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Ficaram perguntando umas às<br />
outras.<br />
Percorreram a casa toda,<br />
chamando por mim.<br />
Pensaram que eu estava no porão.<br />
Gostava de brincar lá.<br />
Imagino a aflição que começaram a<br />
ficar.<br />
Enquanto isso, na esquina da<br />
primeira Rua da Praça Niterói,<br />
encontrei o Sr. Cristóvão, um<br />
comerciante ali da área, que falou<br />
comigo, perguntando aonde eu ia.<br />
Contei que ia à casa do meu primo<br />
levar um presente que minha mãe<br />
tinha feito.<br />
E fui andando.<br />
Atravessei a Rua da Praça e andei o<br />
trecho todo e atravessei a outra<br />
rua, da esquina da antiga Padaria<br />
Graciosa, que depois virou Bar do<br />
Sr. Neves, e fui andando.<br />
No portão do Edifício Rosália,<br />
estava o Sr. Manuel Benedito,<br />
jardineiro da casa da avó Maricota,<br />
e também era Zelador do prédio<br />
(mais para faxineiro) não ficava o<br />
dia inteiro lá, e quando me viu disse:<br />
Aonde você vai?<br />
Respondi que ia à casa do meu primo<br />
levar um presente que minha mãe<br />
tinha feito.<br />
Perguntou onde era, e ficamos<br />
conversando.<br />
Onde se escondeu esse menino?<br />
Gritando meu nome, não ouviam<br />
resposta.<br />
Aí deram por falta do embrulho em<br />
cima da mesa.<br />
Minha mãe foi na janela e a Nilda<br />
no portão, olha para um lado e para<br />
o outro, e percebe que eu estou lá<br />
em frente ao Ed. Rosália, parado<br />
conversando.