar da Rei tamb"m<br />
efetua a nossa libertação do pecado. Quando eu morri, o meu<br />
antigo sen0or, o pecado, ainda continuou io, mas s1 pôde<br />
eBercer o seu poder sobre o seu escrao at" a sepultura deste. 2e<br />
mim ele podia eBigir inúmeras coisas enquanto eu estaa io mas,<br />
agora que estou morto, " em ão que ele me c0ama. 5stou liberto<br />
para sempre da sua tirania. 5nquanto a mul0er ie, est@ ligada<br />
ao seu marido, mas com a morte dela, dissole-se o laço conCugai,<br />
e Odesobrigada ficar@ da lei conCugaiO. * lei pode continuar fazendo<br />
suas eBig!ncias, m@s, quanto a mim, terminou a autoridade que<br />
ela eBercia para me fazer cumpri-las.<br />
Surge agora a pergunta ital O'omo " que eu morroL O<br />
Custamente aqui que se reela o grande alor da obra de nosso<br />
Sen0or O;amb"m 1s morrestes relatiamente A lei, por meio do<br />
corpo de 'ristoO :7m 3.
lei, por meio do corpo de 'ristoO. #or mel0or de saúde e forte que<br />
se ac0e o marido daquela mul0er, se ela morrer ele pode ficar<br />
eBigindo tudo quanto quiser da parte dela, mas ela não l0e dar@ a<br />
m6nima atenção a morte libertou-a de todas as reiindicações do<br />
seu marido. N1s est@amos no Sen0or ?esus quando 5le morreu, e<br />
esta morte nos libertou para sempre da Rei. 5le, por"m, não ficou<br />
na sepultura ao terceiro dia ressurrectos, e n1s, estando n5le,<br />
estamos tamb"m ressurretos. & 'orpo do Sen0or ?esus fala não s1<br />
da Sua morte, mas tamb"m da Sua ressurreição. *ssim, Opor meio<br />
do corpo de 'ristoO, n1s estamos não somente Omortos para a leiO<br />
mas, tamb"m, ios para 2eus.<br />
& prop1sito de 2eus, ao unir-nos a 'risto, não foi meramente<br />
negatio, foi gloriosamente positio I Opara pertencerdes a outroO<br />
:7m 3.
deemos descer a aspectos pr@ticos, demorando-nos aqui um<br />
pouco mais com o aspecto negatio, e guardando o positio para o<br />
cap6tulo seguinte. & que significa, na ida de cada dia, ser<br />
libertado do poder da ReiL Significa que, daqui em diante, não ou<br />
fazer coisa alguma para 2eus, não ou fazer as min0as tentatias<br />
de agradar-R0e. ;alez oc! proteste OQue doutrinaX Que terr6el<br />
0eresiaX 'ertamente não " isso que quer dizerO.<br />
Rembremo-nos, por"m, de que se eu tentar agradar a 2eus<br />
Ona carneO, coloco-me imediatamente sob a Rei. Quebrei a Rei, e ela<br />
pronunciou sobre mim a sentença de morte, e esta foi eBecutada,<br />
de maneira que, pela morte, eu - o OeuO carnal :7m 3.$< - fui<br />
libertado de todas as suas reiindicações. T@ ainda uma Rei de<br />
2eus, e agora 0@, sim, Oum noo mandamentoO, que " infinitamente<br />
mais eBigente do que o el0o, mas, graças a 2eus, as suas<br />
eBig!ncias serão satisfeitas, pois " 'risto quem agora as cumpre, "<br />
'risto que opera em mim o que " agrad@el a 2eus. O5u im... para<br />
cumprir :a Rei
foi eBposto, e, quando mais tarde camin0@amos de regresso A sua<br />
casa, ele obserou O#oucas ezes soa 0oCe a nota de 7omanos 3. 5<br />
bom oui-la de noo. & dia em que fui libertado da Rei, foi um dia<br />
de '"u sobre a terra. 2epois de ser crente durante @rios anos,<br />
ainda procuraa fazer esforços para agradar a 2eus, mas quanto<br />
mais tentatias fazia, tanto mais fracassaa. 'onsideraa 2eus o<br />
Ser mais eBigente do 8nierso, e me consideraa incapaz de<br />
cumprir o menor dos Seus mandamentos. 'erto dia, enquanto lia<br />
7omanos 3, a luz se derramou sobre mim de repente, e percebi que<br />
fora libertado, não s1 do pecado, mas tamb"m da Rei. #ulei de<br />
alegria e disse OSen0or, ;u realmente não fazes mais eBig!ncias de<br />
mimL 5ntão, eu não preciso fazer coisa alguma para ;iXO<br />
*s eBig!ncias de 2eus não foram alteradas, mas não somos<br />
n1s quem ai enfrent@-las. Jraças a 2eus, 5le " o Regislador no<br />
;rono e tamb"m o Juardador da Rei no meu coração. 3uele ue<br />
deu a =ei, !le próprio a guarda. 5le faz as eBig!ncias, e tamb"m as<br />
satisfaz. 5nquanto fizermos as nossas tentatias, 5le não tem<br />
camin0o lire para fazer em n1s coisa alguma. São as nossas<br />
pr1prias tentatias que nos leam a fracasso ap1s fracasso. 2eus<br />
deseCa nos ensinar que, por n1s mesmos, nada podemos fazer, e,<br />
at" que recon0eçamos plenamente esta erdade, não cessarão as<br />
nossas decepções e desilusões.<br />
'erto irmão que lutaa para alcançar a it1ria obserou ONão<br />
sei por que sou tão fracoO. O& seu problemaO, respondi, O" que o<br />
irmão " fraco demais para cumprir a ontade de 2eus, mas não<br />
suficientemente fraco para abandonar a tentatia de agradar-R0e.<br />
Somente quando oc! estier reduzido A fraqueza eBtrema e c0egar<br />
A conicção de que não pode fazer coisa alguma, " que 2eus<br />
passar@ a fazer tudoO. ;odos n1s deemos c0egar A conclusão que<br />
se eBpressa assim OSen0or, sou incapaz de fazer para ;i coisa<br />
alguma, mas confio que ;u far@s tudo em mimO.<br />
'erta ez passei algum tempo com cerca de inte irmãos num<br />
local onde, não 0aendo recursos adequados onde est@amos<br />
0ospedados para tomar ban0o, diariamente nos dirig6amos ao rio<br />
para um mergul0o. Numa destas ocasiões, um irmão tee cãibra<br />
numa perna, e i que ia afundar-se. =iz sinal para que outro<br />
irmão, eB6mio nadador, se apressasse a socorr!-lo. =iquei perpleBo<br />
ao er que este não se meBeu, e gritei no meu desespero ONão !<br />
que o 0omem est@ se afundandoL O 5 os demais irmãos em olta,<br />
tão agitados como eu, tamb"m gritaam igorosamente. Nosso bom
Na "poca em que foi escrita a 5p6stola aos 7omanos, um<br />
assassino era punido de forma terr6el e estran0a. & corpo morto<br />
do assassinado ligaa-se ao corpo io do assassino, cabeça com<br />
cabeça, mão com mão, p" com p", e o 0omem io ficaa amarrado<br />
ao morto at" A sua pr1pria morte. & assassino podia ir aonde<br />
deseCasse mas, aonde quer que fosse, teria que transportar o<br />
cad@er do 0omem que matara. Taeria castigo mais terr6elL<br />
5sta, no entanto, " a ilustração que #aulo agora emprega. como<br />
se estiesse ligado a um cad@er do qual fosse incapaz de libertarse.<br />
&nde quer que ele @, sente-se embaraçado por este fardo<br />
terr6el. =inalmente, não pode suport@-lo mais e grita<br />
O2esenturado 0omem que souX Quem me lirar@LO então que,<br />
graças a uma iluminação súbita, o seu grito de desespero se<br />
transforma em cntico de louor. 5le ac0ou a resposta A sua<br />
pergunta, e eBclama OJraças a 2eus, por ?esus 'risto nosso<br />
Sen0orO :7m3.(/
gl1ria, porque a obra total " d5le, do começo at" ao fim.<br />
& que foi dito neste capitulo pareceria negatio e sem alor<br />
pr@tico se par@ssemos aqui, como se a ida <strong>cristã</strong> fosse questão de<br />
ficarmos assentados A espera de algum acontecimento. eidente<br />
que a realidade " algo bem diferente, e todos os que realmente<br />
iem esta ida sabem que se trata da f" dinmica, atia e positia<br />
em 'risto, de um princ6pio de ida inteiramente noo I a lei do<br />
5sp6rito da ida. Damos agora, no cap6tulo seguinte, eBaminar os<br />
efeitos, em n1s, deste noo princ6pio de ida.
