1 a PARTE
01 criação do coc <strong>Movimento</strong> <strong>Olímpico</strong> <strong>em</strong> <strong>Cabo</strong> <strong>Ver<strong>de</strong></strong> - <strong>30</strong> Anos <strong>de</strong> História David Hopffer Almada, ex-Ministro da Informação, Cultura e Desportos Organização do sector do Desporto e a criação do COC David Hopffer Almada provocou uma verda<strong>de</strong>ira revolução no Sist<strong>em</strong>a Desportivo <strong>Cabo</strong>-Verdiano, quando, <strong>em</strong> 1986, assumiu, o Ministério da Informação, Cultura e Desportos. Lançou, na altura, as bases para a criação <strong>de</strong> diversas estruturas da hierarquia <strong>de</strong>sportiva, fundamentais para o processo <strong>de</strong> criação do Comité <strong>Olímpico</strong> <strong>Cabo</strong>-verdiano (COC). David Hopffer Almada, ex-Ministro da Informação, Cultura e Desportos Quando David Hoppfer Almada assumiu a pasta dos Desportos havia uma única estrutura <strong>de</strong>sportiva organizada e reconhecida internacionalmente: a Fe<strong>de</strong>ração <strong>Cabo</strong>-verdiana <strong>de</strong> Futebol (FCF). Daí ter impulsionado a criação <strong>de</strong> mais quatro fe<strong>de</strong>rações, que agrupavam diversas modalida<strong>de</strong>s, não como forma <strong>de</strong> organizar a competição <strong>de</strong>sportiva no País, mas, fundamentalmente, para criar as condições objectivas para a criação do Comité <strong>Olímpico</strong> <strong>Cabo</strong>-verdiano (COC). Para o efeito, fez publicar uma Portaria do Ministro da Informação, Cultura e Desportos, no Boletim Oficial nº 43, <strong>de</strong> <strong>30</strong> <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1986, que criava as Fe<strong>de</strong>rações <strong>Cabo</strong>-verdiana <strong>de</strong> An<strong>de</strong>bol, Basquetebol e Voleibol (FCABV); <strong>de</strong> Ténis e Golfe (FCTG); <strong>de</strong> Atletismo e Ciclismo (FCAC); e <strong>de</strong> Boxe e Judo (FCBJ), assim como os respectivos estatutos. Pioneiros Neste processo que levou à criação <strong>de</strong>ssas fe<strong>de</strong>rações <strong>de</strong>sportivas e, consequent<strong>em</strong>ente, à criação do COC, o então ministro dos Desportos, Hopffer Almada, recorda a contribuição <strong>de</strong> figuras como Antero Barros, Joaquim Ribeiro, Celestino Almeida, Nildo Brazão, Jorge Pedro Évora e Francisco Évora, que assumiram, na altura, a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estruturar as referidas organizações <strong>de</strong>sportivas. “Essas pessoas não presidiam clubes, mas convi<strong>de</strong>i-os para ficar<strong>em</strong> na cúpula da Comissão Organizadora do Comité <strong>Olímpico</strong>, que se veio a criar. Essas foram as pessoas que pertenceram ao primeiro COC, que foi nomeado, directamente, pelo Ministro, porque não havia nada. Tiv<strong>em</strong>os que escolher pessoas <strong>de</strong> diversas modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sportivas para constituír<strong>em</strong> um Comité <strong>Olímpico</strong> Nacional, conforme as recomendações internacionais”, esclarece David Hopffer Almada. Fez-se a escritura pública dos Estatutos do COC no Cartório Notarial da Praia, a 17 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1989, e o Dr. Antero Barros foi, naturalmente, <strong>de</strong>signado Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>ssa organização e, a partir daí, as coisas começaram a funcionar, frisa Hopffer Almada, <strong>de</strong>stacando o papel do então Diretor- Geral da Educação Física e Desportos, Emanuel Charles d’Oliveira, que “não dava nas vistas, mas era um indivíduo muito prático”. 12