Livro Movimento Olímpico em Cabo Verde - 30 anos de história
O livro dos 30 anos de História do Movimento Olímpico em Cabo Verde é uma coletânea de histórias contadas e levantadas sobre os personagens que estiveram envolvidos desde a criação do Comité Olímpico Cabo-verdiano, até os dias de hoje, que acaba por traçar toda a história do desporto em Cabo Verde, com a criação das próprias federações, que se concretizam numa ânsia lançada desde de a primeira Conferencia Nacional do Desporto, realizado no país. Uma das primeiras obras sobre o desporto em Cabo Verde, este livro lança um olhar pormenorizado sobre figuras marcantes do setor no arquipélago e espelha o caminho desafiante que se tem percorrido desde a criação do Comité Olímpico Cabo-verdiano. A obra foi realizada pela Alfa Comunicações e foi suportada pela Solidariedade Olímpica.
O livro dos 30 anos de História do Movimento Olímpico em Cabo Verde é uma coletânea de histórias contadas e levantadas sobre os personagens que estiveram envolvidos desde a criação do Comité Olímpico Cabo-verdiano, até os dias de hoje, que acaba por traçar toda a história do desporto em Cabo Verde, com a criação das próprias federações, que se concretizam numa ânsia lançada desde de a primeira Conferencia Nacional do Desporto, realizado no país.
Uma das primeiras obras sobre o desporto em Cabo Verde, este livro lança um olhar pormenorizado sobre figuras marcantes do setor no arquipélago e espelha o caminho desafiante que se tem percorrido desde a criação do Comité Olímpico Cabo-verdiano.
A obra foi realizada pela Alfa Comunicações e foi suportada pela Solidariedade Olímpica.
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
<strong>Movimento</strong> <strong>Olímpico</strong> <strong>em</strong> <strong>Cabo</strong> <strong>Ver<strong>de</strong></strong> - <strong>30</strong> Anos <strong>de</strong> História<br />
Actualida<strong>de</strong> 12<br />
Qu<strong>em</strong> é Humberto Évora?<br />
Médico <strong>de</strong> profissão, Humberto Évora nasceu<br />
<strong>em</strong> <strong>Cabo</strong> <strong>Ver<strong>de</strong></strong>, mas resi<strong>de</strong> <strong>em</strong> Macau.<br />
Formou-se <strong>em</strong> Medicina, <strong>em</strong> Lisboa (Portugal),<br />
tendo, <strong>de</strong>pois, completado a especialização<br />
<strong>em</strong> Medicina Desportiva <strong>em</strong> Roma,<br />
Itália.<br />
Des<strong>de</strong> 2014, exerce as funções <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte<br />
da Comissão Médica do Comité<br />
<strong>Olímpico</strong> <strong>Cabo</strong>-verdiano, oficialmente<br />
constituída no mandato da Presi<strong>de</strong>nte Filomena<br />
Fortes.<br />
Exerceu o cargo <strong>de</strong> médico-chefe da Delegação<br />
Olímpica <strong>de</strong> <strong>Cabo</strong> <strong>Ver<strong>de</strong></strong> nos Jogos<br />
<strong>Olímpico</strong>s <strong>de</strong> Pequim (China), Londres<br />
(Reino Unido) e, mais recent<strong>em</strong>ente, do Rio<br />
(Brasil). Exerceu ainda a função <strong>de</strong> médico<br />
nos três Jogos da Lusofonia (Macau, Portugal<br />
e Goa).<br />
Da sua vasta experiência <strong>em</strong> Medicina Desportiva,<br />
<strong>de</strong>staca-se também que chefiou a<br />
equipa médica da Delegação Olímpica <strong>de</strong><br />
Macau nos “East Asian Games” <strong>em</strong> Xangai<br />
(China), como também nos “Asian Games”,<br />
<strong>em</strong> Seul (Coreia do Norte) e exerceu, ainda,<br />
a função <strong>de</strong> médico da seleção <strong>de</strong> Hóquei<br />
<strong>em</strong> Patins <strong>de</strong> Macau nos Campeonatos<br />
Mundiais <strong>de</strong> Série B (Chile’1994 e Andorra’2004).<br />
Actualmente, presi<strong>de</strong> à Associação <strong>de</strong> Divulgação<br />
da Cultura <strong>de</strong> <strong>Cabo</strong> <strong>Ver<strong>de</strong></strong> <strong>em</strong> Macau<br />
(ADCC) e, <strong>em</strong> 2016, recebeu uma Menção<br />
Honrosa do Governo <strong>de</strong> <strong>Cabo</strong> <strong>Ver<strong>de</strong></strong>.<br />
dos exames médico-<strong>de</strong>sportivos.<br />
A integração <strong>de</strong> uma equipa<br />
médica mais alargada e<br />
qualificada, como se verificou<br />
nos Jogos <strong>Olímpico</strong>s<br />
do Rio (Brasil) <strong>em</strong> 2016,<br />
composta por um médico e<br />
dois fisioterapeutas, constituiu,<br />
também, um marco<br />
evolutivo para a Medicina<br />
Desportiva no País e para o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento do COC.<br />
Humberto Évora consi<strong>de</strong>ra<br />
que, a partir <strong>de</strong> 2013, o<br />
COC ganhou outra dimensão,<br />
dando maior visibilida<strong>de</strong><br />
ao Desporto <strong>Cabo</strong>verdiano<br />
que, consequent<strong>em</strong>ente,<br />
passou<br />
a ter mais prestígio<br />
e reconhecimento<br />
internacional.<br />
Humberto Évora acompanhado do seu sobrinho Nelson Évora, atleta português <strong>de</strong> salto <strong>em</strong> comprimento<br />
Medicina Desportiva<br />
<strong>em</strong> <strong>Cabo</strong> <strong>Ver<strong>de</strong></strong><br />
Para o presi<strong>de</strong>nte da CM, a Medicina Desportiva<br />
<strong>em</strong> <strong>Cabo</strong> <strong>Ver<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong>u alguns passos positivos<br />
mas têm sido <strong>de</strong> forma mais lenta do que aquilo<br />
que é possível fazer. Assim, lamenta que,<br />
apesar <strong>de</strong> já existir alguma consciencialização<br />
para a importância do apoio médico-<strong>de</strong>sportivo<br />
e para a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que algo mais<br />
terá que ser feito, t<strong>em</strong> faltado alguma corag<strong>em</strong><br />
para se tomar <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> fundo.<br />
“Ela não se encontra ainda funcionalmente<br />
estruturada para acompanhar a prática <strong>de</strong>sportiva<br />
cabo-verdiana com claro prejuízo para<br />
o rendimento <strong>de</strong>sportivo e para a saú<strong>de</strong> dos<br />
atletas, dadas as exigências que se<br />
verificam no <strong>de</strong>sporto actual”, fundamenta.<br />
Nesse contexto, acredita que a colaboração<br />
com a tutela da Saú<strong>de</strong> é<br />
fundamental para que se possa dar o<br />
salto qualitativo que se preten<strong>de</strong> para<br />
a Medicina Desportiva <strong>em</strong> <strong>Cabo</strong> <strong>Ver<strong>de</strong></strong><br />
numa lógica e estratégia <strong>de</strong> rentabilização<br />
<strong>de</strong> recursos.<br />
“Esta importante colaboração tarda<br />
<strong>em</strong> aparecer, apesar das solicitações<br />
que já foram feitas neste sentido”,<br />
vinca.<br />
45