12<br />
A VEREDA DO #ROGRESSO$<br />
ANDANDO NO ES#ÍRITO<br />
#assando agora a 7omanos 4, podemos, primeiramente,<br />
resumir em duas frases o argumento da nossa segunda diisão da<br />
5p6stola :/.$( I 4.+
sobre n1s. Se não nos meBemos, se não sairmos da cobertura de<br />
'risto para o ambiente da carne, ele não poder@ nos atingir.<br />
& camin0o diino da it1ria não nos permite fazer seCa o que<br />
for sem 'risto. 5 isto porque, logo que nos moemos, corremos<br />
perigo, isto que as nossas inclinações materiais nos leam na<br />
direção errada. &nde deemos, então, procurar auB6lioL<br />
'onsideremos agora J@latas /.$3 O* carne milita contra o 5sp6rito<br />
e o 5sp6rito contra a carneO. Noutras palaras, a carne não luta<br />
contra n1s, mas contra o 5sp6rito Santo, Oporque são opostos entre<br />
siO, e " 5le, e não n1s, que enfrenta a carne e trata com elaX Qual "<br />
o resultadoL O#ara que não façais o que porentura seCa do osso<br />
quererO.<br />
#enso que As ezes entendemos em sentido errado a última<br />
afirmação deste ers6culo. N1s, pela nossa natureza, far6amos tudo<br />
aquilo que nossos instintos ditam, independentemente da ontade<br />
de 2eus. Quando, por"m, deiBamos de agir por n1s mesmos, o<br />
5sp6rito Santo recebe liberdade para enfrentar em n1s a nossa<br />
carne, e para solucionar o problemaP quando abrirmos mão das<br />
nossas inclinações, da nossa carreira, dos nossos planos, ac0aremos<br />
a nossa satisfação em eu plano perfeito. #elo que temos o<br />
princ6pio O*ndai no 5sp6rito, e Camais satisfareis A concupisc!ncia<br />
da carneO :Jl /.$%
O2esenturado que eu souXO Segue-se depois a eBclamação de<br />
liramento OJraças a 2eus... ?esus 'risto0" e !-se com clareza<br />
que a descoberta que #aulo fez foi esta a (ida ue (i(emos é a (ida<br />
de 'risto somente. #ensamos que a ida <strong>cristã</strong> " uma ida<br />
transformada, mas, na realidade, " uma Oida substitu6daO I<br />
'risto " o nosso Substituto, dentro de n1s. O?@ não sou eu que<br />
io, mas 'risto ie em mimO. 5sta ida não " algo que n1s<br />
ten0amos que produzir. a pr1pria ida de 'risto reproduzida em<br />
n1s.<br />
Quantos crentes cr!em na OreproduçãoO, neste sentido, como<br />
algo mais do que a regeneraçãoL * regeneração significa que a ida<br />
de 'risto " implantada em n1s pelo 5sp6rito Santo quando<br />
nascemos de noo. * OreproduçãoO ai mais longe significa que<br />
essa ida noa se desenole e se torna progressiamente<br />
manifesta em n1s, at" que a pr1pria semel0ança de 'risto começa<br />
a ser produzida nas nossas idas. o que #aulo quer dizer quando<br />
fala das suas Odores de partoO pelos J@latas, Oat" ser 'risto<br />
formado em 1sO :Jl .$
=il0o de 2eus não tem a idaO :E ?oão /.$(
?@ falamos, entre outras coisas, da diferença entre o esforço<br />
pr1prio e a confiançaP a diferença entre estas atitudes " tão grande<br />
como a que 0@ entre o '"u e o Enferno. 7ecusar-me a agir,<br />
depender d5le para atuar, para então entrar com firmeza e alegria<br />
na ação por 5le iniciada, longe de ser mera passiidade, " a ida<br />
na sua plenitude de atiidade, em comun0ão com o Sen0or.<br />
7ecebo d5le a ida, tomo-& para ser a min0a pr1pria ida, e<br />
permito que 5le ia manifestamente a Sua ida em mim.<br />
lei do (sp3rito de %ida<br />
O*gora, pois, C@ nen0uma condenação 0@ para os que<br />
estão em 'risto ?esus, que não andam segundo a carne,<br />
mas segundo o 5sp6rito. #orque a lei do 5sp6rito da ida<br />
em 'risto ?esus te lirou da lei do pecado e da morteO<br />
:7m 4.$,(
5f $.$,()P agora, " 'risto que 0abita nos nossos corações, na<br />
pessoa do Seu Santo 5sp6rito, e, se nos entregarmos a 5le,<br />
erificaremos que 5le nos guardar@ da el0a lei. *prenderemos o<br />
que significa ser guardados, não pelo nosso pr1prio poder, mas<br />
Opelo poder de 2eusO:E#e $./
2eus " a ida eterna em 'risto ?esus nosso Sen0orO, e em 7m 4.(<br />
lemos Oa lei do 5sp6rito da ida em 'risto ?esusO eio em nosso<br />
auB6lio. *ssim, 7m 4.( não fala de um noo dom, e sim, da ida C@<br />
referida em 7m %.(+. Noutras palaras, é uma no(a re(elação<br />
dauilo ue + temos. Esto " importante não " algo noo que<br />
recebemos da mão de 2eus, mas uma noa reelação do que 5le C@<br />
nos deu. uma noa descoberta da obra C@ realizada por 'risto, C@<br />
que o erbo OlirouO est@ no passado. Se eu realmente crer e<br />
colocar n5le a min0a f", não 0aer@, no meu caso, qualquer<br />
necessidade de 7omanos 3 se repetir.<br />
Se abdicarmos das nossas pr1prias ontades e confiarmos<br />
n5le, não cairemos por terra, e sim, ficaremos no ambiente de uma<br />
lei di$erente, a lei do 5sp6rito de ida, porque 2eus nos deu não s1<br />
a ida, como tamb"m uma lei de ida. *ssim como a lei da<br />
graidade " uma lei natural, e não o resultado da legislação<br />
0umana, assim tamb"m a lei da ida " uma lei OnaturalO,<br />
semel0ante, em princ6pio, A lei que mant"m em funcionamento o<br />
nosso coração, ou que dirige o moimento das nossas p@lpebras.<br />
Não " necess@rio pensarmos nos ol0os, nem resolermos<br />
pestaneCar @rias ezes para conser@-los limposP muito menos<br />
podemos fazer com que a nossa ontade atue sobre o coração.<br />
7ealmente, se o fiz"ssemos, pod6amos causar-l0es mais preCu6zo do<br />
que auBili@-lo. Não, enquanto tier ida, o coração trabal0ar@<br />
espontaneamente. *s nossas ontades apenas estoram a lei da<br />
ida. 2escobri esta erdade da seguinte maneira<br />
Tabitualmente sofria de insôniaP certa ez, ap1s @rias noites<br />
sem dormir, depois de ter orado muito sobre o assunto e de ter<br />
esgotado todos os meus recursos, confessei finalmente a 2eus que<br />
a falta deia ser min0a e pedi-R0e que me eBplicasse o que 0aia<br />
de errado. * Sua resposta foi O'r! nas leis naturaisO. & sono "<br />
uma lei tanto quanto a fome, e passei a notar que, embora nunca<br />
me ocorresse afligir-me quanto a sentir fome ou não, estaa aflito e<br />
inquieto quanto a ter sono. #rocuraa aCudar a natureza, o que " o<br />
problema principal de muitas pessoas que sofrem de insônia.<br />
*ssim, passei a confiar em 2eus e na lei diina da natureza, e<br />
dormi bem.<br />
Não deemos ler a G6bliaL 5identemente que sim, senão a<br />
nossa ida espiritual sofrer@. Mas isto não significa que deemos<br />
nos forçar a l!-la. T@ em n1s uma noa lei que nos faz sentir fome<br />
dela. 5m tais circunstncias, meia 0ora pode ser mais proeitosa
do que cinco 0oras de leitura imposta. & mesmo se pode dizer das<br />
nossas ofertas, da nossa pregação, do nosso testemun0o. * pregação<br />
forçada pode resultar em anunciar-se com coração frio um<br />
eangel0o ardente, e todos sabemos o que quer dizer Ocaridade<br />
friaO.<br />
Se entregarmos a nossa ida A noa lei, teremos menos<br />
consci!ncia da lei el0a, que, embora continue a eBistir, C@ não nos<br />
goerna, e C@ não somos presa sua. por isso que o Sen0or diz em<br />
Mateus % O&bserai as aes... considerai os l6riosO. Se pud"ssemos<br />
perguntar As aes se não t!m medo da lei da graidade, talez<br />
diriam ONunca ouimos falar em Ne>ton, e nada sabemos acerca<br />
da sua lei. Doamos porque " essa a lei da nossa idaO. Não somente<br />
t!m a capacidade de oar, como possuem uma ida cuCa lei<br />
0abilita-as a encer a lei da graidade de maneira absolutamente<br />
espontnea. * graidade permanece, mas enquanto as aes iem,<br />
encem-na, e " a ida que nelas 0@ que sobrepuCa seu<br />
con0ecimento das leis.<br />
2eus tem sido erdadeiramente gracioso para conosco. 2eunos<br />
esta noa lei do 5sp6rito, e para OoarmosO não " mais questão<br />
da nossa ontade e, sim, da Sua ida. ?@ notou como " dif6cil<br />
tornar paciente um <strong>cristã</strong>o impacienteL 5Bigir paci!ncia da parte<br />
dele " quase faz!-lo sofrer um ataque de depressão. 2eus, por"m,<br />
nunca mandou esforçar-nos por ser o que não somos<br />
naturalmente, a fim de procurarmos aumentar a nossa estatura<br />
espiritual. * aflição e a inquietação talez possam diminuir a<br />
altura de um 0omem, mas nunca poderão aument@-la.<br />
