Almanaque nº 3

Cai, cai balão, Cai, cai balão.
Aqui na minha mão,
Não vou lá, não vou lá , não vou lá.
Tenho medo de apanhar.
Pula a fogueira iá iá,
Pula a fogueira iô, iô...
E por aí vão outras tantas, que traziam o calor as Festas, com as vestimentas
adequadas e as danças de Quadrilha. Ensaiadas semanas antes para não
haver erro no dia da Festa. O Pé de Moleque, a batata doce assada na
fogueira, o quentão....
Os Melões ornamentados como capelas, daí a música: Capelinha de Melão, é
de São João é de cravo é de rosa é de manjericão, como é costume nas
Festas de São João no nordeste. Os enfeites de bandeirinhas coloridas
penduradas no Arraiá. Não se vê mais isso quase. A turma mais nova nem
sabe cantar uma música inteira de época das Festas Juninas. Por esse
motivo, estou comentando na Revista Peripécias e recordando da Festa que
participei inteiramente (eu era o noivo), quando estava na Escola Leitão da
Cunha. Grande parte dos alunos da Escola participou, e ficou inesquecível.
A coordenação da Festa foi feita pela Diretora. Professora Noemy de
Souza, assessorada pela minha professora Maria Emilia Jacq’ues da Silva
Vervloet. Eram exigentes, mas tinham muita consideração com os alunos. E
todos gostavam delas. Basta ver as vestimentas da Festa. Foi recomendado.
Venham aqueles caipiras elegantes. Vamos fazer uma Festa CHIC. Como se
dizia na época. E todos gostaram Convidados e Participantes. E as próprias
professoras ficaram felizes com a colaboração que os alunos prestaram. São
fatos que ficam destacados para toda a Vida. Uma Escola em que os alunos
eram unidos, não só na turma, mas interturmas. Elas sabiam fazer a
integração, com as Professoras de outras turmas e os respectivos alunos.
Bons tempos aqueles da Escola Leitão da Cunha!