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Livro Movimento Olímpico em Cabo Verde - 30 anos de história

O livro dos 30 anos de História do Movimento Olímpico em Cabo Verde é uma coletânea de histórias contadas e levantadas sobre os personagens que estiveram envolvidos desde a criação do Comité Olímpico Cabo-verdiano, até os dias de hoje, que acaba por traçar toda a história do desporto em Cabo Verde, com a criação das próprias federações, que se concretizam numa ânsia lançada desde de a primeira Conferencia Nacional do Desporto, realizado no país. Uma das primeiras obras sobre o desporto em Cabo Verde, este livro lança um olhar pormenorizado sobre figuras marcantes do setor no arquipélago e espelha o caminho desafiante que se tem percorrido desde a criação do Comité Olímpico Cabo-verdiano. A obra foi realizada pela Alfa Comunicações e foi suportada pela Solidariedade Olímpica.

O livro dos 30 anos de História do Movimento Olímpico em Cabo Verde é uma coletânea de histórias contadas e levantadas sobre os personagens que estiveram envolvidos desde a criação do Comité Olímpico Cabo-verdiano, até os dias de hoje, que acaba por traçar toda a história do desporto em Cabo Verde, com a criação das próprias federações, que se concretizam numa ânsia lançada desde de a primeira Conferencia Nacional do Desporto, realizado no país.

Uma das primeiras obras sobre o desporto em Cabo Verde, este livro lança um olhar pormenorizado sobre figuras marcantes do setor no arquipélago e espelha o caminho desafiante que se tem percorrido desde a criação do Comité Olímpico Cabo-verdiano.

A obra foi realizada pela Alfa Comunicações e foi suportada pela Solidariedade Olímpica.

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<strong>Movimento</strong> <strong>Olímpico</strong> <strong>em</strong> <strong>Cabo</strong> <strong>Ver<strong>de</strong></strong> - <strong>30</strong> Anos <strong>de</strong> História<br />

criação do coc 04<br />

Fe<strong>de</strong>ração <strong>Cabo</strong>-verdiana <strong>de</strong> Futebol<br />

Francisco Évora, que na altura da criação<br />

do Comité <strong>Olímpico</strong> <strong>Cabo</strong>-verdiano<br />

<strong>de</strong>s<strong>em</strong>penhava as funções <strong>de</strong> Secretário-Geral<br />

da Fe<strong>de</strong>ração <strong>Cabo</strong>-verdiana <strong>de</strong> Futebol, <strong>de</strong>u<br />

também a sua contribuição nesse processo,<br />

tendo, inclusive, participado, na escritura<br />

pública dos Estatutos do COC <strong>em</strong> 1989.<br />

Criada <strong>em</strong> 1982, filiada na Fe<strong>de</strong>ração Internacional<br />

<strong>de</strong> Futebol (FIFA) <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1986 e na Confe<strong>de</strong>ração<br />

Africana <strong>de</strong> Futebol (CAF) <strong>em</strong> 2000,<br />

a Fe<strong>de</strong>ração <strong>Cabo</strong>-verdiana <strong>de</strong> Futebol (FCF) é<br />

a fe<strong>de</strong>ração mais antiga do país. Aquando do<br />

processo <strong>de</strong> criação do Comité <strong>Olímpico</strong> <strong>Cabo</strong>-verdiano<br />

(COC) era a única que existia e que<br />

possuía já uma <strong>história</strong>.<br />

Joaquim “Quim Quim” Ribeiro, um dos cofundadores<br />

do COC, reconheceu na altura,<br />

<strong>de</strong> forma elogiosa, que só o Futebol dispunha<br />

<strong>de</strong> uma orgânica correcta ao se referir à organização<br />

que já se fazia sentir por parte dos<br />

clubes, passando pelas associações regionais<br />

até chegar à Fe<strong>de</strong>ração <strong>Cabo</strong>-verdiana <strong>de</strong> Futebol.<br />

O próprio Ministro da Informação, Cultura e Desportos<br />

<strong>de</strong> então, David Hopffer Almada <strong>de</strong>staca<br />

que, quando assumiu essa pasta <strong>em</strong> 1986, a<br />

FCF era a única estrutura <strong>de</strong>sportiva organizada<br />

e reconhecida internacionalmente. Por isso, impulsionou<br />

a criação <strong>de</strong> mais quatro fe<strong>de</strong>rações<br />

para cumprir a exigência do Comité <strong>Olímpico</strong> Internacional<br />

<strong>de</strong> um mínimo <strong>de</strong> cinco fe<strong>de</strong>rações<br />

para a criação do COC.<br />

Escritura pública do COC<br />

Francisco Évora participou neste processo <strong>de</strong><br />

reflexão e <strong>de</strong> criação das quatro novas Fe<strong>de</strong>rações,<br />

através <strong>de</strong> portaria ministerial, <strong>em</strong> representação<br />

da FCF, juntamente com Antero Barros,<br />

Joaquim Ribeiro, Celestino Almeida, Jorge<br />

Pedro Évora, Nildo Brazão, entre outros.<br />

Concluído o processo <strong>de</strong> criação <strong>de</strong>ssas Fe<strong>de</strong>rações,<br />

os seus respectivos presi<strong>de</strong>ntes efectuaram<br />

<strong>em</strong> 1989, no Cartório Notarial da Praia,<br />

a escritura pública dos estatutos do COC, acto<br />

<strong>em</strong> que Francisco Évora representou a Fe<strong>de</strong>ração<br />

<strong>Cabo</strong>-Verdiana <strong>de</strong> Futebol, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Secretário-Geral <strong>de</strong>sse organismo fe<strong>de</strong>rativo.<br />

Tubarões Azuis<br />

A selecção cabo-verdiana <strong>de</strong> Futebol, também conhecida<br />

por Tubarões Azuis, t<strong>em</strong> proporcionado<br />

muitos momentos <strong>de</strong> mobilização nacional nesta<br />

última década, graças ao trabalho da direcção li<strong>de</strong>rada<br />

pelo Mário S<strong>em</strong>edo <strong>de</strong> 1999 a 2015.<br />

A título <strong>de</strong> ex<strong>em</strong>plo, os Tubarões Azuis qualificaram-se,<br />

pela primeira vez na sua <strong>história</strong>,<br />

para a Copa das Nações Africanas <strong>de</strong> 2013,<br />

chegando inclusive aos quartos <strong>de</strong> final.<br />

Em termos do ranking da FIFA, a selecção nacional<br />

t<strong>em</strong> internacionalizado o nome <strong>de</strong> <strong>Cabo</strong><br />

<strong>Ver<strong>de</strong></strong>, tendo alcançado a melhor posição <strong>de</strong><br />

s<strong>em</strong>pre <strong>em</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2014, no lugar 27.<br />

Outro marco histórico foi alcançado <strong>em</strong> Março<br />

<strong>de</strong> 2016, quando os Tubarões Azuis foram<br />

a melhor selecção africana no ranking da FIFA,<br />

no lugar 31, e, pela primeira vez, alcançaram<br />

o primeiro lugar no ranking africano <strong>de</strong> futebol.<br />

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