ONão andeis ansiosos... 'onsiderai como crescem os l6rios do<br />
campoO. 2esta maneira, 'risto quer c0amar a nossa atenção A<br />
noa lei de ida em n1s. &Bal@ possamos ter um noo conceito da<br />
ida que nos pertenceX<br />
Que preciosa descoberta " estaX #ode fazer de n1s 0omens<br />
completamente noos, porque opera nas coisas m6nimas como nas<br />
m@Bimas. 'orrige-nos quando, por eBemplo, estendemos a mão<br />
para um liro que se encontra no quarto de algu"m, lembrandonos<br />
que não pedimos licença e por isso não temos o direito de faz!-<br />
lo. Não podemos abusar dos direitos dos outros, nos ensina o<br />
5sp6rito Santo.<br />
;omemos o eBemplo do falar demais. Doc! " uma pessoa de<br />
muitas palarasL Quando est@ no meio de outras pessoas, diz para
com 5le. Somente na medida em que me submeto a 5le para R0e<br />
obedecer " que erei em plena operação Oa lei do 5sp6rito da idaO,<br />
bem como o cumprimento do Opreceito da leiO :tudo o que procuro<br />
fazer para agradar a 2eus< - C@ não por mim, mas em mim. O;odos<br />
os que são guiados pelo 5sp6rito de 2eus, são fil0os de 2eusO :7m<br />
4.$
11<br />
U COR#O E CRISTO<br />
*ntes de passarmos ao nosso último assunto principal,<br />
resumiremos o que C@ foi dito. #rocuramos eBplicar de maneira<br />
clara e simples algumas eBperi!ncias pelas quais os <strong>cristã</strong>os<br />
0abitualmente passam. Mesmo assim, cada <strong>cristã</strong>o faz muitas<br />
descobertas enquanto anda com o Sen0or, e deemos eitar<br />
cuidadosamente a tentação de simplificar demais a obra de 2eus<br />
em n1s, porque isto pode nos lear a s"rios embaraços.<br />
T@ fil0os de 2eus que cr!em que toda a nossa salação,<br />
inclusie a questão de se lear uma ida santa, depende de<br />
apreciarmos deidamente o alor do precioso Sangue. 7essaltam,<br />
com razão, a importncia de se acertar contas com 2eus<br />
imediatamente, no que se refere a pecados espec6ficos con0ecidos,<br />
e a cont6nua efic@cia do Sangue em laar os pecados cometidos,<br />
mas consideram que o Sangue opera tudo. 'r!em numa santidade<br />
que realmente apenas significa a separação do 0omem do seu<br />
passadoP cr!em que, pela purificação do que t!m feito at" então,<br />
por meio do Sangue derramado, 2eus separa um 0omem do<br />
mundo para ser Seu, e isso " santidadeP e param aqui. 2este<br />
modo, ficam aqu"m das eBig!ncias b@sicas de 2eus, e, assim,<br />
aqu"m da plena proisão que 5le nos oferece. #enso que C@<br />
percebemos claramente a insufici!ncia deste conceito.<br />
T@, então, os que ão mais longe e percebem que 2eus os<br />
inclui na morte do Seu =il0o na 'ruz, a fim de libert@-los do<br />
pecado e da Rei, liquidando o assunto do el0o 0omem. 5stes são<br />
os que realmente eBercem f" no Sen0or, porque se gloriam em<br />
'risto ?esus e cessam de confiar na carne, =p. +.+. 5, a partir<br />
daqui, muitos foram ainda mais longe, recon0ecendo que a<br />
consagração significa entregar-se incondicionalmente nas Suas<br />
mãos, seguindo-&. ;odos estes passos são iniciais e, partindo deles,<br />
C@ tocamos em outras fases de eBperi!ncia que 2eus nos<br />
oferece e que muitos C@ con0ecem. sempre essencial que nos<br />
recordemos que, embora cada uma delas seCa um precioso<br />
fragmento da erdade, nen0uma ", por si s1, a erdade total.
;odas estas eBperi!ncias nos sobre!m como fruto da obra de<br />
'risto na 'ruz, e não podemos permitir que descuidemos de<br />
qualquer delas.<br />
6ma porta e um camin#o<br />
7econ0ecendo que 0@ @rias fases deste tipo na ida e<br />
eBperi!ncias do crente, deemos notar agora que embora tais fases<br />
nem sempre ocorram em ordem precisa e fiBa, parecem ser<br />
assinaladas por certos passos ou caracter6sticas que se repetem.<br />
Quais são estes passosL #rimeiro, temos a reelação. 'omo C@<br />
imos, esta sempre precede a f" e a eBperi!ncia. #or meio da Sua<br />
#alara, 2eus nos abre os ol0os para a eracidade de algum fato<br />
relacionado com Seu =il0o e somente depois, na medida em que<br />
aceitamos esse fato para n1s pr1prios, " que se toma uma<br />
eBperi!ncia real em nossas idas. *ssim, temos<br />
$. 7eelação :&bCetia
com carne. 5 a costela que o S5NT&7 2eus tomara ao 0omem,<br />
transformou-a numa mul0er, e l0a trouBe. 5 disse o 0omem 5sta,<br />
afinal, " osso dos meus ossos e carne da min0a carneP c0amar-se-<br />
@ aroa :Tebraico ishshah;, porque do arão :Tebraico ish; foi<br />
tomadaO :Jn (.($-(+
inimigos, os 6mpios :7m /
2eus nos oferece. #refigura um aspecto da morte do Sen0or ?esus<br />
que, primariamente, não " para eBpiação, mas que corresponde ao<br />
sono de *dão neste cap6tulo.<br />
2eus me lire de sugerir que o Sen0or ?esus não morreu com<br />
o prop1sito de fazer eBpiação pelos pecadosP dou graças a 2eus<br />
porque 5le a fez. 2eemos nos lembrar, por"m, de que agora<br />
estamos em 5f"sios /, e não em J!nesis (. 5f"sios foi escrito<br />
depois da Queda, a 0omens que tin0am sofrido os seus efeitos, e<br />
temos aqui não s1 os prop1sitos de 2eus na 'riação, mas tamb"m<br />
as cicatrizes da Queda I ou, do contr@rio, não seria necess@rio<br />
mencionar Osem m@cula, nem rugaO. #orque ainda estamos na<br />
terra e a Queda " uma realidade 0ist1rica, sendo, portanto,<br />
necess@ria a nossa OpurificaçãoO.<br />
Mesmo assim, deemos sempre considerar a redenção como<br />
uma interrupção, uma medida de Oemerg!nciaO que se tornou<br />
necess@ria pelo rompimento catastr1fico da lin0a reta do prop1sito<br />
de 2eus. * redenção " algo tão grandioso e marail0oso para<br />
ocupar grande parte do nosso 0orizonte, mas 2eus #S mostra que<br />
não deemos considerar a redenção como sendo tudo, como se o<br />
homem ti(esse sido criado para ser redimido. * Queda, na realidade,<br />
" um tr@gico desio, para baiBo, daquela lin0a reta do<br />
prop1sito diino, e a eBpiação " a recuperação abençoada por meio<br />
da qual os nossos pecados são apagados e n1s somos restaurados.<br />
8ma ez consumada, por"m, ainda resta uma obra a ser feita, a<br />
fim de que n1s recebamos aquilo que *dão nunca possuiu, e que<br />
2eus receba o que o Seu coração deseCa, porque 2eus nunca<br />
abandonou o prop1sito representado por aquela lin0a reta. *dão<br />
nunca entrou na posse daquela plenitude da ida de 2eus que a<br />
@rore da ida representaa. Mas, pela obra de ?esus 'risto na<br />
Sua morte e ressurreição :e deemos sublin0ar que a obra " uma<br />
s1
eBpiação, 0@ um cordeiro ou um bezerro morto. *qui, por"m, *dão<br />
não foi morto, e sim, meramente adormecido para então despertar<br />
noamente. #refigura assim uma morte que não " por causa do<br />
pecado, mas que tem em ista a reprodução pela ressurreição.<br />
2eemos tamb"m notar que 5a não foi criada como uma entidade<br />
separada, por uma criação separada, paralela A de *dão. *dão<br />
adormeceu e 5a foi criada de *dão. este o m"todo de 2eus em<br />
relação A EgreCa. & Osegundo TomemO de 2eus foi despertado do<br />
Seu OsonoO e a Sua EgreCa " criada n5le e d5le, para deriar a sua<br />
ida d5le e manifestar essa ida ressurreta.<br />
2eus tem um =il0o 8nig!nito e quer que 5le ten0a irmãos,<br />
passando então a ser o #rimog!nito entre muitos fil0os de 2eus.<br />
8m grão de trigo morreu, e, em seu lugar, surgiram muitos grãos.<br />
& primeiro grão era o único, mas agora " o primeiro entre muitos.<br />
& Sen0or ?esus deu a Sua ida, e essa ida se manifestou em<br />
muitas idas. São estas as figuras b6blicas que empregamos at"<br />
aqui no nosso estudo, para eBpressar esta erdade. *gora, na<br />
figura que acabamos de considerar, o singular toma o lugar do<br />
plural. & resultado, fruto e eBpressão da 'ruz " uma única pessoa<br />
uma Noia para o =il0o. 'risto amou a igreCa e a Si mesmo Se deu<br />
por ela.<br />
6m sacrif3cio %i%o<br />
?@ dissemos que 0@ em 5f"sios / um aspecto da morte de<br />
'risto que, at" certo ponto, " diferente daquele que C@ estudamos<br />
em 7omanos. 'ontudo, este aspecto " realmente o que isa nosso<br />
estudo de 7omanos, e eremos que " nesta direção que 7omanos<br />
nos lea, C@ que a redenção nos lea de olta ao prop1sito srcinal<br />
de 2eus.<br />
No cap6tulo 4, #aulo diz que 'risto " =il0o primog!nito entre<br />
muitos Ofil0os de 2eusO :7m 4.$
aqui que nos encontramos agora. * era est@ c0egando ao<br />
fim, e o poder de Satan@s " maior do que nunca. * nossa luta "<br />
contra anCos, principados e potestades :7m 4.+4P 5f %.$(< que<br />
estão resolutos na sua oposição A obra de 2eus em n1s, e que<br />
querem destru6-la, lançando muitas acusações contra os eleitos de<br />
2eus. Sozin0os, nunca poder6amos enc!-los, mas o que não<br />
podemos fazer sozin0os, pode a EgreCa faz!-lo. & pecado, a depend!ncia<br />
pr1pria e o indiidualismo foram os golpes de mestre que<br />
Satan@s desferiu no coração dos prop1sitos de 2eus para o<br />
0omem, e, na 'ruz, 2eus neutralizou-os. Na medida em que<br />
pomos a nossa f" no que 5le fez -em O2eus, que CustificaO e em<br />
O'risto ?esus que morreuY :7m 4.++,+< I apresentamos uma<br />
frente contra a qual as pr1prias portas do Enferno não<br />
prealecerão. N1s, a Sua EgreCa, somos Omais que encedores por<br />
*quele que nos amouO :7m 4. +3
1<br />
A CRU! E A VIDA DA A)A<br />
2eus, por meio da 'ruz de 'risto, fez plena proisão para a<br />
nossa redenção, mas não Se detee a6. Nessa 'ruz, 5le tamb"m<br />
assegurou, al"m de toda a possibilidade de fracasso, aquele plano<br />
eterno de que #aulo fala como sendo, desde todos os tempos,<br />
Ooculto em 2eus, que criou todas as coisasO. #roclamou esse plano<br />
Opara que, pela igreCa, a multiforme sabedoria de 2eus se torne<br />
con0ecida agora dos principados e potestades nos lugares celestiais,<br />
segundo o eterno prop1sito que estabeleceu em 'risto ?esus<br />
nosso Sen0orO :5f +.-$$
encontrei sufici!ncia em mim mesmo. Não darei qualquer passo<br />
somente porque ten0o o poder de faz!-lo. Mesmo que ten0a em<br />
mim aquele poder 0erdado, não o usareiP não depositarei confiança<br />
em mim mesmo. *o tomar o fruto, *dão ficou possu6do de um<br />
poder inerente de agir, foi, por"m, um poder que o colocaa ao<br />
alcance de Satan@s. #erdemos aquele poder de agir quando c0egamos<br />
a con0ecer o Sen0or. & Sen0or corta-o, e então percebemos<br />
que C@ não podemos agir segundo a nossa iniciatia pr1pria. ;emos<br />
que ier pela ida de &utroP temos que deriar tudo d5le.<br />
#enso que todos nos con0ecemos a n1s mesmos, at" certo<br />
ponto, mas muitas ezes não trememos erdadeiramente com<br />
receio de n1s mesmos. #odemos dizer, como f1rmula de cortesia<br />
para com 2eus OSe o Sen0or não quiser, não posso faz!-loO, mas,<br />
na realidade, o nosso pensamento subconsciente " que, realmente,<br />
podemos faz!-lo muito bem por n1s mesmos, mesmo se 2eus não<br />
nos pedir para faz!-lo nem nos der o poder necess@rio para realiz@-<br />
lo. Muit6ssimas ezes temos sido leados a agir, a pensar, a decidir,<br />
a ter poder, separadamente d5le. Muitos de n1s, <strong>cristã</strong>os, 0oCe,<br />
somos 0omens de alma superdesenolida. =icamos<br />
demasiadamente grandes em n1s mesmos. *dquirimos Ograndes<br />
almasO. Quando estamos nesta condição, a ida do =il0o de 2eus<br />
em n1s fica restrita e quase posta fora de ação.<br />
energia natural na obra de Deus<br />
* energia da alma est@ presente em todos n1s. ;odos os que<br />
t!m sido ensinados pelo Sen0or repudiam aquele princ6pio como<br />
princ6pio de ida. 7ecusam ier orientados por eleP não o deiBarão<br />
reinar nem l0e permitirão tornar-se o poder impulsionador da obra<br />
de 2eus. *queles, por"m, que não t!m sido ensinados por 2eus,<br />
dependem deleP utilizam-no, consideram istoo poder.<br />
Muitos de n1s temos pensado da seguinte maneira eis um<br />
0omem dotado de uma natureza erdadeiramente encantadora,<br />
possuidor de um bom c"rebro, espl!ndidos poderes orientadores e<br />
um Culgamento s@bio. 2izemos, nos nossos corações OSe este<br />
0omem fosse <strong>cristã</strong>o, de que alor seria para a EgreCaX Se ele<br />
pertencesse ao Sen0or, quanto representaria para a Sua causaXO<br />
Mas, pensemos por um momento. 2e onde em a boa<br />
natureza daquele 0omemL 2e onde pro!m aqueles espl!ndidos
poderes orientadores e aquele bom Cu6zoL Não !m de noo<br />
nascimento, porque ele ainda não nasceu de noo. Sabemos que<br />
todos C@ nascemos na carne, e que necessitamos de um noo<br />
nascimento. & Sen0or ?esus disse algo a este respeito em ?oão<br />
+.% O& que " nascido da carne, " carneO. ;udo o que não em do<br />
noo nascimento, mas do meu nascimento natural, " carne, e<br />
apenas trar@ gl1ria para o 0omem e não para 2eus. 5sta<br />
declaração não " muito agrad@el, mas " a erdade.<br />
Mencionamos o poder da alma, a energia natural. & que "<br />
esta energia naturalL simplesmente o que eu posso fazer, o que<br />
eu sou em mim mesmo, o que eu ten0o 0erdado em mat"ria de<br />
dons e recursos naturais. Nen0um de n1s est@ isento do poder da<br />
alma e a nossa primeira necessidade " recon0ec!-lo por aquilo que<br />
".<br />
;omemos a mente 0umana como eBemplo. #osso ter, por<br />
natureza, uma mente ia. ?@ a tin0a antes do meu noo<br />
nascimento, como algo deriado do meu nascimento natural. Mas<br />
" aqui que reside o problema. 'onerto-me, nasço de noo, uma<br />
obra profunda " realizada no meu esp6rito, uma união essencial foi<br />
operada com o #ai dos esp6ritos. 2a6 em diante, 0@ em mim duas<br />
coisas ten0o agora união com 2eus, que foi estabelecida no meu<br />
esp6rito, mas, ao mesmo tempo, continuo a lear comigo alguma<br />
coisa que deriei do meu nascimento natural. &ra, o que ou fazer<br />
a respeito dissoL<br />
* tend!ncia natural " esta inicialmente, eu costumaa usar a<br />
min0a mente para esquadrin0ar a 0ist1ria, os neg1cios, a qu6mica,<br />
as questões do mundo, a literatura, ou a poesia. 8saa a min0a<br />
mente ia para tirar o mel0or proeito destes estudos. Mas agora,<br />
os meus deseCos mudaram de maneira que, daqui em diante,<br />
emprego a mesma mente nas coisas de 2eus. 1ortanto, mudei o<br />
assunto ue ocupa o meu interesse, mas não mudei o meu método<br />
de agir. *6 est@ o problema total. &s meus interesses foram<br />
mudados de uma forma absoluta :e graças a 2eus por issoX< mas<br />
agora eu emprego o mesmo poder para estudar 'or6ntios e 5f"sios<br />
que usaa antes para me dedicar A 0ist1ria e A geografia. Mas esse<br />
poder não " de 2eus, e 2eus não permitir@ isso. & problema, para<br />
muitos de n1s, " que mudamos o canal para o qual as nossas<br />
energias se dirigem, mas não mudamos a fonte dessas energias.<br />
Derificaremos que 0@ muitas dessas coisas que transferimos
con0ecimento comunicado por essa luz. ONa tua luz eremos a<br />
luzO con0eceremos alguma coisa, seremos esclarecidos a respeito<br />
de algo, perceberemos. Nunca c0egaremos A posição de ermos<br />
claramente, por meio do eBame auto-introspectio P s1 eremos<br />
quando 0@ luz proeniente de 2eus.<br />
#enso que isto " muito simples. Se quisermos erificar se o<br />
nosso rosto est@ limpo, o que deemos fazerL #rocuramos apalp@-<br />
lo, cuidadosamente, com as mãosL 5identemente que não.<br />
#rocuramos um espel0o e trazemo-lo para a luz. Z luz, tudo se<br />
torna claro. Nada emos por meio das sensações ou da an@lise.<br />
Somente " poss6el nos er mediante a manifestação da luz de<br />
2eusP uma ez que bril0a a luz de 2eus, C@ não " mais necess@rio<br />
perguntar se determinada coisa est@ certa ou errada, porque C@ o<br />
sabemos.<br />
7elembremo-nos do que diz o escritor de Salmo $+. (+<br />
OSonda-me, 1 2eus, e con0ece o meu coraçãoO. 'ertamente não<br />
sou eu que me sondo a mim mesmo I Quem me sonda " 2eusP "<br />
este o meio de iluminação. 2eus que Se manifesta e me sondaP<br />
não me cabe a mim sondar-me. 5identemente, isso nunca<br />
significar@ que ou prosseguir cega e descuidadamente a respeito<br />
da min0a erdadeira condição. Não " essa a id"ia. * questão " que,<br />
por muito que o meu auto-eBame possa reelar, a meu respeito,<br />
que eu necessito de correção, ele nunca poder@ ir muito al"m da<br />
superf6cie. & erdadeiro con0ecimento de mim mesmo não resulta<br />
de um auto-eBame, mas do eBame que 2eus faz de mim.<br />
#erguntar-se-@ o que significa, na pr@tica, entrar na luzL<br />
'omo " que isto operaL 'omo " que emos luz na Sua luzL 8ma<br />
ez mais o salmista em aCudar-nosP O* reelação das tuas<br />
palaras esclarece :d@ luz
quem temos que prestar contasO :Tb . $(,$+
posição em que podia dizer OSen0or, a min0a mente apenas se<br />
prende a atiidades 0umanas. Mas eis aqui algu"m que não est@,<br />
de forma alguma, enolida nelasO. 5la apenas tin0a um motio,<br />
um deseCo, e esse era 2eus. 5scrita na capa da sua G6blia estaam<br />
estas palaras OSen0or, não quero nada para mimO. Sim, ela iia<br />
apenas para 2eus, e onde quer que encontremos um caso<br />
semel0ante, erificaremos que essa pessoa est@ ban0ada em luz, e<br />
que essa luz ilumina os outros. Esto, realmente, " testemun0ar.<br />
a única * luz condição. tem uma Aós lei temos bril0a a onde possibilidade quer que seCa de eBclu6-la admitida. de 5sta n1s"<br />
mesmosP ela nada mais teme senão a eBclusão da nossa parte. Se<br />
nos mantiermos abertos para 2eus, 5le nos reelar@ o nosso<br />
6ntimo. & problema surge quando mantemos @reas fec0adas e<br />
lugares cerrados e trancados em nossos corações, quando<br />
orgul0osamente pensamos que temos toda a razão. * nossa<br />
derrota não consiste em estarmos errados, mas em não sabermos<br />
ue estamos errados. 5star errado pode ser questão de força<br />
naturalP a ignorncia de que se est@ errado " questão de luz.<br />
#odemos er a força natural em outras pessoas, mas elas não<br />
podem !-la em si mesmas. 'omo necessitamos de sermos<br />
sinceros e 0umildes, e de nos abrirmos diante de 2eusX S1 aqueles<br />
que se abrem poderão er. 2eus " luz, e não podemos ier na Sua<br />
luz e ainda ficar sem entendimento. 2igamos, outra ez, com o<br />
Salmista O5nia a tua luz e a tua erdade, para que me guiemO<br />
:Salmo +.+
2eus tem que nos lear a tal ponto que não ousemos confiar<br />
em n1s mesmos, e isso far@, de uma maneira ou de outra, ferindo<br />
profundamente o nosso poder natural por meio de uma eBperi!ncia<br />
profunda e amarga. 5le tee que tratar asperamente com alguns de<br />
n1s, leando-nos por camin0os dif6ceis e dolorosos, a fim de nos<br />
lear a tal situação. =inalmente, c0ega o ponto de não OgostarmosO<br />
mais de fazer o trabal0o <strong>cristã</strong>o I at" quase receamos fazer coisas<br />
em nome do Sen0or. Mas então, finalmente, " que 5le pode<br />
começar a nos usar.<br />
#osso mencionar que, durante um ano depois que fui<br />
conertido, tin0a um deseCo eemente de pregar. 5ra-me<br />
imposs6el ficar em sil!ncio. 5ra como se 0ouesse qualquer coisa<br />
moendo-se dentro de mim, impelindo-me para a frente, e eu tin0a<br />
que continuar. * pregação tornara-se a min0a pr1pria ida. &<br />
Sen0or pode graciosamente permitir-nos andar algum tempo<br />
nestas condições - e não somente isso, mas com uma certa medida<br />
de b!nção at" que um dia, essa força natural que nos impelia " tocada,<br />
e, desde então, C@ não o fazemos porque o deseCamos fazer,<br />
mas porque o Sen0or o deseCa. *ntes dessa eBperi!ncia,<br />
preg@amos por causa da satisfação que obt6n0amos em serir a<br />
2eus dessa maneiraP e, contudo, o Sen0or não podia moer-nos a<br />
fazer uma única coisa que !le deseCaa que fiz"ssemos. Di6amos<br />
pela ida natural, e esta ida aria bastante. escraa do nosso<br />
temperamento. Quando estamos emocionalmente resolutos quanto<br />
a fazer a Sua ontade, aançamos a plena elocidade, mas quando<br />
as nossas emoções estão dirigidas para outro camin0o, ficamos<br />
muito relutantes em nos moermos, mesmo quando o deer nos<br />
c0ama. Não somos male@eis nas mãos do Sen0or. *ssim, 5le<br />
precisa enfraquecer em n1s aquela força que prefere ou deiBa de<br />
preferir, que gosta ou deiBa de gostar, at" que façamos uma coisa<br />
porque 5le assim deseCa, e não porque gostamos dela. #odemos ter<br />
ou não ter gosto nessa coisa, mas a faremos da mesma forma. Não<br />
se trata de encontrarmos certa satisfação em pregar ou em fazer<br />
este ou aquele trabal0o para 2eus e, portanto, fazemo-lo. NãoX<br />
fazemo-lo agora porque " da ontade de 2eus, e não porque nos d@<br />
ou deiBa de nos dar alegria consciente. * erdadeira alegria que<br />
con0ecemos por fazer a Sua ontade, tem ra6zes mais profundas<br />
do que as nossas emoções ari@eis.<br />
2eus quer nos lear ao ponto de respondermos instantaneamente<br />
quando 5le eBpressa o m6nimo deseCo. este o esp6rito
do Sero :SE ).3,4
deiBamos de ier por ela apenas fazemos uso dela. Quando o<br />
corpo " a nossa ida, iemos como animais. Quando a alma se<br />
torna a nossa ida, iemos como rebeldes e fugitios de 2eus I<br />
dotados, cultos, educados, sem dúida, mas separados da ida de<br />
2eus. Mas, quando c0egamos a ier a nossa ida no 5sp6rito e<br />
pelo 5sp6rito, embora ainda usemos as faculdades da nossa alma,<br />
eBatamente como fazemos com as faculdades f6sicas, elas agora<br />
são ser(os do !sp%rito e quando atingimos este ponto, 2eus pode<br />
realmente usar-nos.<br />
* dificuldade, por"m, para muitos de n1s, est@ naquela noite<br />
escura. & Sen0or graciosamente me pôs de lado uma ez na min0a<br />
ida, durante @rios meses, deiBando-me, espiritualmente, em<br />
densas treas. 5ra quase como se 5le me tiesse abandonado I<br />
quase como se nada estiesse acontecendo e eu tiesse realmente<br />
c0egado ao fim de tudo. 5 depois, por fases, 5le tornou a trazer as<br />
coisas. * tentação " sempre procurar aCudar a 2eus, reaendo as<br />
coisas por n1s mesmosP mas, lembremo-nos, tem que 0aer uma<br />
noite inteira passada no Santu@rio, uma noite de treas, e esta<br />
eBperi!ncia não pode ser apressadaP 5le sabe o que faz.<br />
Jostar6amos de ter a morte e a ressurreição reunidas com<br />
apenas uma 0ora de interalo. Não podemos suportar o<br />
pensamento de que 2eus nos pon0a de parte durante tanto tempoP<br />
não temos paci!ncia para esperar. 5 eu não posso dizer quanto<br />
tempo 5le lear@, mas, em princ6pio, penso que podemos dizer,<br />
com certeza, que 0aer@ um per6odo definido, em que 5le nos<br />
conserar@ assim. #arecer@ como se nada acontecesseP tudo aquilo<br />
que consideramos de alor ai fugindo para longe do nosso<br />
alcance. #erante n1s fica como uma parede branca, sem porta<br />
alguma. #arece que todas as outras pessoas estão sendo<br />
abençoadas e usadas, enquanto que n1s pr1prios fomos<br />
ultrapassados e ac0amo-nos derrotados. #ermaneçamos quietos.<br />
;udo est@ em treas, mas " apenas durante uma noite. ;em que<br />
ser uma noite total, mas " s1 isso. 2epois, erificaremos que tudo<br />
nos " restitu6do numa gloriosa ressurreição, e coisa alguma pode<br />
medir a diferença entre o que foi antes e o que agora "X<br />
5staa um dia sentado, ao almoço, com um Coem irmão a<br />
quem o Sen0or falara sobre este mesmo assunto das nossas<br />
energias naturais. 5le disse-me O coisa abençoada saber que o<br />
Sen0or eio ao nosso encontro e nos tocou desta forma<br />
fundamental, e que recebemos esse toque que nos torna incapazes
de tudoO. Taia um prato de biscoitos entre n1s, na mesa, e peguei<br />
num e parti-o ao meio como se fosse com!-lo, 2epois, unindo os<br />
dois pedaços, outra ez, com todo o cuidado, disse O;udo parece<br />
estar perfeitamente bem, mas nunca mais ser@ o mesmo, não "L<br />
8ma ez que se quebre a nossa espin0a dorsal, submeter-nosemos<br />
ao mais ligeiro toque de 2eusO.<br />
5 " assim. & Sen0or sabe o que est@ fazendo com aqueles que<br />
R0e pertencem, e não deiBar@ de proidenciar, por meio da Sua<br />
'ruz, os suprimentos para todo e qualquer aspecto da nossa<br />
necessidade, para que a gl1ria do =il0o possa manifestar-se nos<br />
fil0os. &s disc6pulos que C@ percorreram este camin0o podem fazer<br />
eco sincero As palaras de #aulo, quando este afirmaa O2eus, a<br />
quem siro em meu esp6rito, no eangel0o de seu =il0oO :7m $.
* mul0er quebrou um aso c0eio de b@lsamo, cuCo alor era<br />
de +)) den@rios, e derramou-o todo sobre o Sen0or. #ara o<br />
racioc6nio 0umano, isto era realmente demais, daa-se ao Sen0or<br />
mais do que R0e era deido. =oi por isso que ?udas tomou a<br />
dianteira, com o apoio dos outros disc6pulos, e deu oz A<br />
reclamação geral de que a ação de Maria representaa um grande<br />
desperd6cio.<br />
OEndignaram-se alguns entre si, e diziam #ara que este<br />
desperd6cio de b@lsamoL #orque este perfume poderia ser endido<br />
por mais de trezentos den@rios, e dar-se aos pobres. 5<br />
murmuraam contra elaO :Mc $.,/
nunca foi amado, nunca tee lugar nos corações do mundo, de<br />
modo que qualquer coisa dada a 5le " um desperd6cio. Muitos<br />
dizem O=ulano poderia ser de grande alor no mundo, se não fosse<br />
crenteO. Se um 0omem tem algum talento natural, ou qualquer<br />
outra antagem aos ol0os do mundo, consideram ser uma<br />
ergon0a para ele, estar serindo ao Sen0or. #ensam que tais<br />
pessoas são realmente demasiadamente boas para o Sen0or. OQue<br />
desperd6cio de uma ida tão útilXO - dizem.<br />
Dou apresentar um eBemplo pessoal. 5m $( regressaa de<br />
`angai A cidade onde residia, =ooc0o. 'erto dia, camin0aa ao<br />
longo da rua com uma bengala, muito fraco e com a min0a saúde<br />
abalada, e encontrei-me com um dos el0os professores da escola.<br />
5le me leou a um salão de c0@ onde nos sentamos. &l0ou para<br />
mim, da cabeça aos p"s e dos p"s A cabeça, e depois disse O&l0e,<br />
enquanto oc! estaa no col"gio, t6n0amos as mel0ores esperanças<br />
para oc!, pensando que oc! realizaria algo de grandioso. er<br />
realmente isto, o ue (oc) (eio a ser agora&" &l0ando para mim,<br />
com os seus ol0os penetrantes, fez esta pergunta direta. 2eo<br />
confessar que, ao oui-lo, o meu primeiro deseCo foi o de me<br />
desfazer em l@grimas. * min0a carreira, a min0a saúde, tudo se<br />
fora, tudo se perdera, e aqui estaa o meu el0o professor, que me<br />
ensinaa direito na escola, perguntando O*inda se encontra nestas<br />
condições, sem !Bito, sem progresso, sem qualquer coisa que<br />
possa mostrarL O<br />
Mas naquele mesmo momento I e ten0o que recon0ecer que<br />
foi a primeira ez em toda a min0a ida que isto aconteceu I<br />
con0eci realmente o que significa ter o O5sp6rito da gl1riaO<br />
repousando sobre mim. S1 pensar que eu pudesse derramar a<br />
min0a ida por amor do meu Sen0or inundou a min0a alma de<br />
gl1ria.<br />
Nada menos do que o pr1prio 5sp6rito da gl1ria pairaa então<br />
sobre mim. #ude ol0ar para cima e, sem reseras, dizer OSen0or,<br />
eu louo o ;eu nomeX Esto " a mel0or coisa poss6elP " a carreira<br />
acertada que eu escol0iXO *o meu professor, parecia um<br />
desperd6cio total eu dedicar a min0a ida ao seriço do Sen0orP<br />
mas " Custamente isto que o 5angel0o faz I nos lea a aaliar de<br />
maneira certa o alor do nosso Sen0or.<br />
?udas sentiu que era um desperd6cio. O#oder6amos usar<br />
mel0or o din0eiro, aplicando-o de outra forma. T@ tanta gente
pobre. #or que não dar o din0eiro a alguma caridade, fazer algum<br />
trabal0o social para o al6io dos necessitados, auBiliar os pobres de<br />
alguma maneira pr@ticaL #or que derramar todo este alor aos p"s<br />
de ?esusL O :Der ?oão $(.-%
#essoas desta natureza se sentem muito preocupadas, a este<br />
respeito, com alguns seros amados do Sen0or que,<br />
aparentemente, não estão fazendo o suficiente. #odiam fazer muito<br />
mais, pensam, se conseguissem entrar nalgum lugar onde<br />
gan0ariam maior aceitação e proemin!ncia em certos c6rculos.<br />
#odiam então ser usados de forma muit6ssimo maior. * irmã de<br />
que falei foi muito usada para me aCudar neste pontoP foi usada<br />
pelo Sen0or, de forma muito real, durante aqueles anos em que a<br />
con0eci, embora eu não soubesse recon0ecer quão grande obreira<br />
do Sen0or ela era, a preocupação do meu coração era esta O5la<br />
não est@ sendo usadaXO 2izia constantemente a mim mesmo O#or<br />
que " que ela não sai para fazer reuniões, não ai a parte alguma,<br />
fazer alguma coisaL 5 um desperd6cio de tempo ela ier nesta<br />
pequena aldeia onde nada aconteceO. Zs ezes, quando ia isit@-la,<br />
quase gritaa com ela. 2izia-l0e eu ONingu"m con0ece o Sen0or<br />
como a irmã. * irmã con0ece o Riro de uma maneira<br />
absolutamente ia. Não ! as necessidades A sua oltaL #or que<br />
não $a qualquer coisaL um desperd6cio de tempo, um<br />
desperd6cio de din0eiro, um desperd6cio de tudo, ficar aqui e não<br />
fazer nadaXO<br />
Não, irmãos, o fazer não " o principal para o Sen0or. certo<br />
que 5le deseCa que oc! e eu seCamos usados. 2eus me lire de<br />
pregar a inatiidade ou de Custificar uma atitude complacente<br />
perante as necessidades do mundo. 'omo diz o pr1prio ?esus, Oo<br />
5angel0o ser@ pregado por todo o mundoO. * questão, por"m, " de<br />
!nfase. ToCe, reconsiderando o passado, entendo que o Sen0or<br />
usou grandemente aquela querida irmã para falar a um certo<br />
número de n1s que, como Coens, est@amos naquela altura na<br />
Sua escola de aprendizagem para este trabal0o do 5angel0o. Não<br />
posso agradecer suficientemente a 2eus por ela.<br />
Qual ", pois o segredoL 5 que, ao aproar a ação de Maria em<br />
Getnia, o Sen0or ?esus estaa estabelecendo um princ6pio como<br />
base de todo o seriço que derramemos tudo o que temos, nos<br />
derramemos a n1s mesmos, para !le2 e se isso for tudo o que 5le<br />
nos conceder que façamos, " suficiente. & mais importante não "<br />
se os OpobresO são ou não aCudados. & mais importante " &<br />
Sen0or ficou satisfeitoL<br />
T@ muitas reuniões em que poder6amos falar, muitas<br />
conenções em que poder6amos ministrar, muitas campan0as<br />
eangel6sticas em que poder6amos tomar parte. Não " que não
seCamos capazes de o fazer. #oder6amos trabal0ar e ser usados ao<br />
m@BimoP mas o Sen0or não sente tanta preocupação acerca da<br />
nossa incessante ocupação no Seu trabal0o. Não " este o Seu<br />
obCetio principal. Não se mede o seriço do Sen0or por resultados<br />
tang6eis. Não, meus amigos, a primeira preocupação do Sen0or "<br />
com a nossa posição aos Seus p"s e com a nossa atitude de ungir<br />
a Sua cabeça. SeCa o que for que tiermos como Oaso de<br />
alabastroO a coisa mais preciosa, a coisa mais querida para n1s no<br />
mundo I sim, digo, tudo uanto pudermos o$erecer a partir de uma<br />
(ida (i(i$icada pela própria 'ru / damos isso tudo ao enhor. #ara<br />
alguns, mesmo para aqueles que deeriam compreend!-lo, parece<br />
um desperd6cioP mas isso " o que 5le busca acima de tudo. Muitas<br />
ezes, o que R0e damos eBpressar-se-@ em seriço incans@el, mas<br />
5le Se resera o direito de suspender o seriço por um tempo, a<br />
fim de nos reelar se " o seriço, ou 5le mesmo, que nos empolga.<br />
&inistrando para o Seu beneplácito<br />
O&nde for pregado em todo o mundo o eangel0o, ser@<br />
tamb"m contado o que ela fez, para mem1ria suaO :Mc<br />
$.
imposs6el. * nossa satisfação resulta infalielmente de<br />
satisfazermos a 5le primeiro.<br />
Mas temos que recordar-nos de que 5le nunca ficar@<br />
satisfeito sem que nos desperdicemos :como diz o mundo< por 5le.<br />
Doc! C@ deu demasiado ao Sen0orL #osse dizer-l0e uma coisaL<br />
8ma lição que alguns de n1s temos aprendido " esta que no<br />
seriço diino o princ6pio de nos gastarmos " o princ6pio do poder.<br />
& princ6pio que determina a utilidade " eBatamente o princ6pio de<br />
nos espal0armos. * erdadeira utilidade nas mãos de 2eus medese<br />
em termos de Odesperd6cioO. Quanto mais pensarmos que<br />
podemos $aer, e por mais que empreguemos os nossos dons at"<br />
aos limites m@Bimos :e alguns ultrapassam mesmo os limites< a<br />
fim de faz!-lo, tanto mais descobriremos que estamos aplicando o<br />
princ6pio do mundo e não o do Sen0or. &s camin0os de 2eus, a<br />
nosso respeito, são todos designados para estabelecer em n1s este<br />
outro principio que o nosso trabal0o para !le resulta de n1s<br />
ministrarmos a 5le. Não quer dizer que amos ficar sem fazer coisa<br />
algumaP todaia, a primeira coisa para n1s dee ser o Sen0or<br />
mesmo e não o Seu trabal0o.<br />
2eemos, por"m, descer a questões de ordem muito pr@tica.<br />
Doc! poder@ dizer O*bandonei uma posiçãoP abandonei um<br />
minist"rioP renunciei a certas possibilidades atraentes de um<br />
futuro bril0ante, procurando assim andar mais perto do Sen0or.<br />
*gora, na min0a tentatia de serir ao Sen0or, parece que As ezes<br />
o Sen0or não me oue, e que As ezes 5le não d@ A min0a obra os<br />
resultados que procurei. *ssim, ou me comparando a certo amigo<br />
que tin0a futuro igualmente bril0ante, que não abandonou, e que<br />
agora trabal0a numa grande empresa, eBercendo tamb"m um<br />
minist"rio de meio per6odo. Nesta obra, ele ! almas sendo salas,<br />
e a b!nção de 2eus sobre seu minist"rio, tendo sucesso tanto<br />
material como espiritual. #arece mais crente de que eu, tão feliz,<br />
tão satisfeitoX Qual antagem espiritual tiro da min0a dedicaçãoL<br />
5le fica lire das dificuldades e complicações que enfrento, e ainda<br />
" considerado espiritualmente pr1spero. Ser@ que eu desperdicei a<br />
min0a ida, que realmente dei demaisL O<br />
'olocando o problema assim, oc! sente que se seguisse os<br />
passos daquele outro irmão I digamos, se se consagrasse<br />
suficientemente para a b!nção, mas não o bastante para a<br />
tribulação, suficientemente para o Sen0or us@-lo, mas não o<br />
bastante para que 5le o deiBasse inatio I tudo estaria
perfeitamente bem. Mas estaria, mesmoL Sabe perfeitamente bem<br />
que não.<br />
&l0e para o seu Sen0or e pergunte-se de noo o que " que<br />
!le considera de mais alor. & principio de nos gastarmos é o<br />
principio que 5le quer que nos goerne. O5la fez isto por Mim". &<br />
coração do =il0o de 2eus eBperimenta real satisfação somente<br />
quando realmente nos entregamos a 5le de tal maneira total que,<br />
segundo uns diriam, estamos sendo desperdiçados I dando muito<br />
e recebendo pouco I s1 procurando agradar a 2eus.<br />
&0, meus amigos, o que buscamos n1sL 5stamos procurando<br />
a utilidade que se mede em efeitos is6eis, como aqueles<br />
disc6pulos faziamL 2eseCaam tirar o m@Bimo proeito de cada<br />
centao daqueles +)) den@rios. ;oda a questão consistia em<br />
OutilidadeO 1bia, em termos que podiam medir-se e ser<br />
registrados. & Sen0or espera ouir-nos dizer OSen0or, eu não me<br />
importo com isso. Se apenas puder agradar-;e, isso me bastaO.<br />
6ngindo,O antecipadamente<br />
O2eiBai-aP por que a molestaisL 5la praticou boa ação<br />
para comigo. #orque os pobres sempre os tendes<br />
conosco e, quando quiserdes, podeis fazer-l0es bem,<br />
mas a mim nem sempre me tendes. 5la fez o que pôde<br />
antecipou-se a ungir-me para a sepulturaO :Mc $.%-4
maior b!nção para aqueles que C@ derramaram o seu tudo sobre o<br />
Sen0or 0oCe. Quando & irmos face a face, espero que todos<br />
quebrantaremos e derramaremos tudo sobre 5le. Mas ho+e > o que<br />
estamos fazendo ho+e&<br />
*lguns dias depois de Maria ter quebrado o aso de alabastro<br />
e ter derramado o ungFento sobre a cabeça de ?esus, 0oue<br />
algumas mul0eres que foram, de man0ã cedo, para ungir o 'orpo<br />
do Sen0or. Mas fizeram-no elasL 'onseguiram realizar o seu<br />
prop1sito naquele primeiro dia da semanaL Não, 0oue apenas<br />
uma alma que conseguiu ungir o Sen0or, e essa foi Maria, que &<br />
ungiu antecipadamente. *s outras nunca o fizeram, porque 5le<br />
ressuscitara. &ra, eu sugiro que a questão do tempo pode ser, de<br />
modo semel0ante, tamb"m importante para n1s, e que a questão<br />
toda para n1s " o ue estou $aendo ao enhor ho+e&<br />
&s nossos ol0os t!m sido abertos 0oCe para perceber a<br />
preciosidade d*quele a Quem serimosL ?@ recon0ecemos que<br />
somente o que nos " mais querido, caro e precioso " digno de ser<br />
oferecido a 5leL ?@ compreendemos que o trabal0o em faor dos<br />
pobres, o trabal0o em benef6cio do mundo, o trabal0o pelas almas<br />
dos 0omens e pelo bem eterno dos pecadores I coisas estas tão<br />
necess@rias e aliosas I apenas são boas quando colocadas em<br />
seus respectios lugaresL 5m si mesmas, como obCetos separados,<br />
são como nada, comparadas com o que " feitoao enhor.<br />
Nossos ol0os deem ser abertos pelo Sen0or para ermos o<br />
Seu alor. Se 0ouer no mundo algum tesouro precioso de arte e<br />
eu pagar o preço mais eleado pedido por ele, quer seCa mil, dez<br />
mil, ou mesmo um mil0ão de cruzeiros, ousaria algu"m dizer que<br />
foi um desperd6cioL * id"ia de desperd6cio apenas entra em nossa<br />
cristandade quando sub-estimamos o alor do nosso Sen0or. *<br />
questão " esta Quanto ale 5le para n1s, 0oCeL Se R0e damos<br />
pouco alor, então, eidentemente, qualquer coisa que R0e dermos,<br />
por pequena que seCa, parecer-nos-@ um grande desperd6cio. Mas<br />
quando 5le ", realmente, preciosa C1ia das nossas almas, nada<br />
ser@ demasiado bom, nada demasiado caro para 5leP tudo o que<br />
temos, os nossos tesouros, de maior preço e de maior estima,<br />
derramaremos sobre 5le e não nos sentiremos energon0ados por<br />
t!-lo feito.<br />
* respeito de Maria, o Sen0or disse O5la fez o que podeO. &<br />
que significa istoL Significa que ela dera tudo. Não guardara coisa
alguma para si, em resera para o futuro. 2erramou sobre 5le<br />
tudo o que tin0a, e, todaia, na man0ã da ressurreição, não tin0a<br />
razão para lamentar a sua eBtraagncia. 5 o Sen0or não Se<br />
satisfar@ com qualquer coisa inferior da nossa parte, at" que n1s<br />
tamb"m ten0amos feito o que podemos. 'om isto, lembremo-nos,<br />
não me refiro ao gasto dos nossos esforços e energias, ao procurar<br />
fazer algo para 5le, porque este não " o caso. & que o Sen0or<br />
?esus espera de n1s " uma ida depositada aos Seus p"s, e isso<br />
em ista da Sua morte e sepultamento e de um dia futuro. & Seu<br />
sepultamento estaa C@ em ista, naquele dia, no lar de Getnia.<br />
ToCe, " a Sua coroação que est@ em perspectia, quando 5le ser@<br />
aclamado, em gl1ria, como o 8ngido, o 'risto de 2eus. Sim, então<br />
derramaremos tudo sobre 5leX Mas " coisa preciosa I muito mais<br />
preciosa para 5le I que & unCamos agora, não com qualquer 1leo<br />
material, mas com alguma coisa que representa alor, algo<br />
emanado dos nossos corações.<br />
*quilo que " meramente eBterno e superficial não tem lugar<br />
aqui. ;udo isso foi solucionado pela 'ruz, e n1s C@ concordamos<br />
com o Cu6zo de 2eus quanto a isto, aprendendo a con0ecer na<br />
eBperi!ncia a separação efetuada. & que 2eus pede da nossa parte<br />
agora " representado pelo aso de alabastro, algo eBtra6do das<br />
profundezas, algo torneado, graado e trabal0ado, algo que, deido<br />
a falar-nos tão realmente do Sen0or, estimamos como Maria<br />
estimaa aquele frasco I e n1s não quer6amos, não ousar6amos<br />
quebr@-lo. Sai agora do nosso coração, do mais profundo do nosso<br />
serP e c0egamo-nos ao Sen0or com o nosso OasoO e quebramo-lo e<br />
derramamo-lo e dizemos OSen0or, aqui est@, " tudo ;eu, porque<br />
;u "s dignoXO I e o Sen0or recebe o que deseCaa da nossa parte.<br />
#ossa 5le receber semel0ante unção proeniente de n1s,ho+e.<br />
2ragr9ncia<br />
O5 enc0eu-se toda a casa com o perfume do b@lsamoO :?oão<br />
$(.+
libertar-se, a fim de ser OusadoO, se prontificou a ficar aprisionado<br />
por 5le, e aprendeu assim a ac0ar satisfação no Sen0or e em nada<br />
mais I ficamos então logo cônscios de alguma coisa.<br />
Emediatamente os nossos sentidos espirituais percebem um doce<br />
sabor de 'risto. *lgo foi esmagado, algo foi quebrado naquela ida,<br />
e por isso podemos c0eirar o seu perfume. & perfume que enc0eu<br />
a casa naquele dia, em Getnia, ainda enc0e a EgreCa 0oCe. *<br />
fragrncia de Maria nunca passa. *penas foi necess@rio dar uma<br />
pequena pancada para quebrar o aso para o Sen0or, mas aquele<br />
ato de quebrar o aso e a fragrncia daquela unção ainda<br />
permanecem.<br />
5stamos falando do que n1s somosP não do que fazemos ou<br />
do que pregamos. ;alez C@ 0@ muito, pedimos ao Sen0or que nos<br />
usasse para comunicar aos outros o recado d5le. 5sta oração não<br />
" necessariamente um pedido para receber o dom de pregar ou de<br />
ensinar. 5Bpressa antes o deseCo de podermos, nas nossas relações<br />
com os outros, transmitir 2eus,a presença de 2eus, a percepção<br />
de 2eus. Não podemos produzir tais impressões de 2eus nos<br />
outros sem que tudo em n1s ten0a sido quebrado, mesmo as<br />
nossas precios6ssimas possessões, aos p"s do Sen0or ?esus.<br />
8ma ez alcançada esta condição, 2eus começar@ a usar-nos<br />
para criar nos outros uma sensação de fome espiritual, mesmo<br />
sem 0aer em nossas idas demonstrações eBternas muito is6eis<br />
de estarmos empen0ados em tão preciosa obra. *s pessoas<br />
sentirão perto de n1s o perfume de 'risto. & menor santo no 'orpo<br />
senti-lo-@. #erceber@ que est@ com algu"m que tem andado com o<br />
Sen0or, que tem sofrido, que não se tem moido liremente,<br />
independentemente, mas que C@ soube o que significa entregar todas<br />
as coisas a 5le. 5ste g!nero de ida cria impressões, e tais<br />
impressões produzem fome, e a fome lea os 0omens a continuar a<br />
sua busca at" que são trazidos, por reelação diina, A plenitude<br />
de ida em 'risto.<br />
2eus não nos põe aqui, primeiramente, para pregar, ou para<br />
fazer um trabal0o para 5le. * primeira razão por que 5le nos põe<br />
aqui " para criar nos outros fome por Si mesmo. isso, acima de<br />
tudo, que prepara o terreno para a pregação.<br />
Se pusermos um bolo delicioso perante dois 0omens que<br />
acabaram de ter uma lauta refeição, qual ser@ a sua reaçãoL<br />
=alarão acerca do bolo, admirarão o seu aspecto, discutirão a
eceita, falarão sobre o preço I farão tudo, afinal, menos com!-loX<br />
Mas, se estierem erdadeiramente com fome, não passar@ muito<br />
tempo sem que o bolo ten0a desaparecido. 5 o mesmo acontece<br />
com as coisas do 5sp6rito. Não iniciar@ qualquer trabal0o<br />
erdadeiro numa ida sem que, primeiramente, seCa criado um<br />
sentimento de necessidade. Mas como pode isto ser feitoL Não<br />
podemos empregar força para inCetar apetite espiritual nos outrosP<br />
não podemos obrigar as pessoas a terem fome. * fome tem que ser<br />
criada e pode ser criada nos outros apenas por aqueles que leam<br />
consigo impressões de 2eus.<br />
Sempre gosto de pensar nas palaras daquela Omul0er ricaO<br />
de Sun"m. =alando do profeta, que tin0a obserado mas a quem<br />
não con0ecia bem, ela disse ODeCo que este que passa sempre por<br />
n1s " santo 0omem de 2eusO :EE 7s .
pecadores, uma condição que satisfaça o coração do nosso 2eus,<br />
e, a fim de que 5le possa ter essa satisfação, n1s imos a 5le com<br />
tudo o que temos, tudo o que somos I sim, mesmo as coisas mais<br />
queridas na nossa eBperi!ncia espiritual I e apresentamo-nos a<br />
5le nestes termos OSen0or, estou pronto a abdicar de tudo isto por<br />
amor de ;i não apenas pelo ;eu trabal0o, nem pelos ;eus fil0os,<br />
nem por qualquer outra coisa, mas por ;i mesmoXO<br />
Que marail0a, ser gastoX coisa abençoada, ser gasto para o<br />
Sen0orX ;antos que t!m sido proeminentes no mundo <strong>cristã</strong>o nada<br />
con0ecem disto. Muitos de n1s temos sido usados plenamente I<br />
temos sido usados, diria, demasiadamente I mas não sabemos o<br />
que significa sermos desperdiçados para 2eus. Jostamos de estar<br />
sempre atios o Sen0or, algumas ezes, prefere ter-nos na prisão.<br />
#enso em termos das iagens apost1licas. 2eus ousa por em<br />
cadeias os Seus maiores embaiBadores.<br />
OJraças, por"m, a 2eus que em 'risto sempre nos conduz<br />
em triunfo, e, por meio de n1s, manifesta em todo<br />
lugar a fragrncia do seu con0ecimentoO :EE 'o (.$
Vida Cristã Normal<br />
O& eangel0o tem como seu obCetio primordial produzir em<br />
n1s, pecadores, uma condição que satisfaça ao coração de 2eusO.<br />
9atc0man <strong>Nee</strong>, que talez seCa o mais bem con0ecido l6der<br />
<strong>cristã</strong>o que a '0ina C@ produziu, compartil0ou com seus<br />
seguidores as erdades contidas em * DE2* '7ES; N&7M*R, sem<br />
perceber que, em parte, profetizaam elas sobre ele pr1prio.<br />
Nesse liro, declara <strong>Nee</strong> OJostamos de estar sempre em<br />
atiidadeP mas algumas ezes o Sen0or prefere que fiquemos numa<br />
prisão. #ensamos em termos de uma Cornada apost1lica :grande<br />
utilidade